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História Soldier Side VHope - Save me


Escrita por: DarkAngel23 e AniYaoi

Notas do Autor


Hiya Guys!
Ta aqui uma fic que eu demorei um tempão para escrever
Espero que gostem! Comentem o que acharam! <3

Capítulo 1 - Save me


Fanfic / Fanfiction Soldier Side VHope - Save me

Hoseok POV

É interessante a maneira de como a vida é frágil, sabe, quando se está em um campo de batalha não percebes, mas... Tudo pode acabar ali, em um milissegundo, sua vida do nada se esvai e quando pensas estar morrendo, você vê sua salvação... Foi o que pensei quando o vi.

Naquele instante milhares de coisas se passaram pela minha cabeça, mas mesmo assim não conseguia parar de admirá-lo, porém surgiu uma dúvida em minha mente... Como fui parar ali?

*Flashback on*

 - Acordem! Acordem! Todos de pé meninas, temos um longo dia pela frente! – Bradou o sargento

Praticamente todos os dias eram assim, depois que a guerra começou, os jovens foram enviados para acampamentos para lutarem pelo país, então sempre acordávamos bem cedo, vestíamos os uniformes, pegávamos os rifles e íamos fazer nossas tarefas diárias: Atirar em tudo que se movesse e não morrer.

Saíamos ás pressas passando por uma densa floresta, onde há boatos de terem morrido mais de mil homens no passado, era realmente assustadora. Chegamos ao local o comandante nos designara para emboscar os inimigos, era um campo aberto com a selva ao seu redor e onde estávamos havia algumas trincheiras, aguardávamos algum sinal da aproximação inimiga. Um, dois, três e... Vimos um homem ferido andando em nossa direção, foi quando um dos nossos decidiu se manifestar:

 - Ei! Aquele é o Takami?

 - Não sei... Espere, é ele mesmo.

 - Vou até lá tentar ajudá-lo.

 - Não é uma armadilha – Digo tentando segurá-lo

 - Takami nunca deixaria um homem para trás, então não vou fazer isto com ele – Diz e logo sai correndo em direção ao ferido.

Quando ele chega até o ferido, só pude ver a explosão que seguiu tão forte que empurrou alguns dos nossos para trás, e em meio a fumaça via-se imagens tremeluzidas de homens que avançavam através das cinzas cavalgando, empunhando baionetas e atrás destes havia alguns atiradores.

Após alguns minutos tudo o que se ouvia era tiros e gritos em meio ao pandemônio, até que uma hora, quando mirei em um homem, senti uma queimação em meu braço direito em seguida em um local próximo a minha costela, então me vi estirado no chão, coberto de sangue e tudo ficou escuro...

*Flashback off*

Ah, foi assim que eu vim parar aqui, mas onde exatamente estou? Não enxergo bem, tento me mover, mas não consigo, até que uma voz diz suavemente:

 - Fique calmo senhor, estas na enfermaria.

 - O que...? Quem...?

 - O senhor foi atingido por tiros e perdeu muito sangue, teve sorte em ser trazido para cá com vida, tente não se mover muito, eu sou o Dr. Taehyung.

 - Eu tenho que... – digo tentando me levantar

 - Não! – Diz colocando a mão sobre meu peito tentando me fazer deitar de novo – Você precisa descansar, serei o responsável por sua saúde, então não permitirei que nada interfira em sua recuperação, nem mesmo o senhor.

 - Ok, você que manda Dr. Tae – Falo fazendo o médico sorrir.

Logo após nosso curto diálogo, Taehyung pôs-se a ver meus batimentos e medir minha pressão:

 - Nossa, o senhor tem braços fortes.

 - Obrigado, e hã... Pode me chamar de Hoseok.

Ele sorri novamente e se retira por uns instantes da sala, deixando-me às sós com meus pensamentos. Eu não conseguia parar de lembrar daquele sorriso caloroso e do toque suave de sua mão sobre meu peito, tudo aquilo se passando como um turbilhão em minha mente até que sou tirado de meus devaneios:

 - Voltei! Sentiu saudades?

 - Sinto mais a falta do meu rifle...

 - Obrigado pela consideração, contudo tenho uma boa e uma má notícia, poderá ver seu amado rifle em breve, sua recuperação foi bem rápida e as balas não atingiram pontos vitais ou alarmantes, sendo assim terás alta em breve.

 - Ótimo, não aguentava mais ficar parado, mas quando eu sair, ainda poderemos nos ver?

 - Claro quebre uma perna e conversaremos por um bom tempo

 - Isso é uma opção?

 - Não! Só estava brincando

 - Ei... Você não me disse qual era a má notícia

 - Bem – Disse fitando o chão – Infelizmente muitos homens morreram no combate de hoje, como eu disse, você teve sorte de ser trazido para cá com vida, os poucos que sobreviveram estão gravemente feridos...

 - Meu Deus... – Falo incrédulo

 - Apesar de tudo, você está vivo, tente ver isso como uma coisa boa – disse tentando me consolar.

 - Não, preferia ter morrido em batalha a ter sido retirado de lá como um covarde sem ter feito nada... – Digo cerrando os punhos

 - Não diga tal coisa, você não foi inútil! Foi retirado de lá por que ainda não era sua hora, com certeza fará coisas grandiosas no futuro – Disse colocando sua mão sobre meu ombro e apertando, fazendo-me dar um sorriso leve de canto.

Horas mais tarde, eu ganhei alta, me despedi de Taehyung e ambos seguimos para voltar aos nossas tarefas diárias: Um salvando vidas e outro as tirando.

Dias mais tarde acordei cedo com o grito de várias pessoas, levantei para ver o que estava acontecendo quando um colega de batalhão passa por mim e diz:

 - Corra rápido! Dirija-se até os caminhões, estamos sendo atacados!

Fiz o que ele dissera, sai em disparada até onde se encontravam os caminhões. Chegando lá, me colocaram em um veículo repleto de médicos e enfermeiros, já que os outros estavam lotados. Olhei em volta e nada do Taehyung, pensei comigo “ele deve estar em outro veículo”, porém quando olho para trás vejo um rapaz correndo com dificuldade em direção ao automóvel, quando vi aquela cena imediatamente digo:

 - Motorista espere! Um dos nossos ficou para trás!

 - Sinto muito garoto, mas não posso por em risco a vida de várias pessoas por uma só.

Ao ouvir aquilo a raiva toma meu corpo e rapidamente pego meu rifle e salto para fora do veículo correndo em direção ao médico ferido, ao me aproximar digo:

 - O que aconteceu com você?!

 - Minha perna esquerda foi atingida, acho que não foi nada sério, mas não consigo andar direito.

 - Se apoie em mim, rápido! – Ele o fez e pusemo-nos a correr, porém não foi o suficiente, o caminhão já estava longe.

 - Droga, vamos morrer – Disse Taehyung com lágrimas nos olhos.

 - Não, não vou permitir que isso aconteça – Neste momento peguei o médico em meus braços e corri o mais rápido que pude, todavia em vão, o nosso meio de transporte estava muito longe e por mais rápido que corrêssemos não escaparíamos... O inimigo se aproximadamente, e quando pensei que tudo estivesse perdido, eis que avistei um cavalo perdido e sem cavaleiro nossa chance de tentar escapar. Dirigi-me em direção ao animal, coloquei Tae em cima de suas costas e montei logo em seguida. Quando dei o comando para o equino correr, este saiu em disparada e fiz com que rumasse para a floresta para tentar despistar os inimigos, torcendo para aquela floresta não passar a se chamar “floresta das mil e duas mortes”, mil e três se contarem o cavalo.

Após alguns minutos da nossa fuga do acampamento, já não dava mais para ouvir a aproximação inimiga, então parei o quadrúpede, desci e depois ajudei Tae a desmontar, e quando olhei para a barra da calça dele, e  vi que o vermelho sobrepunha a tintura azul:

 - Meu Deus! Sua perna!

 - Ah droga, acho que eu devo ter alguma coisa aqui... – Disse vasculhando os bolsos de seu jaleco – achei.

 - Deveras ter achado, com bolsos deste tamanho, a propósito quantos corpos cabem aí dentro?

 - Logo o seu se não fechar a boca e me ajudar a colocar a gaze.

 - Ok, ok calma.

 - Você estaria calmo se levasse um tiro na perna?

 - Bem, eu levei um no braço e na costela, e tive que suportar um médico bonitinho... Quer dizer engraçadinho...

 - Me acha bonitinho Sr. Hoseok

 - Não foi isso que eu quis dizer! Me dá essa droga de bandagem aqui!

 - Não é bandagem! É gaze!

 - Foda-se

 - Fodendo ou não ainda é gaze!

 - Tá bom, você ta certo – Ao ouvir aquilo Tae abriu um sorrido largo.

Após nossa discussão, ajudei o médico a colocar a gaze, então rumamos floresta adentro tentando encontrar abrigo antes que escurecesse. Passamos horas vagueando, até que enfim achamos uma caverna, e logo nos aproximamos para examiná-la. Ao nos aproximarmos dava para notar a escuridão dentro da caverna, joguei uma pedra e voaram alguns morcegos, e... Eu gritei...

 - Sem chance! Não vou dormir aqui! Ta me achando com cara de Batman?!

 - Para de ser medroso, vamos logo, e você não se parece com o Batman, ele é bem mais corajoso.

 - Opa, acho que não era eu chorando lá atrás não é mesmo?

 - Cala boca, eu não tava chorando! Um cisco caiu no meu olho por causa das explosões!

 - É claro – Digo rindo e Tae me dá um soco de leve no ombro

Sem opção eu entrei na caverna, e devo confessar, Taehyung era bem persuasivo... antes que escurecesse sai para procurar lenha, o médico saiu para procurar água. Cerca de 30 min. Depois voltei com um punhado de madeira nos braços mas nada do doutor... uma hora, uma hora e meia e... porra cadê ele?! Enquanto ando de um lado para o outro, sou interrompido por uma voz:

 - Voltei – diz sorridente

 - Cacete Taehyung! Onde você tava? Eu fiquei preocupado – quando digo isso sinto minhas bochechas corarem um pouco.

 - Owwnt que fofo! Eu fui pegar água meu amor, acha rio não é tão fácil assim não

 - Tá mas, você foi no Ganges pegar água? Se sim a água foi batizada? Por que eu to precisando de sorte

 - Cala boca – diz rindo

Minutos depois eu acendi uma fogueira, mas de certa forma um certo alguém parecia ainda estar com frio.

 - Ou, você ta bem?

 - Só com um pouco de frio, este jaleco não é tão quente como a farda que você usa, e a umidade dessa caverna não colabora...

 - Vem cá... – Digo estendendo o braço para Tae, que se aproxima, então ficamos abraçados em frente á fogueira.

 - Acha que vamos sobreviver? – diz fitando o fogo

 - Desde que fiquemos juntos sim... hã quer dizer... pela probabilidade e julgando pela nossa situação eu diria qu- Neste momento sou interrompido por um beijo de taehyung.

Narradora POV

Os lábios de Hoseok eram macios, mesmo sendo um selar era um pouco estranho para ambos. Percebendo no que tinha acabado de fazer Kim começa a se desculpar:

 - Des-desculpa – diz corado- eu não sei o que- Foi interrompido pelo beijo de Hoseok, começou lento e suave mas não aguentando esse selar foi abrindo mais a boca dando passagem para sua língua, quente e macia, o ato fez Tae estremecer, logo começaram a se beijar com mais intensidade mostrando o quanto necessitavam do corpo um do outro, impaciente começa a atirar as roupas do mais novo e termina com a distância dos corpos passando os braços na cintura e puxando-o para seu colo. A falta de ar se fez presente. Ofegante o soldado passa a atacar o pescoço alternando entre lambidas, chupões, mordidas e beijos.

Tae suspirava excitado a cada toque, por impulso começou a rebolar arrancando gemidos abafados do soldado, sentia seu membro já ereto, era uma tortura. O mais novo passou de corado para um tomate, Hoseok  achou fofa a reação e desceu a sua mão até a coxa de Kim e a apertou, sentindo um choque na espinha soltou um gemido baixo, Jung começou a subir a mão até o cós da roupa íntima, tirou-a rapidamente, sentiu um aperto em seu membro percebendo mão boba do médico sorriu com o seu atrevimento, abaixou os lábios até os mamilos do doutor que arfava a cada toque de sua língua que mordiscava e lambia o direito e instigava com a mão o outro. Cansando-se de brincar naquela área desceu os beijos passando a língua pelo umbigo. Do umbigo desceu mais um pouco até o membro do mais novo e passou a lambe-lo arrancando mais gemidos só que um pouco mais altos, lambia a extensão do membro e dava mordiscadinhas na glande, então abocanhou-o e com a mão começou a fazer movimentos de vai e vem sincronizando conforme chupava. Tae já estava chegando ao seu limite e Hoseok não parava, começou a masturba-lo com mais velocidade, foi quando o médico não pode mais se segurar e se desfez na boca do soldado que engoliu tudo aquilo com o maior prazer. A respiração de Kim estava ofegante tanto pelo orgasmo quanto pela excitação, Jung tornou a beija-lo porém com mais voracidade fazendo as línguas se tocarem de maneira feroz, Hoseok aproveitou o clima e deitou Taehyung ficando por cima deste. Aproveitou a oportunidade e posicionou sua mão na entrada do mais novo e com um único dedo começou a adentrá-la. Ao sentir o dedo do soldado dentro de si Tae tornou a corar e gemer. Mais um dedo e com estes começou a fazer movimentos de tesoura, mais um e o médico gemia cada vez mais alto, Hoseok não mais de excitação, sendo assim retirou os dedos de dentro do outro e colocou seu membro na entrada do maia novo que ao perceber isso disse:

 - T-tenha cuidado

 - Pode deixar

E entrou de uma vez dentro do rapaz que gritou, esperou um pouco para ele se acostumar com aquilo e começou a estoca-lo devagar aumentando a velocidade depois. O menino gritava com a dor e para tentar alivia-lo passou a masturba-lo, ajudou um pouco e após alguns minutos o médico não sentia mais tanta dor, somente prazer. A respiração de ambos estava ofegante, e entre uma estocada e um gemido, chegaram ao seu limite, Tae sujou o abdômen do soldado e este preencheu seu interior com o líquido quente, o corpo do médico ainda se contraia com os espasmos do orgasmo, Hoseok saiu de dentro dele e deitou ao seu lado, abraçou-o e puseram-se a dormir tentando esquecer o perigo que havia lá fora.

Taehyung POV

Acordei no dia seguinte com uma respiração quente em meu pescoço, quando virei para olhar de onde vinha, contemplei o rosto do moreno com que passei a noite, e todas àquelas lembranças me invadiram subitamente me deixando confuso, então me levantei, vesti minha roupa, o admirei por uma última vez, antes de partir...

Hoseok POV

Ah, já é de manha, a noite passada foi intensa, mas... Espera cadê ele?! Me vesti correndo e saí a sua procura:

 - Tae! Tae! Cadê você?! Por favor volta... – Disse recostando-me em uma árvore e escorregando até ficar sentado no chão, então murmurei com voz baixa e de choro – volta... – enquanto fitava o chão, percebi algumas pegadas que seguiam em linha reta, decidi segui-las e após alguns minutos vi um garoto de cabelos castanhos sentado em uma pedra chorando, então em meio aos soluços conseguiu dizer:

 - Como me encontrou?

 - Simples, eu só segui o cheiro do abandono.

 - Idiota...

 - Você nem andou tanto assim, a propósito, o que estava pensando?

 - Eu não devia... Ontem... Aquilo... Isso não é certo... O que as pessoas vão dizer?

 - O que as...? – Mencionei enquanto sentava-me ao seu lado – olha, pouco me importa o que as pessoas pensam e-

 - SIM! Mas, e nossas famílias, parentes e amigos? Ou você pretendia me esconder de tudo?! Como se eu fosse só mais um em sua vida- Naquele memento selei meus lábios com os de Taehyung, indo para um beijo calmo e apaixonado, por conseguinte nos separamos por falta de ar e mesmo com dificuldade disse:

 - Sim, pouco me importa o que as pessoas digam sejam elas parentes, amigos o que for, não me importo porque tenho você e não preciso de mais ninguém, pois eu te amo Taehyung – quando falei aquilo vi o garoto corar dos pés a cabeça, em seguida disse:

 - Eu também te amo Hoseok – Antes que ele terminasse a frase ouvimos um barulho no mato, e dele surgiram cinco homens, quatro apontavam suas armas para nós, então o quinto disse:

 - Ora, o que temos aqui? O que aconteceu meninas? Estavam procurando a casa da vovó e se perderam?

 - Eles são do sul! São inimigos! Vamos matá-los Tensei! – Exclama um dos soldados

 - Calma, lembre-se do que o coronel disse para levar os prisioneiros vivos, eles podem ser escravizados – Disse olhando fixamente para Taehyung.

Agarraram-nos pelo braço e fomos levados à força até um local onde devia ser sua base militar. O lugar era vigiado por soldados armados 24hrs por dia. Fomos jogados em celas separadas, sujas, úmidas e escuras, uma ao lado da outra, ficamos em silêncio por alguns minutos, então para quebrar o gelo eu disse:

 - Que droga, parece que estamos naquela bosta de caverna outra vez

 - Sim, exceto pelo odor aquela caverna não fedia tanto

 - Haha, é verdade

 - Continua achando que vamos sobreviver?

 - Sim, desde que fiquemos juntos sobreviveremos

 - Se está dizendo

Ao cair da noite, entraram dois homens na cela ao lado e levaram Kim à força para algum lugar que fugia do meu campo de visão.

 

Taehyung POV

Aqueles homens me acordaram de supetão e agarraram meus braços com tanta força que podiam parti-los, eu tentei me soltar de todas as formas, mas quanto mais eu lutava mais os homens apertavam. Eles me levaram até uma sala escura, onde me prenderam em uma cadeira. Logo ouvi uma voz dizendo:

 - Sabe por que está aqui? – Disse um homem fardado se pondo na minha frente

 - Por que sou prisioneiro?

 - Queremos o paradeiro dos seus amiguinhos

 - Eu não sei, eu e meu companheiro nos perdemos deles

 - Eles deviam ter um mapa, alguma coisa que mostre onde estão

 - Eu não sei

 - Sabe só não quer dizer

 - EU NÃO SEI! Sou só um médico!

 - Pois bem doutor... eu tentei da maneira fácil – Disse fitando me com olhar sombrio – Sr. Chao! – Grita fazendo aparecer um homem de estatura mediana com uma cicatriz enorme na bochecha direita – Faça nosso passarinho cantar, uso os métodos que achar melhor – O Sr. Chao assentiu e o outro se retirou, me deixando á sós com o “maníaco da cicatriz”, que se dirigiu até um canto da sala, pegou um bastão e disse calmamente:

 - Conte-me o que você sabe ou serei obrigado a usar isto em você, e posso garantir que pela avaliação de outros prisioneiros que este bastão e bem marcante, se é que você me entende

Engulo o seco e digo:

 - E-eu já disse que não sei de nada

 - Então serei forçado a refrescar sua memória.

Após anunciar tais palavras bateu-me várias vezes com o bastão, e não importava o quanto eu falasse que não sabia, ele continuava me batendo, algumas vezes trocava de método e enfiava minha cabeça em um tonel de água quase me afogando, deixava-me vivo para poder sentir a dor do próximo golpe do bastão. Minutos pareciam horas e as horas que seguiam pareciam dias, meus gritos de dor já não eram emitidos com tanta frequência, pois não tinha mais força nem para isto, a única coisa que eu conseguia dizer era em tom baixo era:

“Por favor, pare...”.

 

Hoseok POV

Depois de algumas horas os gritos cessaram, foi quando atiraram Taehyung sem dó nem piedade no chão logo notei não só lágrimas que escorriam em seu rosto mas também os variados ferimentos em seu corpo, de cortes a lesões. Rompendo o silêncio digo:

 - Cacete Taehyung! Que porra é essa?!

 - Eles queriam respostas... Queriam saber onde os aliados estão, eu disse que não sabia, ai eles me torturaram tentando me fazer dizer algo, mas eu sou só a porra de um médico! Como eu iria saber onde eles estão?! - Diz e logo e começa a chorar – Você disse que sairíamos vivos desta, mas eu os ouvi dizer que os prisioneiros são inúteis e não vale a pena nos manter aqui com vida,  vamos ser executados pela manhã, está tudo acabado... só temos mais algumas horas de vida...

 - Tae... Eu... Eu... prometo que vamos sair daqui vivos

O garoto tenta sorrir ao ouvir tais palavras, mas o medo ainda tomava sua expressão. Não conseguia parar de pensar no que ele havia me dito, imaginar que eu só tinha mais algumas horas de vida só me fazia querer ficar mais próximo de Taehyung, porém eu não podia.

Algumas horas depois que adormecia, dois homens entraram em minha cela, colocaram um saco em minha cabeça e me para longe dali. Em seguida me atiraram no chão e retiraram o saco da minha cabeça, olhei ao meu redor e vi o médico ajoelhado um pouco curvado devido a dor de seus ferimentos, estávamos no centro de um círculo de soldados e á nossa frente estava um homem de feição amarga que devia ser o coronel, que anunciou:

 - Vocês dois são inimigos da Coréia do Norte! São inúteis para nós, dessa forma serão executados de joelhos, pedindo clemência por sua medíocre existência!

Eu senti cano frio da arma em minha cabeça, fechei meus olhos tentando levar meus pensamentos para longe dali, tentei levar meus pensamentos para longe dali, tentei me imaginar junto de Taehyung em uma casa felizes, mas tudo que me vinha a mente era o fato de que eu seria separado dele, para sempre... Um filme começou a passar em minha cabeça, a vida que eu tive, todo o meu passado e sem sentido se esvaindo aos poucos, sendo substituído pelas memórias mais recentes que tive daquele garoto desde que vi seu belo sorriso á quando senti o toque doce e apaixonado de sua boca... Mas tudo acabaria ali... Agora.

Foi em meio a estes pensamentos que senti o cano da arma se distanciando da minha nuca, bem assim como ouvi o barulho de turbinas de aviões e tanques de guerra se aproximando, depois todo esse cenário foi irrompido por uma bomba atirada no centro da base da Coréia do norte.

Consequentemente todos começaram a correr tentando reagir ou sair dali, aproveitei-me da situação peguei Taehyung em meus braços e sai correndo em meio a multidão passando pelos portões em direção aos aliados, torcendo para nãoser confundido com um dos inimigos.

Por sorte consegui chegar ileso aos sul-coreanos, que me mandaram em um caminhão para fora dali, junto com meu amigo ferido.

Desta vez estávamos lado a lado em macas, o garoto estava desacordado, sua face apresentava-se tão serena e calma, em seguida um oficial entra em meu quarto e diz:

 - Trago boas notícias, o ataque à base da Coréia do norte causou muitas mortes para eles, dessa forma foi assinada uma trégua, a guerra acabou

 - Isso é ótimo... mas como conseguiram nos achar?

 - Bem não fizemos nada, só fomos até onde a base estava, vocês devem ser bem sortudos, enfim você e seu companheiro receberão o tratamento necessário para a cura de seus ferimentos e depois serão enviados para suas respectivas cidades – concluiu e retirou-se.

Eu mal podia acreditar que aquele inferno tinha acabado, eu finalmente poderia voltar para casa. O garoto ao meu lado pareceu despertar, e disse com voz fraca:

 - Já acabou...?

 - Sim, estamos a salva agora, ei... Eu te disse que íamos sobreviver – Digo arrancando um sorriso de seus dentes.

Horas depois fomos liberados, e enquanto andávamos em direção aos veículos que nos levariam para casa, começamos a conversar:

 - Então, é isso aí, tudo acabou, vamos finalmente voltar para casa – Digo coçando a nuca.

 - Pois é, enfim voltaremos, de onde você é? – indaga Tae

 - Do Seul, e você?

 - De Daegu

 - Então isto é um adeus?

 - Acho que sim

 - Neste caso...- Puxo-o para um beijo e este corresponde – Adeus Tae

 - Adeus Hoseok

Depois da nossa despedida, a mais difícil da minha vida, cada um seguiu seu caminho, durante o percurso até minha cidade um único pensamento se passava em minha mente:

“Nunca te esquecerei, Taehyung...”.


Notas Finais


Bem ainda não acabou! O cap. 02 ja ta pronto!
Só me respondam:
Quem é o teu bias no BTS?
Meu: SUGA!!! <3


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