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História Só vejo você - Tudo Dando Certo


Escrita por: MikaWerneck

Notas do Autor


Oiiie ^.^
Nem demorei tanto dessa vez, só um cadin.
Parece que eu perdi o jeito da coisa e esse capítulo não está me agradando, mas talvez vocês gostem, sei lá kkk
Boa leitura, lindas, e até o próximo ;D

Capítulo 50 - Tudo Dando Certo


Fanfic / Fanfiction Só vejo você - Tudo Dando Certo

POV NARRADOR

A noite de sábado estava muito gelada, o inverno havia chego com força total antes do tempo, mas isso não iria impedir as quatro amigas de se encontrar num barzinho luxuoso que Bia havia escolhido no centro da cidade. O local era aconchegante, em todo o ambiente havia uma espécie de bancos em formato de círculo, almofadados na cor vermelha, para aproximadamente dez pessoas. Dentro do círculo havia uma mesa redonda, e no alto da mesa, um lustre, onde cada grupo de pessoas poderiam escolher que tipo de iluminação iriam querer. Poderia ser com luzes girando e piscando como em discotecas, escurinho para um clima mais romântico, bem iluminado para grupos de estudantes… e por incrível que pareça, as luzes não iam além dos bancos, o que deixava o lugar muito interessante, pois em cada círculo de amigos, a iluminação tinhas cores e movimentos diferentes.

Enzo e Duda foram os primeiros a chegar, foram acompanhados pelo garçom até a mesa reservada e se sentaram, pedindo uma bebida com baixo teor alcoólico. Apesar de muito jovem, Enzo já era um rapaz responsável e Duda amava isso nele. Mas só seria novidade se tivesse algo nele que ela não estava gostando, pois apesar dos poucos dias que estavam se conhecendo melhor, Duda já se sentia completamente apaixonada e o mesmo estava acontecendo com ele.

ㅡ Acho que eu nunca estive num lugar assim tão diferente. ㅡ Enzo soltou, enquanto olhava todo o  lugar, meio que bestificado.

ㅡ Nunca tinha vindo aqui? ㅡ Duda perguntou admirada, afinal já viera neste bar muitas vezes.

ㅡ Não, é a primeira vez. ㅡ Disse e olhou para o lustre, que no momento estava bem iluminado.

ㅡ Então você vai adorar isso, olha só. ㅡ Duda sorriu e pegou um controle que estava no centro da mesa, apontou para o lustre e o mesmo mudou de cor, entrando em ritmo de discoteca.

ㅡ Nossa, isso é muito legal, deixe-me ver. ㅡPediu, pegando o controle da mão de Duda e começou a apertar. Ele adorou tanto, que ficou brincando com as luzes por alguns minutos.

ㅡ E aí, como está meu casal favorito? ㅡ Mel disse toda animada se sentando de frente para o casal, acompanhada por Beka.

ㅡ Estamos bem e vocês? ㅡ Duda respondeu pegando o controle da mão de Enzo e o colocou de volta na mesa.

ㅡ Estou ótima, a Beka está um pouquinho cansada, tive que obrigá-la a sair de casa. ㅡ Disse e riu, abraçando a ruiva e dando um beijo em seu rosto.

ㅡ Eu tive que trabalhar hoje, mas daqui a pouco me animo. ㅡ Sorriu ao terminar de falar e cobriu a mão de Mel com a sua.

ㅡ É só ela tomar um pouquinho de álcool que já fica animada. ㅡ Mel disse sorridente.

ㅡ Então seja lá quem for que está desanimada já vai se animar. ㅡ Bia falou muito animada, se sentando com Rafa no canto, ficando entre os dois casais. ㅡ Nosso combo já está a caminho.

ㅡ Essa Bia é muito rápida. ㅡ Duda disse e todos riram.

ㅡ Principalmente quando o assunto é bebidas. ㅡ Rafa deu o ar da graça e depois acenou um oi tímido para todos, que foi logo correspondido.

ㅡ Rafinha, você sabe que eu sou rápida para tudo. ㅡ Bia se defendeu e deitou a cabeça no ombro de Rafa, abracando-a. ㅡ Não é só com bebidas.

ㅡ Sabia que vocês duas ficam lindas juntas? ㅡ Duda disse analisando as duas.

ㅡ Eu sei, Duda, minha beleza irradia em todos os que eu me aproximo. Olha só para a Rafa, ela é até feiosinha longe de mim, mas quando chego perto, algo acontece e ela fica linda. ㅡ Bia se gabou e ganhou um tapa no braço que abraçava Rafa.

ㅡ Para de ser besta, eu que te contagio com a minha beleza.

ㅡ Ih, pessoal, é melhor irmos pra outro canto. Começou a briga do casal de lindas. ㅡ Beka começou a rir, e sorveu um pouco da bebida que foi colocada em sua frente por um garçom. Nem sabia o que era, mas gostou do sabor doce que ela tinha.

ㅡ Boa ideia, amor, vamos para outro lugar. ㅡ Brincou Mel, dando um selinho em Beka.

ㅡ Ninguém vai para lugar nenhum. ㅡ Bia gritou desesperada ㅡ Já paramos, olha só… ㅡ completou e encheu Rafa de beijos.

ㅡ Eca, estamos segurando vela aqui, Enzo. ㅡ Duda fez uma careta.

ㅡ Não seja por isso, Duda… ㅡ Enzo virou o rosto de Duda e beijou-a cheio de vontade, esquecendo a timidez.

Todas as quatro que assistiam a cena deram gritinhos zoando os dois, e como ambos eram tímidos, pararam o beijo e não sabiam o que fazer. Não fosse pela luz estar escura, num tom avermelhado em um clima bem romântico, seria possível ver o rosto de ambos muito corado.

A noite seguia animada, em clima de romance e muitas provocações, mas todos amavam essas brincadeiras quando se reuniam.

 

POV RAFAELA

Bianca havia dito que não queria me esconder de ninguém essa noite, então de propósito, fiz questão de vestir a minha roupa mais larga, no mesmo estilo da ultima vez que ela desistiu de ir a um show comigo. Eu queria testá-la pra ver se ela realmente falava a verdade.

Como estava frio, vesti uma calça cinza de moletom e uma blusa preta de moletom bem grossa, com uma caveira prateada na frente, bem exagerada. Eu amava essas roupas confortáveis com cara de quem não está nem aí para o que as pessoas vão dizer. Nos pés coloquei um tênis preto e em vez de por um boné como sempre, dessa vez optei por um gorro. Me olhei no espelho e estava perfeita para provocar Bianca, e eu não iria trocar de roupa, não mesmo.

Mas quando ela chegou, apesar de me olhar dos pés a cabeça, não disse nada sobre a minha roupa. Acho que ela não gostou, mas preferiu me dar um beijo, o que eu gostei bastante, ela parecia estar dizendo a verdade sobre querer ser vista comigo.

Confesso que também fiquei surpresa com a roupa que ela estava usando. Estava bem diferente da ultima vez que encontramos as amigas dela, apesar de estar muito chique, ela estava lindamente muito comportada. Usava uma calça bem justa, preta, que colava no corpo dela de uma forma muito sexy, me dando uma vontade de tocá-la irresistível. Ela também usava uma blusa branca de seda sem nenhum decote, com um casaquinho marinho por cima. Nos pés calçava uma botinha delicada e nos cabelos, os deixou soltos com alguns cachos nas pontas, que ficaram lindos.

Bianca era linda e eu estava a um passo de pedir ela em namoro, não fosse pelos documentos. Eu precisava devolvê-los antes de querer algo sério com ela. Se ela descobrisse que eu tinha roubado aqueles papéis, iria me odiar para sempre. Mas hoje meu plano iria dar certo, tinha que dar.

Como sempre, deixei minha bolsa no carro antes que ela chegasse e agora só precisávamos ir até mansão dela.

Hoje as coisas estavam realmente diferentes. Bianca estava carinhosa comigo, me dando beijos e abraços o tempo todo, não olhava para a amiga ruiva com malícia e nem tentava provocá-la. Coisa que eu estava gostando muito. Aquela loira maravilhosa era minha, eu tinha vencido o jogo, ninguém mais a tiraria de mim.

As amigas dela eram uns amores, apesar de viverem se provocando, elas eram muito amigas e eu admirava isso. Era até bonito de ver.

ㅡ Ah, Bia, eu já estava esquecendo de te agradecer pelas roupas. Muito obrigada mesmo. ㅡ Beka agradeceu sorrindo e fiquei curiosa para saber do que elas falavam, mais tarde eu perguntaria.

ㅡ Imagina, Beka, eu nem usava mais, ia jogar fora qualquer dia. ㅡ Bia sorriu de volta, e fez um gesto com a mão.

ㅡ Mesmo assim eu quero agradecer, eu não esperava que fosse tão rápido.

ㅡ Assim que eu cheguei em casa naquele dia, fiz a Mary por tudo na mala, você estava precisando, eu não podia perder tempo.

ㅡ A Mary deve ter ficado muito feliz.

ㅡ Ela não gostou muito, fiz ela levantar da cama. ㅡ Bia deu uma gargalhada e comecei a rir, Bia era mesmo doidinha.

Confesso que senti uma pontinha de ciúmes com essa conversa das duas, mas devia ser bobagem minha. Olhei para a morena e esta também parecia estar com ciúmes, mas deixou as duas conversando enquanto brincava com o copo em sua frente. Ele estava cheio, ela não havia tomado nada até aquela hora.

ㅡ Você não bebe, Mel? ㅡ Perguntei curiosa.

ㅡ Bebo. ㅡ Ela me olhou e sorriu ㅡ Mas fiz um acordo com meu pai quando ele me deu o carro, então não posso beber quando estou dirigindo.

ㅡ Ah, eu bebo, é só não exagerar, um pouquinho não faz nada.

ㅡ É que eu sei que fico alterada só com um pouquinho, e meu pai está confiando em mim.

ㅡ Então porque não pede um suco?

ㅡ Eu vou fazer isso quando eu conseguir arrastar esse bicho preguiça ruivo até a pista pra gente dançar.

ㅡ Hey, o que está falando de mim? ㅡ A ruiva parou a conversa com Bia na hora, coisa que achei engraçada.

ㅡ Falei que você está morrendo e não quer ir dançar comigo. ㅡ Mel mostrou a língua para ela e depois a beijou, me fazendo rir.

ㅡ Como assim Beka? Levanta essa bunda da cadeira agora e vá dançar com a Mel, para de preguiça. ㅡ Bia entrou na conversa, e deitou a cabeça em meu ombro novamente.

ㅡ Não é preguiça, estou cansada, só isso. Mas eu vou dançar contigo mesmo assim, bobinha, era só me pedir. ㅡ Beka sorriu, se levantou, pegou a mão de Mel ㅡ Quer dançar comigo, donzela?

ㅡ Quero! ㅡ Mel respondeu pegando a mão da ruiva e foram para a pista.

ㅡ Como elas são fofas! ㅡ Exclamei, achando o jeito das duas uma graça e virei meu rosto para olhar para Bia. ㅡ Que dançar, gostosa?

ㅡ Não, quero ficar aqui curtindo seu ombro que está bem gostosinho, e ainda posso dar beijinhos por aqui… ㅡ Disse e beijou meu pescoço algumas vezes, me fazendo rir.

ㅡ Não me diga que está com preguiça, Bianca?

ㅡ Digo sim. ㅡ Ela riu ㅡ Esse tempinho gelado me deixa com preguiça à noite.

ㅡ Espero que mais tarde, não esteja com preguiça, porque eu estou louca pra tirar essa blusa de seda que você está usando. ㅡ Revelei meu desejo e levei a mão por baixo do casaquinho que ela usava, tocando no seio dela.

Eramos somente nós duas na mesa, Duda e Enzo já estavam na pista há alguns minutos dançando e como o casal fofo acabara de ir para lá, eu podia dizer coisas mais quentes para Bia.

ㅡ De jeito nenhum, nessa hora eu desperto, porque hoje eu vou te pegar de jeito, okay?

ㅡ Ah não, não gosto de ser a passiva, deixa que eu te faço feliz.

ㅡ Porque não? Só uma vez.

ㅡ Eu não gosto. ㅡ Fiz uma careta.

ㅡ Quero que me conte porque não gosta, Rafinha. ㅡ Deu mais beijos em meu pescoço.

ㅡ Outra hora, agora me deixa aproveitar esse momento contigo. ㅡ Pedi apertando o seio dela, e Bia gemeu.

ㅡ Olha, eu vou te dar uma coisa que você tanto quer e em troca você deixa eu fazer contigo o que eu quiser. ㅡ Dizia com a voz melosa, pelo fato de eu ainda estar lhe tocando.

ㅡ E que coisa é essa? ㅡ Pousei minha mão na coxa dela e a olhei nos olhos.

ㅡ Você quer tando ir lá pra casa, então hoje vou te levar pra lá… ㅡ Bia sorriu e pegou uma mexa do meu cabelo, enrolando-o no dedo.

ㅡ É sério? ㅡ Sorri igual uma criança quando ganha um doce num consultório médico. As coisas não poderiam ser melhores, o destino estava do meu lado, e eu ia consertar as coisas.

ㅡ Uhum, e em troca eu quero ser a ativa hoje a noite.

ㅡ Não estrague as coisas, Bianca. ㅡ Desfiz o sorriso, ficando séria ㅡ Te deixo ser relativa, mas ativa nem pensar.

ㅡ Ah… ㅡ Bia resmungou e achei graça, levantei o rosto dela e a beijei. ㅡ Tudo bem, melhor que nada…

Sorri, essa noite tudo estava dando certo, e eu não iria falhar.

Deixamos a luz da mesa bem fraca e ficamos curtindo o momento a sós como se não houvesse mais ninguém naquele bar, mas Bia toda hora dizia que queria ir embora e que eu a estava torturando, o que era engraçado, porque quanto mais ela falava, mais eu a torturava.

Assim que Duda e Enzo voltaram para a mesa, tivemos que nos comportar. Quando Mel e Beka se sentaram ao nosso lado outra vez, Bia chamou o garçom e entregou seu cartão de crédito para ele.

ㅡ Meninas, eu vou fechar a conta, mas vocês podem ficar aqui o tempo que quiserem, eu comprei a reserva dessa mesa por doze horas.

ㅡ Não precisava, Bia, a gente pode ir contigo. ㅡ Duda disse envergonhada.

ㅡ É mesmo, a Beka está cansada, podemos sair todas juntas. ㅡ Mel continuou.

ㅡ Nem pensar, vocês estão se divertindo que eu sei, então aproveitem a noite. É uma ordem!

ㅡ Bianca, não é? ㅡ O garçom perguntou, assim que voltou à mesa.

ㅡ Isso, aconteceu alguma coisa? ㅡ Bia perguntou, vendo que o garçom não trazia de volta seu cartão de crédito.

ㅡ Está dando um erro, pode vir até o balcão comigo?

ㅡ Claro, já volto meninas. ㅡ Bia se levantou e eu fui atrás dela. Fomos até o balcão e o garçom passou o cartão na máquina outra vez.

ㅡ Olha senhora, infelizmente aqui está dizendo que sua conta está bloqueada. A senhora tem outro cartão?

ㅡ O que? Como assim bloqueada? Tenta outra vez, moço. ㅡ Bia disse ficando nervosa e abriu a bolsa para pegar mais cartões.

O garçom tentou muitas vezes e nada, todos os cartões estavam dando erro. No final, Bia acabou pagando a conta em dinheiro, mas estava bem nervosa e toda hora olhava dos lados para ver se ninguém estava vendo o que estava acontecendo.

ㅡ Que vergonha, Rafa, vou falar hoje mesmo com meu pai, pra ele ver o que está acontecendo.

ㅡ Provavelmente é algum erro bobo, nem ligue, essas coisas vivem acontecendo, já aconteceu uma vez comigo. ㅡ Tentei animá-la contando essa mentira.

ㅡ Sério? Comigo nunca aconteceu, estou muito chateada. Espero que meus pais briguem com eles. Isso nunca mais pode acontecer.

Parei de andar e a segurei para que parasse também e me olhasse, levei minhas mãos até o rosto dela ㅡ Escuta, Bianca, está tudo bem, nada aconteceu, foi só um erro. Você já pagou a conta, agora relaxa, seu pai vai dar um jeito nisso. Não deixe que suas amigas percebam que está nervosa. ㅡ Terminei de falar e a beijei ㅡ Foi só um susto.

ㅡ Você tem razão, obrigada, Rafa! ㅡ Bia me abraçou bem forte e ficamos ali por alguns minutos.

ㅡ Algum problema, Bia? ㅡ Beka perguntou assim que fomos até a mesa.

ㅡ Um cartão deve ter estragado, mas dei outro e deu tudo certo. ㅡ Bia deu um sorriso, mas pude ver que ela não estava nada tranquila. Tinha alguma coisa que ela não queria me dizer.

ㅡ Que bom, vocês demoraram, achei que fosse algo sério. ㅡ Mel falou e elas não eram nada bobas, sabiam que Bia não estava bem.

ㅡ Não, não foi nada demais, nós já vamos indo, tudo bem? ㅡ Bia deu outro sorriso forçado e após todo mundo concordar, se despediu de todos e eu fiz o mesmo.

Saímos do bar e aquela hora o ar estava muito mais gelado. Abracei Bia enquanto íamos até o meu carro, pois a roupa dela não a protegia direito daquele frio. Entramos no carro e liguei o ar quente.

ㅡ Nossa que frio, já vou te aquecer, não se preocupe. ㅡ Falei, mas Bia nem me olhou, estava distraída. ㅡ Bianca! ㅡ Chamei em voz alta e ela me olhou ㅡ Está acontecendo alguma coisa?

ㅡ Não está acontecendo nada.

ㅡ Não é o que está aparecendo, se tiver acontecendo algo, pode me contar.

ㅡ Por enquanto está tudo certo, preciso conversar com meu pai, pode me levar pra casa?

ㅡ Okay.

Não perguntei mais, ela queria me esconder as coisas, ia deixá-la fazer isso. Liguei o som do carro e fomos para a mansão dela. Durante todo o caminho eu olhava para ela e ela estava muito pensativa. Ela não era assim, pelo menos eu nunca a vi assim. Esperava que pelo menos ela me deixasse entrar em sua casa.

Quando chegamos parei o carro em frente a mansão e desliguei, mas não me movi, apenas fiquei olhando-a e esperando um convite.

ㅡ O que foi? ㅡ Ela perguntou, com curiosidade.

ㅡ Nada, só chegamos. ㅡ Eu sorri sem graça.

ㅡ E tá esperando o que pra sair do carro e fazer papel de cavalheiro, abrindo a porta pra mim?

ㅡ Ai que boba que você é Bianca… ㅡ Reclamei e sem perguntar se eu iria entrar na casa ou não, saí do carro, abri a porta de trás, peguei minha mochila, joguei no ombro, e após fechar a porta fui até o lado dela, abri a porta e dei a mão para ela.

ㅡ Que cavalheiro! ㅡ ela exclamou e eu acabei rindo ㅡ E essa mochila horrorosa, aí?

ㅡ O que tem ela? ㅡ Fechei a porta do carro e liguei o alarme.

ㅡ Em todo lugar você tem que levar essa coisa feia.

ㅡ Tem roupas minhas nela, eu sabia que ia dormir na sua casa hoje e trouxe roupas limpas.

ㅡ Sabia? ㅡ Ela me olhou curiosa e eu apenas ri sem responder.

Entramos na casa dela, e se por fora ela já parecia imensa, por dentro era muito mais. O local era muito requintado, com detalhes muito fino e rico, desde o piso do chão, até o interupitor de luz. Bia me levou diretamente para o quarto dela e como tinha aquecedor pela casa inteira, eu já não sentia mais com frio.

ㅡ Fique à vontade, Rafinha, eu vou lá no quarto dos meus pais falar com eles e já volto.

ㅡ Seus pais estão aqui? ㅡ Bia disse que eles nunca ficavam mais que um dia, fiquei admirada.

ㅡ Estão, é um milagre, eu sei, mas não foram embora dessa vez. ㅡ Ela sorriu com um brilho nos olhos e agora já estava mais tranquila. ㅡ Amanhã eu te apresento para eles, agora está muito tarde, acho que já estão dormindo.

ㅡ Tudo bem, não se incomode com isso.

ㅡ Se quiser ir enchendo a banheira, o banheiro é naquela porta, eu já volto. ㅡ Bia me deu um beijo rápido e saiu do quarto.

Essa era a minha chance, eu não podia perder essa oportunidade. Olhei pelo corredor, esperei Bia entrar no quarto dos pais e apressada fui para o térreo. A casa estava escura, mas não totalmente escura, algumas lampadas a iluminavam nos cantos principais. Tentei recordar qual era o caminho que eu fiz da outra vez para chegar no escritório e segui minhas lembranças. Lá estava a porta do escritório, era grande, diferente das outras. Sorri, fui até ela e girei a maçaneta torcendo para que estivesse aberta, e quando a porta se abriu, eu sorri ainda mais. Entrei no ambiente escuro, fechei a porta e quando me virei para ir até a mesa, a luz se ascendeu e vi atrás da mesa um homem sentado, me dando o maior susto. Fiquei parada como uma estátua, sem conseguir me mexer. Seria esse o pai da Bianca?

ㅡ O que você está fazendo aqui dentro? ㅡ Perguntou com grosseria.

ㅡ É... e- eu… ㅡ Perdi a fala, meu coração queria sair pela boca, o que eu iria dizer, como me explicar? Eu estava literalmente ferrada.


Notas Finais


E agora, como Rafaela Collins irá sair dessa? D:


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