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História Still Falling For You - Capítulo Dez


Escrita por: SoaresGabis

Notas do Autor


Minna, capítulo chegou um dia atrasado mas finalmente cheguei a um roteiro interessante. Consegui colocar algumas idéias no papel para abordá-las na fanfic e acho que dará certo. Apesar de ter me inspirado no filme "O bebê de Bridget Jone", a idéia vai mais além.
Ah, eu estou tão empolgada que postarei dois capítulos hoje. Ae o/
Capítulo duplo para recompensá-los pela demora e para não deixá-los desanimado com o clima morninho da estória. Em breve, vocês conseguirão notar alguns pontinhos da idéia que tive. Não resisto a um bom mistério e como alguns já sabem, adoro detalhes e nunca (quase nunca) os deixo para trás.

Boa leitura e até as notas finais.

Capítulo 10 - Capítulo Dez


Lucy

Levy sorriu para mim e segurou minha mão na tentativa de me acalmar. Eu estava tão nervosa por estar diante do jornalista que me inspirou a seguir tal carreira.

- Ohayo, Jason-sama. – Jason interrompeu minha amiga quando ela começou a falar.

- Sem sama, querida. Não gosto dessas formalidades. Isso só me deixa nervoso, arrepiado e enjoado. – Ele simulou um calafrio e começou a rir.

De certa forma, este comportamento informal dele me deixou mais confortável. Respirei fundo e decidi me apresentar melhor. Meu futuro depende de meus atos neste momento. Preciso convencê-lo da ótima funcionária e colega de profissão que posso ser.

- Ohayo, Jason. Sou Lucy Heartfilia e esta é Levy McGarden, a pessoa que indiquei na ligação. – Estendi minha mão na sua direção e o cumprimentei, em seguira, Levy o cumprimentou também. – A propósito, gostaria de agradecer por esta oportunidade e principalmente, por ter permitido que minha amiga também fizesse a entrevista. – Ele sorriu e nos cumprimentou calorosamente. - Estamos aqui para dar seguimento a nosso futuro como jornalistas. – Entreguei a minha carta de recomendação, currículo e histórico para ele, Levy fez o mesmo em seguida.

- Nos formamos recentemente e estamos a procura de um emprego adequado. Sem exigências salariais. – Ela sorriu e ajeitou a barra de seu vestido.

Jason pegou toda a documentação e começou a checar as semelhanças. Pegou os históricos e sorriu ao verificar as excelentes notas. Em seguida, ele pegou as cartas de recomendação. Primeiro, ele leu com tamanha atenção a carta da Levy.

O coordenador de nosso curso fez questão de escrever esta carta pessoalmente. Não estou me gabando ao dizer que fomos as melhores notas do curso. Na verdade, eu me senti extremamente satisfeita ao ver o resultado de tanto esforço. A minha carta já atraiu um olhar mais sério do Jason e isso me preocupou consideravelmente.

- Onde está o relatório do projeto? – Ele cruzou seu olhar com o meu.

- Nani? – Ele riu da minha reação.

- O relatório do projeto que foi informado aqui na carta. – Ele virou a carta para que eu pudesse ver sobre o que ele estava falando.

- Ela não trouxe, mas prometo que ela trará no próximo encontro, se houver. – Levy sorriu abertamente.

Jason ficou em silêncio por um tempo até que ele se levantou e foi na direção da janela, se debruçou na janela e ficou olhando para o lado de fora por um tempo. Alguns minutos depois, ele se virou e sorriu para nós duas.

- Eu não posso dizer que conheço vocês perfeitamente e não sei como é o desempenho de ambas, apesar das notas excepcionais. Contudo, devo informar que eu costumo seguir mais o que meu coração diz. No momento, ele está dizendo que eu deveria mantê-las por perto. – Ele foi em direção a porta. – Se importam de começar hoje mesmo?

 

Natsu

Perdemos algumas horas enquanto procurávamos o Gray pelo hotel. Fomos surpreendidos ao saber que ele já havia recolhido sua bagagem e que estava em uma cidade vizinha com a cantora Juvia.

Em seguida, havia chegado o horário de nosso vôo e então deveríamos retornar a Magnólia. Após chegarmos ao nosso destino e estarmos em casa, seguimos direto para o apartamento do casal do ano. Gajeel ficou quieto durante toda a viagem. Erza deu um belo sermão nele por ter sido um grande idiota e não ter feito nada com relação ao seu interesse pela baixinha.

No momento, eles estavam conversando enquanto o Jellal preparava alguma coisa para o nosso almoço. Apesar de tentar prestar atenção no assunto, eu não podia pensar em nada que não estivesse relacionado a Lucy. Parando para pensar agora, eu não sabia nem seu sobrenome, como poderia esperar que o destino nos ligasse?

Me distraí completamente ao ponto de não ouvir meu celular tocando no meu bolso insistentemente. Peguei o aparelho e segui em direção a varanda do apartamento deles. Por um breve momento, fiquei ansioso pensando que, talvez, o destino já tivesse me ligado a Lucy.

“Moshi, moshi.” Atendi sem checar quem estava ligando.

“Oe, Natsu-san. Veja como fala com sua cunhadinha.” Cunhadinha?

“Mavis?” A risadinha do outro lado da linha confirmou minha suspeita.

Mavis, a esposa do meu irmão, estava ligando depois de um mês. Eu não fazia a mínima idéia do motivo dela estar me ligando. Zeref não deveria se preocupar comigo durante todas as minhas férias.

“Sim, rosadinho. Só estou ligando porque seu irmão ficou preocupado por você não ter dado notícias, mas ele é tão teimoso e se negou a ligar.”

Senti minhas sobrancelhas franzindo diante do que ela havia falado. Zeref só se preocupa comigo quando ele precisa de mim, apesar de que não foi ele quem me procurou e sim minha cunhada.

“Mentir é feio, Mavis. Qual é o real motivo da ligação?” Ela riu novamente.

“Seus pais querem saber por onde você anda. Desde que tirou esses dois períodos de férias acumuladas, você não deu nenhuma notícia para nos informar que está tudo bem. Além de sua irmã mais nova gostaria muito que você retornasse logo para sua casa e deixasse de ser uma criança mimada.”

Instantaneamente me lembrei da minha irmã mais nova e esse foi um dos poucos motivos que poderia me trazer de volta a minha casa.

Fazia cerca de seis meses que eu estava morando com meu amigo Gray. Meus pais se incomodaram por eu ter me mudado tão repentinamente. Bem, minha mãe e minha irmã foram as únicas pessoas que se incomodaram. Meu irmão mais velho só se importa com a empresa do meu pai, querendo sempre atingir novas metas e permanecer como a empresa mais bem sucedida.

Igneel, meu pai, havia se aposentado há seis meses e apesar de termos conversado durante boa parte da minha adolescência, ele me manteve no cargo de estagiário administrativo. Eu não estava incomodado por ele ter me mantido num cargo baixo, eu só esperava que ele tivesse um pouco de consideração comigo por ser seu filho e também por todo esforço que tive.

Me formei em Administração, sou especializado em Gestão de Estratégia Empresarial. Foquei minha faculdade numa carreira que eu pudesse ser o sucessor do meu pai ou mesmo trabalhar ao seu lado, porém Igneel sempre preferiu meu irmão mais velho. Entretanto, mesmo com certo ciúme por meu irmão ter recebido mais atenção ao trabalhar ao lado do meu pai por muito tempo, sei que ele não teve culpa por ter tomado uma atenção em especial.

Zeref sempre foi um homem muito esforçado e em certo ponto, acho que me inspirei em todo seu empenho, inteligência e certeza do futuro que queria. Sabia que ele levaria a empresa de nosso pai sempre a frente, porém não conseguia entender porque ainda permanecia neste cargo. Como administrador, eu poderia, no mínimo, possuir um cargo a altura da minha formação e especialização.

“Natsu? Você precisa voltar para sua família. Seu pai sente muito a sua falta.” A interrompi.

“Mavis, eu sei bem o que passa pela cabeça do meu pai e não é saudade. Mande um beijo para minha mãe e para Wendy, e um abraço para seu querido marido.”

Desliguei a ligação e voltei minha atenção para meus amigos. Jellal já havia terminado de cozinhar e havia até preparado uma mesa para que comêssemos juntos. Fui até a sala de jantar e me sentei a mesa com eles. Conversamos e rimos por um bom tempo enquanto comíamos a comida que Jellal havia preparado. Momentos como esses me faziam sentir falta dos jantares em família.

 

Lucy

Me sentei na cadeira ao lado da minha amiga Levy. Jason nos aceitou no emprego e perguntou se poderíamos começar hoje mesmo. Concordamos em ficar devido ao entusiasmo de estar trabalhando no local que sonhamos tanto. Não imaginávamos que nos esforçaríamos tanto sem realizar nenhuma atividade jornalística.

- Jason é tão cruel. Nos colocar para organizar todos esses arquivos foi covardia. – Levy bufou profundamente.

Olhando para o ambiente a minha volta, eu quase não conseguia reconhecer a sala de arquivos. Jason nos trouxe com o objetivo de organizar todos os arquivos, pastas e documentos referentes a tudo o que foi publicado na Sorcerer Magazine.  Acredito que ele não podia imaginar que conseguiríamos organizar toda a sala em quatro horas de trabalho.

- Oh, meu Kami-sama. Não posso acreditar que vocês realmente organizaram toda aquela bagunça. – Jason estava boquiaberto na porta aberta da sala.

Duas mulheres saíram de trás de suas costas e nos olharam surpresas. Uma parecia ser tão baixa quanto Levy, porém sua aparência era mais infantil. Seus longos cabelos enrolados e loiros a deixavam parecida com um anjo, se eles fossem parecidos com o que era descrito em livros. A outra mulher possuía cabelos curtos e azuis como o céu de uma tarde ensolarada, um corpo esguio e pele clara, como a minha. Ambas estavam impressionadas ao olhar para a sala em que eu e Levy estávamos.

- Jason, você realmente as obrigou a limpar a sala do terror. – A mais alta ria. – Ah, desculpe-nos a falta de educação. Eu sou Yukino Aguria, sou responsável pela Seção de Esportes e esta é Mavis Vermilion, jornalista responsável pela Seção Infantil. – A mulher de cabelos azuis se apresentou.

- Eu sou Lucy Heartfilia e esta é minha amiga Levy McGarden. – Sorri para as duas enquanto nos levantávamos das poltronas que havíamos nos jogado.

- Meninas, imagino que vocês estão muito cansadas. Que tal tirar o intervalo do almoço? Retornem em uma hora e então, verei outra tarefa para vocês. – Jason falou antes de se distanciar.

Yukino e Mavis nos informaram de um restaurante muito bom. Ótima culinária, preço bom e próximo ao trabalho. Eu e Levy decidimos seguir seu conselho, então logo seguimos nosso rumo em direção ao Restaurante Hargeon.

Entramos no estabelecimento e logo sentimos o cheiro de café, batatas fritas e macarronada. O restaurante possuía um ambiente bem familiar com poltronas confortáveis, mesas de madeira no tom mogno, um longo balcão com a aparência dos restaurantes da década de noventa. Me impressionei ao ver uma jukebox no final do corredor, ao lado da entrada dos banheiros. Levy seguiu em frente até a mesa que escolheu para nós duas.

Em pouco tempo, uma linda mulher com cabelos brancos, ondulado e com uma mecha presa numa presilha. Seu sorriso era tão brilhante me fazendo questionar se ela realmente deveria estar trabalhando aqui.

- Boa tarde, meninas. Em que posso ajudá-las hoje? – Sua voz tão doce e meiga.

Pensei em diversas profissões que ela poderia ter, além de ser garçonete. Cantora, Professora, Modelo. Quanto mais eu pensava, mais eu me sentia tentada a perguntar para ela. Segurei minha língua, pois isso não é coisa que se fale com um desconhecido.

- Somos novas na cidade. O que você indicaria? – Levy perguntou sem nem olhar o cardápio que ela havia nos entregado.

- Hoje, o Chef está cozinhando um belo Espaguete à Bolonhesa. Não houve uma pessoa sequer que saiu daqui insatisfeita após comer o prato do dia. – Ela sorriu e segurou a comanda. – Posso anotar o pedido? Acompanhado por... Suco de laranja e uma limonada? – Assentimos impressionadas.

Além de ter uma aparência incrível, ainda tem carisma e simpatia. O tipo de pessoa que atrai qualquer um.

- Nee, Lu-chan. Estou tão feliz por finalmente darmos o primeiro passo. – Levy sorriu extremamente feliz.

- Eu também, Levy. Porém, acho que temos um pequeno problema. – Ela me encarou confusa. – A condução. Hoje viemos de táxi, durante os dias seguintes, viremos de trem. Vai levar mais tempo do que imaginamos. – Olhei pela janela para fora do estabelecimento.

Parando para pensar, levaríamos em torno de duas horas para vir de Magnólia e retornar ao nosso apartamento. Imagine fazer duas vezes por dia, de segunda à sexta?

- Vamos esperar um tempo até que a gente consiga planejar tudo perfeitamente. Se mudar de forma repentina pode ser trabalhoso e prejudicial para nossas economias. – A garçonete trouxe nosso pedido e logo começamos a comer.

Levy tem razão. Devemos esperar um tempo até que a gente consiga se estabilizar e encontrar um local bom e agradável, se necessário.


Notas Finais


Não quero desapontá-los, mas preciso tomar um banho. Portanto, postarei o próximo capítulo em vinte minutos.
Até breve galerinha =)


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