História Submissa - Chapter Four

Chapter Four

Nome Do Capítulo - Gostos Peculiares

Estava deitada em minha cama no momento, pensando sobre a noite antepassada, ao qual pela primeira vez Justin me tocou, era estranho para mim, convivo com ele a algumas semanas, e logo tenho que me acostumar que sou apenas uma mulher que será destinada a trabalhos sexuais, trabalhos sujos, ao qual não me orgulho nem um pouco.

Olhando pelas vidraças da janela pude presenciar o nascer do sol. Levantei-me de minha confortável cama e dei uma pequena corrida até as janelas, quando cheguei próximo a elas, abri-as e pude sentir uma brisa de ar bater em meu rosto, e meus olhos fecharam em um extinto. Ao olhar para baixo observei os seguranças rondarem ao redor da casa, em minha opinião eram um certo exagero da parte de Justin, manter tantos funcionários impede sua própria liberdade, mas quem sou eu para lhe dizer algo sobre isso.

Cansada e entediada de olhar pela janela, eu me pus de pé e resolvi tomar um banho, andei diretamente até a porta pintada de branco e retirei minha roupa lentamente, por causa do frio. Quando despida liguei o registro do chuveiro, esperando a agua esquentar e ficar em uma temperatura agradável eu logo me pus de baixo da cascata de agua, peguei um pequeno frasco de shampoo em minhas pequenas e pálidas mãos e coloquei uma pequena quantidade sobre a palma de minha mão e comecei a lavar meus cabelos castanhos. Depois de algum tempo eu já havia terminado meu banho e estava sentada na cama balançando meus pés, como uma criancinha de cinco anos.

Levantei-me da cama e andei em passos lentos até a porta destrancando-a e passei por ela  fechando-a instantes depois, o corredor estava claro graças aos raios solares que atravessavam pelas janelas, dando o aspecto de uma casa feliz e vivaz, mas pena que não é!

Tirei esses pensamentos de minha cabeça, e logo depois desci as escadas em passos lentos e arrastados, escutei vozes vindas da cozinha e deduzi que fosse Lucy e Gail a preparar o café da manhã. E sim eu estava certa, assim que as duas perceberam minha presença abriram um sorriso, sorri de volta e sentei-me ao balcão.

— Dormiu bem querida? — Acenei que sim com a cabeça. — Espero que goste de bolo de chocolate!

— Claro que gosto Gail, para falar verdade eu amo. — Gail ri pelo meu comentário.

— Hey, estou aqui também, socializem comigo! — Colocou a faca sobre a pia e fez-se de chateada, arrancando um riso meu e de Gail.

— Desculpe-me Lucy. — Falei e Lucy dá de ombros.

— Justin... ele já acordou? — Perguntei encarando minhas mãos que estava obre meu colo.

— Não querida, Justin costuma acordar mais tarde as sextas e trabalhar só meio expediente. — Engoli em seco, passar metade do dia com Bieber não estava em meus planos.

— Já não basta termos de aguenta-lo metade do dia, hoje ainda é o dia todo! — Exclamou Lucy e eu e Gail rimos, mas logo nossas risadas foram cessadas quando palmas foram ouvidas.

Olhei em direção a porta e lá estava ele, com uma blusa branca de botões, as mangas estavam levantadas até os cotovelos, uma calça jeans de lavagem escura e em seus pés sapatos sociais.

— Estou farto, e ainda chegar à minha cozinha e minhas funcionarias estarem a falar mal de mim. — Falou em um tom ríspido. — Espero que isso não se repita, ainda mais com você Gail sei muito bem que agora com sua elevada idade não arranjarás um trabalho, estou certo, ou não estou?

— Sim, Mr Bieber o senhor está, desculpe-me. – Falou com a cabeça abaixada. — Só não me despeças, tenho meus netos e filhos para cuidar!

— Isso não é problema meu, Gail, só espero que não haja próxima vez. — Olhou para Lucy logo depois, pude ver desespero em seus olhos. — Ora, ora, minha querida Lucy é bom manter sua linda boquinha fechada ou mancharei seu histórico, e certamente não arranjarás um trabalho bom.

Lucy assentiu de cabeça baixa e voltou a seus afazeres, Gail começou a pegar pratos e talheres, e levar para sala de jantar. Justin aproximou-se de mim, e logo senti medo a correr em minhas veias, meu coração começou a bater mais rápido em minha caixa torácica. Levou sua grande mão até meu rosto, e logo fechei meus olhos pensando que levaria um estalo  em meu rosto, mas pelo contrario ele acariciou meu rosto, com sua mão macia e quente. Levou seus lábios até minha testa onde ele deu um beijo.

Lucy e Gail pararam seus afazeres e começaram a nos olhar, com os olhos arregalados por surpresa, até eu mesma estava em choque. Mesmo receosa levei minha mão até seu rosto e fiz um carinho em sua bochecha e ele fechou os olhos por apreciação, o que me deixou feliz ao mesmo tempo chocada.

 — Dormiu bem? — Assenti. — Use palavras comigo!

— Desculpe-me, sim dormi bem! —Ele sorriu e se inclinou sobre mim dando-me um selinho, o que me fez sorrir como boba.

— Vamos comer. — Segurando em minha cintura ele colocou-me no chão, e segurou em minha mão levando-me até a sala de jantar onde quase todas as travessas com comida  estavam.

Sentei-me em uma ponto da mesa e Justin se sentou a minha frente, peguei em uma jarra de suco o despejei o conteúdo em um copo de vidro, e beberiquei, sentindo o sabor do morango, meu suco preferido. Peguei torradas e passei manteiga nas mesmas, levei uma até minha boca e comecei a mastigar. Levantei meu olhar, e vi que Justin estava a me observar comer, o que é muito desconfortável.

— O que está olhando? — Justin sorriu.

— Estou imaginando essa sua boquinha em outro lugar. — Engasguei-me com minha própria saliva e comecei a tossir, levei o copo de vidro até meus lábios e bebi, me acalmando e parando de tossir aos poucos. — Está bem, bebê?

— Sim estou, obrigado por perguntar. — Fiquei aliviada quando o vi pegar o jornal que estava pousado sobre a mesa e começar a ler.

Gail apareceu minutos depois, com um bolo delicioso em mão e o colocando no centro da mesa. Minha boca salivou no mesmo momento.

— Aceita um pedaço, menina Melannie? — Assenti feliz.

Ela pegou um prato limpo que estava sobre a mesa e com ajuda de uma faca, ela o cortou e o colocou sobre o prato junto a uma colher, colocou-o em minha frente e sorri em agradecimento, pegando um pedaço com a ajuda da colher e o levando até a boca, mastigando-o lentamente e sentindo o sabor do chocolate, estava macio e muito delicioso.

— Está delicioso Gail. — Ela sorriu e se retirou.

Justin levantou-se de seu lugar e em passos lentos se sentou ao meu lado, me deixando confusa.

— Me dê um pouco do bolo. — Assenti lentamente e peguei a colher que estava pousada sobre o prato, peguei um pedaço e a levei até os lábios rosados de Justin ele abriu a boca lentamente e logo coloquei o pedaço do bolo em sua boca, e retirei a colher, observei-o mastigar lentamente varias e varias vezes, e depois engoli-lo.

— Está mesmo delicioso. — Ele diz passando a língua sobre os lábios finos.

Mordi meu lábio quase que inconsequentemente. Justin lentamente levou a mão até meus lábios e o retirou de meus dentes, passando o dedo em meu lábio superior.

— Como que queria morder essa boquinha! — Sorri.

— Acho que eu iria gostar.

E antes que eu pudesse dizer algo seus lábios estavam nos meus com todo fervor e prazer, sua língua pediu passagem e eu logo cedi deixando sua língua entrar em minha boca e explora-la, sua boca tinha gosto de café e mesmo que eu não goste de café acho que naquele momento foi um dos meus sabores favoritos, o ar fez falta e separáramos nossos lábios.

— Nunca irei cansar de lhe beijar. — Corei e encarei minhas mãos que estavam sobre a mesa.

Pouco tempo depois um funcionário de Justin entra no local ao qual nos estamos.

— Está tudo certo Mr Bieber, Willian O’Connor já teve o que merece. — Falou e se retirou.

— Venha, quero lhe levar a um lugar. — Segurando em minhas mãos me guiou até a porta da saída.

Resolvi não lhe perguntar quem era Willian O’Connor e aproveitar o seu bom humor. Entramos em um de seus vários carros que haviam ali, e com toda minha sinceridade eu não sabia nem um pouco qual marca era seu carro, apenas sabia que era confortável e muito bonito. Assim que estávamos com os cintos de segurança, Justin arrancou com o carro, os grandes portões de sua mansão foram abertos dando-nos passagem para sair de lá. A mão de Justin pousou em minha coxa onde lá ficou, o tecido de meu vestido havia subido um pouco deixando ainda mais exposta.

O caminho foi silencioso e tranquilo a mão de Justin permaneceu ali durante todo o trajeto, agora estávamos passando em uma estrada de terra e minha cabeça não parava de formular que talvez Justin fosse fazer algo comigo, mas logo essa ideia fora descartada da minha mente, o carro foi parado e ao redor havia apenas arvores.

— Desça agora! — Mandou e logo obedeci, como um animal treinado.

— Mr Bieber o que estamos fazendo aqui? O que você irá fazer?

— Acalme-se baby, não irei fazer nada contra ti, não se preocupe. — Logo pude ficar tranquila. — Venha! — Peguei em sua mão.

Justin puxou minha mão e logo entramos no meio daquela relva, eu estaria mentindo se falasse que não estava com medo, pois estava. Logo meus olhos captaram a imagem de um chalé, que era um pouco menor do que a casa/mansão de Justin. Bieber puxou um chaveiro com varias chaves e procurou a chave que abriria o portão, assim que achou abriu-o e deixou-me passar na frente. Havia um pequeno jardim na frente da casa com alguns bonecos cerâmica de alguns personagens animados que eu assistia quando pequena.

A porta que dava acesso a toda a casa estava aberta, o que foi bem estranho, será que ele já pretendia me trazer aqui?

A casa era bem aconchegante era parecida com a outra casa de Justin, tons de cinza, preto e branco, cores monótonas e sem graça, eu com certeza iria colocar cores vibrantes para alegrar um pouco aquele lugar. Senti a grande mão de Justin em minhas costas e acabei por dar um pulo por causa do susto, e pude escutar sua risada por todo o cômodo.

— Acalme-se querida, o que tanto lhe assusta? — Aproximou-se mais uma vez e dessa vez não recuei. — Responda-me Melannie!

— Hum n-nada, só me assustei. — Fraquejei em minhas palavras.

Justin foi até a mesa que havia no canto da sala, e de lá pegou um copo, e uma bebida que eu não sabia o que era.

— Quero lhe mostrar uma coisa. — Falou de repente. — Mas não quero que mostre, e muito menos conte a alguém.

— Tudo bem, não irei falar nada. — Justin sorriu de lado e colocou o copo de vidro sobre a superfície de madeira da mesa.

— Boa garota. — Sua mão grande mão pegou na minha me levando escadas acima.

Sentia meu coração bater rapidamente em minhas caixa torácica, e minhas mão soarem frio. Justin pelo contrario estava tranquilo, andando calmamente e com um meio sorriso que poderia considerar como provocador e sexy. Seus passos foram parando e paramos de frente a uma porta branca, como todas as outras daquela casa.

Sua mão foi até o bolso traseiro de sua calça e seus dedos puxaram uma chave única, a chave logo encaixou-se no trinco e sem nenhum esforço a chave rosou, ouviu-se um “click” e a porta agora se encontrava entreaberta, sua grande mão foi até a madeira da porta a empurrando. E eu logo senti todo o meu café da manhã querendo voltar. Oh Meu Deus.

Justin me olhava meio que apreensivo, seus dentes mordiscavam o lábio inferior em um gesto de ansiedade. Meus pés logo trataram de pisar no chão da sala ou quarto, senti logo minha boca ficar seca, não poderia acreditar que Justin era sádico, gosta de machucar as pessoas.

Comecei a andar pelo quarto, e levei meus dedos finos até uma espécie de chicote só que suas tiras eram mais pesadas e entrelaçadas.

— Diga algo! — Ele ordena e eu me viro o encarando.

— Você faz isso com as pessoas, ou são as pessoas que fazem com você? — Questiono enquanto passos meus olhos curiosos pelas paredes vermelhas.

— Eu faço com as pessoas. — Fala enquanto roda os anéis de prata entre seus dedos compridos.

— Justin, você é sádico! — Exclamo, convicta.

— Não Melannie, sou dominador. — Olha em meus olhos. — Gosto de dominar as mulheres!