O corredor que levava às masmorras estava vazio, exceto por dois alunos com uniformes da Sonserina, que saíam de seu Salão Comunal, indo para a aula. Ambos vinham lado a lado, cochichando, nervosos.
— Lis, eu não acredito que você contou pro Alvo o nosso segredo!
— Ele é nosso amigo há cinco anos, Scorp, merece saber. Além do mais, ele não sabe o que é o segredo, eu vou contar hoje.
— E se ele contar a alguém?
— Ele não vai contar.
Ambos esbarraram em alguém e levantaram, juntos, a cabeça, para enxergar o professor mais alto que eles, de capa preta e cabelos que já foram tão escuros quanto a noite, mas agora mostravam mechas grisalhas como sinais do tempo.
— Sr. Malfoy, Srta. Snape — disse ele, com o olhar gélido sobre os dois.
— Olá, Professor Snape — disseram os dois, em uníssono.
— Acredito que os dois já deveriam estar na minha aula.
— Estamos na porta da sua sala, não estamos? — a menina deu um sorriso maroto.
O homem lançou lhes um olhar impaciente, e os jovens deslizaram para dentro da sala.
— O seu pai está de mau humor hoje, hein.
A menina deu de ombros e suspirou. E ambos tomaram seus lugares em uma mesa de dupla com caldeirões em cima.
— Hoje aprenderemos como fazer a poção Wiggenweld — o professor olhou para toda a turma — alguém sabe qual a função dessa poção?
Mais que rapidamente, duas mãos se levantaram. Uma delas vinha de Escórpio Malfoy e a outra de uma garota ruiva, do outro lado da sala, com uniforme da Grifinória. Snape olhou para o garoto loiro.
— Malfoy.
— A poção Wiggenweld restaura forças a pessoas que estão doentes, machucadas ou muito cansadas.
— Certo. Agora, qual o ingrediente principal da poção?
Os mesmos alunos levantaram as mãos de forma animada. Snape apontou para a ruiva.
— Rose Weasley.
— Casca da Wiggentree, uma árvore com propriedades regenerativas.
— Última pergunta, quem acertar, virá descrever e demonstrar para os colegas, como faz a poção. Para que essa poção é indicada e contra o que ela não adianta ser ministrada?
Antes mesmo que terminasse a pergunta, a mão da garota ao lado do Escórpio se levanta, levando todos a observar a única outra garota ruiva que havia naquela sala, além da conhecida Weasley.
— Lis Snape, fale.
— É indicado para doenças, envenenamentos por cobras e plantas venenosas. Não funciona contra outras poções que foram utilizadas como veneno.
O professor fez um gesto com a cabeça, indicando o caldeirão, e a menina foi preparando e adicionando os ingredientes, sem nem consultar qualquer livro, como se fosse a coisa mais fácil do mundo, mexendo metodicamente, descrevendo o que fazia, até obter um líquido verde e fluido, recebendo congratulações do professor (e 20 pontos para a Sonserina), que indicou aos outros que fizessem igual.
A aula discorreu por mais 20 minutos (tempo de preparo para a poção), era possível ver vários alunos se atrapalhando ao cortar os ingredientes, errando a ordem de pôr e a hora de mexer, resultando em líquidos das cores e texturas mais variadas. Entre eles, três faziam os seus trabalhos perfeitamente: Rose Weasley e Escórpio Malfoy (que olhavam seus livros freneticamente a cada passo) e Lis Snape (que fazia tudo apenas por diversão, esbanjando arrogância em seus movimentos). O loiro Malfoy cutuca sua companheira:
— Não precisa se exibir assim só porque é a filha do professor de poções, Lis.
— Eu me exibo assim porque posso. Cresci em laboratórios, em meio a caldeirões, chifres de unicórnio e sangue de dragão. Não tenho culpa por minhas poções serem perfeitas
Por fim, o tempo acabou, e o professor escolheu aleatoriamente poções para que os próprios alunos experimentassem. De cinco, dois, um da Grifinória (a poção estava vermelha) e outro da Sonserina (o líquido estava pegajoso e negro) tiveram que ser levados à enfermaria com vômitos e manchas na pele, respectivamente, perdendo 10 pontos, cada. Os outros, nas palavras do professor, fizeram poções fortes o suficiente para dar força a um rato, e não uma pessoa, mas que eram passáveis. Lógico, nenhum dos três bons alunos já mencionados foi escolhido para o teste.
Na confusão dos alunos se dispersando, ninguém percebeu a sonserina ruiva surrupiar, em um único gesto, um frasco cheio de um líquido azul, na mesa do professor, e colocar nas suas vestes, saindo de braços dados com seu companheiro loiro.
***
— Agora vocês vão me contar esse segredo.
Alvo Potter se sentou, irritado, na mesa cheia de sonserinos, do lado contrário da sala onde deveria estar, entre a Snape e o Malfoy. O Salão Principal estava cheio e barulhento, o local ideal para compartilhar segredos, mas ainda assim era perigoso anunciar alto como ele havia feito.
— Alvo — exclamou a ruiva, em voz mais baixa — fale baixo, se alguém escutar isso, nós estamos fritos!
O loiro se aproxima dos dois:
— E nós vamos precisar da sua ajuda com isso, é algo que nós não podemos lidar sozinhos.
— Então contem logo, oras!
Os dois jovens sonserinos olharam ao redor discretamente, a procura de curiosos que pudessem estar interessados em sua conversa. As feições leves e calmas da garota escondiam o nervosismo diante do que estava prestes a falar. O garoto não tinha tanto sucesso assim em esconder. A preocupação dos dois estava também na grande mesa suspensa em que estavam os professores, e a diretora Minerva, que tudo observava. Se ela desconfiasse de alguma coisa, certamente teriam suas cartas de expulsão assinadas na hora. Ambos se viram ao mesmo tempo para o amigo entre eles, e nesse exato momento gritos foram ouvidos, assustando os alunos.
De fora do salão, um professor chegou gritando, desesperado, por socorro. A diretora se levantou assustada, lembrando-se de uma ocasião parecida ocorrida há mais de 20 anos, quando Harry Potter estudou lá, prenunciando a escuridão que estava por vir.
O professor chegou no meio do salão, e antes que pudesse gritar o que tanto lhe afligia, uma baforada de fogo vermelho adentrou as enormes portas de entrada, aquecendo estudantes apavorados, que correram para o abrigo dos professores, que já se posicionavam com as varinhas em mãos. A diretora encabeçava o grupo, gritando instruções e apontando a saída dos fundos para os alunos.
Um dragão cinzento colocou a cabeça, e então o corpo para dentro da sala, e os dois únicos alunos que não haviam corrido, se levantaram paralisados, olhando para a besta que marchava em direção aos professores, e então entre eles mesmos, sem saber o que fazer, e aparentemente mais apavorados que todos os outros. Os professores usavam feitiços de proteção, e de estuporamento, tentando atingir o dragão, que, ou desviava das tentativas, ou era protegido por suas próprias escamas, que ricocheteavam os feitiços, fazendo vários dos bruxos ali saírem voando, ou correndo.
Como que acordando de um transe, um dos dois alunos paralisados ao lado da mesa, mais conhecida como menina Snape, correu em direção a Minerva, recebendo várias broncas e advertências dos professores por quem passava, até chegar na diretora, a quem entregou um frasco pequeno de vidro com a poção azul, que já estava em sua mão.
— Vai apagar o fogo, jogue na boca! — disse, gritando, por conta do estardalhaço feito pelos alunos e pelos rugidos da fera.
O dragão era corpulento, e aparentava ser grande com as asas abertas, mas tinha apenas a estatura de uma pessoa alta, o que facilitou na mira do frasco, que foi arremessado aberto diretamente em sua bocarra flamejante. No mesmo instante, todo o fogo se extinguiu, e o bicho se encolheu em uma bola, deixando os professores o amarrarem com cordas e levarem, bem mais calmo e dócil, para fora do salão. O rosto da diretora suavizou com o alívio, mas logo ficou vermelho e colérico quando ela bradou:
— Mas alguém pode me dizer DE ONDE VEIO ESSE DRAGÃO?!
— Oops...
***
Os quadros dos antigos diretores de Hogwarts (enfeitiçados para terem a personalidade de quem representam) já não se importavam em fingir que dormiam, e escutavam ousadamente os brados da atual diretora que, a julgar pelo tom de sua voz, estava muito irada. O alvo dos seus gritos eram dois alunos, um loiro e uma ruiva, que estavam sentados; o pavor da bronca passou depois dos primeiros 10 minutos, mas suas cabeças continuavam baixas, em submissão.
— ... Um dragão! Na minha escola! Vocês não têm juízo? Puseram em risco as próprias vidas e a de todos aqui dentro! Como conseguiram esse dragão?
A menina abriu a boca, mas foi interrompida pela senhora à sua frente.
— Não, não falem. Irão contar à Chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia. A propósito, terão três semanas de detenção, de segunda a sábado, depois da última aula.
— Mas professora! São as finais de Quadribol, eu vou jogar!
— Então me passe os horários dos treinos, senhorita Snape, mas você irá cumprir tantas horas quanto o Malfoy. E os dois estão proibidos de ir para Hogsmead até o final do ano letivo.
— O quê?! — os jovens disseram em uníssono.
— Não fiquem surpresos. Trouxeram um dragão para a escola e o esconderam durante meses, estou pegando leve, deveriam ter sido expulsos! Mas como ninguém se machucou...
Minerva finalmente respirou e sentou à sua mesa, encarando os dois pares de olhos azuis que a olhavam, meio esbugalhados, e então desviou seu olhar para o professor Snape, que olhava para sua filha com ar colérico.
— Malfoy, já chamei os seus pais para uma conversa. Snape, a senhorita está liberada.
A ruiva levantou silenciosa e se dirigiu para a porta da sala, passando pelo pai, que a pegou pelo braço e a aproximou, falando baixo, mas de forma grave.
— Vá para a minha sala, direto.
— Mas a Minerva disse que eu estava liberada.. — tentou sorrir.
— Pra minha sala, e não pare no caminho para conversar com ninguém, irei saber se o fizer.
Li desceu as escadas e tomou o caminho para as masmorras. Um vulto de cabelos castanhos e olhos verdes, que aguardava em uma das pilastras, logo correu, gritando o nome da menina, e a alcançou, tentando acompanhar seus passos rápidos.
— Aquele dragão era de vocês? Foram expulsos? Já está indo arrumar suas coisas? Cadê o Escórpio?
— Afe, quanta pergunta! Era nosso sim. Escórpio está na sala da diretora, esperando os pais. Não fomos expulsos, pegamos detenção. Estou indo para a sala do meu pai. E não posso parar para conversar com ninguém.
— Não precisa parar, só diminui o ritmo, vou andando contigo até lá.
Ela pareceu pensar um pouco, e concordou, diminuindo a velocidade dos passos.
— Aquele dragão parecia ter uns seis meses, por que nunca me contaram?
— Ele tem oito. E Alvo, seu pai é chefe do departamento de Aurores, sua tia é do alto escalão do ministério, e nós estávamos fazendo algo extremamente proibido.
— Então por que iam me contar hoje?
— Ele não é amigável, estava ficando difícil controlar, iríamos pedir para você entrar em contato com seu tio, para tirá-lo daqui sem fazer bagunça e em segurança, para nós e para ele.
— Entendo...
Ambos continuaram andando, em silêncio, durante alguns minutos. As masmorras já estavam muito próximas. O garoto quebrou o silêncio.
— Você pode me dizer como conseguiram o dragão?
— Depois, é uma história complicada... Ah, não estou autorizada a ir a Hogsmead nesse fim de semana e em nenhum outro até o final do ano letivo.
— Mas o Teddy vem pra te ver!
Antes que pudesse ela pudesse responder, eles chegaram às escadas que levavam ao escuro familiar das masmorras. O garoto abraçou a amiga e lhe deu um sorriso encorajador.
— Alvo, você filou a aula de poções hoje, onde estava?
— Depois te conto. Boa sorte com seu pai.
Ambos soltaram as mãos e ela se virou, descendo, ele observando enquanto ela ia cada vez mais fundo no escuro, e mais fundo. E então sumiu.
No escuro, quase não dava para perceber os cabelos acobreados, foi o que Lis percebeu quando se olhou no único espelho que havia na sala do seu pai, do tamanho de sua mão.
Em cima da mesa dele havia o único indício de que o professor tinha uma família: um porta retrato, presente de sua filha, onde fotografias bruxas se mexiam, mostrando algumas cenas. Nas fotos, via-se um Snape mais jovem, sorrindo, abraçado a uma mulher vestida de noiva, cujos cabelos vermelhos voavam enquanto eles corriam em um jardim (ele costumava dizer que seus cabelos lembravam o pôr-do-sol); depois a mesma mulher balançando uma menininha com os mesmos cabelos, levantando os olhos azuis da criança para sorrir para o marido; e então essa mesma menina, com uns sete anos, um bolo de aniversário à sua frente e seus pais, um de cada lado, a foto repetia a cena deles beijando sua bochecha rosada de criança. O resto lembrava uma loja para poções, pois ervas, olhos de besouros em conserva e outras iguarias cobriam todas as paredes, dentro de armários.
A sonserina sentou na cadeira atrás da mesa e abriu uma das gavetas, tirando uma caixa com bombons dentro. Estava com fome, já que o almoço foi arruinado pelo dragão. Seu coração apertava ao lembrar-se da voz do seu pai, a expressão decepcionada e irritada que ele estendia como uma bandeira em seu rosto quando soube que ela era responsável pelo dragão. E ainda estava perdida em lembranças quando seu pai fechou a porta detrás dele, fazendo-a levantar os olhos para olhá-lo.
— Lis d'Noir Snape, de todas as coisas que você aprontou desde que aprendeu a andar, de todas as encrencas que já se meteu, essa foi a mais irresponsável de todas!
Lis se sentiu minúscula diante dos gritos do pai, que preenchiam a sala inteira, sua fúria fazendo tremer os vidros dos armários.
—... Simplesmente não consigo acreditar! Colocou em risco toda a escola, infringiu diversas leis de Hogwarts, do ministério inglês e do conselho internacional de magia. Você poderia ter machucado centenas de pessoas!!
De repente, houve um súbito silêncio, destacando-se apenas a respiração irregular do Severo enquanto sentava na cadeira, escondendo o rosto em suas mãos. Então disse, em murmúrio, um tom tão baixo e trêmulo que quase não deu para ouvir:
— Você poderia ter se machucado. Poderia...
Com um suspiro, a garota sentou-se aos pés do pai, a cabeça deitada em seu colo. As palavras não ditas ficaram suspensas. Era proibido proferí-las.
E assim permaneceram.
***
Um brilho verde na lareira da diretoria espalhou cinzas pelo tapete e atrapalhou a reunião entre a família Malfoy, na qual o patriarca tinha as feições graves e irritadas, e sua mulher, aparentava preocupação ao escutar os feitos do filho.
— Perdoem-me, cheguei em hora inapropriada?
Hermione Granger-Weasley, Chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia, sai de em meio às cinzas, tirando a sujeira das roupas. Sendo informada pela diretora que chegara na hora certa, tomou seu lugar em frente ao jovem Malfoy, que há alguns minutos recebia sermões do pai.
— Percebo que está faltando a menina, mas é melhor que o interrogatório seja individual — tirou do bolso uma pena, que se elevou no ar sozinha, e um pedaço de pergaminho — começando: onde vocês acharam o ovo?
— Na França — respondeu uma voz feminina na porta da sala — em uma clareira, perto da casa do meu avô.
— Ora, Srta. Snape, resolveu unir-se a nós? Sente-se. A quantos quilômetros da casa dele?
— Uns 10, 15, não sei, cheguei lá a cavalo. Achei o ovo cinza-claro encostado em uma das árvores.
— E por que não notificou que o encontrou?
— Parecia morto. A casca já não tinha brilho, e como o ovo inteiro é usado como ingredientes em poções raras, o peguei para tratar e tirar as partes importantes.
— E por que trouxe para Hogwarts?
— O achei no meu último dia de férias, na manhã seguinte já estava vindo para aqui. O ovo precisa de três dias no fogo para ser viável, acredito que a senhora saiba — recebeu um aceno de confirmação — então eu trouxe para cá e esquentei, mas ao final dos três dias, o ovo começou a rachar, e um dragão (que eu já sabia ser um olho-de-opala) saiu de dentro dele.
— E você resolveu que seria uma boa ideia mantê-lo aqui.
— Na verdade — disse o garoto momentaneamente esquecido — a ideia foi minha. Achei que seria legal criar um dragão aqui. Testar se ele se tornaria afável com o tempo — sua voz soava baixa, envergonhada — nem preciso dizer que não deu certo. Ao quinto mês, ele já soltava fogo, e era bastante forte. Foi quando começamos a utilizar a poção.
— Que poção?
— Era um experimento antigo da minha mãe — disse a menina Snape — uma mistura entre poções para extinguir incêndios e tranquilizantes, foi feita especialmente para uso em dragões, mas não foi divulgada. Eu fazia utilizando a sala do meu pai, quero dizer, do Prof. Snape, quando ele não estava, e escondia entre as da mesa dele, semanalmente, para pegar em uma das aulas. Por acaso, sorte, eu havia pegado hoje o frasco, e estava com ele no Salão Principal.
— Entendi... Mas os dois deixaram de falar uma coisa, não acham? — Hermione disse, recebendo suas expressões confusas como resposta — Onde esconderam esse dragão por oito meses dentro de Hogwarts sem que ninguém percebesse?
Dessa vez, a resposta demorou de vir, e foi proferida pela garota, que estava de cabeça baixa, tão fracamente, que precisou ser repetida:
— Na câmara secreta.
Todos, menos o Escórpio, arregalaram os olhos diante das palavras. Como se soubesse que esperavam explicação, a garota se adiantou:
— A família da minha mãe é ofidioglota. Todos nós conhecemos a entrada da câmara por meio dos livros sobre as aventuras do Trio de Ouro: Harry Potter e seus amigos. Não foi muito difícil escondê-lo. Era um macho, então, consideravelmente mais dócil, mas bastante inteligente. Deve ter descoberto um dos túneis que dá para perto do salão principal e seguido o barulho das pessoas. É tudo o que temos a dizer. Infelizmente não sabemos mais nada sobre ele.
— Certo, podem ir então.
— Mas... O que acontecerá a ele? — o rosto do garoto refletiu a preocupação que havia na voz da menina.
— O ministério tem seus próprios meios para lidar com esse problema — a resposta saiu mais arrogante do que ela desejava — Por favor, deixem a sala, preciso lidar com seus pais sobre as questões legais, já que ambos são menores de idade.
Cabisbaixos, e de braços dados, eles deixaram os pais, a porta, e então a escada para trás.
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