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História Spaces - Who's gonna be the first to say goodbye?


Escrita por: solo-

Notas do Autor


Hey, minha primeira One Shot, espero que gostem <3

👉 fanfic de minha autoria 👈

Capítulo 1 - Who's gonna be the first to say goodbye?


Fanfic / Fanfiction Spaces - Who's gonna be the first to say goodbye?

“Quem vai ser o primeiro

A começar a briga?

Quem vai ser o primeiro

A adormecer à noite?

 

Quem vai ser o último

A ir embora?

Quem vai ser o último

A esquecer esse lugar?”

- Spaces – One Direction

 

Minseok’s Poin’t Of View

Eu e você éramos praticamente um só. Nossos corações se conectavam, e era isso que realmente me importava. Você sentia o mesmo por mim. Éramos dois adolescentes bobos, apaixonados um pelo outro. É bem inconveniente se apaixonar nessa idade, ainda mais quando é pra valer. Fizemos promessas um para o outro que jamais deixaríamos de ser um só. Mas parece que tudo isso parecia um sonho... Como eu não pude perceber isso antes? Como eu pude me iludir dessa maneira? Apesar de você ter seus motivos, jamais consegui entendê-los, e você não me deixou lhe ajudar quando você gritava por dentro pedindo ajuda. Nosso amor era recíproco, nossas vidas estavam interligadas uma com a outra, mas parece que depois de alguns meses, nossas estradas eram distante uma da outra. Você mesmo estando ao meu lado, tinha sua mente tão distante, e isso me deixava angustiado por não saber o real motivo de sua alma estar fria, vazia e completamente obscura.

Todas as brigas, todas as risadas, todas as promessas quebradas, tudo junto a você.  Meu mundo era ao seu lado, pelo menos eu achei que era. Todas as vezes que eu chegava cansado em casa depois de um longo dia de trabalho, você vinha com um lindo sorriso e me abraçava. Eu podia claramente me sentir seguro em seu abraço, em seus dois pequeninos braços, que mesmo assim se esforçavam para me abraçar. Se eu tivesse um dia ruim, você sabia como me agradar. Iam de carícias, abraços á filmes que no final você acabava chorando, e era minha vez de reconfortá-la.

As vezes que eu brigava com vocês eram as piores. Detestava brigar com você, ainda mais depois do que eu descobri. Não imaginei que algum dia você fosse fazer isso com você mesma.

“Havia me levantado da cama um pouco antes de você, e fui ao banheiro. Algo lá havia me chamado atenção... Havia uma lâmina no chão, e a mesma estava com sangue. Olhei para aquilo incrédulo, você não seria capaz de fazer uma coisa dessas. Voltei para o quarto, e fui até a cama, você dormia serenamente. Logo lágrimas tomaram conta de meus olhos ao ver seus pulsos cortados. Peguei em sua mão, e puxei seu braço para mais perto de mim. Passei vagarosamente minha mão por cima de suas cicatrizes ainda abertas. Você se remexeu um pouco na cama, assim despertando, e me encarando assustada. Puxou seu braço rapidamente de minha mão e colocou-o por baixo de sua perna.

- Até quando pretendia esconder isso de mim? – Pedi em meio ao choro.

- Me desculpe.

- Não me peça desculpas, não é a mim que você deve elas, e sim a você! OLHA O QUE VOCÊ FEZ! – Disse alterando meu tom de voz. – Desde quando você faz isso?

- Eu faço isso desde criança. Sempre escondi meus cortes com maquiagens e pulseiras para ninguém desconfiar. Deu certo até então, você foi o primeiro a descobrir isso, além do meu médico.

- Médico? Você vai em um médico? Como? Nunca vi você saindo a não ser a hora de ir trabalhar. – Disse sentando-me a sua frente, ainda não crendo no que estava ouvindo.

- Eu falto uma vez por mês no trabalho para ir ao médico. Ele me ajuda quando eu preciso, e me passou uns remédios para eu me acalmar. – Disse olhando no fundo de meus olhos.

- Por que nunca me contou sobre esse médico? Eu achei que você confiasse em mim. – Falei secando minhas lágrimas que insistiam em cair.

- Mas eu confio... – Interrompi-a.

- NÃO, NÃO CONFIA. SE CONFIASSE TERIA ME CONTADO DESDE O INÍCIO. QUEM AMA, CONFIA, E VOCÊ NÃO CONFIA EM MIM. ME AMA DE VERDADE? – Levantei-me e encarei-a bem.

- SIM EU TE AMO, MAS É COMPLICADO. EU NÃO ACHEI A OPORTUNIDADE CERTA PARA LHE DIZER TUDO. – Disse ficando frente a frente a mim.

- Tudo? Quer dizer que tem mais? Meu Deus, como isso foi acontecer? Por que eu nunca desconfiei de nada?”.

Na verdade eu desconfiei de tudo, desconfiei de todas as vezes que eu lhe perguntava se estava tudo bem, e você me dizia que sim. Você nunca conseguiu mentir para mim. Sempre soube se você me dizia a verdade ou não. Nesse dia, quando você me disse que me amava, eu acreditei. Eu acreditei em todas suas palavras mesmo estando triste com você.

Com a medida que o tempo passava, eu me aproximava de você novamente. Pra mim, tudo isso foi um choque. Não sabia o que fazer, a não ser pensar em todas as maneiras possíveis para te ajudar.

A partir de um mês em diante tínhamos nossas vidas como antes, ou melhor dizendo, tivemos um novo recomeço. Naquele mesmo dia disse a você bem assim: “Jamais vou te abandonar, ainda mais nessa situação. Eu te amo demais para te abandonar minha pequena!”. Eu cumpri minha promessa. Nunca te abandonei, e mesmo estando longe, eu te amo cada vez mais, porém a ferida em meu coração vai crescendo também.

Os anos se passaram, e nunca estive tão feliz ao seu lado. Queria lhe preparar uma surpresa. Iria pedir você em casamento. Estava muito ciente do que você queria, e eu também.

“Estava no dia, no dia que eu iria lhe pedir em casamento. Estava nervoso, muito nervoso para falar a verdade. Preparei um discurso, comprei um buquê, e um lindo anel de 16 quilates. Preparei a casa toda, para que essa noite se torne uma das melhores que você já teve. Tapei seus lindos olhos com uma venda, e parei você na porta de casa. Não conseguia tirar um sorriso enorme de meus lábios, pois seu sonho era casar, e você falava disso sempre.

- Xiumin, você está me deixando curiosa. O que está havendo? – Perguntou sorrindo, ainda com seus olhos tapados pela venda.

- Calma meu amor, já irá descobrir. – Respondi levando você para dentro de casa.

Tirei a venda de seus olhos, e com os mesmos você rodou a casa inteira. Encarou-me assustada. Não falou sequer uma palavra. Seguiu o caminho de pétalas que eu fiz para a cozinha, e depois para o quarto. Voltou aonde eu havia tirado sua venda, e me encarou sorrindo, mas logo percebi que seus olhos tinham uma tonalidade mais escura. Olhou para baixo, e eu pude perceber suas lágrimas caindo sobre o chão.

- Meu amor, está tudo bem? – Aproximei-me de você, mas logo deu um passo à trás.

- Eu não posso continuar com isso. Não dá mais. – Seus olhos já estavam tomando a cor vermelha. – Xiumin... Eu não te amo mais!”.

Essas suas palavras doeram mais que facas penetrando meu coração. Senti um gosto amargo tomar conta de minha garganta naquele dia. Lembro exatamente desse dia como se fosse ontem. A cada dia que se passa tento superar a dor iminente em meu peito, mas parece que ela aumenta cada vez mais.

Imagino como você estará hoje em dia. Penso no que você anda fazendo, como está, e com quem está. Preocupo-me tanto com você mesmo não estando ao seu lado.

Todo dia quando volto do trabalho, e sento ao sofá da sala, assistindo um belo filme em seguida. Quase todas às vezes, assisto o nosso filme favorito, lágrimas e mais lágrimas tomam posse de meu rosto. Não é aceitável você ter me deixando sem um bom motivo. Fui atrás de você em praticamente todos os cantos da cidade, mas você desapareceu.

“Oh, os espaços entre nós

Continuam se aprofundando

É difícil te alcançar, embora eu tente”

 

Os anos se passaram, você cresceu e eu também. Amadurecemos com o tempo em que você se afastou.

“Quem vai ser o primeiro

A se comprometer?

Quem vai ser o primeiro

A jogar tudo isso no fogo?”

 

Em um dia qualquer, na cidade vizinha, indo para a mesma a trabalho, fui ao parque escrever um texto. Como sou jornalista, trabalho com isso, e gosto do que faço. Estava sem muita criatividade para meu texto, então resolvi caminhar um pouco pelo mesmo parque.

Meu coração apertou de uma maneira tremenda, senti meu corpo tremer por inteiro. Era você. Você estava bem a minha frente. Involuntariamente abri um sorriso, mas logo o mesmo se desfez ao ver um homem um pouco mais alto que você aparecer em seu lado com uma criança em mãos.  Ambos trocavam sorrisos apaixonados, e agora aquele mesmo bebê se mantinha em meio aos seus braços.

“Oh, os espaços entre nós

Continuam se aprofundando...”



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