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História Spider-Woman (Camren G!p) - Fix A Heart


Escrita por: rayssatorres

Notas do Autor


Ouçam Fix a heart da deusa, rainha, maravilhosa, dona da porra toda Demi Lovato!! Vou avisa quando for pra iniciar o hino.

Obrigadaaa!!

Capítulo 7 - Fix A Heart


Fanfic / Fanfiction Spider-Woman (Camren G!p) - Fix A Heart

LAUREN POV

Eu estava deitada em minha cama pensando que, a essa hora Camila já estava com o idiota do Mendes em qualquer lugar de Miami fazendo sei lá o quê. Droga!

 

-Lauren, você é tão covarde! -Dei um soco no colchão. -Você não pode deixar Camila sair mais com esse cara! -Peguei um travesseiro e joguei na porta, mas bem na hora ela foi aberta.

-Aiii!! -Acertei Dinah. -Ficou maluca, sapatão? Além de lançar teias agora também lança travesseiros? -Ela reclamou.

-Cala a boca, idiota alguém pode ouvir! -Estava mau humorada.

-Iiiih! O que houve? -Ela sentou ao meu lado.

-Nada. -Falei abafado, pois estava com a cara enterrada no meu outro travesseiro.

-Fala, Lauren. Tem haver com a Camila? -Me virei pra ela e bufei. -Sabia que sim! -A fitei.

-Hoje ela saiu com o Shawn! -Me sentei na cama. -Argh! Dinah, eu tô com tanta raiva de mim por ter deixado isso acontecer! -Peguei o outro travesseiro e joguei com força no chão.

-Arremessar travesseiros não vai mudar nada.

-Eu sei! -Me joguei na cama.

Ficamos um tempo em silêncio.

-Mudando de assunto... É... Eu trouxe uma coisinha pra você! -Dinah tirou um tecido de dentro de uma bolsa que ela carregava.

-O que é isso? -Perguntei me sentando novamente.

-É o tecido que vamos fazer sua roupa! -Dinah disse batendo palminhas e sorrindo.

-Sério, Jane? Eu não vou usar isso! -Disse pegando aquele tecido emborrachado.

-Claro que vai!  Você precisa de uma roupa bonita, resistente...

-Dinah, eu não vou poder nem peidar dentro disso! -Continuei olhando aquele tecido esquisito.

-Argh, nojenta! -Dinah fez careta.

-Você não peida?

-Mas eu não saio por aí falando!

-Affs...

-A aranha que te picou é vermelha, correto? -Balancei a cabeça positivamente. -Sua roupa vai ser vermelha e... -Ela fez uma cara estranha pra pensar. -E azul!

-Porque azul e não preto?

-Porque a cor da nossa bandeira é vermelha e azul! -Dei de ombros. -E que tal uma máscara? Daquelas que cobrem só os olhos igual do Lanterna Verde?

-Hmm... Máscara é legal, mas que cobre o rosto todo!

-Tudo bem! -Disse e pegou um caderno de desenho.

Ficamos bastante tempo ali desenhando como seria meu uniforme de heroína. Até que eu tava gostando daquela idéia, e melhor ainda era Dinah me ajudando. Eu realmente não sei o que seria de mim sem essa garota. Algum tempo depois olhei a hora e já estava tarde. A essa hora Camila já devia ter chegado.

-Dinah, vamos parar por hoje!

-Porque?

-Já tá tarde e... Eu... Quero ver se Camila já chegou. -Disse um pouco sem graça.

-Hmmm, cara pálida! Vai fazer o príncipe encantado e se declarar? Isso aí! -Dinah me deu um soco de leve no ombro.

-Não quero ninguém tocando aquela latina. Só eu! -Disse convencida.

Logo depois Dinah se despediu e foi embora. Eu fui tomar um banho rápido. Quando terminei coloquei um top preto, uma cueca box cinza, uma calça skinny preta, meus coturnos e uma blusa sem mangas do Metallica. Deixei meus cabelos soltos e não passei maquiagem. Como eu estava de castigo, devido eu ter batido em Chris e ter dormido fora de casa e não dado notícias, não pude sair pela frente e nem pegar meu carro. Fui até a sacada de meu quarto e segurei nos galhos da árvore que tinha ali. Desci com cuidado e fui caminhando até a casa de Camila.

A noite em Miami estava fria e eu não tinha colocado nenhum casaco. Abaixei minha cabeça soltando pequenos suspiros e vendo a fumaça sair de minha boca, abracei meu corpo na tentativa falha de me esquentar.

Estava chegando perto da casa dos Cabello's quando escuto um barulho. Parei olhando pra porta da casa de Camila e ela estava lá, mas... Estava beijando Shawn.

Meu mundo parou, meu coração errou as batidas, eu fiquei mais pálida do que já era. Eu não podia acreditar no que meus olhos estavam presenciando. A garota que eu amo estava nos braços de um outro alguém.

-C-camz? -Minha voz falhou.

Rapidamente Camila se soltou dos braços daquele ser insignificante e me olhou assustada.

-L-lauren? -Ela veio caminhando lentamente até mim. -Me solta! -Gritou quando Mendes tentou segurá-la. Eu fiquei um tempo paralizada. -Lauren, eu posso explicar. -Ela ainda vinha em minha direção. Mas dei as costas pra eles e saí correndo dali. Literalmente.

Escutei Camila ainda me gritando, mas eu continuei correndo o mais rápido que eu podia. Meu rosto já estava banhado pelas lágrimas. Eu me sentia uma idiota por achar que Camila podia sentir alguma coisa por mim.

[PLAY]

Quando estava longe o suficiente eu parei de correr. Estava perto de um parque, andei até uma árvore e sentei ali, dobrei meus joelhos e os agarrei com meus braços me balançando pra frente e para trás. Eu não conseguia parar de chorar. Meu celular começou a tocar. Era ela.

Is probably what's best for for you

I only want the best for you 

And if i'm not the best, then you're stuck 

(É provavelmente o melhor para você

Eu só quero o melhor para você

E se eu não for o melhor, então você está presa)

I tried to dever ties and i

Ended up with wounds to bind

Like you're pouring  salt in my cuts 

(Eu tento aproximar os laços 

E acabei unindo feridas

Como se jogasse sal nos meus cortes

And i just ran out of band-ainds 

I don't even know where to start

'Cause you can't banfage the demage

You never really can fix a heart 

(E os meus band-ainds acabaram de acabar

Eu não sei nem por onde começar 

Pois não se pode fazer curativo nesse ferimento

Nunca se pode consertar um coração, na verdade)

Meu coração estava partido em pedacinhos, como se ela o tivesse pegado e esmagado até não sobrar nada. E doía muito! Nunca pensei que doiria tanto assim.

Meu celular tocou mais uma vez. Eu não queria falar com ela.

Even though i know what's wrong

How can i be so sure

If you never say i feel, feel

(Apesar de saber que é errado

Como eu posso ter tanta certeza 

Se voce nunca disser o que sente,sente) 

 

I must have held your hands so tight

You didn't have the will to fight

I guess you needed more time to heal 

(Eu devo ter segurado sua mão tão forte

Que você não teve coragem pra lutar

Acho que você precisava de mais tempo para se curar) 

Como Camila pode ter feito isso? Ela sempre disse que nunca sentia nada por ele.

Mais uma vez meu celular tocou, mas na mesma hora eu desliguei. Eu não queria falar com ninguém.

You must be a miracle

Walk up, swearin' up and down

You can fix what's been broken

Please don't give my hopes up, 

no, no

Baby, tell me how could you

Be so cruel

(Você deve ser um milagre

Andando e xingando de todos os lados

Não se pode consertar o que já foi quebrado

Por favor não jogue minhas esperanças fora, 

não, não

Querida, me diga como você pode

Ser tão cruel)

Respirei fundo e olhei pro céu. Meus olhos ardiam e minha boca estava seca. Me levantei e andei pela calçada de cabeça baixa. Eu estava meio aérea e não vi quando atravessei a rua sem olhar para os lados e um carro veio em minha direção.

Baby, i just ran out of band-ainds

I don't even know where to start

'Cause you can't bandage to damage

You never really can fix a heart 

(Querida, os meus band-ainds acabaram de acabar

Eu não sei por onde começar

Pois não se pode fazer curativo nesse ferimento

Nunca se pode consertar um coração, na verdade) 

Oh no no no no

You never really can fix my heart

(Oh não não não não

Nunca se pode consertar meu coração)  

Ele freiou bem em cima de mim, mas não me acertou. Coloquei as mãos na tentativa de me proteger, então, rapidamente o motorista saiu do carro.

-Garota, você tá louca? -Ele veio desesperado até mim, mas eu não consegui responder. -Você está bem? -Perguntou preocupado. -Quer que eu te leve num hospital? -Ele disparou a fazer perguntas.

-Não, eu... Eu tô... Tô legal. -Eu disse um pouco atordoada.

-Tem certeza? -Enquanto ele falava comigo algumas pessoas se aproximavam. Eu apenas balancei a cabeça positivamente e saí dali.

Eu andava pelas ruas de Miami sem saber ao certo onde estava. E não importava, pelo menos não naquela hora.

Passei em frente a um bar e entrei, me sentei num dos bancos em frete ao balcão. Uma garçonete alta, branca feito a neve e cabelos negros veio até mim.

-Vai querer o quê? -Ela perguntou com um sorriso nos lábios.

-Vodka! -Minha voz saiu muito grossa.

Então, ela foi até a prateleira e me trouxe uma garrafa daquele líquido transparente. Pôs na minha frente e despejou num copinho, o peguei e tomei de uma vez sentido aquele líquido descer rasgando minha garganta. Tomei mais alguns goles na boca da garrafa e já  me sentia tonta.

-Ei, vai com calma! Não vai querer sair daqui carregada por uma estranha, vai? -Ela pegou a garrafa e o copo.

-Claro que não! Eu sei o caminho de casa. -Respondi ríspida e embolado.

-Claro que sabe... -Ela disse debochada. -Porque está aqui bebendo?

-E isso importa? -Eu não a encarava.

-Pra mim não, mas fiquei curiosa porque não é sempre que uma moça bonita aparece aqui pra encher a cara. -Ela cruzou os braços e me fitou. Eu a encarei. Ela usava óculos e por trás daqueles óculos havia um belo par de olhos azuis.

-Coração partido, amor não correspondido, desilusão amorosa, essa porra toda! -Falei me debruçado no balcão. Eu continuava tonta.

-Iiiih! Que barra, heim! Ele foi um idiota de ter feito você ficar assim. Ele não merece você! -Ela disse próxima a mim. Levantei a cabeça e a olhei.

-Não é ele. É ela! -Minha voz saiu embargada e meus olhos encheram de lágrimas.

-Uuuuh! Pior ainda sofrer por um rabo de saia, já aconteceu comigo. Mas olha, se ela não corresponde é porque não te mereçe. Você parece ser uma mulher legal. Vai achar alguém que te faça se sentir a pessoa mais especial do mundo. Deixe essa garota de lado, não vale a pena sofrer por quem não te merece! -Ela disse olhando dentro dos meus olhos.

Eu até queria acreditar nas palavras dela, mas não estávamos falando de qualquer pessoa. Estávamos falando de Camila, minha latina.

-Obrigada... -Eu não sabia o nome dela.

-Alex, me chamo Alex Vause!

-Muito obrigada, Alex! Vou me lembrar de suas palavras. -Sorri torto pra ela. -Alex, me vende uma garrafa dessas aí. -Ela cruzou os braços e levantou uma sobrancelha. Só ai percebi que ela tinha a tatuagem de uma rosa no braço direito. -Eu juro que é a última. -Ela pegou outra garrafa de Vodka e me deu. Paguei minha conta e me despedi daquela garçonete gata.

Saí do bar ainda cambaleando. Continuei bebendo. E eu ainda tava enjoada, tonta e de coração partido. Eu não tava legal fisicamente e muito menos emocionalmente.

Passei por um beco escuro e entrei no mesmo, andei rápido até uma lata de lixo e vomitei tudo. Senti meu corpo tremer e ficar mole, fui me apoiando na parede e sentei no chão.

Fitei o nada e continuei a me embebedar, lembrando dos lábios daquele bosta encostando nos lábios da garota que devia ser minha.

(...)

Acordei ouvindo barulhos de buzinas, britadeiras, passos apressados, cachorros latindo...

Onde eu estava?

Levantei e na mesma hora me arrependi. Senti uma puta dor de cabeça, fechei os olhos e respirei fundo. Olhei ao redor e percebi que estava num beco no centro da cidade. Liguei e olhei a hora em meu celular, já estava de tarde. Porra eu tava fodida! Tinha 12 ligações perdidas da minha mãe, 9 do meu pai, 6 de Dinah e 3 de Camila.

Andei de vagar pela calçada, pra não correr o risco de algum carro quase me pegar de novo. Algumas horas de caminhada e finalmente cheguei em casa. Toquei a campainha.

-Lauren! -Minha mãe abriu a porta e me puxou para um abraço. -Onde estava sua irresponsável? -Ela me encarou. -E que cheiro de bebida é esse, Lauren Michelle? -Eu a olhei piscando várias vezes.

-Clara, é ela? -Meu pai veio até a sala. -Lauren, onde estava minha filha? -Meu pai me abraçou. -Está cheirando a Vodka! -Não foi uma pergunta.

-Gente, por favor, parem de gritar. -Falei de cabeça baixa com a mão na testa caminhando até o sofá.

-Palmito, é você? -Vejo Dinah descendo a escada e correr em minha direção. -Porra, Lauren que susto você me deu! -Ela falou me abraçando. -Quando Camila me ligou e disse...

-Espera aí! Camila te ligou? -Me desfiz de seu abraço.

-Sim. E me contou o que aconteceu. -Dinah me fitou e sentamos no sofá. A olhei e abaixei minha cabeça que ainda estava doendo pra cacete. -Ei, o que aconteceu ontem não foi o que pareceu. -Eu ri sem humor.

-Não foi, Dinah? -A encarei sem acreditar. -Ela tava beijando aquele cara! -Gritei e me levantei. -Eu cansei de bancar a babaca pra Camila e ela não se importar, Dinah!

-Lauren, se acalma. Não é bem assim...

-Não defende ela! -Gritei. -A gente quase se beijou no quarto dela e depois ela agiu como se nada tivesse acontecido! -Me exaltei mais ainda.

-Você também não foi falar com ela! -Dinah se levantou e começou a gritar. -Você também foi a porra de uma covarde e não falou com Camila tudo o que sente, Lauren! Eu cansei de te avisar, cansei de falar que você ia perder ela! Então, não põe a culpa toda em cima dela porque a maior culpada de tudo isso é você! -Dinah disse apontando o dedo na minha cara. Nossas respirações estavam alteradas, nos olhavamos intensamente, até que Dinah saiu pisando firme.

Eu fiquei ali em pé digerindo tudo o que minha amiga tinha jogado na minha cara. Eu estava com raiva, e mais ainda por saber que ela estava certa.

A maior culpada de tudo era eu.

-Lauren, minha filha...-Meu pai se aproximou.

-Eu vou pro meu quarto. -O cortei. Subi as escadas e deixei meus pais ali.

Bati a porta do meu quarto com tanta força que o quadro que tinha na parede quebrou quando caiu no chão.

-AAAHHH!!! -Enfiei a cara no travesseiro e chorei. Chorei por ter brigado com Dinah, por ter bebido, chorei de raiva e chorei por ter perdido Camila.

Alguns minutos depois eu fui pro banheiro. Tomei um banho bem gelado e chorei mais. Precisava liberar aquela angústia que estava sentindo.

Saí do banheiro pelada e sentei na cama, mas vi um caderno de desenho ali. Era de Dinah. O peguei e quando abri me surpreendi com o desenho colorido que tinha ali. Era o meu uniforme numa silhueta feminina com as cores vermelho, azul e nos olhos eram branco.

Eu sorri com o que vi. Só Dinah pra fazer algo assim.

Ouvi o ranger da porta. Minha mãe entrou no meu quarto sem bater. Me assustei e joguei o caderno de Dinah em qualquer canto e tapei meus seios com o braço esquerdo e meu membro com o direito.

-MÃE!!

-Até parece que não sei o que tem aí, Michelle! -Ela trouxe um copo de suco e um prato com pizza.

-Viu quando eu era pequena e não agora que tá maior! -Ainda estava tentando me cobrir com as mão.

-Eu sei como é, Lauren. Eu ainda sou casada. -Ela disse colocando o lanche no meu criado mudo e depois foi até meu guarda roupas e tirou uma calça moleton cinza escuro e um casaco de moletom na cor preta jogando em minha direção.

 -Eca! Eu não precisava saber disso. -Me vesti e sentei na cama.

-Quer me contar o que foi aquilo lá em baixo? Tem haver com sua bebedeira? -Minha mãe me  fitou séria. Eu engoli em seco.

-Mãe, eu não... Não quero falar sobre isso. -Abaixei a cabeça.

-Me conta, Lauren. Eu sou sua mãe e você pode confiar em mim. -Ela acariciou meus cabelos. 

Respirei fundo e contei tudo a minha mãe.

...

-Eu não acredito que ela fez isso! -Minha disse indignada.

-Pois é, ela fez. Eu me sinto uma idiota por achar que ela sentia alguma coisa por mim. -Me joguei na cama.

-Você não é idiota. Ela que perdeu! -Minha mãe deu um beijo em minha testa e saiu.

Fiquei ali pensando na vida. Até que lembrei do desenho de Dinah, fui até onde eu tinha jogado e peguei.

Procurei aquele tecido estranho meio emborrachado e do nada comecei a costurar aquela roupa, ou melhor, tentei.


Notas Finais


Desculpem qualquer erro!

Não fiquem com raiva da Camila!

Até o próximo! Bjuuus, baby's!


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