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História Sparking, Tekken Tournament! - Doce Vingança


Escrita por: KaneoyaSachiko

Capítulo 25 - Doce Vingança


Fanfic / Fanfiction Sparking, Tekken Tournament! - Doce Vingança

 

No caminho, eu não conseguia sentir nenhum tipo de emoção. Eu estava no piloto automático mais uma vez, me fazendo questionar da minha sanidade. Mas... Se esses homens que fizeram tanto mal para mim não se sentem loucos, por qual motivo eu devia me sentir também apenas por retribuir? 


Não é assim que tem que ser? 


Desde muito pequenos temos esse instinto e estimulo, seja com um colega de escola, até um irmão. 

"Não traga brigas para minha casa, Lili." Dizia o meu pai. Quando Xavier me sequestrou, o instinto e a frase falaram mais alto e eu acabei batendo nos meus raptores. A partir daquele momento eu descobri que o que eu realmente amava era lutar e aquilo se tornou uma parte de mim desde então. 

Eu não me arrependeria e talvez eu não estivesse louca, isso seria apenas uma troca de favores, já que tudo que fazemos temos um retorno ainda maior. 

Olhei pela janela do carro, muitas árvores naquele cenário deserto e assustador, onde ninguém podia ouvir os gritos de desespero. Já era noite, um pouco mais a frente eu pude ver três carros com faróis ligados e uma enorme fila de homens, vendados e ajoelhados, senti êxtase, confesso.

O carro parou devagar, meus capangas que já estavam lá tiraram as vendas dos olhos dos homens e então... eu abri a porta lentamente, descendo do carro e sorrindo cinicamente. 

- Vocês já conhecem A Mulher, não é? Ora, ora... Não me parecem tão valentões agora.

Ouvi Josh falar olhando para os homens, segurando uma metralhadora e apontando para eles. Cruzei os braços olhando em volta, parando o olhar em Steve.

- Hm... Oi, ex namorado. Não nos vemos há muito tempo, não é? - Ironizei, cuspindo nele logo depois.

- Eu devia ter acabado com você, sua vadia! - Esbravejou.

- Sim... Você devia, mas não fez. Agora eu que vou acabar com você. 

Peguei minha bolsa com armas, tirando uma pistola dourada do meu bisavô. 

- E pensar que poderia ser diferente, não é? 

Uma risada sarcástica chamou minha atenção, olhei para a outra ponta e vi de quem era. Um homem de mais ou menos 40 anos, rindo de mim como se estivesse por cima da carne seca.

- Qual é a graça, senhor? 

Ele me encarou, me fazendo lembrar daquele olhar que eu via nos meus pesadelos, me assustando o bastante para me fazer ofegar.

- A graça está aqui no meu bolso, perto do meu pau.

Josh acertou o homem com uma coronhada, pegando tudo o que tinha no bolso, me dando um envelope nas mãos. Abri o papel e pude ver que se tratava de fotos minhas durante o estupro, por incrível que pareça, aquilo não me abalou, só me fez sentir mais ódio. Tirei todas as fotos do envelope, jogando-as no chão, fazendo os meus agressores rirem como se aquilo fosse uma piada. Virei as costas e, com o cano da arma por cima do ombro, acertei no braço de um deles.

- Na mosca! Não contava com isso, não é? Eu sou muito boa com armas.

Olhei nas faces de cada um, medo definia o rosto deles naquele momento. Ainda com a arma na mão, encostei na cabeça do mesmo que havia me dado as fotos, descendo pra boca, enfiando a arma com força, fazendo o sangue escorrer.

- Os rapazes não ficam excitados na boca... Mais embaixo? Eu ouvi você me pedir pra descer um pouco? 

Desci a arma até seu sexo, pressionando com força e puxando o gatilho. O homem gritava de dor, se contorcia no chão e os outros tremiam e até choravam. 

- Que cena patética... Heitor, pode levar esses dois aí.

Encarei o rosto de cada um, agora estavam sérios, pálidos, suados... com um olhar de medo que me deixava satisfeita. 

- Josh é membro de uma companhia secreta, sabe? Eles pegam pessoas assim como vocês, levam pra um tipo de presídio muito pior do que esses que nós conhecemos e vocês vão pra lá. Eu bem que deixaria vocês irem assim como estão, mas eu não descansaria... Preciso machucar vocês! 

Peguei umas luvas que eu personalizei com lâminas nos punhos, vesti as duas e me ajoelhei na frente de um dos homens, dando um soco tão forte que quebrou o nariz dele na hora. Com o outro, dei um soco na orelha, arrancando a metade.

- Por mim eu mataria todos vocês, mas Josh falou que eles estão precisando de mulheres lá... 

Levantei e fui até o carro, pegando um taco de baseball com arames farpados.

- Vi isso na TV um dia... Achei tão interessante que resolvi usar. Vocês não acharam minha Asuka linda? - Falei enquanto exibia o taco de baseball, distraíndo-os para então acertar um deles na cabeça com bastante força.

- Isso é maravilhoso! - Ouvi Josh exclamar e rir dos homens. - Se pra todo estuprador tivesse uma Emilie Rochefort... Acredito que não haveria mais estupro.

Estupro... Segundo o dicionário, estupro é o ato de obrigar alguém a manter relações sexuais, contra a sua vontade. Violação.

Certamente, ninguém sabe o que é isso até realmente passar. Eu sempre achei que se um dia chegasse a acontecer comigo, eu contataria as autoridades, seria protegida e teria minha justiça. Eu fiz isso. Mas, as autoridades não cumpriram o real dever delas: Nos proteger. 

Fui humilhada. Mesmo sendo rica, não tive justiça. Me pintaram como uma vadia e eu não ia sentar e deixar que isso acontecesse. 

Isso poderia ter sido evitado.

Já estava quase amanhecendo, só tinha me restado o Steve. Depois de fazê-los caminhar em lâminas, álcool e ácido, eu havia me vingado de todos, menos um. Ele estava de joelhos na minha frente, me encarando com um ar de superioridade para quem estava tão ferrado como ele... 

- Por fim, a cereja do bolo. 








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