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História Someone like you - Um mal entendido


Escrita por: fussballgott

Notas do Autor


E o que será que rola na delegacia?

Capítulo 19 - Um mal entendido


Fanfic / Fanfiction Someone like you - Um mal entendido

Marco chegou na delegacia e por ser estrangeiro, os homens o colocaram em uma sala e o fizeram mofar para aumentar a ansiedade dele.  Quase duas horas depois, apareceram na sala os policiais para começar o interrogatório.

─ Como eu já disse, eu gostaria da presença de meu advogado.

─ Por que Sr. Reus? O Sr. tem algo a esconder?

─ Eu não tenho nada a esconder, mas gostaria de estar bem orientado.

Enquanto isso, Sophia estava no restaurante com Jordi quando a atenção dela foi para a televisão. O programa mostrava imagens do campo de treinamento do Barcelona com Marco sendo levado pela polícia. A notícia era:

“ Astro do Barcelona envolvido em homicídio na África” – o meia atacante do Barcelona, o alemão Marco Reus, foi preso há algumas horas pelo homicídio de uma modelo alemã na África do Sul. A modelo é uma antiga namorada de Reus e as notícias que correm é que ele queria acabar com qualquer vínculo com ela, já que agora ele está em um relacionamento com a filha do dono do time e a modelo poderia ser uma ameaça.

─ Isso é um absurdo! – Sophia estava chocada

─ Parece que o relacionamento de vocês vazou para a imprensa – Jordi completou.

Sophia imediatamente ligou para o advogado da família e pediu para ir ajudar Marco na delegacia. Ela quis ir para a delegacia, mas Jordi a segurou:

─ Você não vai Soph, vai ser pior para ele, deixa os advogados cuidarem disso.

─ A polícia deve estar de brincadeira nesse caso, primeiro comigo e agora com o Marco, será que eles não estão querendo atingir meu pai ou o time?

─ Soph, eu não queria falar nisso, mas você já pensou que o Marco poderia mesmo ter algo a ver com a morte da garota?

─ Jordi, ele não teve nada com isso.

─ Eu sei que é difícil para você aceitar isso, mas eles realmente tiveram um relacionamento, eu vi na revista, e...

─ Desculpe Jordi, você não conhece o Marco, ele nunca seria capaz de nada similar.

─ Se você está falando – Jordi levantou as mãos em rendimento.

Sophia ficou nervosa o restante do dia e decidiu ir para casa esperar por Marco. O advogado ficou apoiando Marco no interrogatório, mas os policiais pegaram bastante pesado com ele fazendo perguntas de duplo sentido que poderiam comprometer Marco, mas o advogado sempre interrompia qualquer coisa que pudesse atrapalhar Marco.

Após algumas horas, Marco foi liberado, antes de sair da sala de interrogatório, Juan o segurou pelo braço:

─ Por hoje, você está livre Reus, mas eu não acreditei muito nessa estória de que você nunca teve nada com a modelo morta.

O advogado o deixou no apartamento dele. Quando Marco abriu a porta do apartamento viu Sophia no sofá vendo TV, ela levantou e veio correndo até ele e o abraçou forte. Marco passou os braços ao redor da cintura dela e retribuiu o abraço.

─ Você está bem?

─ Soph, tudo que eles estão falando é mentira...

─ Eu sei meu amor.

Sophia então começou a beijá-lo e Marco retribuiu, relaxou ao ver que ela confiava nele. Eles juntos conseguiriam provar a todos que aquilo era uma mentira. Marco foi tomar banho e Sophia fez a comida preferida dele, ele veio até a cozinha vestindo uma bermuda preta com uma camiseta cinza e descalço. Ele sentiu o cheiro e sorriu, a abraçou por trás e a beijou no pescoço:

─ Eu te amo Soph.

Ela virou o rosto e deu um selinho nele.

─ Vai se distrair um pouco que eu sirvo o jantar em alguns minutos.

Marco preferiu jogar um pouco de videogame, estava com medo de ligar a TV e ver mais notícias a respeito dele. À noite, antes de dormir, ficaram conversando um pouco na cama, Marco estava deitado de costas e Soph estava abraçada a ele, apoiada no peito dele com Marco fazendo carinhos no braço dela.

─ Se eu soubesse que daria toda essa confusão nunca teria aceito o pedido do Robin de dar suporte a essa moça aqui em Barcelona.

─ Amor, a culpa não é dela, temos que pensar que ela foi assassinada por algum maluco. O pior é que ela estava longe de casa. Imagino o sofrimento da família dela.

─ Eu sei Soph, mas mesmo sendo egoísmo da minha parte, não queria nunca tê-la conhecido. Eu sinto muito expor você dessa maneira.

─ Não foi você Marco, foi a imprensa.

Eles adormeceram e no dia seguinte tentaram tocar as vidas como se nada tivesse acontecido.  Sophia foi para o restaurante e Marco para o treinamento. Os amigos foram bastante solidários ao não comentarem o assunto. Somente Marc comentou:

─ Você e a Sophia estão bem?

─ Dentro do possível sim. Esse caso é uma bagunça e como acredito que eles não têm suspeitos, acabam colocando a culpa em qualquer pessoa. Me incomoda o fato de terem envolvido a Soph nessa sujeira toda, primeiro como suspeita e depois colocando ela em destaque como ontem.

─ Imagino que ela deve estar arrasada, a Sophia é tão discreta.

O treino foi bem e eles aproveitaram para comer no próprio clube porque teriam outras atividades a tarde. Marco estava terminando o almoço, quando uma das secretárias veio até ele:

─ Sr. Reus, após o almoço, o senhor poderia ir até a sala do Sr. Allen, ele gostaria de conversar com o senhor.

─ Claro, eu estarei lá em 10 minutos.

Marco e Marc se olharam e Marc fez uma careta.

─ Será que é seu chefe ou o sogrão que quer falar com você?

Marco deu de ombros e terminaram o almoço. Marco então se dirigiu a sala do sogro. A secretária abriu a porta e fez Marco entrar e saiu fechando a porta nas costas dela.

─ Oi Tom!

─ Oi Reus, sente-se por favor.

─ Obrigado.

─ Gostaria de te tranquilizar afirmando que o clube te dará todo apoio necessário nesse caso. Os relações públicas já estão trabalhando em como você e o clube devem se posicionar nessa situação.

─ Obrigado Tom.

─ Mas como pai da Sophia eu queria te dizer que eu não vou admitir que você faça minha filha sofrer novamente.

─ Essa nunca foi minha atenção.

─ Ótimo, só para você saber que eu estou de olho em você.

Marco encarou o sogro não muito satisfeito, mas não falou nada.

─ Pode voltar ao treino.

─ Obrigado senhor.

Marco destacou a última palavra, até o momento ele o estava tratando cordialmente, mas ele não tinha gostado nada de o sogro ter duvidado dele, de que ele poderia magoar Sophia. Ele se levantou e saiu da sala.

Nos dias seguintes, Marco tentou levar uma vida normal, ele evitava a imprensa conforme as instruções dos Relações Públicas do Barcelona. Ele e Sophia estavam saindo menos ainda, ficando basicamente em casa e recebendo alguns amigos. Sophia tinha sido atacada pela imprensa local também mas estava se saindo bem nas respostas, sendo educada e não passando nenhuma informação.

O clima entre Marco e Tom não estava bom, mas ambos disfarçavam na frente de Sophia, nenhum deles queria vê-la sofrer. Parecia que tudo voltava ao normal até que um dia o advogado de Marco apareceu no apartamento dele numa noite após o jantar.

─ Sr. Reus, apareceram alguns fatos novos no processo.

Marco e Sophia estavam sentados lado a lado no sofá, Marco segurava a mão de Sophia entre as dele e ambos estavam apreensivos.

─ Bons ou maus?

─ O senhor foi chamado a depor na Alemanha.

─ Por quê?

─ Pelo que eu entendi, a polícia local encontrou algumas cartas suas na casa de modelo morta.

─ Cartas? Eu não escrevo cartas.

─ Não entendi direito se são cartas ou bilhetes, a pessoa que estava traduzindo do alemão para o inglês para mim tinha muito sotaque.

─ Mesmo assim, eu nunca escrevi nada para ela. O que dizem esses bilhetes?

O advogado olhou para Sophia e respondeu que não sabia, mas Marco tinha notado o desconforto no homem, provavelmente era algo que Sophia não podia saber.

─ E quais são os próximos passos? O que vamos fazer?

─ Eu já contratei um advogado local muito bom que vai pegar a parte do caso que correr na Alemanha. O senhor e eu vamos amanhã de manhã para Dortmund.

─ Eu também vou – Sophia finalmente falou algo.

Marco e o advogado se olharam e Marco abraçou Sophia de lado e a beijou na bochecha.

─ Amor, não podemos alterar nossas vidas por isso, eu vou com o advogado e volto rápido, você fica aqui cuidando do restaurante e da nossa casa.

─ Mas Marco...

─ Soph, por favor, eu vou ficar mais tranquilo se souber que você está aqui.

Ela cedeu e Marco notou um alívio no advogado e ficou imaginando o que poderiam ter escrito naqueles bilhetes.


Notas Finais


Bilhetes? Será que Marco escreveu esses bilhetes? O que dizem os bilhetes? Algum palpite?


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