História Still Loving You - Thanks For The Memories

Uma noite e mais uma vez

Obrigado pelas memórias

Mesmo que elas não tenham sido tão boas

Fall Out Boy — Thanks For The Memories

"Estático" era a palavra que melhor definia Jimin naquele momento. Realmente não fazia ideia de como havia chego à tal situação.

Estava no refeitório, junto com Taehyung e os outros. Seria algo totalmente normal à ser relatado, como se fosse um dia qualquer. O que quebrava todo este padrão era o fato de Yoongi e Jungkook estarem rolando no chão, em um emaranhado de socos e pontapés, ainda por cima com as roupas manchadas de suco.

Ok, lembrava-se de levar Jungkook até a mesa e sentar-se. Obviamente, os dois receberam olhares desconfiados de todos, até das pessoas que não estavam sentadas na mesma mesa.

E depois...

Ah, claro. Jungkook respondera à uma provocação qualquer do ômega e aquele havia sido o resultado. Porém tudo aconteceu de forma tão rápida que Jimin não teve tempo suficiente para reagir.

Finalmente decidindo fazer algo, o alaranjado levantou-se e passou sem muita dificuldade pelo amontoado de pessoas ao redor dos dois. Revirou os olhos. Não entendia porque as pessoas achavam duas pessoas quase se matando algo tão interessante.

Seus olhos tornaram-se azuis e brilhantes. Respirou fundo e, usando todo o ar que havia em seus pulmões, gritou:

— PAREM OS DOIS, AGORA!

E foi naquele momento que o silêncio tomou conta do refeitório. Todos o olhavam, completamente chocados. Não era NADA comum um ômega levantar a voz daquele jeito, principalmente para um alfa. Até mesmo Yoongi e Jungkook haviam parado o que estavam fazendo para que pudessem olhar, estáticos, para Jimin.

Aproveitando-se do choque de Jungkook, tirou-o facilmente de cima de Yoongi e praticamente arrastou-o para fora do refeitório.

Aos poucos, a multidão de pessoas começou a dissipar-se. Hoseok rapidamente dirigiu-se até o pequeno ômega confuso sentado no chão e ajudou-o a levantar-se. Havia um pequeno corte em seus lábios e outro um pouco abaixo de seu olho.

—Vem, vamos para a enfermaria cuidar disto. — cuidadosamente, o alfa segurou na mão macia de Yoongi e foi guiando-o até o local.

Durante todo o caminho, o ômega tentara evitar olhar nos olhos do maior. Não queria admitir, mas sentia-se levemente acuado ao ter a mão grande e quente de Hoseok sobre a sua, causando uma divergência entre as temperaturas.

Sentiu suas bochechas esquentarem, o que o fez abaixar a cabeça. Não via problemas em deixar os outros pegarem em suas mãos, mas por algum motivo, com Hoseok sempre era diferente. Toda vez que fazia aquilo, Yoongi sentia seu coração bater descompassado e seu rosto violentamente aumentar de temperatura.

E simplesmente não sabia o porquê de sentir aquilo. Eram sensações estranhas que deixavam-no confuso e embaraçado.

Ao chegarem na enfermaria, a enfermeira não pareceu surpresa ao vê-lo lá mais uma vez. As visitas de Yoongi eram tão frequentes que a moça chegava até a se preocupar quando ele não vinha.

Sook era uma bela ômega de olhos e cabelos castanho-escuro, aparentava ter bem menos do que os trinta e pouco anos que possuía. Naquele momento, utilizava calças brancas e um agasalho da mesma cor.

Assim que percebeu a presença de Yoongi, virou-se lentamente na cadeira giratória em que estava sentada.

— Demorou hoje. — ela sorriu, levantando-se e analisando os dois pequenos cortes no rosto do ômega — Você realmente não quer que avisemos à diretora a respeito disso?

— Não. Eu nem me importo mais. Daqui há dez meses o ano acaba, eu vou pra alguma faculdade e nunca mais vou precisar olhar na cara dele de novo. — tanto Sook quanto Hoseok reviraram os olhos diante da teimosia do ômega. Não importava quantas vezes os dois tentavam convencê-lo, Yoongi dificilmente mudava de opinião.

— Certo, certo... agora deixe-me ver direito esses machucados.

Enquanto Sook desinfetava os cortes, Yoongi lembrou-se que se não fosse por Hoseok, provavelmente ainda seria o garoto tímido, submisso e antissocial de antes.

Contavam com dez anos naquela época. Yoongi e Hoseok estavam sentados na calçada, contando quantos carros azuis passavam, até que em certo momento, viram um ômega no outro lado da rua. Mas não era um ômega como qualquer um: este possuía cabelos tingidos de azul, com algumas mechas rosas. Sem falar que utilizava roupas completamente negras.

Yoongi torceu o nariz, estranhando.

— O que foi? — perguntou Hoseok, percebendo o ato do menor.

— Você não acha... estranho?

— O que eu deveria achar estranho? — olhou em várias direções, tentando entender do que Yoongi estava falando, até que finalmente acompanhou seus olhos e pôde ver o ômega exótico — Ah, aquilo?

— Uhum.

— Não, nem um pouco. — o jovem ômega franziu o cenho — Eu acho que uma pessoa pode se vestir da maneira que ela quiser, e as outras pessoas só precisam aceitar.

— Mas... aquilo não é algo bem-visto pelos outros.

— E daí? As pessoas não deveriam pensar no que é bem-visto pelos outros ou não. Elas devem ser quem elas querem ser, independente do que os outros vão achar. Por exemplo, se algum dia você decidisse se vestir que nem aquele cara, eu não iria me importar nem um pouco, você ainda seria meu amigo.

— Sério?

— Aham. A sua aparência não é importante, e sim o seu caráter. Quer dizer, não é só porque um ômega se veste de tal maneira que signifique necessariamente que ele não seja uma boa pessoa.

Então, Yoongi abraçou Hoseok, sorrindo docemente. Eram poucas as pessoas que podiam ver aquele belo sorriso que o pequeno ômega escondia. Por algum motivo, as palavras do maior despertaram uma estranha felicidade em si, como se fosse algo que precisasse ouvir desesperadamente.

Fez um breve carinho nos cabelos de Yoongi. Os dois não precisavam de palavras para que pudessem entender um ao outro. Bastava apenas um olhar para que pudessem se desvendar em questão de segundos.

As vezes, o pequeno ômega agradecia por ter Hoseok como amigo. O alfa (mesmo que na época não soubesse que o mesmo era um alfa) tinha consciência de sua dificuldade em expressar-se,e por isso esforçava-se ao máximo para entender o que se passava na bizarra mente de Min Yoongi.

— Você ainda seria meu amigo, mesmo que eu acabe ficando que nem aquele cara? — Hoseok tentou desfazer o abraço, porém Yoongi não permitiu.

— Sim. Porque mesmo se você tivesse mudado por fora, você continuaria o mesmo por dentro. E eu não gosto de você pela sua aparência, eu gosto de você pelo que você é.

— ...obrigado... — sua voz saiu em um breve sussurro quase inaudível — ...obrigado mesmo...

Então,  Hoseok trouxe-o para mais perto, sentindo Yoongi encostar a cabeça em um de seus ombros. Ele parecia estar um tanto fragilizado, coisa que não se via todo dia.

Era engraçado como com as outras pessoas o ômega mostrava-se ser uma pessoa, e para Hoseok, outra. A diferença era que a pessoa que Yoongi mostrava para o maior era o Yoongi de verdade, sem nenhum tipo de máscara ou disfarce.

Ao lembrar daquele dia, Yoongi sentiu seus olhos marejarem. Sentia falta daquela época em que não precisava se preocupar com coisas como seus próprios sentimentos. Queria voltar à época em que estava tudo bem entre ele e Hoseok, sem aquele clima tenso ao redor dos dois.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntou Sook, reparando no olhar distante do ômega. Hoseok olhou-o, curioso.

— Não foi nada... acho que alguma coisa deve ter entrado no meu olho. — ele piscou várias vezes, tentando disfarçar as pequenas lágrimas que formavam-se em seus olhos.

— Tem certeza? — perguntou Hoseok. Sabia que não estava sendo nem um pouco convincente para o amigo. Os dois se conheciam há tempo suficiente para dizer quando estavam mentindo ou não.

— Tenho. 'Tá tudo bem. — por dentro, ele sabia que não estava tudo bem. Sabia que em algum momento tudo aquilo viria à tona, e rezava para que esse dia demorasse o máximo possível para chegar.

Perguntava-se por quanto tempo ainda iria suportar toda aquela confusão em sua cabeça.

◊◊◊

Jimin praticamente arrastou Jungkook para o armário do zelador. Estalou os dedos na frente de seu rosto,  tentando tira-lo de seu pequeno estado de choque.

— Pelo amor, um ômega gritando não é algo tão grandioso assim. — aos poucos, seus olhos foram voltando a cor normal. Jungkook piscou algumas vezes, finalmente dando-se conta do que estava acontecendo.

— Claro que é! Eu nunca, em toda a minha vida, vi um ômega gritando desse jeito! — ok, o jovem alfa até tinha de admitir que havia gostado daquela atitude mais ousada.

Todos os ômegas que haviam passado por sua vida eram totalmente submissos e obedeciam-no como se fosse algum tipo de autoridade. Mas Jimin era diferente. Falava alto, não aparentava nenhum tipo de medo ao se aproximar de outros alfas e ainda por cima rejeitava-os com simplicidade. Até porque, ao decorrer daquele dia o ômega já havia recebido as mais diversas propostas de diferentes alfas e betas, e é claro, recusava-as sem hesitar.

Na verdade, o alaranjado era assim desde que eram crianças, porém com menos intensidade.

E isso só fazia com que Jungkook quisesse-o cada vez mais. Jimin era como um desafio que a vida havia lhe proposto. E Jungkook nunca recusava desafios.

— Espera, por que você me trouxe até aqui? — o alfa lembrou-se do que acontecera da última vez em que havia entrado naquele armário.

— Ontem eu te falei que você se comporta como um cachorro mau. E se você se você se comporta como um cachorro mau, então  eu tenho de trata-lo como um cachorro mau. — o sorriso diabólico de Jimin fez-se presente — Isso significa que se você fizer algo que eu não gostar, eu vou ter de te castigar.

— Do que você 'tá falando? — perguntou, razoavelmente confuso.

— Bom, você causou um grande tumulto no refeitório, e ainda por cima com o Yoongi. E eu não quero que isso se repita. — o sorriso tornou-se ainda maior,quase transformando-o no gato de Cheshire — Como castigo... eu quero que você passe o seu cio sozinho.

— MEU DEUS, VOCÊ É LOUCO OU O QUE?! MEU CIO É AMANHÃ! — antes que Jimin pudesse responder, os dois ouviram duas pessoas conversando ao lado da porta.

— Será que tem alguém aqui? — era a voz do zelador.

— Provavelmente não. Quase ninguém sabe da existência desse armário. — a segunda voz era do inspetor. Então, a porta começou a ser aberta lentamente. Os dois sabiam que se não fizessem nada, estariam ferrados.

— Apenas dance conforme a música. — o alfa não deu para o menor perguntar algo.

Assim que a porta foi aberta, Jungkook puxou Jimin pela cintura e beijou-o. Aproveitando que os lábios do alaranjado estavam entreabertos, lentamente introduziu sua língua pela cavidade bucal úmida e quente.

O ômega estava chocado demais para fazer qualquer coisa, então, apenas permaneceu parado, sentindo a língua de Jungkook praticamente brincar com a sua, as vezes entrelaçando-a e as vezes chupando-a.

Enquanto isso, suas mãos apertavam possessivamente  a cintura de Jimin, trazendo-o para perto.  Ondas de calor  passavam por ambos os corpos, que como estavam praticamente colados, podiam sentir ambas as temperaturas como se estivessem sem roupas.

O zelador e o inspetor ficaram estáticos por um momento. Então distanciaram-se um pouco e fecharam a porta.

Jungkook finalmente afastou-se de Jimin. Fitou o rosto do alaranjado com curiosidade. O ômega estava totalmente corado e ofegante, aparentando ainda estar em choque. Naquele momento, se lhe dissessem que era a mesma pessoa que havia jogado água em si, definitivamente não acreditaria.

— O... o... — ele fez uma pausa, respirando fundo e parecendo recuperar-se. Então, acertou um tapa no rosto de Jungkook, deixando uma mancha vermelha na região de sua bochecha — O que você fez?! Que parte do "Você só vai me tocar quando eu deixar" você não entendeu?

— Se eu não tivesse feito aquilo, teríamos sido suspensos. — falou com simplicidade, esfregando a região do tapa — Para alguém do seu tamanho, você até que tem uma mãozinha pesada, hein?

Jimin deu outro tapa em Jungkook, dessa vez no lado oposto de seu rosto.

— Não importa. Eu não quero que isso se repita. — ele abanou o próprio rosto, ainda corado — Olha o que você fez comigo!

O maior acabou rindo. Era a primeira vez que via Jimin constrangido daquele jeito.

— Não ria, não é engraçado! — o alfa acabou cobrindo a própria boca, em uma falha tentativa de segurar o riso — Pelo menos não sou eu quem vai passar o cio sozinho amanhã.

Jungkook tornou-se sério repentinamente.

— Você não pode fazer isso! É... loucura.

— Posso e vou. — sem olhar nos olhos de Jungkook, abriu a porta — Isso é pra você aprender a se comportar como um cachorro manso.

◊◊◊

Ao fim da aula, Jungkook pediu para Jimin que voltassem juntos, o que causou um certo estranhamento no ômega.

Agora, lá estavam os dois, andando lado à lado na calçada.

— Naquela hora no refeitório... como você conseguiu fazer aquilo? — perguntou Jungkook, olhando para o céu nublado.

— Aquilo o que?

— Berrar no meio de todo mundo. Quer dizer... não é todo dia que se vê um ômega parando uma confusão.

— Ah, certo... bom, todo esse tempo em que eu fiquei fora, eu acabei conhecendo uma pessoa. E essa pessoa acabou me ensinando algumas coisas. — ele fez uma pausa, olhando para os próprios pés — Na verdade, desde criança eu nunca "segui" essa coisa de ser submisso e tudo mais. E talvez essa pessoa só tenha... me mostrado o quão bom é ser quem eu tenho vontade de ser, e não o que a sociedade quer que eu seja.

Jungkook pensou em dizer algo, porém sua fala foi interrompida por um breve arfar. Então, sentiu todo o seu corpo tornar-se quente. Sabia muito bem o que estava acontecendo. Mais uma onda de calor alastrou-se, fazendo com que abraçasse seu próprio corpo.

— Jungkook...? O que foi?

— Merda... meu cio veio um pouco antes do que eu esperava. — sua voz estava mais rouca que o normal. Jimin respirou fundo, sentindo o cheiro amadeirado do alfa. Era forte. Era extremamente forte.

— Eu vou te acompanhar até a sua casa. Não é seguro você andar pela rua sozinho nesse estado. — e antes que Jungkook pudesse responder, Jimin foi praticamente empurrando o alfa pela calçada, o que na verdade, era uma cena um tanto cômica, já que o ômega tinha quase um palmo a menos que o maior.

Em certo ponto, os dois passaram por um grupo de ômegas que olharam para Jungkook como se ele fosse um copo de água no meio de um incandescente deserto. Assim que percebeu isso, Jimin passou um dos braços pela cintura do alfa, trazendo-o para perto de si, logo em seguida lançando um olhar vitorioso para o grupo que, ao perceber a insinuação, começou a afastar-se.

— O que você está fazendo? — perguntou, gemendo contidamente ao sentir outra onda de calor atravessar seu corpo.

— Impedindo que você seja estuprado ou dê um jeito de satisfazer seu cio.

— Espera, isso quer dizer que você... está se importando comigo? — o ômega travou por um instante, então, seu rosto tornou-se completamente rubro. Ele olhou para baixo, tentando disfarçar o semblante envergonhado.

— N-Não, seu idiota! Eu só... — naquele momento, fez uma longa pausa, tentando escolher uma frase que Jungkook não pudesse usar contra si no futuro — AAGH, esquece! O cio deve estar te fazendo pensar nesse tipo de coisa.

O alfa riu baixo e até mesmo um pouco sôfrego. Era a primeira vez que via o menor constrangido daquele jeito.

Jimin não queria admitir, mas estava gostando daquela proximidade entre os dois. Jungkook tinha praticamente transformado-se em uma lareira humana, conseguindo esquentar o corpo antes gelado do ômega com facilidade.

Após alguns minutos, finalmente chegaram à casa do maior, que foi praticamente empurrado para dentro.

— Onde fica o banheiro? — perguntou, um pouco aéreo.

— Na primeira porta à esquerda... por que você quer saber disso?

— Eu não vou te deixar aqui nesse estado. Irresponsável do jeito que é, provavelmente só vai se deitar e sofrer lentamente. — Jungkook até pensou em responder, porém o calor que sentia estava começando a limitar suas frases.

Então, Jimin arrastou-o até o banheiro e ligou o chuveiro, esperando a água esquentar.

— É melhor você tomar uma ducha. 'Tá todo suado. — Jungkook entendeu o recado, começando a despir-se. Não pôde evitar de sorrir ao ver Jimin corar no exato momento em que abriu o zíper de suas calças —MEU DEUS PELO MENOS ESPERA EU SAIR BANHIRO.

Ele praticamente correu para fora do banheiro, causando uma pequena crise de risos no alfa. As vezes perguntava-se o que acontecia com aquele Jimin ousado e provocante em momentos como aquele.

Era como se houvessem duas pessoas dentro do ômega, uma era tímida e fofa, já a outra era sensual e ousada. E Jungkook nunca sabia com qual das duas estava falando.

◊◊◊

Após o banho, Jimin pedira que se deitasse na cama. A esse ponto, Jungkook já havia transformado-se em uma grande bagunça. Seus cabelos estavam parecendo um ninho de ratos, suor escorria por seu pescoço e descia por todo o seu torso, pois Jimin pediu que não usasse muitas roupas. Sem falar que estava ereto e dolorido e seu cheiro espalhara-se por todo o quarto.

Constantemente o ômega trocava o pano úmido em sua testa, que esquentava em poucos minutos.

Estranhava o quão controlado o alaranjado estava. Se ele fosse um ômega como os outros, os dois com toda certeza já estariam na cama, gritando de prazer.

— Jimin... por favor... me ajuda... — praticamente gemeu a frase. Um sorriso diabólico formou-se nos lábios do menor, que acariciou lentamente o rosto incandescente do alfa. Tinha certeza de que era a primeira pessoa que via Jungkook implorando daquele jeito.

— Você é uma gracinha, Jungkook. — ele sentou sobre a cintura do alfa e rebolou lentamente sobre sua ereção, arrancado-lhe um gemido rouco.  Deu um curto pulo em seu colo, simulando uma penetração. Estava adorando causar aquelas sensações em Jungkook. Então, lentamente curvou-se sobre seu corpo, mordiscando o lóbulo de sua orelha — Divirta-se passando esse cio sozinho.

Sem cerimônia alguma, Jimin saiu do colo de Jungkook e deixou o quarto.

O alfa pegou o travesseiro o colocou por cima de seu rosto, abafando um alto gemido de desgosto.

Jimin estava lhe enlouquecendo.