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História Storybrooke - Capítulo 71 - Agora somos Swan-Mills!


Escrita por: 1AquarianaDoida

Notas do Autor


Oi meu povo voltei!

Trazendo a continuação do anterior, pois sei que foi um pouco de maldade parar naquele momento, mas como eu havia dito, precisava deixar um pouco das emoções para o próximo! huhu

Bom, agradecimentos a todos que comentaram, favoritaram, colocaram na lista de leitura e quem acompanha dentro e fora da moita. AMO meus leitores, vocês são os melhores do mundo! Cada um vive em meu coração 😍😍 E adoro os seus comentário e me divirto muito com eles!! 😍😍😍 Agradecimento para a AlanaNy, sim teve um pequeno trecho da história que eu me inspirei em seu comentário 😍😍

Em um dos comentários me perguntaram quantos capítulos eu tinha em mente para o término da história. Minha resposta: não sei, pois tenho muitas coisas em mente ainda para escrever, e te precisar quantos capítulos ainda terei, não sei falar. Ou seja, fiquem felizes que a história ainda tem muito chão para percorrer!! \o/

Bom, chega de blábláblá e vamos para o capítulo! Boa leitura!

Capítulo 71 - Capítulo 71 - Agora somos Swan-Mills!


- Henwyy! – gritou Thomaz correndo na direção dos três. Os olhos de Henry se arregalaram surpresos, mas imediatamente um sorriso banguela se abriu em seus lábios e saiu em disparada para encontrar com o menino.

- Tom! – gritou animado e assim que se aproximaram, o abraço foi inevitável Ah os meus dois garotos! Olha que coisa linda, Emma! Com certeza mente! Thomaz levemente mais baixo envolveu seus pequenos braços ao redor da cintura de Henry, que instantaneamente envolveu seus braços ao redor dos ombros de Thomaz Ah mente má, olha que coisa mais fofa meus meninos se abraçando! Com certeza Regina é muito fofo!

Emma sorriu diante da cena, e Regina limpava uma lágrima que desceu por sua bochecha sem autorização Não tem como não se emocionar! Não Regina! Júlia tinha um sorriso tímido, enquanto se aproximava dos dois meninos. Então viu quando Henry e Thomaz começaram a pular ainda abraçados Prevejo muitas travessuras por parte desses dois! Pode contar com isso Emma! Quando pararam Thomaz ergueu seus olhos sobre o ombro de Henry e viu as duas mulheres ainda paradas no mesmo lugar.

- Gina! Em! – gritou ao se soltar do abraço do outro menino, saiu correndo na direção das duas mulheres deixando ali apenas Henry e Júlia. O menino ao ver a garota abriu seu imenso sorriso banguela, seus olhos brilhavam amorosamente.

- Oi Henry! – ela disse com um sorriso igual ao do garoto, então estendeu sua mão para cumprimentá-lo. Henry olhou para a mão estendida em seguida olhou para a menina.

- Jú! – disse feliz e ignorou a mão estendida envolvendo a menina em um abraço apertado. Os olhos da menina se arregalaram surpresos, que no instante seguinte estavam úmidos pela emoção, imediatamente retribuiu o abraço no menino – Finalmente conheci meus irmãos. – murmurou Henry todo feliz – Eu não via a hora desde que mamãe me mostrou a foto de vocês. – disse ao se soltar de Júlia, então seu cenho franziu confuso – Por que está chorando? Você não queria ter mais irmãos além de Tom? – perguntou com o ar triste.

Júlia abriu ainda mais o sorriso, limpando grotescamente as lágrimas e negando com a cabeça – Não é isso... – respondeu quando sua voz saiu, um pouco falha pela emoção – Eu estou feliz, muito feliz, principalmente por ter você como irmão também... São lágrimas de felicidade.

- Que bom! – Henry disse aliviado, mais um sorriso surgiu em seus lábios e subitamente envolveu a menina em mais um abraço – Ainda bem que você agora será a minha irmã e Tom será meu irmão. – olhou para cima – Nós vamos nos divertir muito lá na fazenda quando vocês forem morar de vez lá.

- Eu também acho. – abraçou o menino mais uma vez e depositou sua bochecha sobre a cabeça do mais baixo, soltando uma respiração longa em agradecimento, assim que fechou os olhos Como não amar esses três? Eles são tão lindos juntos!

- Mas é só o Henry que ganha abraço? – perguntou Emma com um imenso sorriso no rosto, do seu lado vinha Regina com Tom em seu colo Ai não vejo a hora de levá-los de vez para a fazenda! Morar conosco! Dessa vez era o menino que tinha vestígios de quem tinha chorado no colo da morena. A menina abriu os olhos e levantou seu rosto da cabeleira castanha e negou com a cabeça – Eu quero o meu abraço então. – falou a loira abrindo seus braços para recepcionar sua futura filha Futura não, minha filha! Júlia se soltou do abraço de Henry e no instante seguinte abraçou a loira fortemente, e a menina não aguentou e toda aquela emoção do momento transbordou de seus olhos mais uma vez – Sshh está tudo bem, tudo ficará bem... – tentou acalmar a menina que chorava livremente Tudo vai dar certo! Falta pouco para podermos levar vocês embora conosco! – Você e seu irmão já são parte da nossa família... – fez uma pausa – Vocês dois, junto com Henry são os nossos filhos. – disse Emma em tom baixo – Nós já amamos e muito vocês dois. – depositou alguns beijos na cabeleira Amamos tanto que nem parece que foi semana passada que nos conhecemos! Vocês já fazem parte de nossos corações!

- Obrigada por nos escolher, Em. – murmurou a menina ainda agarrada a loira, os olhos fechados – Obrigada mesmo. – soltou um suspiro de contentamento, um pequeno sorriso adornava seus lábios.

Emma sorriu, seus olhos úmidos Eu que tenho que agradecer por vocês surgirem em nossas vidas! – Não precisa agradecer minha pequena morena... Nós não escolhemos, foram nossos corações que se reconheceram ao se encontrarem e querem ficar juntos. – depositou mais um demorado beijo nas madeixas castanhas.

- Eu quero o meu abraço. – falou Regina sorrindo entre as lágrimas, ela havia colocado Tom no chão, que já estava conversando animadamente com Henry sobre coisas de irmãos Ai mente, porque algumas coisas tem que ser to demoradas? Não poderíamos já levá-los com a gente? Também acho isso Regina, mas é o problema da burocracia nesse país, você mais que ninguém deveria entender! Eu entendo, só acho algumas coisas desnecessárias, e eu já reclamava disso assim que me formei!

- Ganha sim! – disse a menina se soltando do abraço da loira e indo para o abraço amoroso de Regina – Claro que ganha, assim como ganha um beijo também. – falou e deu um beijo demorado na bochecha de Regina que sorriu feliz Ai que delícia! Que menina tão doce!

- Ah isso é injusto. – brincou Emma sorrindo feliz – Ela ganha beijo e eu não?

Júlia apenas virou seu rosto e um sorriso travesso surgiu em seus lábios – Você irá ganhar apenas poeira no jogo de corrida. – disse divertida Ah esse á a minha garota! Sua mesmo Regina! Com certeza mente má, muito parecida com a mãe morena!

Os olhos da loira se arregalaram em surpresa – Isso eu quero ver! – disse fingindo indignação – Mas primeiro você irá comer a minha poeira, pois irei chegar antes de você. – mostrou a língua para a menina Rá! Bem maduro isso, Emma! Ah mente estou apenas me divertindo com a minha filha!

O sorriso de Júlia se tornou malicioso – Não vai mesmo. – olhou para seu irmão Por meu chapéu! Essa menina vai aprontar alguma coisa! – Tom? Henry? – eles apenas olharam para ela – Ataque cócegas! – ela falou e os olhos dos meninos brilharam com a ideia – Agora! – ela se jogou contra a loira, no instante seguinte Emma sentiu Tom e Henry também se jogando contra ela, e os ágeis dedos das três crianças começaram um ataque de cócegas sem piedade Mas que menina mais sapeca, já está armando planos junto com os irmãos! Regina, com certeza ela é sua filha, até as armações da família Mills ela faz! Adoro!

Quando Emma percebeu estava no chão tentando se defender, inutilmente, do ataque Mas o que...? Ah minha pequena morena, arteira como sua mãe morena! – Isso é injustiça... – falava enquanto ria ao mesmo tempo – Três contra um... – risadas tanto adultas quanto infantis preenchiam o ambiente. Regina apenas filmava toda a cena e não continha o riso.

- Quem chegar por último na sala de recreação é a mulher do padre. – falou Júlia já se levantando e correndo na direção do local Mas que abusada essa garota! Jogando sujo! Ela é muito parecida com Regina e muito parecida comigo! Acho que se fosse nossa filha biológica não seria tão parecida assim! Pode ter certeza disso!

- Hey Jú, isso não vale. – resmungou Thomaz se levantando e indo atrás da irmã.

- Esperem por mim! – pediu Henry sendo o último a correr, mas logo estava quase no mesmo passo que Júlia, deixando Thomaz para trás Eu preciso ajudar o meu caçula!

Emma tomou fôlego ao se sentar e viu que Tom iria ficar muito para trás Operação Ajudar o caçula! Levantou-se rapidamente e saiu correndo, assim que se aproximou do menino o pegou pela cintura e colou as costas do mesmo em seu corpo e continuou sua corrida, que em segundos já estava junto a Júlia e Henry. Só risada saía dos três enquanto corriam Ah minhas crianças! Sim, Emma também é uma criança perto deles! Regina sorria abertamente caminhando calmamente atrás do pelotão que provavelmente já estavam na sala de recreação.

- Você está perdida com esses quatro. – comentou Úrsula saindo de uma porta, ela havia visto tudo desde o encontro das crianças até elas finalmente saírem correndo, pensou em chamar a atenção, mas desistiu ao ver a felicidade nos olhos de Júlia e Thomaz.

- Não queria estar de outro jeito. – disse Regina sorrindo feliz – Úrsula... – falou olhando para a mulher mais velha – Provavelmente eu sei que é contra as regras do orfanato, mas eu queria saber se amanhã não podemos levar Júlia e Thomaz para dar um passeio com a gente pela cidade. – fez uma breve pausa – Sei que posso estar pedindo demais, mas logo eles serão nossos filhos, e confesso que essa semana longe deles foi tão complicada. – emendou em uma só respiração – Podemos? – olhou esperançosa Por favor! Nos deixe levá-los para um passeio pela cidade!

Úrsula arregalou os olhos surpresos, depois soltou uma longa respiração – Sim, isso é contra as regras do orfanato, pois a criança ou crianças, só podem sair se forem para um hospital caso seja de internação. – fez uma breve pausa e viu que Regina estava ansiando por isso. Abriu um sorriso Ah Úrsula é como ela disse, logo eles irão morar com ela, então sair algumas horas para passearem não tem problema! – Mas eu sei que não deveria, mas estou tão feliz de ver a alegria no olhar dos dois, que farei essa pequena exceção.

O sorriso de Regina se abriu mais ainda feliz e em um impulso abraçou a mulher mais velha – Obrigada. – agradeceu.

- Mas não contem a eles hoje, deixe para contar assim que vocês forem levá-los para o passeio amanhã. – pediu Úrsula – Depois eu aviso o Ezequiel sobre isso.

- Tudo bem, contarei a eles somente amanhã. – concordou – Agora preciso ir ver o que as minhas quatro crianças estão aprontando na sala de recreação Espero que não tenham quebrado nada no momento!

- Só não os deixem colocar a sala do avesso. – brincou a mulher mais velha. Regina assentiu com a cabeça e saiu na direção da sala.

-SQ-

- Boa tarde Regina! Boa tarde Emma! – cumprimentou Josh assim que viu as duas mulheres entrarem no consultório – Como passou a semana?

- Boa tarde, doutor. – respondeu Regina assim que se sentou na cadeira a frente da mesa do médico.

Emma sorriu – Passamos bem a semana, apenas um pouco estranha, mas deve ser por causa da medicação. – comentou quando se sentou também.

- Ah sim, isso é normal. – o homem sorriu amorosamente – Bem, vamos fazer um ultrassom para saber como está a ovulação? – perguntou se levantando.

- Sim. – concordou Regina que se levantou também.

- Vamos! – disse Emma que também se levantou. As duas mulheres acompanharam o médico para a sala adjacente.

Ele apontou para os aventais – Troquem as roupas e vamos para maca. Só lembrando a abertura para frente. – apontou a local para se deitarem. Regina foi a primeira que se despiu e a fazer o ultrassom. Emma estava ao lado dela usando apenas o incômodo avental.

- Muito bom, Regina... – disse o homem vendo no monitor – Seus óvulos estão no tamanho ótimo para serem extraídos. – se virou para a enfermeira – Liz, por favor, prepare a sala para a extração dos óvulos. E avise o  Salvatore. – pediu e a mulher assentiu com a cabeça e saiu da sala.

- Hoje de manhã eu atendi duas amigas de vocês. – disse o médico indicando que Regina poderia se levantar e que Emma se deitasse.

- Ah sim a Katy e Ruby. – confirmou Regina com sorriso no rosto – Elas também querem aumentar a família.

- A mulher morena meio doidinha, mas boa pessoa. – riu o homem olhando para o monitor Meio? Ela é inteira! Emma! Ah mente isso é verdade! Tudo bem, você tem razão!

- Você não tem noção do quanto ela é doida. – brincou Emma dando risada Acho que doida é pouco!

O homem ainda olhava para o monitor – Seus óvulos também estão em um ótimo tamanho para a extração. – disse assim que terminou o ultrassom – Por favor, me acompanhem.

- Quantas salas adjacentes tem esse consultório? – Emma quis saber assim que entrou em outra sala que até então não havia percebido Aqui parece que está cheio de porta de passagens secretas! Nossa Emma que coisa mais infantil isso! Calada mente!

O médico riu – Apenas essas duas. – respondeu – Regina pode deitar ali, e Emma aqui nesta maca. – apontou para as macas – Bom, vocês lembram que eu cometei que para a extração é dada anestesia geral. – começou assim que foi lavar suas mãos.

- Sim. – respondeu Regina ao terminar de se deitar.

- Mas não se preocupem, não terá nenhum problema quanto a isso. – comentou o médico – Chamou o doutor Salvatore? – perguntou a enfermeira.

- Sim, ele já deve estar chegando...

- Com licença. – disse o homem praticamente da mesma idade que doutor Josh entrou na sala depois de algumas batidas a porta – Essas são as pacientes? – disse olhando para as duas mulheres nas macas.

- Sim. – respondeu Josh colocando suas luvas descartáveis.

- Boa tarde, sou Salvatore, o anestesista... – disse ainda olhando para as duas mulheres que apenas sorriram, ele explicou mais algumas coisas para elas que no fim assentiram com a cabeça – Bom, então vamos para a medicação que temos duas extrações para fazer. – disse indo para o armário com todo medicamento que usava para anestesiar. Preparou duas injeções e a aplicou uma diretamente na veia do braço de Regina a fazendo cair profundamente descordada em segundos.

Doutor Josh fez todo o procedimento para a extração dos óvulos da morena, assim como todo o procedimento para o armazenamento dos mesmos. Então o anestesista aplicou a segunda injeção em Emma que dormiu em questão de segundos também, refazendo todo o processo de extração dos óvulos assim como seu armazenamento. Ao fim de tudo ele deixou as duas mulheres ali para voltarem dos efeitos da anestesia geral, sempre acompanhadas da enfermeira, que depois do fora que levou no primeiro dia, não tentou mais nenhuma gracinha e as tratava com todo o profissionalismo.

Algumas horas depois as duas mulheres acordaram. Elas tiveram toda a assistência por parte da equipe do doutor Josh.

- Que bom que vocês acordaram. – disse o médico quando viu mais uma vez as duas mulheres entrando no consultório devidamente vestidas – Como se sentem?

- Ainda um pouco sonolenta apenas. – comentou Emma ao se sentar na cadeira a frente da mesa do médico.

Ele sorriu – Isso é normal... Bom, agora nós vamos fazer a fecundação de alguns óvulos de Emma com os mesmos espermatozoides que usamos para a fertilização de Henry, e acompanhar o desenvolvimento, então quando os óvulos estiverem prontos nós faremos a transferência para seu útero Regina. – explicou o médico e a morena assentiu – Adianto que esse processo é rápido e indolor, e não precisa de sedação geral.

- Que bom... – comentou a advogada – Depois dessa transferência quanto tempo precisa esperar para saber se estou grávida ou não?

O homem sorriu – Bom, depois da transferência tem um tempo para o embrião se instalar em seu útero, você pode começar a fazer o teste de gravidez entre sete a dez dias depois da transferência.

- Tudo bem.

- Bom, eu quero vê-las na segunda... – disse o médico olhando mais uma vez seu calendário – Pois até esse dia os óvulos já terão se desenvolvido o suficiente para a transferência. Mas qualquer coisa nós ligaremos para avisar caso, eles ainda não estejam no desenvolvimento adequado para a transferência.

- Tudo bem, doutor. – concordou Emma já se levantando juntamente com Regina – Até segunda.

- Até meninas. – o doutor se despediu.

-SQ-

- Bom dia seu Ezequiel. – cumprimentou Emma assim que parou a porta do orfanato.

- Oi Emma. Regina. – ele cumprimentou de volta já abrindo um imenso sorriso.

- Bom dia. – respondeu a morena com um sorriso no rosto.

- Oi tio Ezequiel. – disse Henry sorrindo.

- Oi meu garoto. – ele respondeu abrindo um sorriso sincero para Henry e bagunçando seus curtos cabelos, fazendo o menino soltar um riso infantil.

- Meus irmãos estão prontos? – perguntou Henry ansioso – Hoje nós vamos passear todo mundo junto. – sussurrou a ultima parte, pois Regina falou que ainda era segredo Ah como ele consegue ser tão fofo cada vez mais! Eu só tenho medo quando Henry se juntar a Thomaz e Júlia ai estaremos lascadas, pois será uma surra de fofura! Pode apostar que sim Regina!

- Eu sei... Mas acho que eles estão quase prontos. – sussurrou o homem de volta, em tom de segredo – Porque não entram e vá encontrá-los?

Henry olhou para suas mães imediatamente – Vamos?

Emma sorriu Meu garoto é muito fofo! Aliás, meus dois garotos são muito fofos! E minha pequena morena é a minha doce menina!  – Vamos. – entrelaçou seus dedos com os dedos de sua morena, que segurou a mão de Henry – Até daqui pouco, seu Ezequiel. – disse assim que entraram e o homem apenas acenou com a mão. Caminharam calmamente pelo prédio procurando pelos dois irmãos.

- Jú! Tom! – chamou Henry ao ver os dois irmãos saindo do refeitório juntamente com Úrsula.

- Henwy! – falou Thomaz correndo para abraçar o irmão. Júlia não resistiu e abraçou os dois meninos assim que se aproximou deles.

- Bom dia! – cumprimentou Regina e Emma assim que se aproximaram Ai que coisa mais fofa esses três juntos! Sim, Regina!

- Bom dia! – Úrsula respondeu de volta. Ela fez um sinal para elas irem conversar em outro lugar. As duas mulheres assentiram com a cabeça e no instante seguinte viu Júlia, com um menino em cada mão correndo para o pátio e se sentarem no banco de pedra e começarem uma animada conversar Eles nem estão morando conosco ainda e já quero mais filhos! Calma Emma que logo teremos um a caminho no útero de sua morena! Ah sim, verdade! Mais uma criança para fazer parte da família Swan-Mills!

- Então onde vocês irão levá-los para passear? – quis saber a mulher mais velha apenas por curiosidade Ae estou curiosa desde ontem quando Regina me pediu autorização para o passeio!

- Ainda não sabemos ao certo... – respondeu Emma meio sem jeito Na realidade não pensamos aonde levá-los para passear! – Pois vamos conversar com eles agora para saber se tem algum lugar específico que eles queiram ir.

- Estão esperando o que para ir falar com seus filhos? – perguntou Úrsula marotamente. As duas mulheres sorriram, fizeram um meneio com a cabeça e se aproximaram das três crianças.

- O que tanto vocês conversam? – brincou Emma ao se sentar junto deles Aposto que já estão tramando as aventuras que irão fazer quando forem para a fazenda!

- Ah mãe, estamos falando assuntos de irmãos. – respondeu Henry todo sério.

Os olhos de Emma se arregalaram com a resposta de seu filho Por meu chapéu que Henry conheceu Júlia ontem e já aprendeu a dar respostas sérias! – E o que são esses assuntos de irmãos? Posso saber? – sorriu por fim.

- Pode. – disse Thomaz sorrindo – Nós estamos falando das coisas que vamos fazer lá na fazenda quando a gente for morar lá. Rá! Não disse mente! Quero só ver o que eles irão aprontar na fazenda!

- Ah isso realmente é um assunto muito importante entre irmãos. – concordou Regina que se sentou do outro lado do banco, deixando ela e sua loira nas pontas e as crianças no meio Mente má, essa resposta de Henry foi muito parecida com que Júlia daria! Irmãos Regina, o que você quer deles? Eles pensam iguais na maioria das vezes! Quero só ver quando nosso bebê chegar para se unir a esse trio! Ah já posso te adiantar que eles formarão um quarteto cheio de fofura! Como vão!

- Ele também está contando sobre a casinha na árvore que tem lá. – continuou Júlia que por aquele instante não aprecia tão adulta como muitas vezes ela demonstrava ser, mas sim a criança de oito anos que era.

- Ah a casinha na árvore, eu e Rubs reformamos. – tirou o celular do bolso e procurou por fotos da casinha, assim que achou mostrou para Júlia e Thomas. Seus olhos brilharam com a possibilidade de brincar ali Não tem um que não se emocione com uma casinha na árvore! Não Emma, muitas crianças sonham em ter um casinha na árvore! Fato mente!

- Quem é Rubs? – quis saber Júlia curiosa.

Emma sorriu – Ruby é minha amiga, mas eu a considero mais que isso, ela é minha irmã. – respondeu a loira – Nós crescemos juntas, e trabalhamos juntas na fazenda.

- O que ele faz? – agora foi a vez de Thomaz perguntar.

- Ela que cuida de todos os cavalos da fazenda, assim como de Lola e seus filhotes. – respondeu Henry sério – É um trabalho super importante.

- Sim, com certeza é! – concordou Regina Chegou a hora de falar do passeio! – Sabe o que eu acho importante irmãos fazerem também?

- Não! – respondeu Júlia na expectativa.

Regina abriu um sorrido de lado – Passearem todos juntos.

Os olhos de Júlia brilharam com a ideia, mas logo esse brilho foi tomado de tristeza – O que foi Jú? – quis saber Emma ao ver a mudança na menina Ah minha pequena morena, você sabe que não pode sair, não é?

- Seria muito legal se fôssemos todos juntos passear... – respondeu com o olhar fixado no chão – Mas eu e Tom não podemos sair do orfanato... Não até vocês nos levarem para morar com vocês.

Regina abriu um sorriso Ela realmente é muito esperta e inteligente! – Se você pudesse sair hoje, para onde você iria querer ir? – quis saber.

A menina ficou uns minutos quieta pensando – Acho que eu iria no Aquário de Boston. – respondeu olhando para a morena – Sempre passa comercial dele na tv e mostra tanta coisa legal. Que queria ir lá conhecer.

Emma sorriu Pronto! Já sabemos aonde ir! – Muito bem, então está decido onde vamos passear hoje. – disse decidida, um minuto de silêncio pairou ali no ambiente – O que estão esperando para irem se trocar? Hoje nós vamos passear no aquário.

Júlia a olhou, incrédula – Mas... – então olhou para Úrsula confusa.

- Estão esperando o que? O aquário abre daqui a meia hora. – disse a mulher mais velha com um imenso sorriso, olhando seu relógio de pulso – Eu não conto se vocês não contarem. – piscou para as duas crianças. Um imenso sorriso se abriu nos lábios de Júlia.

- Vem Tom, vamos nos arrumar rapidamente. – disse a menina se levantando e puxando o irmão na direção do quarto em que dormiam e onde suas coisas pessoais ficavam.

- Obrigada mais uma vez Úrsula. – dessa vez foi Emma quem agradeceu Obrigada por essa oportunidade!

- Só estejam aqui antes do término do horário de visita da tarde que não teremos problema nenhum. – comentou a mulher feliz.

- Pode ter certeza que estaremos aqui um minuto antes do horário terminar. – confirmou a loira sorrindo, a felicidade estava estampada em seu rosto, assim como Regina Hoje será um dia mágico!

- Pronto! – disse Júlia com Thomaz ao seu lado depois de alguns minutos. Ela usava um vestido simples, em um tom de rosa bem claro, sem mangas e ia até a altura do joelho, em seus cabelos castanhos tinha um arquinho vermelho com um pequeno laço vermelho, e nos pés uma sandália de tiras. Thomaz vestia uma bermuda jeans, de tom claro também, e uma camiseta branca com uma estampa qualquer na frente, e nos pés, tênis.

- Todos prontos para se divertirem bastante? – perguntou Emma segurando a mão de Júlia, enquanto Regina tinha um menino de cada mão.

- Sim! – os três responderam juntos Vamos que hoje quero me divertir muito com os meus três filhos!

- Bom passeio. – desejou Úrsula assim que eles cruzaram o portão e acenaram para Ezequiel que tinha um sorriso no rosto ao ver a felicidade de todos caminhando na direção da pick-up vermelha.

- Nossa que carro grandão! – exclamou Tom ao se aproximar do veículo – Nós vamos nele?

- Sim, e isso é uma pick-up. – disse Regina abrindo a porta, ajudou Henry a subir, e o fez se sentar no meio do banco. Pegou Thomaz e o colocou na cadeirinha. Afivelou os cintos dos dois meninos. Emma ajudou Júlia a subir no veículo e também afivelou o cinto dela. As duas mulheres trancaram as portas traseiras e foram para os assentos da frente.

- Se preparem que hoje nós vamos nos divertir e muito. – falou a loira olhando para trás através do retrovisor e deu partida na pick-up logo se inserindo no trânsito da cidade. Ela ia devagar, pois Henry também deveria estar sentado em uma cadeirinha.

Assim que a pick-up virou a esquina, um carro preto parou no lugar que a mesma estava e dali desceu um casal. Eles andaram até a porta do orfanato.

- Bom dia! – cumprimentou o homem, e a mulher apenas meneou com a cabeça.

- Bom dia! – respondeu Úrsula e Ezequiel ao mesmo tempo – Em que posso ajudá-lo senhor...? – quis saber Úrsula Ele não me é estranho!

- Walsh! Estamos aqui para dar entrada na adoção do pequeno Thomaz. – disse e já se adiantou – Consultei um advogado e ele me disse que esse documento que a mãe fez não tem suporte nenhum legalmente, então se nós quisermos adotar apenas um, podemos. Então nós queremos apenas adotar o menino.

Os olhos de Úrsula se arregalaram diante da petulância do homem, assim como os olhos de Ezequiel Ah agora lembrei! Foi o homem que fez escândalo quando disse que não poderia apenas adotar o Tom! – Bom... – ela limpou a garganta para falar Vou adorar dar essa notícia a ele! – Muito me estarrece essa a fala do seu advogadozinho de porta de cadeia... Eu mesma consultei o advogado do estado que trabalha com adoção sobre essa documentação e ele me disse que esse documento tem valor legal, ou seja, ou você adota os dois ou não adota nenhum. – disse dura Mas não será nenhum, porque eles já são de Emma e Regina!

O homem se surpreendeu com a dura resposta de Úrsula, pensou que se jogasse um conversa de advogado ele conseguiria o que queria – Bom, já que não tenho escolha, levo a menina também... – falou desanimado. Sua esposa fez cara de insatisfação.

O imenso sorriso malicioso que surgiu nos lábios da agente social Ah como esperei por esse momento! – Apenas uma pequena informação... Vocês não poderão levar nem a menina, e muito menos o menino. – disse.

- Por que? O que você quer dizer com isso? – perguntou o homem não entendendo – Eu trouxe toda a papelada, e disse que irei adotar os dois, apesar da minha contrariedade.

Úrsula juntou seus dedos a frente de seu corpo, mantendo seus braços estendidos para baixo Irei adorar ver essa sua cara repugnante se contorcer em raiva! – Senhor Walsh, vocês não podem adotá-los pelo simples fato... – fez uma pequena pausa dramática, Ezequiel tinha um sorriso debochado em seus lábios Agora segura essa seu descarado! – De que eles acabaram de serem adotados. – sorriu. Era um sorriso de satisfação. Ezequiel assentia com um aceno de cabeça.

- Como isso aconteceu? – quis saber o homem indignado Era isso que eu estava esperando!!

- Oras, acontecendo. – seu sorriso era vitorioso agora – Vocês apareceram então sumiram, e agora depois de meses ressurgiram, nesse meio tempo surgiu um casal que queria adotar os dois. – frisou bem a palavra dois - Entraram com a papelada e acabaram de levar os dois irmãos.

- Impossível! – exclamou furioso Nem um pouco! – Eu ia adotar o menino.

- Como você mesmo disse, ia do verbo não vai mais. – disse a agente social debochadamente - Bom, os dois já foram adotados.

- Sim, eles acabaram de irem embora. – confirmou o porteiro Toma essa seu esnobe sem vergonha nenhuma nessa cara de pau!

- Meu bem, não se exalte. – pediu a mulher esnobemente – Vamos para outro orfanato, estou agradecida de não adotarmos a menina... – fez uma pausa – Ela era muito mal educada, e o menino nem era tudo o que queremos.

- Você tem razão. – concordou o homem – Boston tem mais orfanatos. – se viraram sem se despedir.

- Passar bem! – alfinetou Úrsula sorrindo para o casal que estava quase no carro. Que não demorou logo sumiu depois da esquina.

- Sei que é muita maldade da minha parte, mas espero que eles nunca adotem nenhuma criança, pois com certeza elas não serão amadas por esse casal. – comentou Ezequiel.

- Eu sei meu amigo, em partes eu também espero. – concordou a mulher – Bom, agora vamos continuar nosso trabalho que a tarde teremos muitas coisas para saber do passeio de Tom e Jú.

- Ah com certeza vamos. – concordou Ezequiel sentando-se em sua cadeira – Quando Emma e Regina poderão levar os dois.

A mulher soltou uma respiração – Eu dei entrada na papelada, então acho que semana que vem elas já podem levá-los de vez. – respondeu e Ezequiel fez um meneio com a cabeça. Sem mais palavras, Úrsula entrou no prédio.

- Que esses dias passem voando para que Emma e Regina levem os dois logo. – pediu Ezequiel com desejo muito grande – E sejam muito felizes.

-SQ-

- Nossa! Que lugar grande! – exclamou Tom ao avistar o prédio do aquário, no momento que desceram da pick-up.

- Vamos! – disse Regina pegando em sua pequena mão, assim como a mão de Henry – Que temos quatro andares para andar e ver muitas criaturas marinhas além de muitos tipos de peixes.

Emma segurou a mão de Júlia e segurou a mão livre de Henry, que sorriu banguela com o gesto e foram para a bilheteria do aquário. Foram para a fila a espera de carimbarem as mãos.

Uma vez ali dentro do aquário, os olhos dos cinco se arregalaram maravilhados com a imensa estrutura e a beleza do local – Ow! – foi tudo que Emma disse.

- Com certeza Ow! – concordou Júlia impressionada com tudo aquilo – No comercial não é tão bonito com ver assim.

Tom estava calado – Está tudo bem? – perguntou Regina ao ver a reação do menino, que apenas respondeu com um aceno positivo de cabeça.

- Eu só estou expressionado com o lugar. – disse o menino maravilhado com tudo Ai que fofura!

Regina riu – O certo é impressionado. – corrigiu amavelmente e Tom apenas sorriu para ela concordando com a cabeça.

- O que é isso? – Henry quis saber ao ver o primeiro tanque a frente, já puxando suas mães naquela direção.

- Leão marinho. – respondeu Júlia lendo a placa do tanque. Emma leu o que estava escrito e elas acabaram tirando algumas fotos do local assim como as três crianças como modelo.

- Que família linda que vocês duas tem. – disse uma senhora que passou ao lado delas e não pode deixar de notar a felicidade de todos ali.

Emma abriu um imenso sorriso orgulhoso – Muito obrigada. – agradeceu – A senhora é muito amável.

- Só estou dizendo que estou vendo. – sorriu e continuou seu caminho.

- O que aquela senhora queria? – quis saber Regina ao se aproximar.

O sorriso da loira era radiante – Ela disse que a nossa família é linda. – respondeu e viu um sorriso brotar nos lábios de Regina, mas elas foram interrompidas pelo barulho do celular de Emma avisando que chegou mensagem. Ela leu e logo em seguida respondeu a mensagem de Ruby Ah loba, você irá se surpreender com meus filhotes! – Rubs e Katy logo estarão aqui. – disse avisando a morena.

- Quem são? – quis saber Tom curioso.

- Ruby é a minha amiga, a que cuida dos cavalos. – respondeu Emma sorrindo.

- E Katy é a minha amiga, que cresceu junto comigo. – foi Regina quem respondeu dessa vez – Elas são suas tias.

- Oba! Vamos conhecer nossas tias. – comemorou Thomaz Nunca tem tempo ruim com ele! Tudo é festa!

Emma passou um braço ao redor dos pequenos ombros de Júlia ao vê-la não esboçar nenhuma reação no momento O que foi? – Não se preocupe, ainda vamos ter muitos passeios somente nós cinco.

- Não é isso...

- Então o que é? – quis saber a loira olhando amorosamente para sua menina.

Júlia encolheu os ombros – Talvez por ser tudo novo, não estou acostumada com as pessoas querendo me conhecer, apenas queriam conhecer o Tom... Não precisa ficar preocupada, logo acostumo.

- Você irá gostar delas. – prometeu Emma – Não se preocupe, na fazenda terá tanta gente fazendo questão de te conhecer que logo você ficará enjoada. – sorriu e fez a menina sorrir também - Vamos continuar andando? – perguntou geral e todos assentiram.

Andaram pelo primeiro andar e ficaram maravilhados com a quantidade de corais que tinha ali no aquário. Pois aquela parte do andar do aquário central era composto por eles. Assim como ficaram apaixonados pelos pinguins e riram com as brincadeiras dos leões marinhos. Não demorou muito para Kathryn e Ruby chegar ao aquário e encontrá-los.

- Loirão! – disse Ruby chamando a atenção dos cinco, quando se aproximou deles – Olha que coisa linda esses cinco juntos.

- Ai Rê, eles são mais lindos pessoalmente. – comentou Kathryn ao dar um abraço em Henry que havia se jogado nos braços da loira.

Júlia olhava hipnotizada pelos cabelos de Ruby – Oi! – disse a morena com mechas vermelhas – Eu sou a Ruby. – estendeu sua mão para a menina.

- Oi. Sou Júlia – a menina respondeu timidamente, então apertou a mão estendida, quando sentiu um leve aperto em seu ombro, pois sabia que era Emma lhe dando coragem em aceitar o cumprimento – Seu cabelo é diferente.

- Ele é feio? – quis saber Ruby olhando para a menina, a veterinária estava impressionada com a beleza da menina.

Júlia negou rapidamente com a cabeça – Não! Ele é bonito. – disse com um pequeno sorriso nos lábios.

- Eu gostei de seu cabelo. – disse Tom olhando para Ruby, e soltou um riso infantil – Ele é bem legal. Eu sou Thomaz.

Ruby abriu um sorriso amoroso para o menino – Oi meu lindo. Prazer em conhecer os dois.

- Eu sou Kathryn. – disse a loira sorrindo abertamente para eles – Sou a tia de vocês, e podem me chamar de Katy. – se apresentou. Conversaram mais alguns minutos, e os dois meninos descobriram que Kathryn também era advogada.

- Vamos continuar o passeio? – perguntou Emma e todos assentiram com a cabeça.

No segundo andar, o tanque central continha muitos tipos de peixes. Arraias. Mais corais e muitas criaturas marinhas. Subiram ao terceiro andar e os olhos de todos se arregalaram quando uma gigante tartaruga passou perto do vidro. Muitas fotos e pequenos vídeos foram feitos entre eles.

Eles passaram pelo tanque em que poderia tocar nas arraias. Henry e Tom soltaram risos infantis quando as arraias passavam pelas suas mãos na água. Júlia estava impressionada com tudo e claro amando tudo. Além do tanque central, tem os tanques laterais. Os tanques abertos com as focas. Regina não perdia um minuto sequer, sempre tirando fotos ou fazendo algumas filmagens Eu vou guardar com tanto carinho esse dia! Ah com certeza você vai!

Viram uma apresentação especial sobre o aquário, além de verem mergulhadores alimentando as criaturas marinhas. Henry e Thomaz eram os mais felizes que vez ou outra soltavam risos infantis. Decidiram fazer o passeio pelo alto mar e ver as baleias. Eles rodaram o aquário inteiro. Conversaram, brincaram, riram, se surpreenderam, se impressionaram e claro se divertiram bastante Foi tudo muito bom! Quero repetir a dose! Você vai Emma, assim que eles estiveram sob a sua guarda vocês poderão fazer isso e muito mais!

No final, passaram na lojinha de tinha ali e compraram algumas pelúcias de pinguins para as crianças, além de algumas outras lembranças do lugar. Assim que saíram dali, resolveram almoçar. Gostariam de ir ao restaurante de Ângela, mas ele ficava muito longe dali, e como tinham tempo contado, resolveram que quando as crianças fossem oficialmente adotadas, eles iriam lá para comemorar.

Para satisfazer a vontade de Thomaz, eles pararam em uma lanchonete de fast food e almoçaram aquela comida não muito saudável para o desespero de Regina Uma contra cinco é injusto, imagina contra seis e meio, pois sei que Kathryn gosta de comer esse tipo de comida vez ou outra!

- Ah Rê, está tudo certo para o nosso plano. – disse Kathryn tomando um gole de seu refrigerante.

- Ótimo! – concordou e olhou para Emma que assentiu com a cabeça Hoje realmente ficará marcado na vida de todos aqui nessa mesa! – Saindo daqui podemos passar lá? – perguntou ao limpar a boca depois de tomar um gole de refrigerante. Kathryn respondeu comum aceno positivo de cabeça enquanto mastigava uma mordida de seu lanche. Sorriu ao se lembrar da noite anterior.

- Kathryn Midas! – chamou Regina assim que entrou no apartamento da amiga.

- Aqui na cozinha! – veio a resposta da loira.

Regina entrou juntamente com Emma, Ruby se levantou e foi até a geladeira e deu uma cerveja para Emma, enquanto a loira tirava uma taça do armário e a entregava com vinho para a morena – Em que posso ajudá-la? – perguntou com um sorriso safado nos lábios.

- Você irá me dizer por bem ou por mal onde é o cartório e o juiz que faz casamento no civil. – disse assim que se sentou no banquinho no balcão, ao lado de Emma que apenas tomava um gole tranquilamente de sua cerveja. No caminho elas conversaram e acordaram que a morena iria tirar aquela informação de Kathryn, nem que se tivesse a utilizar de tortura para isso – E sinceramente eu espero que seja por bem, pois não medirei esforços para tirar essa informação de você.

Kathryn sorriu maliciosamente - Eu disse que só te dou essa informação se você me der o posto de sua madrinha, testemunha e madrinha das crianças.

- Como você é descarada e chantagista. – brincou Regina fingindo incredulidade – Antes era apenas o posto de madrinha do casamento, agora já está aumentando sua chantagem?

A loira soltou uma gargalhada – Depois dessa ameaça que recebi, nada mais justo. – fez uma pausa esperando por uma resposta – Então? – falou depois de algum tempo sem resposta.

A morena apenas fuzilava a amiga com o olhar – Ok! Você será a madrinha de casamento. Testemunha no civil e madrinha dos meus filhos.

Kathryn pulou feliz e foi dar um abraço em sua amiga – Ai Rê, muito obrigada.

- Só deixando claro que eu fui coagida a aceitar essa chantagem. – brincou a morena retribuindo o abraço.

A loira sorriu ao soltar sua amiga – Ameaça de morte e tortura é o que? – perguntou pasma – Ações amigáveis entre amigas? – gargalhou junto com as outras mulheres – Pode deixar tirando o celular da bolsa e discando um número, se levantou e saiu da cozinha. Minutos depois voltou com imenso sorriso – Tudo certo, é nós passarmos no cartório que o juiz irá fazer o casamento de vocês.

- Tudo bem. – disse a morena feliz.

- Vamos passar no cartório? – quis saber Ruby sendo a última a sair da lanchonete.

- Sim. – respondeu Kathryn entrelaçando seus dedos com os de Ruby.

- Por que? – perguntou Júlia curiosa.

Emma sorriu pela curiosidade de sua filha – Porque, minha mini Regina, suas mães irão se casar e assim as duas darão entrada nos papeis de adoção de vocês dois, e não apenas a Emma. – Kathryn se antecipou na resposta.

- Verdade? – a menina perguntou surpresa com a resposta.

- Sim, você e Thomaz, assim como Henry e essas duas loucas serão testemunhas do nosso casamento no civil. – respondeu Emma – E quando formos levá-las de volta, já entregaremos os papéis de casamento para pedirmos a adoção como casal.

Os olhos de Júlia se encheram de lágrimas – O que foi minha doce menina? – quis saber Regina ao se abaixar e ficar na altura da menina Não gostou da notícia? – Por que está chorando?

A menina sorriu diante das lágrimas – Eu sempre sonhei em ver um casamento de verdade, e vou ter a oportunidade de ver o casamento das duas mulheres que querem nos adotar. Estou tão feliz!

- Ah minha pequena morena. – disse Emma dando um abraço bem forte na menina Como não te amar, minha moreninha! – Calma que esse é só no civil, quando vocês já estiverem morando conosco, faremos uma imensa festa de casamento e aí sim, você verá um casamento com tudo que tem direito.

- Mas esse hoje será muito especial. – disse a menina limpando as lágrimas e sorrindo abertamente – Vamos se não iremos nos atrasar. – apressou puxando Emma pela mão na direção da pick-up. Fazendo o resto das mulheres sorrirem com a cena.

- Vamos! – concordaram e cada um foi na direção de seu veículo. Minutos depois todos estavam na frente do cartório. Sem dizerem nada, eles entraram.

- Oi, gostaria de falar com o juiz Bennett, diga que é kathryn Midas. – disse a loira para a moça da recepção.

- Só um minuto, por favor. – disse e sumiu balcão adentro a procura do juiz – Por favor, é só seguir reto esse corredor que no final o juiz está lhe esperando. – anunciou a moça assim que voltou depois de alguns minutos.

- Obrigada. – agradeceu e todos caminharam na direção que a moça apontou.

- Senhorita Midas! – disse o juiz ao ver todos ali.

- Juiz Bennett, eu agradeço imensamente por fazer esse favor para mim. – disse a mulher.

O homem sorriu – Bom, creio que vocês são as noivas. – disse olhando para Emma e Regina que assentiram, conversaram algumas coisas sobre o que iria acontecer - Vou buscar o livro de registro, e já começamos a cerimônia.

Então os olhos de Emma se arregalaram – Rubs, você trouxe as alianças? – perguntou ao se lembrar desse importante detalhe.

- Que alianças? – perguntou a morena dissimulada Não é hora de brincar!

- Ruby! – exclamou a loira em pânico – Não brinca com uma coisa dessas, por favor. - o sorriso travesso de Ruby fez Emma respirar aliviada Você me paga! – Sua loba sarnenta, deixa que quando menos esperar eu me vingo.

- Não sei quanto desespero claro que trouxe as alianças. – olhou para sua noiva e pediu a bolsa que trazia em mãos, ali de dentro tirou uma caixinha de veludo contendo o par de alianças – Aqui, sua loira desesperada.

- Deixa quando for você que se casará e você verá que desespero e nervosismo andam juntos. – disse pegando a caixinha, se lembrando da noite anterior.

Emma e Ruby foram para a sala de estar do apartamento, elas foram olhar a vista da cidade – Rubs... – disse a loira depois de alguns minutos em silêncio – Preciso de um favor seu.

- O que você precisa? – perguntou ainda com sua atenção voltada para a cidade.

- Eu preciso que você naquela joalheria e compre um par de alianças. – pediu a loira.

- Mas Loirão, aliança não se compra assim...

Emma sorriu – Eu sei, mas eu confio em seu bom gosto, e Katy ainda estará ao seu lado para lhe ajudar na escolha.

- Depois não reclame se viermos com anéis de plástico que vem em chicletes. – brincou a morena.

Emma riu – Você pode ter certeza que se vocês aparecerem ali com esses anéis de plástico não tem problema nos casamos assim mesmo, mas você e sua noiva serão duas mulheres mortas. – brincou de volta.

Ruby soltou uma gargalhada, ergueu sua long neck – Ao seu casamento e que você seja muito feliz nessa nova fase de sua vida que se inicia.

- A nossa felicidade, Rubs. – Emma brindou com sua long neck e tomaram um gole da bebida.

- Estou de volta. – disse o juiz com o livro de registro – Vamos começas, por favor, as noivas se aproximem. – pediu atrás de uma pequena mesa. Emma e Regina se aproximaram, logo depois as três crianças juntamente com Kathryn e Ruby – Eu, juiz Lawrence Bennett, diante dos poderes a mim investidos  pelo estado, realizo hoje o casamento dessas duas mulheres, diante da justiça. – começou – De acordo com a lei estadual eu declaro válida a união estável de Regina Mills e Emma Swan... – fez uma breve pausa, viu as duas mulheres sorrindo uma para a outra, suas mãos unidas – Que a partir desse dia, se tornarão apenas uma família... A família Swan-Mills. – outra pausa – É de livre e espontânea vontade que estão aqui hoje para realizar essa união?

- Sim. – as duas mulheres responderam ao mesmo tempo E sempre será!

- Gostaria de dizer algumas palavras? – perguntou o juiz a Regina.

Ela acenou com a cabeça Nem sei muito o que falar, são tantas emoções no momento! Regina apenas deixe seu coração falar por você! – Mesmo sabendo que nada será fácil, ainda assim eu quero estar ao seu lado para enfrentarmos junto o que passarmos nessa vida... Sei que nosso começo foi o mais contraditório, mas não consigo não ver a minha vida sem você nela. Eu, Regina Mills, aceito você, Emma Swan como minha esposa. E a partir de hoje aceito seu sobrenome, me tornando Swan-Mills. – pegou a aliança maior e colocou no dedo anelar da mão esquerda da loira. Uma solitária lágrima desceu pela bochecha de Emma, que apesar de tudo tinha um imenso sorriso Quem diria que a patinha feia teria essa linda família! Não se chame de patinha feia, como disse Úrsula, você virou um lindo cisne!

- Emma? – perguntou o juiz de paz sorridente.

A loira limpou a lágrima juntamente com a garganta Vamos lá! Emma sendo Emma! – Eu apenas vagava por essa vida sem sentido, até que uma moça da cidade grande roubou a minha vaga no estacionamento e ali sem perceber também tinha roubado meu coração... – fez uma pequena pausa e sorriu quando viu que sua morena sorria abertamente Ah aquele dia foi o início de tudo! A Regina a história de vocês daria um filme! – Sei que teremos bons momentos assim como teremos momentos difíceis, mas a única certeza que tenho é que com você ao meu lado, não terei medo de enfrentá-los... Quero construir uma linda família com você, e quero poder chamá-la de minha esposa... – respirou fundo – Eu, Emma Swan, aceito você, Regina Mills como minha esposa. E a partir de hoje aceito seu sobrenome, me tornando Swan-Mills. – pegou a outra aliança e colo no dedo anelar da mão esquerda da morena – Eu te amo! – terminou Te amo mais que tudo!

- Assim, pelo poder investido a mim, as declaro casadas, podem se beijar. – disse o homem sorrindo abertamente. As duas mulheres se inclinaram a frente e deram um selinho demorado para selar a união.

Kathryn com seu celular tirou varias fotos, e fez um pequeno filme desse momento. Júlia sorria entre as lágrimas felizes que desciam por seu rosto, com um braço em cada irmão. Thomaz e Henry apenas sorriam felizes.

- Ok, agora chega que temos crianças no recinto. – brincou Ruby assim que viu as duas se separarem Ela não desiste de nos interromper!

- Ruby e seus comentários fora de horário. – brincou Regina – Irei relevar, pois acabei de me casar e estou muito feliz com isso.

O juiz preencheu o livro e pediu para que Emma e Regina assinassem com seus novos nomes, e depois pediu para Kathryn e Ruby assinarem como testemunhas. Minutos depois que ele havia sumido porta adentro, ele voltou com uma certidão de casamento, juntamente com uma cópia autenticada.

- Juiz Bennett, muito obrigada. – agradeceu Emma assim que pegou os papéis – Muito obrigada mesmo.

- Sejam felizes. – ele desejou – Senhorita Midas, prazer em revê-la e até o seu casamento. – disse brincalhão e saiu. As duas mulheres, recém-casadas, receberam vários abraços de Ruby e Kathryn assim como das três crianças.

- Bom, agora vamos voltar para o orfanato, que temos que mudar toda a papelada da adoção. – disse a loira com sua mão entrelaçada com a mão de Regina.

- Não vejo a hora de poder levá-lo conosco em definitivo para a fazenda. – disse a morena enquanto eles caminhavam para fora do cartório.


Notas Finais


Bom, foram tantas emoções nesse capítulo! Mais um capítulo voltado a Emma e Regina e sua linda família. Henry conhecendo seus irmãos, Regina e Emma levando os três filhos para passear (confesso que o aquário não estava nas ideias, mas depois que um casal de amigos voltaram de Boston – sim, eles são chiques, foram de férias passar uns dias lá – e me mostraram algumas fotos dele, eu pensei tenho que colocar na história)... Um casal falando em querer adotar Tom e Jú, mas adorei Úrsula e toda seu desenvoltura. Então finalmente elas estão casadas, confesso que essa história da adoção acabou apressando o casamento delas kkkk

Até a próxima!!


Links para o aquário e o anel que Ruby e Kathryn compraram:

http://roteiroserelatos.com.br/new-england-aquarium-indo-no-aquario-de-boston

https://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=323&t=6923

http://bemmoderna.com/wp-content/uploads/2015/03/Alian%C3%A7as-de-Namoro-Noivado-e-Casamento-03.jpg (na lateral onde tem três, é a do meio, dourada com detalha em prata)


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