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História "Sorte" de Garota - Finalmente Sim!


Escrita por: NehS

Capítulo 32 - Finalmente Sim!


Fanfic / Fanfiction "Sorte" de Garota - Finalmente Sim!

Era a manhã mais linda dos últimos dias, o sol entrava pela janela aquecendo o quarto, fazendo Ellie despertar.

Estava finalmente ali, deitada em sua cama, com Luph ao seu lado, algo normal em seu dia. Mas havia uma novidade, e essa estava nesse momento batendo na porta.

— Ellie, está ai?

— Não, to em Marte.

— É sério garota! Voc-ê.. Trancou a porta?! — perguntava o garoto enquanto virava a maçaneta.

— Com toda certeza!

— Eu não ia entrar aí enquanto dormia.

— Eu estou dormindo agora, e você esta tentando entrar.

— Só ia dizer tchau, garota insuportável. Hoje é segunda, esqueceu?

— Ai meu Deus, aula! Tenho que arrumar minhas coisas.

— Só abre aqui.

— Um segundo, vou me vestir.

— Pode vim assim mesmo.

— Pronto.

— Dois anos depois…

— Cala a boca garoto, o que você quer?

— Não vou embora antes de responder minha pergunta.

— Que pergunta?

— Você sabe do que eu to falando. — disse, enquanto se aproximava da garota que se afastava indo em direção a sua cama.

— Preciso responder agora?

— Se não quer, é só dizer.

— Não é isso. Eu só preciso de mais tempo.

— Eu vou te dar seu tempo, preciso ir agora. Te vejo na aula.

— Espera…

— O que?

— Obrigado.

— Mais alguma coisa?

— Acho que não.

— Até mais.

Agora que Aaron havia indo embora, Ellie sentira uma dor eu seu peito, ele agira estranho, parecia chateado, mesmo dizendo que esperaria Ellie se decidir, não fora o mesmo, nem ao menos uma piadinha, apenas saiu, deixando-a sozinha com Luph, seus pensamentos… e seu Caderno!

"Acho que eu me apaixonei. Isso é terrível, um grande desastre eu diria! Lembra quando contei a história de como é se apaixonar? De como é o fim da história? Pra quem não se lembra vou refrescar sua memória, um belo dia você conhece alguém, gostos parecidos ou completamente opostos, depende muito do seu grau de loucura, eu particularmente sou doida de pedra. Você começa a reparar muito nesse alguém, até que brota um tal sentimento chamado paixão, não é amor, não é gostar, chama-se paixão, e é o mais terrível dos sentimentos românticos. Por que? Te deixa cego, surdo, paraplégico… E quando acaba destroça tudo o que sobrou, ainda não lembrou? Vou deixar mais fácil pra você… Se apaixonar é cair sem paraquedas em queda livre. Ficou fácil não? Tenho medo que aconteça comigo, e sei que há grandes chances por que é o que acontece quando se envolve com alguém, seja ele do sexo oposto, ou não. Mesmo aqueles que se parecem com você, apresentam conflitos de interesses que devemos aprender a respeitar… O fato é que, o que é melhor? Se entregar a paixão sabendo que irá sofrer logo em seguida, ou fingir que ela não existe, e se arrepender por essa escolha? Quer saber minha escolha? Já te conto…"

Fechou seu caderno, precisava fazer algo para tomar café ou almoçar, já que era quase hora do almoço.

Estava tão ansiosa para chegar ao Colégio, que acabara esquecendo seu caderno de contos em casa. Que ótimo pensou, ficara faltando a parte principal.

Devia chegado cedo, já que ainda não se via muitos alunos na sala, sentou-se no canto da sala, enquanto esperava ao menos um de seus amigos aparecer. Mathew foi o primeiro.

— EEEELLIE… — o garoto gritara assustando os poucos que se encontravam ali.

— Para de gritar garoto! Não há ninguém surdo aqui!

— Eu já estava com saudades! Pensei em até ir na sua casa de novo. Mas, decidi não arriscar.

— Também estava com saudades Mathew.

— Eu sei, me ama.

— Também não vamos exagerar. — respondeu sorrindo, mas antes que Mathew pudesse responder, Amy aparece. Para sua sorte, não iria aguentar Mathew sozinha. Era trabalho pra duas. Ou mais.

— Oi Amy! — disse o garoto que havia ignorado a brincadeira de Ellie. — Como foi o fim de semana?

— Oi Mathew, foi legal, e o seu?

— Foi ótimo, fiquei o dia inteiro jogando video game. — dizia o garoto, fazendo gesto com a mão como se segurasse um joystick. — E o seu Ellie?

— O meu o que? — perguntava a garota que mal escutara a conversa, seus pensamentos estavam em outro lugar.

— Final de semana, ora!

— Ah, foi normal.

Ela podia contar a verdade, mas pra que? Todos ali já tinha problemas o suficiente, não precisavam de mais problemas. Além disso, ela tinha Aaron a quem contava tudo. Não precisava de mais ninguem sabendo o que ela estava passando.

— Passou com seus pais e sua tia?

— Oi?

Havia esquecido da história da tia que contara a Mathew nos primeros dias de aula, não queria mentir pra ele de novo, mas não podia contá-lo a verdade, então apenas acenou com a cabeça, como se dissesse que não queria falar no assunto, pela primeira vez Mathew respeitou sua escolha.

Finalmente Aaron chegou, seguido por Ethan, pareciam ter vindo do mesmo lugar, talvez estivessem fazendo um complô contra ela, chamado de "Rejeitados da Ellie" quem sabe James participaria? James! Evitava contanto visual com o garoto e sua namorada estranha, nunca mais fariam parte do seu grupo de novo.

— Oi.

— Oi. — Aaron respondeu de forma seca, com o olhar voltado a porta.

— Está esperando alguém?

— Sim, a professora. Conhece?

— Idiota, to falando sério.

— Minha mãe, mandou um recado pelo Alec que viria aqui hoje, e, não quero estar aqui pra ver isso.

— Quer ir a algum lugar?

— Sua casa.

— Vamos!

Entraram, enquanto a garota trancava a porta, precisava mesmo conversar com Aaron, talvez fosse esse o motivo de ele não estae bem, ou talvez ela fosse a culpada. Subiu as escadas até seu quarto, segurando na mão de Aaron.

— Você está bem?

— Por que não estaria?

— Quer que eu faça a lista garoto?

— Prefiro que me responda agora. Mesmo que a resposta estrague ainda mais o meu dia.

— Se estiver assim por isso.. Espera só um segundo — disse enquanto completava aquilo que deixara inacabado em seu caderno. — A verdade é que, é óbvio que eu quero, idiota!

Finalmente sim, embora não fosse a palavra exata, ouvi-la falar que queria era tudo o que precisava agora. Sem pensar, puxou-a para si como nunca houvera feito antes a beijou, num beijo calmo que tinham o poder de o levar ao alto e trazer de volta ao mesmo tempo, aquela conexão ia além da que podia ser explicada, seu beijo era o suficiente para fazê-lo esquecer de tudo, não precisava de mais nada, só precisava dela ao seu lado, o beijando eternamente.

Em seu caderno escrevera:

"Falei que ia te contar, então aqui vai… Eu escolho a alternativa três! "



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