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História Stuck - The Call


Escrita por: J-HOOOOPE

Notas do Autor


Olá humanos!
Bom, essa é a primeira fanfic que eu faço, eu realmente estou com muita vergonha de postar kkkkk só que minha amiga D-Tiger disse que queria ler uma fic minha então, resolvi fazer essa.

Queria esclarecer algumas coisas:

1. O Minhyuk tem a mesma idade do I'M;
2. Quando as palavras estiverem em itálico significa que o personagem está pensando, sonhando ou tendo uma lembrança;
3. E quando estiver em negrito significa mensagens de texto ou ligações.

Eu espero que você gostem e me alertem sobre alguma coisa ou algum erro que encontrarem.

Boa leitura :3

Capítulo 1 - The Call


Changkyun Pov’s

- Mamãe, por que o papai fez isso? Por que ele faz isso com a gente?

- Ele só está em uma fase complicada meu anjo, ele vai voltar a ser como era antes.

- Quanto tempo vamos ter que ficar aqui?

- O tempo que for necessário querido.

- Eu não gosto daqui, é muito escuro. Eu tenho medo do escuro.

- A mamãe não vai deixar nada de ruim acontecer com você.

- Promete?

- Prometo.

- APAREÇAM! – uma voz alta e grossa se aproximava. Eu apertava meus olhos de medo e me escondia atrás de minha mãe.

- Filho, me escuta. – dizia segurando meu rosto com suas mãos tremulas. – Fique aqui, ok? Quando tudo estiver bem você vai poder sair daqui, ouviu?

- Mãe eu estou com medo, não quero ficar sozinho. – segurava a barra de sua blusa na tentativa de impedir que ela me abandonasse ali.

-Não saia daqui até eu voltar. – Depositou um beijo em minha testa e me deixou dentro daquele guarda-roupa escuro.

 

Acordei de repente assustado e dei de cara com minha mãe. – mãe?

 

- Aconteceu de novo? – assenti abaixando a cabeça logo em seguida. – Quer me contar?

 

- Não. Eu... só não quero pensar nisso, nunca mais.

 

- Então levanta daí porque hoje você vai começar uma vida nova. – Falou entusiasmada abrindo as cortinas do quarto.

 

- Mãe, eu não quero te deixar aqui sozinha. – abracei-a por trás

 

- Eu não vou ficar sozinha. Esqueceu que não somos só nós dois nessa casa? – disse com um sorriso forçado no rosto. – E também vai ser bom para você, ficar uns tempos fora pode te ajudar.

 

- Você entendeu o que eu quis dizer. – me pus a sua frente.

 

- Escuta querido, não vai acontecer nada, ele mudou. Aquele monstro de oito anos atrás não existe mais. – bagunçou meu cabelo e se virou em direção a porta.

 

- Quando você vai acreditar em mim? – segurei sua mão, impedindo-a de sair do quarto. – Quantas vezes ele já mudou nos últimos meses?

 

- Quando você vai confiar nele e acreditar que ele realmente mudou?

 

- Ninguém muda assim de uma hora para outra mãe. – apenas soltei sua mão e me virei para a janela.

 

- Eu sei me cuidar filho. – virou se em direção a mim, porém não disse nada.

 

- Se a senhora soubesse se cuidar, naquele dia você...

 

- Pare. Não vamos falar desse assunto de novo. – me interrompeu – Apenas desça o café da manhã já está pronto.

 

Eu não sei o que se passava na cabeça da minha mãe pra ela sempre acreditar no que aquele homem dizia a ela. Ele sempre nos tratou mal, por qual motivo ele mudaria assim do nada?

 

Arrumei-me e desci com as minhas malas, me sentei à mesa e logo em seguida minha mãe me serviu uma xicara de café com alguns bolinhos que ela mesma havia preparado.

 

- Ele já saiu? – Perguntei ainda com a boca cheia. Não foi preciso minha mãe responder, pois ouvi passos vindos da escada.

 

- Ainda estou aqui filho, quer carona? Vou passar em frente ao seu colégio. – Descia os degraus enquanto dobrava a manga da camisa.

 

- Hyungwon virá me buscar. – me levantei para levar a xicara até a pia.

 

- Que malas são essas? – apontava para as mesmas.

 

- É hoje que ele começa a ir morar com o Hyungwon. – minha mãe cochichava no ouvido dele.

 

- Hoje? – o sorriso que o mesmo tinha no rosto desapareceu – Sabe, eu estava pensando – deu uma leve tosse proposital – e acho melhor você não ir.

 

- Acontece que o que você acha ou deixa de achar não é problema meu. – disse enquanto me direcionava ao sofá.

 

- Isso é jeito de se dirigir ao seu pai? – levantou-se para vir em direção a mim, mas foi impedido por minha mãe.

 

- Meu pai morreu há muito tempo atrás. – Antes que alguém pudesse falar mais alguma coisa, a campainha toca. Minha mãe abre a porta e dá a noticia de que Hyungwon me espera no carro.

 

- Não se esqueça do que combinamos pro fim da semana. – Ela cochichou no meu ouvido.

 

- Não esquecerei. – beijei sua bochecha e saí.

 

Logo que saio encontro Hyungwon encostado no carro. Nós nos conhecemos no colégio há dois anos, até então ele e Shownu são os únicos amigos que eu tenho.

 

Shownu é muito quieto e tímido além de ser muito realista também, ele pode deixar qualquer um com a autoestima lá em baixo. Já Hyungwon é como um pai para mim, um pai que eu nunca tive, ele sempre cuida de mim, acho que foi por isso que ele me chamou para morar com ele.

 

Entramos no carro sem muita cerimônia de cumprimento e fomos em direção a casa de Shownu.

...

- Dá pra andar mais rápido aí? A gente vai se atrasar por sua causa. – Dizia Hyungwon batendo palmas no intuito de apressá-lo.

 

- Aposto que o despertador dele hoje foi a buzina do carro. - falei rindo da cara amassada de Shownu.

 

- Eu não acredito que vou ter que aturar vocês por mais dois anos. –Disse Shownu nos cumprimentando.

 

- Entrem logo se vocês ainda quiserem carona – apertou a buzina e entramos em seguida.

 

Jooheon Pov’s

           

- Dongsaeng! Vamos nos atrasar. – gritava por Minhyuk enquanto ia em direção à porta.

 

- Pare de gritar desse jeito, vai acordar toda a vizinhança. – Falava com a boca cheia. – Ainda vou fazer meu café da manhã.

 

- Não dá tempo, pegue isso aqui e coma lá no carro. – saí de casa e o menor veio logo atrás de mim.

 

- Eu não posso comer isso no café da manhã, não é saudável – fechou a porta.

 

- Agora é – abri a porta do carro para o menor.

 

- Eu gostava mais quando era o Wonho que me levava para a escola.

 

- Eu também. Se ele não tivesse viajado eu estaria dormindo uma hora dessas. – entramos no carro.

           

Chegando no colégio, tive que acompanhar Minhyuk até a secretaria para entregar uns papeis de transferência que estavam faltando. Assinei como seu responsável e logo em seguida saímos da sala.

           

- Vou procurar minha sala, o sinal já tocou.

 

- Me espere no portão quando as aulas terminarem. – arrumei o seu casaco.

 

- Pensei que eu iria a pé hoje. – disse coçando a cabeça.

 

- Wonho pediu para eu treinar você hoje já que ele não está. – ele assentiu

 

- Vou indo. Tome isso, não posso entrar na sala comendo. – Me entregou uma lata de refrigerante e um resto de batatas fritas.

           

Fiquei o olhando até o mesmo virar a direita no final do corredor. Minhyuk era o mais novo entre nós. Ele perdeu sua família recentemente também, então acabou sendo encontrado por Chunghee, mas sinceramente, eu preferia que ele não tivesse entrado nesse caminho.

 

- Ai! – um garoto gritou e caiu no chão.

 

- Oh! Me desculpe. – me levantei e o fitei.

 

- Você devia prestar mais atenção nos lugares onde fica parado.

 

- E você deveria olhar para fren... – Fui interrompido por ele.

 

- Olha o que você fez! – Gritou olhando para suas coisas no chão.

 

- Não foi minha intenção. Eu realmente não queria fazer isso. – O garoto abaixou e começou a organizar as coisas que haviam caído no chão. – Ei, deixe-me ajudá-lo.

 

- Não preciso da sua ajuda, eu preciso que você saia da minha frente. – encostei um pouco para o lado e o garoto saiu andado. Ia tentar impedi-lo, porém meu celular tocou na hora.

           

- Alô?

- Onde você está?

- No novo colégio de Minhyuk, por quê?

- Vem pra casa agora. Precisamos conversar urgente.

- Sobre o quê?

- Ele virá daqui três dias.

- Já estou indo.


Notas Finais


Tomara que tenham gostado :3
Esse capitulo ta meio pequeno, mas os outros serão maiores.
O próximo capitulo não irá demorar muito para sair. Prometo postar o mais rápido que puder, então aguardem <3


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