História Stranger Things Again - Um mês depois

 El colocando muita força em seus braços conseguiu se colocar de joelho, quando abriu seus olhos notou que aquele lugar obscuro parecia estar um pouco mais claro, olhou para o céu e notou que ali onde parecia um buraco negro, estava agora com uma estrela, uma estrela bem brilhante.

-Mike? Disse El olhando para a estrela, quando abaixou seu olhar derrubando uma lágrima, se dando conta que logo mais a frente estava a lanchonete do Benny, a garotinha abriu um sorriso e olhou para o céu novamente, e aquela estrela que brilhava lindamente, deu apenas mais uma piscada e se apagou.

-Obrigado! Disse El, olhando para o céu e se levantando, e foi em direção a lanchonete.

 Eleven chegou a porta da lanchonete, e como sempre entrou pelos fundos, como se estivesse se escondendo como na primeira vez, só que a única diferença agora era que o medo não era de uma pessoa e sim de um monstro.

 Foi para a cozinha, não achou muita coisa, ela sabia que não iria achar uma cestinha de batata frita a sua espera de novo, apenas encontro poeira e umas gosmas nas paredes, era nojento. Abriu uns armários e uns deles tinha até umas bolachinhas quase mofando, mas era o que tinha.

 Sentada no balcão comendo suas bolachinhas, derrubava lágrimas enquanto lembrava de Benny, e de como tudo começou, e não pôde evitar de lembrar que logo que fugiu de lá encontro Mike na floresta, isso apenas fazia chorar mais ainda.

 Após acabar de comer andou um pouco mas pela lanchonete, assim que passou pela mesa que estava sentada com Benny, passou a mão no banco que ele estava sentado, ficou ali parada por uns instantes olhando, apenas olhando, tendo uns flashbacks de sua conversa. Olhou para o outro lado e viu aquele ventilador, que não se mexia após seu olhar. El se sentou devagar em seu lugar, como se Benny estivesse lá tentando a fazer falar seu nome. Voltou a fitar o ventilador, e depois de uns segundos o fez ligar novamente, aquelas fitas presas nele voltaram a se mexer novamente. El limpou seu nariz que sangrava novamente, e que se misturavam com suas lágrimas. Colocou seus braços sob a mesa e deitou-se, fechou seus olhos e acabou dormindo.

...

Aquela mata que era um puro silêncio agora estava inquieta, com os altos passos quebrando os galhos que haviam no chão. Hopper avistou a saída e correu ainda mais, quando foi interrompido por um grito, e logo em seguida vários disparos, olhou para trás e viu apenas Carl e Frank vindo atrás, os soldados estavam em um briga com uma figura indescritível, pareciam brigar com suas próprias sombras naquele lugar, não dava para enxergar nada, apenas viam vultos se mexendo.

 Hopper atravessou a parede junto com os cientistas, quando caíram no chão gelado do laboratório, onde seguranças já estavam com sua armas apontadas para sua cabeças, e naquele silêncio só se escutava a irritante voz de Brenner por um alto falante, pedindo para que abaixassem as armas. Hopper se levantou com raiva e foi em direção a porta, encarando Brenner que estava do outro lado do vidro.

-Não sabia que tinha já te dato permissão para ir embora? Disse Brenner, sem virar o olhar para Hopper.

-Engraçado, não me lembro de ter pedido-a. Disse Hopper ao escutar aquela voz repugnante após ter aberto a porta. Parou antes de fechar a porta, retomou a respiração, e bateu a porta para não socar a cara daquele ser humano repulsivo.

Um mês depois...

 Eu não posso contar para a minha mãe o que aconteceu ontem no banheiro, ela está tão feliz que eu voltei, não posso fazer isso com ela de novo. Não posso!