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História Só vejo você - Independência


Escrita por: MikaWerneck

Notas do Autor


Olá, chegay, trazendo um novo capítulo pra vocês.
Divirtam-se, meninas ;D

Capítulo 54 - Independência


POV REBECA

Thomas era mesmo um homem de negócios, em poucos dias conseguiu encontrar uma casa que eu pudesse alugar, no mesmo bairro em que Mel morava, toda mobilhada e com um preço que cabia no meu bolso. Não tive palavras para agradecê-lo, tamanha era a minha felicidade. Após eu assinar todo o contrato, tive que esperar mais três dias para finalmente poder me mudar. Nicole tentou fazer com que eu ficasse na casa deles e disse inúmeras vezes que a minha presença ali não atrapalhava em nada na vida deles e que eu era muito bem vinda lá, mas eu não queria continuar ali daquela maneira, eu me sentia uma parasita, vivendo às custas dos outros.

Dei graças à Deus quando todos me entenderam, e achei o gesto de Mel o mais lindo, afinal, mesmo ela sofrendo a minha ausência, conseguiu me ajudar e pensar mais no meu lado, que no dela. Mel era uma menina incrível, doce e ao mesmo tempo forte, que só me fazia sentir cada vez mais orgulho dela.

Cheguei do trabalho no sábado e fizemos a mudança, mas como eu só tinha roupas, foi bem mais rápido do que eu pensei, apenas colocamos as malas no carro e fomos até a casa.

Sorri ao sair do carro, olhando para a casa. Era uma pequena casa geminada, com apenas dois cômodos no térreo, e uma suíte no andar de cima. Eu já havia ido lá com Thomas para ver como era o local, mas agora, sabendo que aquele cantinho seria meu, um sentimento bom enchia meu peito. Mel me abraçou.

ㅡ Seu desejo foi realizado meu amor. ㅡ Disse e me deu um beijo no rosto.

ㅡ Graças à você, que tem um pai tão bom. ㅡ Sorri e me virei, olhando-a nos olhos. Mel sorriu e deslisou as mãos por meus braços, e ao chegar em minhas mãos, apertou-as ㅡ Obrigada! ㅡ Beijei-a e fiquei com um sorriso bobo.

ㅡ Acho que meu pai tem mais méritos, só não vale beijar ele em agradecimento.

ㅡ Ah, não! ㅡ Fiz uma careta ㅡ Só quero beijar você e mais ninguém.

ㅡ Você tem sorte, porque eu também só quero te beijar… ㅡ Soltou a minha mão e passou o dedo em meu nariz me dando um beijo longo, sem pressa, como se a noite fosse durar eternamente. ㅡ Vamos entrar? ㅡ Me convidou assim que parou o beijo com vários selinhos.

ㅡ Vamos ㅡ Sorri com cara de boba outra vez, o beijo estava tão bom, que já tinha me esquecido o que fazíamos ali. Fui até o porta malas do carro, e peguei minha mochila e mais duas malas, e após Mel trancar o carro e pegar uma das malas, fomos para dentro da casa.

Ascendi a luz e fiquei meio que petrificada vendo que tudo já estava muito limpo e sem os lençóis que cobriam os móveis. Bem diferente do dia em que fui ver como era a casa com Thomas.

ㅡ Mel, vocês vieram aqui limpar enquanto eu trabalhava? ㅡ Perguntei soltando a mala que estava pesada no chão.

ㅡ Sim, minha mãe me ajudou, queríamos te fazer uma surpresa. ㅡ Mel sorria de orelha a orelha, ao ver que conseguiu me surpreender.

ㅡ Não precisavam, eu iria limpar tudo.

ㅡ Apenas me agradeça, sei que estaria cansada, pois trabalhou hoje e não foi nada demais.

ㅡ Muito obrigada, Mel, acho que terei que te agradecer eternamente, por tudo. À você e seus pais.

ㅡ Nada disso, mocinha, você já me agradece me dando seu amor todo dia. ㅡ Mel sorriu e me abraçou. E eu fiz o mesmo. ㅡ Está com fome?

ㅡ Estou, podemos ligar pa…

ㅡ Vem comigo. ㅡ Mel me interrompeu e me arrastou até a cozinha. ㅡ Senta aqui.

Fiz o que ela pediu, não acreditando que fora a faxina que elas fizeram na casa, ainda tinham lotado a geladeira e o armário de comida. Mel colocou sobre a mesa os talheres, uma lasanha muito apetitosa, que tirou do micro-ondas, duas taças, uma garrafa de vinho tinto suave e dois pratos, então, se sentou à mesa e sorriu.

ㅡ Minha mãe me ajudou a fazer, e acho que acertei pela primeira vez a cozinhar. ㅡ Mel estava sorrindo de orelha a orelha e enquanto dizia, despejava o vinho nas taças.

ㅡ Hummm, pela aparência, a lasanha está muito apetitosa. ㅡ Sorri e fiquei em dúvida se eu dava bronca nela por ter estocado minha casa de comida ou se esquecia tudo e aproveitava o momento. Achei a segunda opção melhor, já que Mel estava tão radiante, eu não podia estragar esse momento com uma bronca boba.

ㅡ Mamãe disse que a lasanha estava linda, e agora quer que eu cozinhe lá em casa. Acho que inventei sarna para me coçar. ㅡ Mel riu fazendo uma careta.

ㅡ Quem mandou mostrar os dotes culinários para Nicole??? ㅡ Peguei a taça de vinho que ela me entregava e tomei.

ㅡ Eu só queria mostrá-los pra você, mas sem a ajuda dela, eu não conseguiria te conquistar, sou um desastre na cozinha.

ㅡ E quem disse que precisa me conquistar mais, eu já sou caidinha por você, minha linda. ㅡ Passei minha mão no braço dela com carinho.

ㅡ Nunca é o bastante, sempre podemos conquistar mais. ㅡ Ela sorriu e sorveu o vinho.

ㅡ Você já faz isso todos os dias, é o meu orgulho, a razão do meu sorriso, o meu bem mais precioso.

ㅡ Não exagera, amor… ㅡ Mel piscou algumas vezes embaraçadas, dando um sorriso tímido lindo.

Não consegui resistir e a puxei para pousar meus lábios sobre os dela, dando um beijo lento e puro, cheio de amor.

ㅡ Vamos comer, Beka, antes que a Lasanha esfrie. ㅡ Sorveu o vinho outra vez, me olhando e sorriu de maneira provocante.

ㅡ Então para de me provocar, não estou conseguindo resistir.

ㅡ Boba! ㅡ Mel riu e tirou uma fatia da lasanha para min e outra para ela ㅡ Não pode me fazer uma desfeita, primeiro prove minha comida.

Concordei com a morena mandona e linda que estava em minha frente e provei a Lasanha, que a propósito, estava um verdadeiro manjar dos deuses. Mel realmente tinha acertado cozinhar e futuramente poderia ser tão boa na cozinha quanto sua mãe.

O jantar foi maravilhoso, tudo estava perfeito, eu e Mel, na cozinha daquela casa nova, que agora era minha, comendo e bebendo em meio a conversas jogadas fora, brincadeiras bobas e muito amor. Eu não queria mais nada em minha vida, essa simplicidade, esse clichê, já me fazia muito feliz, mesmo eu estando cansada por ter trabalhado o dia todo. Era como se agora, toda a minha energia estivesse se renovando.

Após o jantar, levei as malas para o quarto, mas não guardei as roupas, deixei as malas jogadas num canto do quarto e olhei o quão grande ele era. Perto do meu antigo, ele era imenso, no centro havia uma cama muito grande de casal, com um edredom muito aconchegante a cobrindo. Só de olhar para a cama, eu já queria me deitar e ficar ali com Mel por toda a eternidade. Prestei atenção em cada detalhe do quarto, as cores em pastel nas paredes, os móveis em marfim, as janelas bem amplas, deviam receber sol o dia todo pelos locais em que estavam posicionadas. Na varanda havia duas cadeiras redondas penduradas no teto. Incrível, eu estava achando tudo lindo e devia estar com a maior cara de boba, pois nunca achei que poderia ter tanto em minha vida, eu sempre sonhei com coisas bem mais simples.

ㅡ Amor, também estou aqui… ㅡ Mel me abraçou por trás, deitando a cabeça em meu ombro.

ㅡ Tudo é tão lindo, Mel. ㅡ Cobri as mãos dela com as minhas ㅡ Desculpa, estou toda boba aqui por saber que agora esse lugar é praticamente meu.

ㅡ Se quiser posso te beliscar. ㅡ Mel brincou e beijou meu ombro.

ㅡ Sabe que não seria má ideia, mas prefiro beijos e mordidas. ㅡ Dei risada, já imaginando Mel em ação.

ㅡ Muito esperta. ㅡ Sussurrou bem perto de minha orelha  ㅡ Mas acho que vou só te beliscar hoje. ㅡ Completou e mordeu minha orelha, me deixando toda arrepiada.

ㅡ E se eu dissesse que também gosto disso?

ㅡ Meu amor, você estaria muito enrascada, pois eu não iria mais parar. ㅡ Disse escorregando as mãos até minhas coxas e apertou-as.

ㅡ Algo me diz que eu iria amar tudo o que suas mãos fizerem com meu corpo, alias… ㅡ me virei de frente para ela e enlacei o pescoço dela com meus braços e rocei meu nariz no dela algumas vezes ㅡ Não só as mãos, como também essa sua boca linda e gostosa.

ㅡ Você está criando um monstro muito tarado, sabia?

Eu ri quando ela disse essas palavras e passei minhas mãos pelas costas dela lentamente, indo até a cintura, onde levantei a blusa para tocar a pele macia e quente, que o tecido escondia.

ㅡ Posso te contar um segredo? ㅡ Mel balançou a cabeça, com um sorriso nos lábios ㅡ Amo monstros taradinhos, principalmente os lindos e fofos assim como você… ㅡ Sorri e beijei-a na bochecha.

ㅡ Me provocar só piora a ferocidade do monstro, fique ciente disso, ruiva dos olhos verdes mais lindos que eu já vi.

Isso me fez rir outra vez. Confesso que estava amando e adoraria ver Mel toda selvagem. Sem tirar meus olhos dos dela, subi minhas mãos pela pele macia, sentindo a mesma se arrepiar. Mel mordeu os lábios e fez o mesmo comigo, me deixando completamente excitada. Tirei minhas mãos debaixo da blusa dela e levantei meus braços dando liberdade à ela, e, sem perder tempo, ela tirou minha blusa, jogando-a em qualquer lugar.

ㅡ Me mostra seu lado feroz? ㅡ Pedi com malícia e ela sorriu como uma criança travessa.

ㅡ Vou adorar… ㅡ Me puxou de repente pela cintura e apertou minha bunda, mordeu meu queixo e me beijou de maneira desesperada, me segurando como se eu fosse capaz de escapar a qualquer momento, mas eu não iria jamais fazer isso, pois estava amando vê-la e sentí-la, assim com tanta ansiedade.

Com mordidas e chupões em meu pescoço, levou as mãos até minha calça e começou a abaixá-la. Mel tinha pressa e, como pedi, ela estava tentando ser selvagem. Abriu meu sutiã e me empurrou até a parede, que estava muito gelada. Senti frio, mas logo a língua quente de Mel passeando por meus seios me fez esquecê-lo. Como não corríamos mais o risco de sermos ouvidas, não controlei minha necessidade de gemer, como eu sempre fazia. Choques percorriam meu corpo todo, me deixando completamente louca. Eu queria mais, muito mais. Segurei os cabelos dela, quando ela se abaixou passando a língua em meu umbigo e deu uma leve mordida em minha barriga. Minha respiração já estava entrecortada, estava difícil mantê-la num ritmo certo e assim que Mel tocou o meu ponto mais sensível, eu explodi de prazer. Sabendo do poder que ela tinha sobre mim, me olhou sorrindo. Passou a mão esquerda em minha barriga, levando-a até meu seio e o apertou, me deixando ainda mais sem ar.

ㅡ Minha namorada é tão linda… ㅡ Disse e mordeu minha coxa, então voltou a me olhar ㅡ E muito gostosa também ㅡ Mordeu novamente minha coxa e foi passando a língua até a minha intimidade ㅡ Muito gostosa! ㅡ Me deu aquele sorriso lindo com os olhos e me chupou com muita força, uma nova eletricidade percorreu outra vez meu corpo todo, e minhas pernas começaram a tremer.

Sem conseguir ficar em pé por muito tempo, me apoiei na parede, mas não foi o suficiente, e acabei me abaixando. Mel sorriu e me deu um beijo, a boca dela agora tinha o meu sabor e isso só deixava tudo ainda melhor. Mel estava levando a sério o lance de ser selvagem, e nossas línguas mantinham uma batalha durante o beijo. Me faz deitar no chão, pressionando o joelho em minha intimidade, enquanto suas unhas arranhavam minha barriga me levando à loucura. Parou o beijo de repente para tirar a própria blusa, o sutiã e voltou a se inclinar, esfregando seu corpo perfeito no meu. Eu amava tanto ela, que quase via fagulhas de fogo quando nossos corpos se uniam.

Ela voltou a encher meu colo com mordidas, chupou meus seios e foi descendo lentamente, numa provocação quase infinita, até voltar a me chupar, cheia de desejo. Eu só sabia gemer e apesar do chão estar gelado, meu corpo pegava fogo. Num movimento rápido, ela tirou a própria calça e ficou de quatro sobre mim (a famosa 69), voltando a me chupar.

Eu estava no céu, a visão que eu tinha era maravilhosa e automaticamente, minhas mãos tocaram a bunda dela e a alisei, antes de dar um tapa de leve, que fez Mel rir. Ela se abaixou mais e sem preder mais tempo, passei a língua por toda a extensão da vagina dela, saboreando-a. Como ela já estava molhada, penetrei-a com dois dedos de uma vez, e senti que Mel parou de me chupar, e começou a gemer. Sorri, já esperando por isso e continuei as estocadas, mordiscando a coxa dela, que tremia a cada nova mordida. Parei e voltei a segurar o bumbum dela, pressionando-o mais perto do meu rosto, e penetrei-a com minha língua. Agora quem gemia sem controle era Mel, e eu amava isso, era assim que eu sabia que ela amava o que eu estava fazendo, quanto mais alto eram os gemidos, mais excitada ela estava.

Perdemos a noção do tempo naquele chão tão gelado, que não era páreo para o nosso calor. Após muito tempo nos amando, quando perdemos completamente a energia, ficamos ali no chão mesmo, abraçadas, apenas sentindo o respirar uma da outra, esperando ela voltar ao normal. Acho que peguei no sono, enquanto fazia cafuné nos cabelos dela, pois ela me chamou e só então prestei atenção onde estávamos.

ㅡ Amor, vamos pra cama, ou vamos ficar doentes. ㅡ Ela riu e já estava sentada, puxando meu braço. Meu corpo agora estava gelado e eu sentia frio.

ㅡ Vamos... ㅡ Falei com preguiça, me sentando ㅡ Está frio, que horas são?

ㅡ Já são duas da manhã, pegamos no sono aqui no chão. ㅡ Ela riu divertida e ficou em pé, me ajudou a levantar e fomos para a cama.

Me deitei de qualquer jeito e assim fiquei. Lembro que Mel me cobriu, ganhei um beijo de boa noite e depois ela se deitou bem colada comigo, me fez abraçá-la. Sorri, o perfume dos cabelos dela era inebriante e acabei adormecendo outra vez.

 

xxx

 

Um pesadelo me fez acordar num susto, e me sentei na cama, sem saber direito onde eu estava. Meu coração batia muito rápido e olhei em volta, me recordando do local. Olhei do meu lado e percebi que havia acordado Mel também. Ela se virou pra mim e disse toda sonolenta:

ㅡ O que foi, amor?

ㅡ Eu tive um pesadelo, desculpa por ter te acordado.

ㅡ Não foi nada. ㅡ Ela deu um sorriso e se sentou na cama também, me abraçando de lado ㅡ Como foi o pesadelo?

ㅡ Meu irmão e minha mãe... ㅡ Tentei recordar tudo, nos mínimos detalhes, mas não consegui ㅡ Não lembro direito o que aconteceu antes, só sei que vi Ricardo caindo num buraco que parecia não ter fim, minha mãe segurou na mão dele e ficaram os dois pendurados, e eu estava lá, corri para salvar eles, mas eles eram muito pesados, então puxei só minha mãe, e quando fui segurar meu irmão, ele caiu no buraco e desapareceu na escuridão e eu acordei. Foi horrível.

ㅡ Eu imagino que sim, mas ainda bem que foi só um pesadelo. ㅡ Mel passou a mão em minhas costas suavemente.

ㅡ Sim, só um sonho… ㅡ Sorri para ela, mas fiquei preocupa, pois toda vez que eu sonhava, alguma coisa acontecia, parecia um tipo de aviso do que viria pela frente, e isso me deixava com medo.

ㅡ  Não vai ser nada, amor. ㅡ Me deu um beijo no rosto ㅡ Bom dia, minha vida! ㅡ Deu outro sorriso e só então percebi que hoje seria o meu primeiro dia de independência total.

ㅡ Bom dia, meu amor. ㅡ Sorri e dei um beijo nela.

ㅡ Sabe que você tinha razão, aqui é bem melhor para fazermos amor, podemos ficar sempre à vontade. ㅡ Disse se deitando novamente e me levou com ela.

ㅡ Eu te falei, e você ficou fazendo manha, não é??? ㅡ Ri, dando vários beijos no rosto dela.

ㅡ Ok, confesso que não queria que saísse da minha casa, mas agora que provei do lado bom de você vir para cá, vou relevar o lado ruim.

ㅡ Minha linda, eu sabia que iria concordar comigo. ㅡ Disse e ela riu.

ㅡ Mas só porque é bom mesmo, tá?

Dei uma risada alta, eu estava sentindo uma fome monstruosa e Mel também deveria estar, pois usamos toda nossa energia durante a noite. Nos levantamos e fomos tomar banho e depois fomos comer.

Nosso primeiro dia naquela casa foi um dos melhores da minha vida. Nós duas sozinhas, conversando, brincando e nos amando o dia inteiro, foi perfeito e iria sempre ser assim. Minha vida estava encontrando um rumo e eu tinha certeza que era o rumo certo, sem ninguém para me impedir. Eu precisa agir como uma pessoa adulta agora, cuidar de tudo muito bem, para tudo ser sempre como hoje estava sendo. Era uma sensação boa, de liberdade e independência, eu ditaria minhas próprias regras a partir de agora. Eu estava feliz, mesmo que, ainda assim, cenas do meu pesadelo vinham atormentar a minha mente.


Notas Finais


Se eu estiver exagerando nos hots, me deem um toc, hahaha
Beijokas!


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