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História Stupid liar - Who are you?


Escrita por: HyunaChan_

Notas do Autor


Pessoinhas, me mudei para uma casa nova e fiquei um pouco ocupada arrumando minhas coisas, por isso só pude postar agora.

- cheguei a conclusão de que a fic pode estar meio fora de sentido agora, mas a minha ideia é apresentar fatos aleatórios até finalmente organizar todos de uma forma mais compreensiva e isso só vai acontecer no final da história heueheheh então paciência ae-

P.S - Nie é como as meninas chamam a Jennie aqui na história tá

Boa leitura ;)

-♡-

Capítulo 6 - Who are you?


Fanfic / Fanfiction Stupid liar - Who are you?

Tae parou o carro em frente ao portão do meu prédio, abri a janela da porta do carro e fiz um sinal para o porteiro que me reconheceu e imediatamente tratou de nos deixar entrar. Tae estacionou na minha garagem onde deveria ter um carro de minha posse se é claro eu não fosse levemente desprovida de dinheiro. Pensei que ele, como sempre, me esperaria entrar no elevador e logo depois iria embora, até por quê naquele momento ele não era mais bem vindo na minha linda, maravilhosa e desorganizada "house", mas nãããão, ele me seguiu enquanto carregava em um dos ombros a mochila que Jisoo tinha me emprestado. Esperamos o elevador chegar até o térreo em total e absoluto silêncio. Eu o observava pelo canto do olho enquanto ele acompanhava com o olhar o indicador de andares anunciar que o elevador havia chegado . Entrei na frente e ele me seguiu. Até mesmo nossas passadas não faziam barulho. Eu estava começando a ficar irritada. Apertei o botão do meu andar, no caso o décimo quinto, que era o penúltimo andar do prédio. Encostei minha cabeça no espelho do elevador e pensei um pouco sobre o inspetor que tinha me atacado. Pensei em cada um dos meus vizinhos. Pensei na senhora que criava gatos no quinto andar, no garoto apaixonado por música clássica que morava do décimo sexto e que por acaso havia me ensinado a tocar violino e piano, pensei no casal de "gringos" que morava no segundo andar e que sempre discutiam em italiano envez de em coreano. Pensei em como poderiam ter sido qualquer uma daquelas pessoas a fazer um tentativa de alegrar o chefe levando meu corpo morto para ele. Eu tentei ligar os pontos na minha cabeça, tentei descobrir como eu estava envolvida naquilo tudo, tentei entender o que o Tae tinha a ver com aquilo tudo, mas nada fazia sentido...se ele supostamente trabalhava me protegendo então o que diabos tinha acontecido entre nós? Então aqueles 2 anos de namoro tinham sido só encenação?...estúpido mentiroso. Lágrimas se formaram e ameaçaram cair, me concentrei em mante-las bem longe das minhas bochechas levemente avermelhadas pelo esforço em não demonstrar minha fraqueza. Me distrai o suficiente ao ponto do Tae precisar estalar os dedos na minha frente para que ou saísse do transe. Sai do elevador de cabeça erguida fingindo para mim mesma que ele nem sequer tinha percebido minha cara de choro. Caminhamos em passos calmos até a porta do meu apartamento. Estiquei minha mão até a mochila onde estavam as chaves do lugar,  mas antes que eu pudesse alcançar o zíper Tae agarrou meu braço de forma suave. 

Tae - Por que está chorando?

Me - Me larga por favor, eu preciso pegar as chaves..

Tae - Você ainda não respondeu minha pergunta ô projeto de anã 

Me - Tá insinuando que eu sou baixinha é senhor "super alto"? E pra sua informação eu não estou chorando e se estivesse óbvio que não seria por sua causa tá! Você é um ser bem insignificante na minha vida...

Tae - *risos exagerados*  

Eu não insinuei que você estaria assim por minha causa,mas pelo menos você admitiu sem perceber que tá bolada com alguma coisa. Iai vai me contar?

Eu não conseguia entender como ele conseguia ser tão insensível, eu não conseguia entender como ele conseguia agir tão indiferente ao que tinha acontecido mais cedo. Me perguntei se ele por acaso tinha demência ou algum problema mental. 

Não me preocupei em responde-lo e tentei soltar a mão dele do meu braço, mas isso só serviu para que ele apertasse com mais força, de uma forma mais...bruta talvez? Ele olhou no fundo dos meus olhos, como se estivesse procurando respostas em meio as janelas da minha alma. Encarei ele receosa e notei seu cabelo um pouco mais curto, notei olheiras, mas os olhos dele continuavam os mesmos... eu não conseguia entender mais o que estava acontecendo entre nós, quer dizer, a gente tinha terminado certo? Ou... Não! Eu não tinha o direito de recair naquele momento. Me afastei dele, peguei a chaves e procurei ignora-lo até por quê eu ainda tinha a esperança de que ele fosse embora, esperança criada em vão. Ele se convidou a entrar. Devely veio ao nosso encontro enquanto abaixados tirávamos os sapatos. Peguei-a no colo e fui até meu quarto onde a deixei em cima da cama junto com a mochila. Me olhei no espelho rapidamente e de relance notei um pouco de poeira no  uniforme apertado. Peguei meu pijama em mãos e caminhei até o banheiro, interrompi o meu desfile fabuloso em direção ao meu futuro banho de banheira para olhar  Tae sentado no sofá encarando um dos porta retratos que haviam próximos a televisão. 

Me - Posso pelo menos saber o que você ainda tá fazendo aqui?

Tae - Você não está mais segura, então vou dormir aqui e garantir que esteja a salvo. 

Me - Você sabe que eu posso te denunciar por estar invadindo minha casa né?

Tae - Acho que você tem coragem o suficiente a ponto de realmente fazer isso, mas não pretendo lutar contra sua vontade, se prefere ficar aqui sozinha então a escolha é sua!

Me - Eu não tô com paciência pra discutir agora, se quiser ficar então que seja, mas tem uma condição.

Tae - E qual seria?

Me - Vai ter que responder algumas perguntas e nem me venha com essa de "quanto menos souber então mais segura estará"

Ele não respondeu então segui meu caminho e dei a ele espaço e tempo para decidir o que  iria fazer, coisa que ele também deveria fazer comigo. Tirei a roupa e esperei a banheira encher. Entrei nela enquanto cada centímetro do meu corpo que estava submerso foi se acalmando. Fiquei sentada ali totalmente imóvel por alguns poucos minutos, até que finalmente percebi que metade daquela banheira tinha sido preenchida apenas por lágrimas. O que eu deveria fazer então? Eu deveria aceitar tudo numa boa? Como se simplesmente todos aqueles anos tentando tornar o Tae uma pessoa melhor, todo aquele tempo aguentando a suposta família dele me odiando, todo aquele tempo vendo a idiota daquela vizinha retadada dele se oferencendo e praticamente se jogando em cima dele, todas as brigas, sorrisos, passeios, zueiras tivessem sido apenas... uma brincadeira boba de criança? Eu deveria sair daquele banheiro e abraça-lo e dizer mais uma vez " tudo bem bobinho, eu ainda te amo"? Me levantei dali quase que sem forças pra ficar de pé e me encarei no espelho enquanto a água escorrendo pelo meu corpo molhava o chão. Eu estava horrível, chegava a dar pena olhar para mim mesma naquele estado desprezível. Me enxuguei enquanto batia os dentes de tanto frio. Aos poucos as lágrimas cessaram e foi essa a minha deixa para vestir logo o pijama. A blusa era de um tecido bem grosso  totalmente branca com mangas cinzas e o desenho de um gato tipo de desenho animado na frente. O short era cinza e soutinho, na frente era onde eu amarrava um laço com a tira de tecido que rodeava a minha cintura e servia para regular o quanto o short ficava apertado nessa parte. Usei o secador para secar as partes do meu cabelo que não ficaram presas direito, deixei-o souto mesmo e sai dali. Tae continuava sentado no mesmo lugar e se levantou anunciando que tomaria um banho também. 

Me - Você não deixou roupas aqui então não acho que vá valer a pena tomar banho.

Tae - Você deve ter algo por aí que me sirva, pode ser só uma calça mesmo, acho que tenho alguma blusa guardada lá no carro.

Me - Vou procurar alguma coisa, mas não prometo que essa missão será bem sucedida

Tae - Não desista antes de tentar soldado 

Me - Sim senhor 

Caminhei até meu quarto onde a Devely deveria estar, mas estava vazio o que era um pouco estranho, ela geralmente me seguia pelos cômodos da casa e era muito apegada à mim então sempre que eu saia do banho ela estava me esperando no meu quarto, coisa que cabulosamente não aconteceu. Imaginei que ela deveria estar em baixo da cama então comecei minha busca por roupas. 

Não achei nada que não fosse meu ou que eu tivesse roubado das meninas. Até finalmente lá no fundo do meu armário, nas profundezas do desespero, atravessando a ponte dos ácaros eu encontrei uma calça de moletom cinza que não estava assim tão antiga e deixando de lado um furinho minúsculo na parte de trás até que estava em ótimo estado. A calça tinha vindo com algumas outras peças de roupas que no caso combinavam com ela, mas como compras pela Internet nem sempre dão certo a calça veio grande demais. Fui até o sofá onde coloquei a calça em cima de uma das almofadas. A porta estava entreaberta então ele já deveria ter saído. Me sentei para aguarda-lo e foi quando vi a carteira dele ali dando sopa dentro do espacinho entre uma parte do sofá e a outra. Não resisti e a tomei em mãos enquanto pensamentos maléficos me guiavam. Quando abri não encontrei nada de muito interessante, dinheiro, passe do ônibus, cartão de crédito... Eu já estava fechando-a quando algo de metal caiu ali de dentro. Não era muito grande mais era brilhante o suficiente para prender minha atenção. Me abaixei e peguei o objeto que estava em baixo da mesinha de centro. Parecia uma espécie de distintivo, havia algumas coisas escritas na parte da frente

Me - Agência de proteção e inteligência nacional...mais que porra que isso tá fazendo aqui viado?

Tae - O que? 

Sabe aquele momento que o seu cu tranca? Pois é, foi isso que aconteceu comigo. Eu não sabia o que fazer e no momento de desespero a solução mais idiota do mundo surgiu e ela tinha o formato de um rato de brinquedo. Olhei para a cozinha fingindo uma expressão assustada e gritei em alto e bom som

Me - Tem um rato na cozinha 

Meus gritinhos istéricos serviram de complemento para a minha frase de efeito e Tae correu heroicamente direto para a cozinha após ter trancado a porta da sala. Peguei a carteira e enfiei rapidamente o distintivo lá, coloquei a mesma no lugar onde tinha encontrado e fui até a cozinha dando pulinhos vitoriosos de alegria. Me abaixei e peguei o ratinho de brinquedo da Devely que estava em baixo de um dos armários. Ri de uma forma meio boba e sem jeito enquanto Tae ria do meu suposto desespero. Fiquei muito feliz  por ele ter se esquecido do fato de que eu nunca tive medo de ratos.

Tae - Encontrei essa blusa  e você? 

Me - Achei aquela calça, não tenho certeza, mas imagino que ela caiba em você.

Tae - Bom, sendo assim, vou indo tomar meu banho. Ah e antes que eu me esqueça vou te esclarecer algumas dúvidas, mas não conte com a ideia de que te direi tudo, certas coisas precisam ficar como estão.

Ele falou de forma clara e objetiva então logo imaginei que ia precisar descobrir certas coisas sozinha e na verdade eu já tinha uma ideia de por onde poderia começar. Olhei mais uma vez pra carteira dele que continuava ali enterrada no sofá, peguei-a assim que ouvi ele trancar a porta do banheiro, tirei o distintivo de lá e comecei a fazer um exame minucioso. Na parte de trás havia um nome escrito, detalhe que eu não havia notado. Aproximei do meu rosto para ler melhor, "Kim Taehyung", então afinal de contas esse era mesmo o nome dele, mas se ele era uma espécie de gangster então por quê ele teria um distintivo da polícia secreta do país? Será que ele era..um espião? 

Milhares de cenas de filmes policiais e de espionagem me vieram a cabeça. Mas se fosse para seguir com essa suposição então ele deveria ser realmente muito bom no ramo e esperto demais, até porquê era muito jovem para um trabalho como esse. Bom ,sendo espião ou não ele continuava sendo muito inteligente para simplesmente deixar a carteira ali. Talvez ele tivesse feito aquilo de propósito. Aaaaaaaa que coisa confusa!! 

Peguei meu celular no quarto e bati uma foto do distintivo, guardei o mesmo de volta na carteira e enfiei-a no sofá mais uma vez. Aproveitando o celular em mãos também resolvi responder algumas mensagens das meninas. 

     ~~~~* mensagem on *~~~~

Lisa 🌚: Jennieeeeee, kd tu viada? Pq não voltou com a gente pra casa? 

Jisoo 🎀 : Migans alguém me explica o que foi que aconteceu pfv, pq um dia a dona Jennie tá esfregando na cara que tem boy e no outro já tá dando um pé na bunda do ser

Rosé 🌸 : Até parece que a Jennie ia terminar com o Tae assim de uma hora pra outra. De onde tu tirou essa idéia? Kkkkkk

Jisoo 🎀 : Talvez vcs tenham esquecido, mas o Namjoon é meu meio irmão e por acaso ele comentou comigo que o Tae tinha tretado com a Nie

Lisa 🌚 : Eta cuzãuuum, então é assim né, as tretas brotam e as amigas nem pra avisar 

Rosé 🌸 :  Mais a Nie num tinha saído do colégio hoje com o Tae? Genteney, bugay agora 

Jennie 🍰 : Brotei

Jisoo 🎀 : Finalmente né. Iai vai contar pra gente que história é essa?

Jennie 🍰: Vcs nem gostam de bisbilhotar a vida alheia né kkkkk

Lisa 🌚: Caso tenha esquecido sua vida nos pertence ou vai dizer que esqueceu que vendeu tua alma pra nois?

Jennie 🍰 : Sempre esqueço desse detalhe, mas relaxem eu tô de boas com ele agora, não foi nada que vcs não estejam acostumadas. Vou dar um banho na Devely. Tchau


    ~~~~* mensagem off *~~~~

Menti meio descaradamente, mas eu não podia envolver elas naquilo tudo. Pensei no que a Jisoo tinha dito sobre o Nam ser irmão dela, ele era amigo do Tae e mesmo que não soubesse nada sobre o trabalho dele poderia me dar alguma pista sobre a vida do garoto. A questão é que eu não era muito próxima dele fora que ele poderia simplesmente dizer ao Tae sobre tudo. Precisava da ajuda de algum dos amigos dele, mas qual deles? Precisava ser alguém que falasse pelos cotovelos e que estivesse disposto a me ajudar nem que fosse por estar me devendo um favor...JIMIN. 

Eu já tinha por onde começar. Me animei com a ideia. Tae saiu do banheiro interrompendo meus pensamentos, estava vestido com a calça e a blusa branca que tinha encontrado. Enquanto andava, ele esfregava repetidamente a toalha nos cabelos molhados. Eu tinha que admitir, tirando a parte cretina dele ele era muito bonito. Seus músculos sutilmente se destacavam por a camisa ser um pouco justa, chegava até a me deixar um pouco sem ar. Me levantei do sofá sem tirar os olhos do maior e fui procurar a minha colega de quarto gorda. 

Me - Taeeee *gritei*

Tae - O que foi??

Me - A Devely tá aí na sala? Não tô encontrado ela 

Tae - Acho que ela deve ter se escondido em algum canto, vou te ajudar a procurar espera só um segun...

Me - Por que parou de falar do nada? 

Tae - Quando eu sai deixei a porta só encostada não foi?

Me - Sim, mas o que isso tem a ver com a Deve... merda, ela saiu do apartamento não foi?

Tae - Acho que sim 

Me - Que merda Tae, você sabe que os animais de estimação não podem andar pelo condomínio sem estarem acompanhados dos donos. 

Tae - Calma, ela é esperta, qualquer coisa ela finge que é um leão e pronto. Tipo leões são animais selvagens e só quem não pode andar pelo lugar são animais domésticos 

Me - Eu não acredito que tu disse isso. Foi a piada mais bosta que tu já me disse. Anda, vamos procurar ela!!

Desci pela escadas e andar por andar procurei por ela. Cheguei até a garagem já com as pernas dormentes e  quase chorando quando uma miado de esperança me impediu de ter um ataque do coração. Olhei para trás e vi um garoto alto de paletó segurando a minha pequena. Eu tinha a impressão de já ter o visto, mas com certeza não era um dos moradores do prédio,daquilo eu  tinha certeza. 

Me - Pode me devolver a gata por favor

? - Ah ela é sua? Encontrei ela andando perto da piscina 

Me - Muito obrigada por ter cuidado dela, eu já tava quase morrendo de desespero, a propósito, me chamo Jennie

? - Meu nome é...

Tae - Mark !?


Continua...


Notas Finais


Tentei melhorar minha forma de escrita e de repente tentar deixar esse capítulo mais interessante e de repente mais engraçado. Perdoem os erros de escrita, não esqueçam de comentar e se puderem me ajudem a divulgar um pouco a fic.
Muito obrigada e até o próximo capítulo 😂😙

-♡-


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