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História Stuck - Eu não vou te abandonar


Escrita por: J-HOOOOPE

Notas do Autor


Olá humanos!

Vocês estão bem?

Como minha escola está de greve eu pude ficar até mais tarde escrevendo este capitulo, eu gostei de escrever ele, tirando a falta de criatividade que me deu mais cedo kkkk

Então se prepare para um pouco de interação, pouco de drama, um pouco de tudo porque hoje eu estou muito sentimental.

Relevem algum erro e boa leitura :3

Capítulo 6 - Eu não vou te abandonar


Fanfic / Fanfiction Stuck - Eu não vou te abandonar

Changkyun Pov’s

            Esses dias que eu estou aqui no apartamento do Hyungwon estão sendo os melhores. Eu estou dormindo melhor, não estou tendo mais pesadelos, estou comendo direito e embora esteja preocupado com minha mãe, eu me sinto muito mais feliz. Não sei por quanto tempo isso irá durar, mas espero que demore.

            Nós chegamos do mercado e eu fui para o meu quarto tomar banho. Estava me vestindo quando escuto meu celular vibrar em cima da cama.

           

            ─ O sorvete ainda está de pé?

 

            Assim que abri e li a mensagem já sabia quem havia me enviado, então respondi imediatamente.

 

            ─ Está sim :3

            ─ Onde?

            ─ Vai para a praça em frente a sua casa e depois a gente decide.

            ─ Ok.

            ─ Daqui a pouco eu chego.

 

            Terminei de me vestir e fui para o quarto de Hyungwon avisá-lo que iria sair.

 

            ─ Hyung eu vou sair. – disse abrindo a porta de seu quarto.

            ─ Vai aonde? – gritava de dentro do banheiro.

            ─ Vou sair com um amigo.

            ─ Mas eu fiz comida pra nós dois.

            ─ Guarda o meu. Eu volto a tempo de comer.

 

            Não esperei ele responder e saí. Não queria o deixar esperando muito.

            Eu nunca saí com alguém estranho, quero dizer, alguém no qual eu não tenho muita intimidade. Pra falar a verdade eu só saia com o Shownu e com o Hyungwon.

            Eu estava me sentindo um tanto diferente, com um certo frio na barriga. Isso seria um encontro daqueles que eu via na TV?

            Assim que saí na portaria, o reconheci de longe deitado na grama.

 

            ─ Pensando em quê? – me abaixei e disse no seu ouvido. Ele, que até então estava com os olhos fechados, se assustou.

            ─ N-nada – sentou-se. – Você chegou rápido.

            ─ É que eu estou morando com o Hyungwon agora. – disse coçando a nuca. – Você não sabia?

            ─ Não. – riu.

            ─ A gente vai na sorveteria aqui do bairro mesmo? – me sentei na grama.

            ─ Vamos em outra. Eu já estou enjoado de ir nessa.

 

            Nos levantamos e fomos até seu carro. Eu vou confessar, ele estava muito mais bonito do que das outras vezes que eu o vi.

 

Jooheon Pov’s

            Eu estava muito feliz por Chang ter aceitado meu convite, mas acho que foi um erro chama-lo pra sair agora. Eu estava pensando muito no que Kihyun disse e como iriamos proteger Minhyuk que acabei não dando a atenção que Chang merecia.

 

            ─ Ei! – Chang balançou a mão em frente ao meu rosto. – Como está o mundo da Lua?

            ─ O-oi? – perguntei meio confuso.

            ─ É que desde que chegamos aqui, parece que você se esqueceu que eu estou sentado à mesa com você.

            ─ Ah me desculpe. É que... Deixa pra lá. – suspirei.

            ─ Se você quiser conversar sobre, eu estou aqui. –tomou um pouco do sorvete.

            ─ Está tudo bem. – ri.

            ─ Do que você está rindo?

            ─ É que tem sorvete no seu nariz. – fiz uma tentativa falha de prender o riso.

            ─ Não ri de mim. Me dê o guardanapo. – entreguei o guardanapo e ele limpou o nariz.

            ─ Você ficou fofo. – disse um pouco envergonhado.

            ─ Fofo! Você acha isso fofo? – sujou o dedo com um pouco do sorvete e passou em minha bochecha.

            ─ Não faça isso! É gelado. – também sujei o meu dedo e passei em sua testa.

            ─ Já chega, nós parecemos duas crianças. – rimos juntos enquanto nos limpávamos. – O seu é de que sabor?

            ─ Abacaxi ao vinho. – respondi e ele logo fez uma cara de nojo. – por que fez essa cara?

            ─ Você tem um péssimo gosto pra sorvete. – sorriu, mas sem mostrar os dentes.

            ─ Você já provou?

            ─ Não, mas pelo nome parece ser ruim.

            ─ Prova. – peguei um pouco com a colher e levei em direção a sua boca.

            ─ Não. Eu não gosto. – inclinou-se para trás e virava o rosto de um lado para o outro enquanto minha mão o seguia.

            ─ Você nunca provou, como sabe que não gosta?

            ─ Pela cara já dá para perceber que é ruim. – segurou minha mão.

            ─ Prova. Se você não gostar eu... – pensei um pouco. – Eu nunca mais te chamo pra tomar sorvete.

            ─ Está bem. – Abriu a boca e eu coloquei a colher na mesma.

            ─ Gostou? – ficamos um tempo nos encarando até ele responder.

            ─ É... Até que não é ruim não.

            ─ Sabia que você ia gostar.

            ─ Ei, eu disse que não era ruim, não disse que gostei. – rapou o resto de sorvete que tinha em sua taça.

            ─ Você é muito irritante sabia? – cruzei os braços.

            ─ O irritante aqui é você esqueceu. – rimos.

           

            Chamei o garçom e paguei a conta. Nós sentamos em um banquinho que havia de frente de uma escola e um silêncio tedioso pairou sobre nós por alguns longos minutos até que eu o quebrei.

            ─ Eu queria te devolver isso. – me levantei e procurei o objeto pelos bolsos de meu casaco e entregando-o.

            ─ Meu chaveiro! Pensei que havia perdido. – exclamou com um sorriso no rosto. – Como você o achou?

            ─ Na verdade o Minhyuk que achou, mas eu pedi para que ele me deixasse devolvê-lo. Talvez porque seria uma boa desculpa pra falar com você novamente. – ri e abaixei a cabeça com vergonha.

            ─ Obrigado, eu não sei o que faria tivesse perdido de verdade.

            ─ O que ele significa pra você? – olhava pro objeto.

            ─ Meu avô deu pra minha vó quando ele a pediu em namoro. E ele disse para ela dar para a pessoa que ela mais amava depois dele, então ela deu para minha mãe e minha mãe me deu.

            ─ E você também tem que dar pra pessoa que mais ama?

            ─ Sim, mas eu ainda não achei alguém que mereça. – suspirou.

            ─ Entendo. – o silêncio pairou novamente.

 

            Aquele silêncio era realmente muito constrangedor. Eu tinha vergonha até de respirar, minhas mãos e rosto suavam descontroladamente e por um momento esqueci que Chang estava ao meu lado, então as lágrimas caíram.

 

            ─ Você está chorando? – tentou erguer minha cabeça segurando em meu queixo.

            ─ Não. Eu estou bem. – virei o rosto limpando as lagrimas com as mãos. Não queria que ele me visse chorando. Eu ia parecer fraco. – Vamos embora.

 

          Ele apenas levantou e me seguiu sem dizer nada. Ficamos o caminho inteiro sem dizer uma palavra se quer.

          Estacionei em frente a minha casa e então descemos do carro.

 

         ─ Então tchau. – Ele falou tímido olhando para os pés e eu o abracei.

         ─ Obrigado por hoje. – disse ainda o abraçando.

          ─ Jooheonnie, eu sei que nos conhecemos há pouco tempo, mas se quiser alguém pra conversar eu vou ficar feliz em ouvi-lo, viu? – se desfez do abraço, segurou meu rosto e olhou em meus olhos ainda vermelhos por conta do choro. – Você fica feio quando chora.

           

          Eu não sei o que deu em mim, mas ver ele me olhando daquele jeito, ver seus lábios, seus olhos, me deixou completamente fascinado, então lhe dei um beijo. Beijo esse que foi cortado pelo garoto imediatamente.

 

            ─ O que você acha que está fazendo? – disse limpando os lábios com a mão.

            ─ Desculpa Chang, eu agi por impulso. – o mesmo me empurrou e se afastou.

            ─ Foi pra isso que você me chamou pra sair? Pra se fazer de vitima e depois se aproveitar de mim?

            ─ Não Chang, eu não sou esse tipo de pessoa. Você entendeu mal, não... – me interrompeu.

            ─ Eu entendi o suficiente. – saiu.

            ─ Chang, espera. Eu posso me explicar. – ele apenas continuou andando.

 

            Por que eu fiz isso? Eu sou um idiota. Eu estraguei tudo. Onde eu estava com cabeça? Ele nunca mais vai quer olhar na minha cara.

            Estava começando a achar que Minhyuk estava certo. Acho que eu estava começando a sentir algo por aquele garoto, mas seja lá o que for, eu acabei de estragar tudo agindo por impulso.

 

Wonho Pov’s

            Depois da janta, Minhyuk foi para seu quarto e Kihyun estava falando com seu pai pelo telefone há um bom tempo. Então eu resolvi ir até a praça observar o céu e ver se Hyungwon aparecia por lá.

           

            ─ Veio me ver? – disse sorrindo assim que o vi.

            ─ Talvez. – Sentou-se ao meu lado na grama. – Por que você não vem mais todos os dias com antes?

            ─ É que eu estou resolvendo alguns problemas e acabo ficando muito cansado. – cheguei mais pra perto dele.

            ─ Que bom que veio hoje. – me olhou e sorriu de canto.

            ─ Sentiu minha falta? – fiz cocegas em sua barriga.

            ─ Claro, já faz quase uns quatro meses que nós viemos aqui e conversamos todos os dias aí do nada você some sem me dar explicações.

            ─ Falando assim você até parece meu namorado. – ri.

            ─ Me desculpe. – suas bochechas ficaram vermelhas. – Eu só queria dizer que... nós... que dizer... você...

            ─ Eu entendi o que você quis dizer. – o interrompi, pois percebi sua dificuldade para se explicar e seu desconforto.

            ─ Por que você nunca me falou de Minhyuk? – olhou para o céu.

            ─ Vocês já se conheceram? – fiz o mesmo.

            ─ Sim. Chang nos apresentou.

            ─ Eu meio que tenho que “proteger” Minhyuk de algumas pessoas. Você não entenderia o motivo. – respirei fundo. – Quanto menos gente souber dele, ele estará mais seguro.

            ─ Ele é aquela pessoa que você citou na ultima vez que nos encontramos?

            ─ Não, aquele dia eu estava falando de outra pessoa. – Deitei na grama.

 

            Ficamos em silêncio por alguns minutos. Tudo que eu queria era ficar com ele antes de partir.

 

            ─ Won? – olhei para o mesmo.

            ─ Sim. – respondeu.

            ─ Eu vou embora daqui. – sentei.

            ─ E-embora? Por quê? – disse com um tom de espanto.

            ─ Como eu disse antes, tenho que proteger Minhyuk e ele não está mais seguro aqui. – abaixei a cabeça, mas ainda pude vê-lo me olhando.

            ─ Quando?

            ─ Daqui a uns dias mais ou menos.

            ─ Você não pode. – percebi algumas lagrimas em seus olhos. – Como eu vou ficar?

            ─ Me desculpe, eu sinto muito. – Me levantei.

            ─ Então é assim? Você vai fugir sem me dar explicações de novo?! – gritou ao me ver sair. – Você vai me abandonar?

 

            Aquelas palavras me paralisaram e então eu lembrei do que ele havia me dito: “Eu não abandonaria a pessoa que mais amo sozinha.”

            Eu não consegui me mexer, eu não consegui olhar para trás, então continuei andando até que fui impedido por ele que me abraçou pelas costas.

 

            ─ Hyungwon não faz isso, eu não posso. – Não pude conter as lagrimas, então as deixei cair.

            ─ Eu não vou deixar você ficar longe de mim. – apertou mais os braços em minha cintura.

            ─ O que você quer que eu faça? – me virei pra ele.

            ─ Fica comigo. Wonho eu te amo. – suas lágrimas aumentaram. – Nem que seja por dois, três ou até quatro dias, apenas fique comigo. Eu não quero ficar longe de você. – ajoelhou-se

            ─ Você... Você está falando sério? – um leve sorriso misturado com lágrimas se formou em meu rosto. Ele apenas assentiu.

           

            Eu realmente não imaginava ouvi isso dele. Ele me ama? Ele realmente disse isso? Essa foi a melhor noticia que ouvi nos últimos anos.

 

            ─ Hyungwon, eu também te amo. – me ajoelhei também e o abracei, o mesmo retribuiu o abraço imediatamente.

            ─ Você vai me abandonar? – se desfez do abraço e me olhou.

            ─ Eu prometo que eu vou cuidar de você e te proteger. E mesmo se eu precisar ir embora um dia, eu ainda voltarei pra você. Eu nunca vou te abandonar eu nunca vou te deixar sozinho. – Sequei suas lágrimas e nos beijamos.

 

            Era um beijo molhado, nem muito rápido, nem muito lento. Foi bom o suficiente para tornar aquele dia o melhor dia da minha vida. Continuamos o beijo até o ar faltar e depois nos abraçamos novamente.

            Só eu sei o quanto esperei para que esse dia chegasse. Tudo o que eu queria era ficar ali, deitado com ele naquela grama observando o céu até o dia amanhecer.

            Eu sabia que no dia seguinte os problemas ainda continuariam a me atormentar, então por hoje, eu só queria esquecer que eles existem. 


Notas Finais


Gostaram? Eu espero que sim :3

Eu amei escrever esse 2won, sério, ficou tão... tão... nem sei descrever.
Só acho que eu deveria descrever melhor esses momentos. Mas como eu estou começando a agora nesse mundo, me perdoem e nas próximas vezes eu tentarei melhorar.

Obrigada a todos que favoritaram, leram e a todos que comentaram também <3
Até o próximo capitulo :3


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