História Sorry, is that i Love you - 2 temporada (HIATUS) - Pousada.

Lauren:

Sabe aquela pessoa que tira o seu chão? Que te deixa sem voz? Com um sorriso bobo no rosto?

Então, nunca deixe essa pessoa ir. Ela é importante demais para se perder.

Eu sei que as ações influenciam nos fatos. E também sei que a vida é uma caixinha de surpresa. Mas até agora, desde que eu a olhei nesse avião, só confimei mais o fato que, eu nunca deixei de amar a Camila, e nunca vou deixar de ama-lá.

-Finalmente. -Ela exclama ao meu lado assim que saímos do avião. -Cadê o Troye? -Fala olhando pra trás.

-Quem? -Perguntei erguendo a sobrancelha.

-Meu amigo ... O menino que estava comigo. -Fala pegando o celular do bolso. Ela digita algo e leva o aparelho a orelha.

Aproveito para observar mais seus detalhes. Ela estava simplesmente linda. Muito mais linda. Suspiro, ela me olha, desvio meu olhar, sinto meu rosto corar.

-A que legal ... Ele não me atende. -Fala desligando o celular.

-Vou ligar pra Dinah. Tenta ligar de novo. -Falei pegando meu celular. Ela confirma com a cabeça, começamos a caminhar lentamente até um canto menos movimentado.

[CHAMADA ON]

-Jane? -Falo assim que ela atende.

-Branquela!! Já chegaram?

-Então sabia disso? -Falei me encostando na pilastra.

-Disso o que?

-Nem vem Dinah ... Não me engana mais. -Bufo. Olho para o lado, e Camila digitava algo no celular.

-Então meu plano deu certo ... Ótimo ... Conversaram? -Reviro os olhos.

-Dinah, estamos cansadas, eu só quero dormi, tem como com buscar logo a gente?

-Não vai dar não, Lauren, sinto muito.

-Como assim, "Não vai dar"? Tem que dar! Não falou que ia vir buscar a gente?

-Mas tem uma coisa melhor que isso. -Fala e ouço risadas do outro lado da linha.

-O que Dinah? Fala logo! -Camila me observava discretamente, sorrio.

-Então ... Vocês tem 5 dias até a véspera de Natal, que é quando os pais de vocês acreditam que vão chegar.

-Tá ... E?

-Pega sua bolsa que a Vero te deu. -Pego a bolsa e abro. -Procura dois papeis brancos. -Fiz o que ela pediu. -Depois lê. -Os li.

-Mas que merda é essa? -Falo atraindo a atenção da Camila.

-Isso são duas reservas pra uma pousada super luxuosa, presente meu e das meninas pra vocês. Feliz Natal!

-Eu vou te matar.

-Vai nada. Olha, você pode ou não usa-las, isso é uma escolha sua ... Enfim, tem uma hora pra decidir, depois me liga.

-Mas ...

-Siga seu coração.

[CHAMADA OFF]

-Filha da ... -Falo ao ver que ela desligou a ligação.

-Tá tudo bem? -A Latina fala me olhando.

-Sim ... Dinah vai se atrasar um pouco ... É ... Quer comer alguma coisa?

-Pode ser ... O Troye me deu um bolo mesmo.

-Ahh ... Você e o Troye estão ... Saindo?

-Sempre ... Ele é incrivel. -Fala sorrindo, Bufo.

-Então as coisas entre vocês estão sérias? -Falei puxando minha mala. Ela soltou uma gargalhada alta, o que fez meu estômago borbulhar e meu coração saltar.

Como eu estava com saudade desse som.

-O que foi? -Falei a encarando.

-Nada não ... É ... Vamos comer o que?

-Pizza?! -Sugeri já sabendo sua resposta, que veio acompanhada de um lindo sorriso.

-Sempre. -Seguimos até a pizzaria

Sentamos em uma mesa mais afastada, logo pedimos o que sempre costumávamos pedir, uma pizza grande de mussarela e um refrigerante de laranja.

-E o Troye? -Perguntei depois de um tempo.

-Já foi ... Longa história. -Um leve sorriso escapa dos lábios dela.

-Ahh ... É ... Como está a faculdade? -Eu realmente queria conversar com ela, mas não sei ... Me sentia estranha.

-Ótima ... E a sua?

-Ótima também. -Ela sorri e continua a comer sua fatia de pizza. -Então ... Ainda vai morar com seus pais?

-Ainda não sei ... Depende de como as coisas vão funcionar na faculdade. Mas, eu e o Troye estávamos procurando um apartamento aqui em Miami ... Quem sabe. -Fala dando de ombros, senti uma ponta de raiva misturada com ciúmes.

-Já vão morar juntos? Sua mãe concorda? -Falei a encarando, ela sorri.

-Sim e Sim. Por que?

-Por nada. -Bufo.

-Então ... E a Vero? Como é morar com ela?

-Ahh, ela é mais organizada do que eu ... Mas também é a menos responsável ... Tem seus prós e contras. -Dei de ombros.

-Ahh ... Mas você também é meio irresponsável. -Faço uma careta, ela sorri.

-Mas não que nem ela ... Pelo menos eu não viro noites em baladas nas semanas de prova.

-Ok ... Senhora "Não bebo" -Fala debochada. Sorrio.

                         -/*/-

Camila :

Matar o Troye ... Esse é meu principal objetivo no momento.

Aquele garoto armou tudo isso com a Dinah, ele havia saído pela outra porta do avião, e a loira já o esperava no estacionamento.

Ok, foi um bom plano, só não entendi o porquê de ainda estarmos nesse aeroporto.

Me sinto estranha por estar com Lauren, e não poder beija-lá, ou toca-lá como eu quero.

Ela está com ciúmes do Troye, e isso quer dizer que ela ainda sente algo por mim. E bom, como não sou boba, vou brincar um pouco com isso até ela admitir.

Sei o quanto ela é cabeça dura, mas também sei um jeito de domar essa fera.

-Já vai fazer uma hora que estamos aqui ... Acho melhor pegarmos um táxi. -Sugeri assim que saímos do restaurante.

-Ok ... Só deixa eu avisar pra Dinah. -Fala e começa a digitar no celular.

Ela ficou um bom tempo digitando, e depois parou, me parecia pensativa, suspirou, sorriu e negou com a cabeça.

Alguma coisa ela está aprontando.

-Vamos ... Já avisei pra elas. -Fala guardando o aparelho no bolso.

-Finalmente ... Estou exausta, acho que preciso de um dia no Spa, ou uma bela massagem. -Falei pensando nas massagens de um Spa que eu conhecia.

-Quem sabe não vai ser melhor que um Spa. -Fala e passa na minha frente, senti algo a mais na sua frase.

-Como?

-Nada não ... Está livre? -Fala pro motorista do Táxi, ele confirma. -Esse é o endereço. -Diz entregando um papel ao homem.

-Certo ... Porta malas? -Ele pergunta, Lauren confirma. Guardamos nossas malas, e logo o carro rodava nas ruas de Miami.

-Estava com saudades daqui. -Falei olhando pela janela.

-Eu também. -Diz me encarando, sorrio.

Depois de longos minutos, reparo que não estamos fazendo o caminho para a casa da Dinah.

-Lo ... Acho que ele errou o caminho. -Falei me aproximando, ela sorriu, talvez pelo apelido, ou qualquer outro motivo.

-Não errou não.

-Já passamos da Dinah.

-Eu sei. -Fala e encara no fundo dos meus olhos. -Camz ... Eu ... Só confia em mim. -Fala e segura minha mão, uma corrente elétrica fez meu coração acelerar.

-Tudo bem. -Falei quase que num sussurro.

-Obrigada. -Diz e solta minha mão. Meu corpo imediatamente sente falta de seu toque.

Depois de mais uns 20 minutos, o carro estaciona na entrada de uma pousada bem renomada da cidade.

Lauren fez questão de pagar o táxi, e ainda me ajudou com as malas.

-Olá, temos reservas no quarto 211. -Ela fala entregando algo para a mulher do caixa.

-Lauren Jauregui? -A moça pergunta.

-Eu mesma.

-Certo, assine aqui, essas são suas chaves, elas dão acesso a tudo da suíte, tenham uma boa estadia. -Fala olhando para nós duas, sorrio.

Lauren assinou os papéis, pegou minhas malas e levou até o nosso quarto, que era no segundo andar, abriu a porta, e fiquei admirada com o lugar.

As paredes num tom de vinho, o chão de madeira, móveis bem colocados, e uma lareira, davam um ar mais relaxante ao local.

-Lauren? -Falei quando ela trancou a porta.

-Sim.

-Por que estamos aqui ? -Ela deu um leve sorriso e negou com a cabeça.

-Bom ... Longa história. -Fala tirando os coturnos.

-Eu estou interessada em ouvir. -Falo cruzando os braços.

-Mesmo?

-Sim ... Você me trouxe pra cá sem eu saber, e isso é sequestro, sabia?

-Não te vejo amarrada nem estou te torturando ... Se quiser ir, à vontade, eu vou tomar um banho, estou exausta. -Diz levando sua mala até o banheiro, ela bate a porta sem dizer mais nada, Bufo irritada.

Por que ela me trouxe aqui?

Meus pensamentos são interrompidos pelo toque de um celular. Olho sobre as malas, e o celular da Lauren tocava.

"Miley" Leio o nome na tela, e a vontade e quebrar o aparelho em pedacinhos, se fez presente.

-Camila ... É o meu? -Grita através da porta.

-Sim. -Falo mais alto.

-Quem é?

-A Miley. -Falei debochada, Reviro os olhos. Lauren abre a porta do banheiro, saindo apenas com uma camiseta cobrindo o corpo, suspiro. Ela pega o aparelho da minha mão e sorri.

-Obrigada.

-Por nada. -Falo cínica.

-Alô ... Oi Mi ... Não, é que ... Bem, meu vôo deu problema ... Então voltei pra Nova Iorque ... Não precisa ... Eu volto daqui a ... 4 dias ... Chego a tempo do Natal, Ok? ... Certo ... Se cuida também ... Beijo. -Desliga o aparelho e me olha.