Os olhos de Jon demoram a se acostumar a luz depois que ele os abre sua cabeça lateja. Ele se recorda pouco do que aconteceu: as luzes vermelhas de alerta do avião piscando juntamente com o baque surdo da aeronave batendo na neve e vozes afobadas que se misturavam numa desordem mental.
Olhou em volta. Ainda permanecia na mesma poltrona com o cinto de segurança afivelado. Estava cercado pelo ferro retorcido do que um dia fora um imponente Boeing 747. Tony, o fotógrafo da expedição, ainda estava sentado do seu lado com uma expressão de horror estampada no rosto. O sangue dele coagulava no que restara do braço direito.
Jon analisou o amigo a espera de que algo denunciasse que estava vivo mas o peito do outro continuava imóvel.
Mexeu-se ignorando a dor das costelas quebradas,desafivelou o cinto que o prendia a cadeira e chacoalhou Tony só então percebendo percebendo as pernar decepadas do amigo na altura das coxas.
Sentiu o nó se for!ar na garganta e seu peito doer. A visão ficou embaçada e então ele chorou. Tudo se tornou uma confusão enevoada em sua mente. Sua cabeça voltava a latejar e junto com ela um gosto de bile invadia seu paladar como um ladrão que invade soturnamente uma casa. Sua visão ficou turva e, depois, tudo o que havia era só uma vastidão negra.
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