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História Só vejo você - Perdendo o controle


Escrita por: MikaWerneck

Notas do Autor


Capítulo dedicado à todas vocês que favoritaram e estão acompanhando essa fic. Muito obrigada!

Capítulo 6 - Perdendo o controle


O choro de Lisa, fez Rebeca acordar assustada. Sua cabeça doía tanto que parecia que iria explodir. Ouviu um barulho, se sentou e viu Ricardo mexendo em seu guarda-roupa sem nenhum cuidado.

— O que ta procurando aí? — Perguntou ainda sonolenta, passando as mãos nos cabelos.

— Minhas coisas que sumiram — respondeu sem olhar pra ela, jogando coisas no chão.

— Não tem nada seu aí,  Rick. — Beka se levantou, o choro incessante de Lisa estava fazendo piorar ainda mais sua dor de cabeça. — O que você fez com a Lisa? Ela nunca chora assim.

— Não fiz nada com essa manhosa. — Ricardo se exaltou jogando vários livros no chão com raiva.

— Para de estragar minhas coisas. Jogue as suas no chão.  — Beka gritou segurando os braços do irmão, que mais forte que ela, a empurrou contra a parede.

Sentindo como se muitas facas entrassem por suas costas, caiu sentada no chão quase perdendo os sentidos, mas respirou fundo tentando ser forte e olhou para Ricardo com lágrimas nos olhos.

Ricardo nem se importou, saiu do quarto e bateu a porta, assustando Lisa, que chorou ainda mais alto.

Beka limpou os olhos com as costas das mãos, precisava acalmar a Lisa se não sua dor de cabeça iria piorar ainda mais. Aguentando as dores, levantou-se, e foi até o berço, pegou Lisa no colo, aninhando ela com carinho.

— Calma, meu amor, foi só um susto, já passou. — Beijou a testa dela e Lisa foi se acalmando, soluçando de vez em quando. Ficou balançando Lisa, mas seus pensamentos estavam voltados em Ricardo, não tinha engolido a história que ele tinha contado. Ele sabia muito bem que ela não guardava nada dele ali, e o que ele procurava ali não era dele em hipótese nenhuma.

Lisa resmungou e Beka olhou para ela, imaginou que ela estava com fome, pois já fazia muitas horas que havia a alimentado. Abriu a porta e foi até a cozinha, ia preparar uma mamadeira para Lisa.

Com a Lisa apoiada em seu braço esquerdo, preparou a mamadeira com praticidade e levou-a para sala. Sentando no sofá, deu a mamadeira à ela, que logo fechou os olhos e adormeceu. Beka sorriu e afagou os cabelos loirinhos de Lisa. Queria dormir fácil assim também. Olhou no relógio e ainda eram 4:30 da manhã. Esperou Lisa terminar de tomar todo o leite, se levantou, e levou Lisa para o quarto. Trocou a fralda dela em sua própria cama e a colocou de volta no berço.

Levou as mãos a cabeça e fechou os olhos, precisava tomar um analgésico, pois estava quase morrendo. Pegou a fralda suja de Lisa e levou ao banheiro, onde jogou no lixo. Se olhou no espelho e seu rosto estava horrível, estava com olheiras e seu cabelo muito bagunçado. Cansada lavou seu rosto, secou e pegou um comprimido no armário. Tomou ele à seco mesmo, e voltou para o quarto. Bocejando olhou seu quarto todo, precisava arrumar aquela bagunça, mas a cama estava tão convidativa que deitou e fechou os olhos apenas por alguns minutos, logo iria se levantar novamente para arrumar tudo, mas antes ia esperar o remédio fazer efeito.

 

POV Melissa

Sem conseguir pegar no sono me levantei e fui até a varanda, me debruçando na grade de proteção. A Brisa noturna estava muito gostosa, fazendo meus cabelos voarem levemente. Fechei meus olhos, abençoando aquele maravilhoso vento.

Senti uma mão me abraçando a cintura, mas não me importei em ver quem era, apenas continuei sentindo a suave brisa. Senti beijos no pescoço e um perfume familiar que eu gostava muito, deitei a cabeça e curvei meu pescoço para ganhar mais beijos, estava tão bom, e o perfume que a Beka usava era tão gostoso quanto o que eu sentia no memento. Espera, era ela quem estava me abraçando? Abri meus olhos com pressa e olhei para as mãos que me abraçavam, eram mãos finas, muito delicadas, a pele era branca e com pequenas pintas. Meu coração deu um salto e quase saiu pela boca, me virei rápido e vi aqueles lindos olhos verdes sorrindo para mim, e aqueles cabelos avermelhados que sob a luz da lua brilhavam muito, aquelas poucas sardas sobre o nariz que lhe davam muito charme e aqueles lábios rosados perfeitos, que eu estava morrendo de vontade de beijar. Sorri e ao mesmo tempo fiquei assustada, mas Beka passou a mão em meu rosto suavemente e disse:

—Eu vim te ver, Mel. Estava com saudades —disse se aproximando mais e passou seu nariz de leve no meu — Queria te beijar agora, posso?

Meu coração batia muito rápido, mas eu balancei a cabeça que sim, afinal, queria saber o que aquele beijo tinha de tão especial que não se apagava mais da minha memória.

Vi ela sorrir com a minha resposta e dando beijos em meu rosto, me beijou o canto da boca e quase infartei, fechei meus olhos esperando pelos lábios dela e então ela me beijou. Sua boca era tão macia, tinha sabor de bala de morango, e eu queria mais, muito mais, mesmo já estando sem fôlego. Segurei em sua cintura e passei minha mão pela lateral seu corpo, invadindo sua boca com minha língua, provando mais daquele doce. Nossas línguas dançaram juntas em perfeita harmonia, aquilo era tão bom que acho que gozei. O beijo estava muito gostoso, mas ainda não estava matando a minha fome. Empurrei Beka para trás, fazendo-a entrar em meu quarto, e fui levando-a até a minha cama, joguei ela na mesma e sorri de satisfação, ela era muito linda. Ela tentou se levantar, mas me coloquei por cima dela e puxei a sua blusa, exibindo sua barriga, que era bem branquinha. Me abaixei e beijei cada pedacinho da barriga dela, passei a língua em volta do umbigo e dei uma mordida. Olhei para o rosto de Beka e ela me olhava mordendo os lábios, sorri e segurei a blusa dela, subindo-a lentamente, até descobrir seus seios por completo, que perfeição, eles eram lindos. Fiquei com água na boca de olhar para eles e me abaixei, umedeci meu dedo indicador em minha boca e passei em volta dos mamilos, sorrindo, me inclinei mais e passei a língua em volta, depois chupei com vontade, apertando os seios dela. Mas eu ainda queria mais, abri o short jeans que ela usava e enfiei minha mão sem pudor, sorri e toquei na vagina dela. Estava molhada e meus dedos deslizavam com facilidade, sorri e fechei os olhos e quando abri novamente a Beka havia sumido. Uma luz muito forte dava lugar a ela, apertei meus olhos e abri de novo e descobri que a claridade era a janela. Eu estava toda suada, me virei de lado procurando por ela, mas ela não estava lá.  Então compreendi que era apenas um sonho. E que sonho bom, sorri me lembrando de cada momento,  o gosto de morango ainda era forte em minha boca, toquei meus lábios e suspirei fechando meus olhos.  Eu estava me sentindo melada, levei minhas mãos entre as pernas e senti minha vagina toda molhada, O que está havendo comigo? "Melissa, você não pode desejar a Beka dessa maneira" briguei comigo mesma e me levantei.  Já era dia, mamãe já devia ter se levantado. Fui para o banheiro e tirei a minha roupa, queria tomar um banho. Liguei o chuveiro, fechei os olhos e lá estava ela, aqueles olhos verdes me sorrindo, lembrei novamente do sonho e comecei a apertar meus seios imaginando que era ela, e todas as sensações gostosas do beijo eu pude sentir novamente. Minhas mãos desceram e toquei meu clitóris, oh... que delícia. Comecei a gemer inconscientemente, não sei por quanto tempo, até que ouvi batidas na porta e abri meus olhos depressa, parando de me tocar, me lembrando de onde eu estava.

—Ta tudo bem, Mel? — Minha mãe perguntou preocupada.

— Está sim, mãe — Respondi, e minha voz saiu rouca.

— Ouvi sons estranhos aí dentro, está tudo bem mesmo?

— Eu estava cantando, mãe. — Falei rápido a primeira coisa que pensei, e fiquei torcendo para que ela acreditasse.

Ouvi a porta do banheiro sendo aberta e olhei pra ela sorrindo para disfarçar. Ela estava me analisando com ar de preocupação.

— Só cantando mesmo, Mel? — balancei a cabeça que sim e ela continuou — Parecia gemidos de dor. Achei que tava passando mal.

— Estou bem, mãe.  Pode confiar. — Sorri e voltei a tomar banho, mas dessa vez eu ia tomar banho mesmo, onde que eu estava com a cabeça para me tocar assim, isso nunca tinha acontecido antes..

Minha mãe logo saiu do banheiro, me deixando só, acho que meu disfarce tinha funcionado.  Respirei fundo e me encostei na parede.  Se ela entrasse sem bater teria me pegado no flagra e não teria como inventar desculpa. Preciso me controlar mais. Não podia ficar desejando ela todo tempo, afinal ela era minha amiga. Só amiga, nada mais. Então para de imaginar coisas que não existem.

Desliguei o chuveiro e me enrolei numa toalha. Fui para meu quarto e escolhi uma roupa bem leve, pois estava muito calor naquele verão. Após me vestir, fui para a cozinha onde meus pais estavam numa conversa animada. Sorri, fazia muito tempo que isso não acontecia. Papai sempre acordava às 8:00 para ir trabalhar e eu sempre as 6:00 para ir pro Colégio.

Abracei minha mãe que estava preparando o café da manhã, beijei seu rosto e dei bom dia. Ela largou tudo o que fazia e fez o mesmo comigo, sorri, fui até meu pai e o abracei também.  Ele sorriu,  me abraçou, me deu um beijo no rosto e me puxou para que eu sentasse em seu colo. Me sentei e fiquei com o braço em volta de seus ombros.

— Como está a minha princesa? — me olhou nos olhos e sorriu.

— To bem papai. — eu sei que sou suspeita em falar isso, mas achava meu pai muito bonito e charmoso. Moreno claro, cabelos pretos e detalhe: não era careca. Estava com 40 anos e nem aparentava. Estava sempre com um sorriso no rosto, e diz minha mãe que foi por isso que ela se apaixonou por ele. — Do que falavam?

— De uma surpresa que vai te deixar muito feliz — Ele terminou de falar e passou o dedo em meu nariz com carinho.

—Surpresa?! — Olhei de meu pai para minha mãe que também sorria, mas os dois se entreolharam e deixaram um suspense no ar.

— Eu conto ou você conta? — Papai perguntou a minha mãe.

— Pode contar você mesmo — mamãe sorriu e piscou pra meu pai.

— Ah, não! Podem me contando logo... — fiz bico e cara de triste

— Você vai amar, Mel. — minha mãe disse enquanto pegava as coisas para pôr na mesa.

Olhei para meu pai e pedi com os olhos que me dissesse logo. Entendendo o recado, meu pai sorriu e deu um beijo em minha testa, depois me olhou.

— Como já vai ingressar na Universidade e daqui alguns meses fará 18 anos, Nick e eu entramos num acordo. Queremos te dar independência,  para que possa ir e vir sem depender de nós. Por esse motivo o carro que é da sua mãe passará a ser seu, e iremos comprar um carro novo para ela.

Fiquei boquiaberta com a notícia, eu iria ter meu próprio carro, abri um sorriso quando papai terminou de falar e abracei ele bem forte,  dei um beijo em seu rosto e me levantei, corri ao encontro de minha mãe, dando gritos de alegria e abracei ela também. Ter independência era a melhor coisa que podia me acontecer no momento. Eu já sabia dirigir, com 16 anos tirei minha habilitação e sempre que minha mãe deixava, eu dirigia o carro dela.

— Que notícia maravilhosa, vocês tinham razão, eu amei. — Falei animada e me sentei à mesa para me alimentar.

— Mas queremos ver responsabilidade. — Meu pai falou sério agora, me dando um puxão de orelha verbal — Para dirigir tem que ter muita, se for em festas e beber bebidas alcoólicas, nunca dirija. Se possível, nunca vá de carro para festas.

— Eu sei pai, já sei de tudo isso. — falei pegando uma wafer com mel.

— Ainda assim é bom lembrar,  filha — Minha mãe falou.

— Pode deixar, serei cuidadosa. — sorri e mordi minha wafer. Meus pais também sorriram e se entreolharam. Havia muito amor entre eles.

Tomamos o café animados e conversamos sobre muitos assuntos. Meu pai precisou sair logo, mamãe ficou mais algumas horas e depois teve que ir trabalhar.  Fiquei sozinha em casa, não tinha muito o que fazer, decidi ver televisão, passei vários canais e não vi nada interessante, até que uma cena me chamou a atenção, duas meninas se beijando. Deixei naquele canal e fiquei assistindo, era um filme e até que era legal, quem sabe ele me ajudaria.

 

Narrador:

Beka dormia profundamente enquanto Lisa brincava no berço com seu ursinho novo. Victoria entrou no quarto e vendo aquela bagunça toda e Rebeca ainda dormindo, ficou muito brava. Onde já se viu dormir até as 10:00 horas da manhã, sendo que a casa estava toda bagunçada. Tinha acabado de chegar e não tinha nenhum café preparado.

Victoria foi até Rebeca, se abaixou, pegando em suas costas e chacoalhou-a com força. Rebeca gemeu de dor e abriu os olhos sem entender o que estava acontecendo.

— Acorda, sua preguiçosa, sabe que horas são? — Victoria chacoalhou-a de novo

Quando teve consciência do que estava acontecendo, Rebeca se sentou na cama esfregando os olhos.

— Que foi mãe?

— Você por acaso sabe que horas são? Aposto que ficou a noite toda na rua fazendo sabe lá Deus o que e agora está aí jogada na cama.

— Que horas são? — Beka tentou olhar o relógio na parede mas a claridade do sol estava muito forte e não conseguiu ver nada — Não senhora, eu vim embora bem cedo. Ainda estava dia.

— E porque ainda está na cama? Olha lá sua irmã, já está acordada faz tempo e você não estava tomando conta dela.

Beka olhou para Lisa e ela realmente estava acordada, mas estava toda quietinha entretida com as balas do urso.

— Eu estava com dor de cabeça, deitei só um pouquinho, já ia me levantar, mãe, mas acabei dormindo. Deve ter sido o remédio.

— Só pode estar de ressaca isso sim. Levanta dessa cama e vá fazer o café, logo, antes que eu faça algo com você.

Rebeca passou a mão no rosto e se levantou devagar, a dor de cabeça já tinha passado, mas suas costas estavam muito doloridas.

— Não demore, estou com fome! — Dizendo isso saiu do quarto.

Rebeca pegou roupas para se trocar e foi em frente ao espelho, sua aparência ainda não tinha melhorado nada. Tirou seu pijama e olhou suas costas levando um susto, estava cheia de manchas rochas. Sentiu vontade de chorar, mas engoliu o choro e vestiu sua roupa. Pegou Lisa no colo, verificou se era necessário trocar a fralda, como dava para esperar mais, levou-a para a cozinha e sentou-a no chão em cima de um lençol onde ela sempre brincava.

Começou a preparar o café para a chata da sua mãe. Como ela não entendia que a única preguiçosa ali era ela mesma? Rebeca sempre fazia tudo, mas ela só enxergava o próprio umbigo. Quando seu pai ainda era vivo, Vitoria era outra mulher. Dedicada com a família e a casa, sempre preocupada com os filhos, nunca havia encostado a mão nem em um único fio de cabelo de Rebeca e Ricardo para lhes dar educação. Sua infância foi muito feliz, ao lado de seu pai que era um homem esforçado para dar à sua família uma casa digna de se chamar de lar. Ele nunca conseguiu dar a eles fortuna, mas conseguiu dar coisas muito mais importante que o dinheiro e era isso o que Rebeca continuava tentando fazer manter viva, essa boa lembrança e esse belo exemplo que seu pai lhe dava. Mas desde que seu pai morreu, Victoria mudou muito, primeiro se fechou para o mundo, não saia mais de casa e entrou em depressão, e depois quando voltou a por os pés na rua se tornou esse monstro. Se envolvendo com muitos homens, acabou engravidando de Lisa e nem sabia quem era o pai. Mas ainda assim, mesmo levando esse tropeço na vida, continuava errando. E se não bastasse isso, Ricardo também acabou ficando com raiva da vida após a morte de seu pai, se tornando num rebelde e se esquecendo de todos os conselhos que seu pai lhe deu em vida. Rebeca não entendia porque essas coisas estavam acontecendo, mas tinha a esperança de que as coisas iriam voltar ao normal de novo um dia, e poderia voltar a chamar a casa em que moravam de lar novamente. Ela se agarrava nesse sonho para poder continuar lutando, pois cada dia as coisas pioravam ainda mais.

Colocou o café na mesa, chamou sua mãe e se sentou no chão para dar atenção a Lisa. Sorriu ao olhar para Lisa que lhe olhou com olhinhos curiosos e depois lhe deu o ursinho.

— Tata, a ba-aa — Lisa disse apontando para o ursinho

— Você quer bala, meu amor?

Lisa balançou a cabeça que sim e Rebeca sorriu, sentindo vontade de morder a irmãzinha, pois ela era muito fofinha.

— Espera só um pouquinho que a Tata vai pegar bala pra você, tá? — Rebeca, disse afagando os cabelos de Lisa que olhou para ela e balançou a cabeça.

Rebeca ficou em pé e abriu o armário para pegar balas, pegou o pote, tirou algumas balas e guardou de novo, depois se abaixou de novo e colocou as balas perto de Lisa.

Lisa olhou as balas com os olhinhos brilhando e abriu um sorriso lindo, que fez Rebeca se derreter de amores.

— Ba-aa… — Lisa pegou uma bala e deu para Rebeca, que abriu a bala e levou-a, em seguida, a boca de Lisa.

Lisa ficou toda babada com as balas, mas Rebeca não se importava, ela gostava mesmo era de ver Lisa sorrir e sempre fazia de tudo para que isso acontecesse. Encheu a irmãzinha de beijos nas bochechas e brincou com ela o resto da manhã. Somente Lisa fazia ela se esquecer dos momentos chatos que tinha em casa.

 


Notas Finais


Quero esclarecer também que devido as minhas aulas só posso vir aqui nos finais de semana, mas pretendo não faltar, ok? Obrigada pela atenção, beijos na bunda ;D


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