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História Só vejo você - Tapa Na Cara


Escrita por: MikaWerneck

Notas do Autor


Leitoras, olha eu aqui pedindo desculpas mais uma vez, que chato né? Lembram que eu disse que estava atoa na vida, mas que seria por pouco tempo, então, comecei a trabalhar e eu andava tão enferrujada (vida sedentária) que não me aguento mais quando chego em casa, só consigo dormir, ando mais cansada que a Beka, é sério. Mas vou conseguir me adaptar e encontrarei novamente tempo para escrever e vir sempre aqui, vocês são leitoras tão lindas e fofas sempre comentando, que eu devo isso a vocês. Perdoa a demora, a canseira da autora e não desiste. Obrigada à todas vocês que estão sempre acompanhando, vocês me fazem sorrir <3

Capítulo 61 - Tapa Na Cara


Fanfic / Fanfiction Só vejo você - Tapa Na Cara

POV MELISSA

Senti um beijo no meu rosto e abri meus olhos, Beka me olhava com um sorriso lindo e sorri também contagiada por ela. Eu estava morrendo de sono e não era por menos, tínhamos ido dormir muito tarde, pois Lisa demorou para dormir e eu não podia deixar minha ruiva linda dormir sem antes enchê-la de amor. Era a parte do dia que eu mais gostava.

Ganhei outro beijo dela e despertei, sorrindo outra vez, eu já estava quase pegando no sono de novo.

ㅡ Bom dia, meu amor, você pode levar a Lisa na creche hoje? ㅡBeka disse com a voz suave.

ㅡ Posso, eu levo ela. ㅡ Respondi e me sentei na cama, dando um beijo nela ㅡ Bom dia, minha vida!

ㅡ Eu já preparei a mamadeira dela, coloquei as coisas que ela vai precisar na mochila e deixei uma muda de roupas que ela vai usar hoje, separadas ali. ㅡ disse apontando para a cômoda e acabei admirando ela por conseguir ser tão organizada em tão pouco tempo.

ㅡ Então eu posso dormir mais um pouco… ㅡ Falei preguiçosa e me deitei outra vez, me espreguiçando.

ㅡ Minha dorminhoca linda. ㅡ Passou a mão suavemente em meu rosto e fiquei sorrindo toda boba.

ㅡ Eu estou morrendo de sono e a culpa é toda sua.

ㅡ Minha? Você que estava toda fogosa ontem, lembro muito bem. ㅡ Se defendeu e passou o dedo indicador na ponta do meu nariz.

Acabei rindo porque era verdade, mas eu não ia concordar com ela.

ㅡ Que mentira, você ama me provocar, igual está fazendo agora, sou inocente.

ㅡ E o que eu estou fazendo agora? ㅡ Indagou com uma cara de curiosa, mas ela estava adorando a nossa conversa.

ㅡ Você fica sorrindo assim pra mim o tempo todo e sendo fofa, eu não consigo resistir, você é linda demais.

Beka não soube lidar com o elogio e sorriu de maneira muito fofa, se inclinou e me deu um selinho.

ㅡ Pois saiba que eu também não consigo resistir aos seus encantos pela mesmo motivo. ㅡ Com um sorriso lindo roçou seu nariz no meu e se deitou do meu lado para me dar um beijo longo e calmo, que eu retribui, abraçando-a muito forte, intensificando o beijo gradativamente. Levei minha mão por baixo da blusa dela e fui subindo lentamente, me esquecendo completamente que ela iria trabalhar e tentei tirar a blusa dela, mas ela parou o beijo, respirando ofegante e ficou me olhando com as pupilas dilatadas.

ㅡ Amor, tenho que ir trabalhar. ㅡ Riu em seguida e se levantou, me dando um selinho ㅡ Te amo, minha linda! ㅡ Ajeitou sua blusa, os cabelos e saiu do quarto me deixando completamente paralisada.

ㅡ Meu Deus, eu amo essa mulher. ㅡ Pensei alto e me virei de lado, vi Lisa dormindo e olhei no relógio. Ainda estava cedo para acordá-la, então aproveitei, fechei os olhos e fiquei sonhando acordada com a minha ruiva sexy. Nem percebi quando peguei no sono e só acordei quando senti um puxão no meu cabelo, abri meus olhos e vi Lisa sentada na minha frente, brincando com meus cabelos e falando enrolado sozinha.

ㅡ O que está fazendo, Lisa? ㅡ Perguntei e ela me olhou.

ㅡ Covando belo. ㅡ Ela me respondeu com uma voz tão fofa, que eu me sentei na cama e peguei ela no colo dando um beijo em sua bochecha.

ㅡ Coisinha mais linda. ㅡ Sorri, olhei no relógio e levei um susto. Já eram nove horas, eu acabei perdendo a hora, e agora? Nem compensava mais ir para a Universidade, mas eu ainda podia levar Lisa na creche, pois não tinha uma hora exata para deixá-la lá.

ㅡ Lindinha, quer ir para a creche? ㅡ Ela me olhou, mas não disse nada, provavelmente não entendeu minha pergunta. Sorri, coloquei Lisa na cama e me levantei, fui até a cômoda onde Beka deixou as coisas dela e peguei as roupas que ela iria usar. ㅡ Vamos trocar de roupa, Lisa? ㅡ Voltei para a cama.

Lisa me olhava com cara de menina levada que iria sair correndo, ela não parecia querer trocar de roupa. Então peguei ela no colo, tirei a blusa dela e coloquei a limpa rapidamente, quando terminei, deitei-a e tirei a calça, eu não gostava nada da parte de ter que trocar a fralda e foi rezando que a abri. Por sorte ela só tinha feito xixi, eu não saberia como iria fazer se ela tivesse feito cocô, eu estava sozinha ali na casa da Beka e dessa vez minha mãe não estava por perto para me ajudar. Como Lisa era muito comportada, consegui trocar a roupa dela com sucesso. Deixei ela na cama com a mamadeira, e como ela já sabia tomar o leite sozinha, fui me arrumar. Eu não podia deixar ela ali sozinha e ir tomar um banho, então só tirei meu pijama e me vesti ali mesmo, sem tirar os olhos da pequena, que a qualquer momento podia querer descer da cama e poderia se machucar. Assim que gostei do visual que o espelho refletia, peguei Lisa, suas coisas e a levei para a creche.

xxx

O dia passou rápido e apesar de eu não ter ido para a Universidade, fiquei estudando para uma prova que seria realizada no dia seguinte. Logo deu a hora de pegar Lisa na creche e após pegá-la a levei para a casa da Beka. Tínhamos combinado assim, porque Beka queria chegar do trabalho e brincar muito com Lisa, antes que a Victória chegasse e a levasse.

Dei um banho na pequena e escolhi uma roupa bem linda para vestí-la, eu estava ficando boa em cuidar de crianças ou talvez o mérito não fosse meu e sim da Lisa, que era muito comportada. Como ainda faltava um bom tempo até Beka chegar, levei Lisa até a cozinha e procurei no armário algo que ela pudesse comer, pois ela devia estar com fome. Encontrei alguns doces e assim que ela viu, abriu um sorriso e esticou as mãozinhas me pedindo. Se eu tinha alguma dúvida se ela gostava de doces, tinha sido respondida. Acabei rindo, entreguei um dos doces para ela e fiquei olhando-a comer. Não demorou muito e ela ficou toda suja, mas estava tão linda, que não resisti ao apelo dela por mais um doce e acabei dando outro e mais outro. Então decidi entretê-la de outra maneira, ou ela iria comer muito açúcar e Beka iria me matar.

 

POV REBECA

Ao chegar em casa, me deparei com uma cena linda, que me fez ficar parada na porta, admirando aquele momento tão especial: Mel estava brincando com Lisa no sofá, enchia ela de cócegas e Lisa morria de rir, tentava em vão fugir, mas Mel sempre a agarrava e a atacava com cócegas novamente. O semblante de Mel era de alegria, ela estava radiante e senti uma vontade imensa de poder ter uma filha com ela.

Entrei sem ser notada, pois ambas estavam rindo tanto, que mal conseguiam ouvir sons ao redor delas. Parei ao lado do sofá e poderia ficar ali por horas, mas Mel me viu e sorriu para mim.

ㅡ Amor, já chegou. ㅡ Disse pondo Lisa do seu lado e se levantou para me abraçar e me beijar ㅡ A Lisa não para um minuto.

ㅡ Ela é cheia de energia e amava me deixar cansada todos os dias. ㅡ Sorri me lembrando de quando morávamos juntas e eu passava o dia todo brincando com ela.

ㅡ Eu acredito, estou só há duas horas aqui com ela e já estou cansada.

ㅡ Linda! ㅡ Beijei o nariz dela ㅡ É bom já ir se acostumando para quando tivermos o nosso bebê.

ㅡ Nosso bebê? ㅡ Não soube identificar se Mel ficou assustada ou admirada com o que eu disse ㅡ Quer mesmo ter um filho comigo?

Sorri e a abracei com carinho, dando um beijo na testa.

ㅡ Seria lindo ter um filho com você, uma menina com os seus cabelos, com esse sorriso lindo que você tem… ㅡ Soltei-a do abraço e peguei as mãos dela, fazendo carinho nos dedos dela com meu polegar ㅡ E com essa mão linda, e com os seus pés… ㅡ Toquei o rosto dela e a olhei nos olhos ㅡ Aliás, seria lindo se ela pudesse ser assim como você, sem mudar nada.

ㅡ Boba! ㅡ Mel exclamou, mas o brilho nos olhos dela só provavam que ela amou o que ouviu. ㅡ E eu ia amar se a nossa filha fosse assim como você, ruivinha dos olhos verdes, com uma boquinha cor de rosa me chamando de mamãe. Eu ia encher ela de mimo e iria achar que era minha boneca, acho que iria por vários vestidos num mesmo dia.

Me acabei de rir imaginando a cena, só ela pra pensar numa coisa dessas. Me sentei no sofá e peguei Lisa no colo.

ㅡ Tá ouvindo isso, Lisa? A Mel nem imagina o tanto de trabalho que vocês dão e que quando se é mãe, do que elas mais querem fugir, são das roupas pra lavar.

ㅡ É pra isso que serve a mãe Beka, enquanto eu brinco com a Rebeca baby, você lava as roupas. ㅡ Deu uma gargalhada e eu a olhei séria, mas depois acabei rindo junto.

ㅡ Acho que valeria a pena o esforço, te ver feliz é a minha alegria.

ㅡ Awn, meu amor, sua linda… ㅡ Me abraçou de lado e me deu um beijo no rosto ㅡ Te amo!

Virei meu rosto para beijá-la com muito carinho e só paramos quando Lisa reclamou. Carreguei ela melhor e me levantei, dando a mão para Mel.

ㅡ Acho que ela está com fome, vamos preparar algo para ela comer.

ㅡ Eu encontrei uns doces no armário e dei alguns pra ela, e ela devorou tudo, parece uma formiga, amor. ㅡ Mel riu com a analogia e eu achei engraçado.

ㅡ Ela ama doces, por isso comprei, acho que já fazia alguns meses que ela não comia essas besteiras. A Victória nem deve saber que eu mimava ela com doces.

ㅡ Provavelmente não deve saber mesmo, aff.

ㅡ Como ela já comeu alguns doces, vou fazer comida, chega de docinhos por hoje, mocinha. ㅡ Falei e apertei a bochecha de Lisa.

ㅡ Não, ba-a, tata. ㅡ Lisa reclamou e eu sorri, passando ela para o colo da Mel.

ㅡ Nada disso, safadinha, bala só depois que comer toda a comida que a tata fizer.

Lisa fez um bico com cara de choro, fazendo Mel e eu rirmos. Ela ficava linda quando fazia isso.

Deixei Mel brincando com ela e tentei preparar a janta logo, optando por fazer coisas rápidas. Não demorou muito para tudo ficar pronto, e após colocar a mesa, nos sentamos para comer. Lisa continuava do jeito que eu conhecia, e mesmo tendo comido doces antes de jantar, comeu toda a comida que coloquei para ela. Nada estragava o apetite da minha loirinha.

Foi com muita brincadeira que jantamos. Se eu estava feliz? Sim, muito feliz! Parecíamos uma família jantando feliz após um dia cansativo, mas que bastava chegar em casa para que toda a canseira se dissipasse dando lugar a um sentimento gostoso chamado felicidade. E eu sonhava com isso, desde que descobri que gostava da Mel, só pensava em casar com ela, ter um lar, filhos, e muito amor. E ter uma amostra de como era viver o meu sonho, só me deixava feliz e me fazia ter a certeza de que era isso mesmo o que eu queria e com a mulher dos meus sonhos.

Quando terminamos, fomos para a sala e brincamos juntas. Várias brincadeiras que faziam Lisa e Mel darem muitas gargalhadas. A noite estava tão gostosa, que acabei me esquecendo completamente da Victória e quando ouvi o som da campainha, paralisei por alguns segundos, olhei para o relógio de parede e ela estava atrasada pra variar, mas pelo menos tinha aparecido.

ㅡ Amor, quer que eu vá abrir a porta? ㅡ Mel perguntou cordial.

ㅡ Pode deixar, Mel, eu vou. ㅡ Sorri para ela e me levantei. Fui até a porta e a abri, encontrando Victória com uma cara sem graça.

ㅡ Vim buscar a Lisa, como o combinado. ㅡ Falou com uma voz mais sem graça ainda e mal conseguiu me olhar nos olhos.

ㅡ Certo! ㅡ Exclamei e sem dar muita importância para ela, abri mais a porta, dando espaço para que ela pudesse entrar. ㅡ Entra, vou pegar as coisas da Lisa. ㅡ Esperei que ela entrasse e fechei a porta. Sem dizer mais nada, fui para o quarto pegar as coisas.

Eu não tentei nem me dar ao trabalho de ser educada e ela também não tentou, o que achei ótimo, não havia a necessidade de sermos falsa uma com a outra.

Peguei tudo o que Lisa ganhou e depois fui para a cozinha, peguei os doces que comprei exclusivamente para a loirinha e voltei para a sala. Mel ignorava a presença da Victória e continuava brincando com Lisa enquanto Victória as olhava em pé num canto da sala. Fui até minha mãe e entreguei as sacolas para ela.

ㅡ Aqui tem umas roupas que a mãe da Mel comprou para a Lisa e uns doces que eu comprei. Não de tudo de uma vez para ela, mesmo que ela insista e chore.

ㅡ Tudo bem… ㅡ Victória falou sem me olhar e notei que ela queria falar mais alguma coisa, mas não disse mais nada.

Mel veio até nós, conversando animadamente com Lisa, deu um beijo na bochecha dela se despedindo e me entregou a Lisa. Peguei ela e a abracei bem forte, enchendo ela de beijinhos pelo rosto.

ㅡ Gatinha, vou sentir saudades. ㅡ Falei e entreguei Lisa para Victória, mas Lisa esticou os braços querendo vir comigo outra vez, cortando meu coração. ㅡ Hora de ir pra casa, Lisa, outro dia brincamos mais.

Mel me abraçou de lado e Victória nos olhou, repugnando esse gesto. Revirei os olhos e beijei o rosto da morena, só para provocar minha mãe. Pude ouvir Mel rir baixinho e Victória ficou ainda mais perplexa, mas não disse nada, apenas foi em direção à porta. Mel e eu a seguimos, ainda abraçadas e quando Victória já se encontrava fora de casa, ameaçou ir embora, mas parou, se virou e com muita dificuldade finalmente conseguiu dizer alguma coisa quase inaudível.

ㅡ Obrigada!

ㅡ Pelo que? ㅡ Perguntei, pois não considerava cuidar de Lisa algo que merecesse agradecimento, afinal, ela era minha irmã.

ㅡ Pelo advogado, por me tirar da prisão.

ㅡ Ah, não me agradeça, não fiz pela senhora, fiz pela Lisa, afinal, ela precisa ter uma mãe e espero que a senhora cumpra com a sua missão de cuidar da Lisa como ela merece, não me faça me arrepender de tê-la tirado da prisão.

Sem conseguir me responder, Victória apenas ficou parada por alguns segundos e então se virou com Lisa nos braços e foi embora.

Acenei um tchau para Lisa e ela fez o mesmo, até que Victória dobrou a esquina e desapareceu. Senti um vazio ao entrar em casa e não ter mais a pequena Lisa conosco.

ㅡ Amor, amei o que você disse para a Victória, ela deve ter sentido as palavras com um tapa na cara.

ㅡ Tomara que tenha sentido mesmo, porque eu realmente espero que ela cuide da Lisa e seja para ela a mãe que nunca foi para mim. É o mínimo que ela tem que fazer.

ㅡ Verdade, você viu a cara que ela fez quando eu te abracei?

ㅡ Não só vi, como provoquei ela te dando um beijo no seu rosto. ㅡ Sorri e Mel fez cara de criança levada.

ㅡ Imagina o que ela faria se ela nos visse assim… ㅡ Mel me deu um beijo rápido e me jogou no sofá, sentando no meu quadril de frente para mim ㅡ Aposto que iria ficar doidinha. ㅡ Levou as mãos por baixo da minha blusa.

ㅡ Quem está doidinha aqui sou eu, Mel. ㅡ Mordi meus lábios e toquei nas coxas delas, indo até a sua bunda e a apertei.

ㅡ Era exatamente assim que eu pretendia te deixar. ㅡ Sorriu safada e se inclinou, me dando beijo um beijo longo, cheio de provocações e que eu tanto amava.



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