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História Submissão ( Park Jimin ) - I.


Escrita por: Gukkie_Min

Notas do Autor


Olá povoooo :)

Voltei com mais uma estória para vocês, dessa vez é de época com o nosso ChimChim, lindão. Espero que gostem, pois estou adorando escrever ela.

Eu não esqueci às outras histórias, e prometo que vou atualizar elas o mais rápido possível, eu juro.

* Serão três reinos, e três reis ( o óbvio é um clássico ), Jimin como sabem, será do Reino Park, mas não irá ser tão fácil assim essa Fic, esperem para verem. Ahá *Cai da motoquinha*

* A idade dela será revelada no 3° capítulo apenas, igualmente ao Jimin. *3*

* Queria agradecer à @Rabetania por me inspirar há escrever esta história de época, e justamente com o Jimin. E sim, ela me inspira :')
Sem mais perca de tempos. Simbora lá.

~Boa leitura.

Capítulo 1 - I.


Fanfic / Fanfiction Submissão ( Park Jimin ) - I.

" A maioria das pessoas teria sucesso em coisas pequenas, se eles não estivessem preocupados com grandes ambições. "

Sun.


A carruagem refinada de grife de cor preta, estava seguindo em direção para o reino de Clevh, o reinado mais ambiçado de toda à Europa, e o mais desejado em lealdade. Guerras eram constantes no reinado de Jardes, o qual já fora mais belo, antes mesmo das guerras que faziam daquele reinado um dos piores lugares, e um dos mais atormentados. Sebastian o pai e rei da garota burguesa, queria que sua filha fosse a leal enteada do Príncipe de Clevh, para assim manter a paz e a lealdade entre os dois reinos, e cessar às guerras avassaladoras e misericordiosas que emanavam das terras destruídas.


ㅡ Mas papai, eu não quero me casar. ㅡ Suplicava a garota, esta queria ser livre. ㅡ Tenha dó, senhor. 


ㅡ Temos que manter a lealdade, Violet! ㅡ Sebastian dizia firme, mas sereno. ㅡ Entenda querida, é para o seu bem. 


ㅡ Não papai... Isso é para o bem do reino, do seu reino. ㅡ Sua voz carregada de angústia, deixava seu pai fraco. Sua menininha estava crescendo em um lugar perigoso, e Sebastian jamais se perdoaria se algo acontecesse com Violet, a sua jóia rara.


O caminho até o reino foi silencioso e incômodo, mas  Violet não iria ir contra seu pai, não queria ser uma dama mau vista na cidade, uma vassala. Não queria perder sua lealdade, mesmo sendo contra gosto da garota tão entristecida. Ela queria ser livre. Livre de toda patriarquia e burguesia de ambos os reinos, pois para ela, aquilo não era viver adequadamente. Mas já seu pai Sebastian, era arrogante e egoísta, não pensava ao seu redor, pensava somente em seu reino e na sua economia, que estava baixa. Tais economias foram lucradas com mentiras e deslealdade entre os reinos inferiores, que fora enganados pelo rei bastardo e desleal, acusado diversas vezes de traição. Mas seus capangas eram espertos, deixando-o livre como um verdadeiro rei. 


ㅡ Chegamos, querida. ㅡ Sebastian sorria, mas não de uma forma sincera, mas sim falsamente. ㅡ Seja uma boa dama! 


ㅡ Ou uma boa submissa... ㅡ Retrucou em um sussurro, seu pai não poderia ouvir tais palavras. ㅡ Até quando papai? 


ㅡ Até quando o que, querida? ㅡ Arrumou seu traje amassado, estendendo sua mão destra para sua princesa. ㅡ Diga-me, Violet.


ㅡ Até quando o seu jogo vai durar? ㅡ Segurou a mão do seu rei, erguendo o vestido de grife de cor salmão claro, para caminhar. ㅡ Eu sei dos seus motivos, papai. 


O rei nada disse, apenas levou sua mão para trás e acertou a pele pálida da garota com força, levando junto consigo o rosto da pobre submissa. Às marcas dos dedos já se encontravam na pele branca como à mais bela neve, igualmente ao choro que era segurado fortemente pela princesa tão destruída estruturalmente, pela sua vida amedrontadora e fadada ao sofrimento.


ㅡ Cale-se! ㅡ Ordenou, arrastando-a. ㅡ Não ouse em recitar tais palavras para mim. Nunca mais! ㅡ Suspirou aflito, ela não poderia saber das suas intenções com aquele casamento, que fora planejado há muito tempo. Antes mesmo do seu nascimento tão conturbado, causando-lhe à morte de sua Rainha.


ㅡ Deixe-me ser livre papai. Eu lhe suplico. ㅡ Pede desesperada, saindo de sua postura. ㅡ Não deves me prender à um homem.


ㅡ Volte para a sua postura, Violet! ㅡ Ergueu sua destra, olhando com desgosto para a filha. ㅡ Você já está fadada à submissão, querida. 


ㅡ Rei bastardo! ㅡ Gritou, mas antes que fosse estapeada novamente, a porta abriu-se, revelando um rapaz.


ㅡ Sua alteza. ㅡ Curvou-se, digno de respeito. ㅡ Princesa. ㅡ Beijou-lhe a mão da garota, que estava nervosa.


ㅡ Klaus! ㅡ Vociferou o outro Rei. ㅡ Quantas vezes temos que lhe dizer que esta porta tem que ficar... 


ㅡ Majestade. ㅡ Sebastian pronunciou-se, dando-lhe um aperto de mão.


ㅡ Trancada...


Aquela situação e os modos egoístas do outro rei, fez com que Violet desejasse ser fadada à misericórdia, do que conviver com aquele reinado tão angustiante diante de seus olhos, tão inocentes. A princesa nada ditou, sentindo um olhar de reprovação de seu pai, e olhares indiferentes dos dois homens do reinado de  Clevh. Sua garganta estava seca e seu corpo trêmulo. A dama não queria aquilo para si, não queria ser presa à um homem tão frio, mas ao mesmo tempo tão belo, cheio de riquezas. Aquele castelo não seria um lugar de paz para ela, mas sim, um lugar de tragédias e submissão.


ㅡ Senhorita? ㅡ Chamou--lhe, o Príncipe. ㅡ Estas bem? 


ㅡ Violet! ㅡ Repreendeu-lhe, seu pai. ㅡ Estas bem, querida? ㅡ Olhou-a com desgosto.


ㅡ Majestade. ㅡ Curvou-se, erguendo a barra do vestido. ㅡ Príncipe. ㅡ Beijou-lhe a mão.


Para ter uma boa convivência com aquele reino, a dama teria que entrar no jogo do seu pai e agir falsamente, já que ela era apenas uma submissa de sua deslealdade e não iria contar os planos do seu rei, não agora. Ficou ao lado de seu mais novo noivo, e adentrou o castelo sendo guiada pelos dois reis à frente. Àquele castelo era um breu, somente às luzes das enormes janelas adentravam o local, deixando tudo mais estranho. Violet umedecia os lábios várias vezes, já que sua boca e sua garganta estavam secas, causando-lhe um desconforto. Sentia um calafrio percorrer sua espinha, parando somente no dedão do pé quando adentrou em um escritório escuro, cheio de espadas e armas medonhas. Como poderia viver daquele jeito, ao meio do perigo? Seu pai estava inteiramente cego pelas economias, que não enxergava o perigo em que sua princesinha estava.


ㅡ Venha, vou lhe apresentar seu quarto. ㅡ Klaus segurou em sua mão, assustando-a. ㅡ Minha mais nova dama.


ㅡ Não sou sua dama, príncipe. ㅡ Rosnou arrumando seus fios, e soltando-se do rapaz. ㅡ Seu reino é uma desgraça para mim. 


ㅡ Cadê seus modos, princesa? ㅡ Riu em deboche, olhando-a com desdém. ㅡ Seu querido pai não lhe ensinou à ser uma dama de respeito? 


ㅡ Um príncipe fajuto não merece respeito algum, querido. ㅡ Sorriu vitoriosa, fazendo-se de cínica. 


ㅡ Sua- ㅡ Ergueu-lhe o braço, pronto para estapea-la. 


ㅡ Já chega, Klaus! ㅡ Seok ordena, parando o conflito do mais novo casal.


Violet sentiu uma enorme vontade de largar tudo para trás, aquela vida cheia de tristeza e decepções não era para a jovem dama que sonhava tão alto com a liberdade, que era capaz de se perder em seus próprios sonhos. Mas o que ela poderia fazer? Como seu pai mesmo disse: sua vida estava fadada ao sofrimento e a submissão do seu mais novo noivo, e o salvador da pátria.


Sua orelha ardeu e seu corpo foi movido com brutalidade, deixando a garota pasma com seu pai, que lhe puxava para fora do castelo com uma carranca em seu rosto tão intimidador. Foi jogada ao chão empoeirado como um trapo velho, sujando todo o seu vestido caríssimo. Mas ela não se importava com aqueles trajes, queria livrar-se deles e ser feliz, ao lado de quem realmente amava. Um amor verdadeiro, e não uma farsa planejada.


ㅡ Você endoidou, Violet? ㅡ Sebastian gritou, extremamente alto, e logo desferiu um tapa na princesa. ㅡ Como ousa falar daquele modo com o seu Príncipe? 


ㅡ Ele não é meu, papai! ㅡ Contrariou, sentindo seu rosto arder novamente. ㅡ E nunca será.


ㅡ Quando vai perceber, querida? ㅡ Um riso falso, e um tapa. ㅡ Tua vida sou eu quem decide. E você irá casar-se com Klaus!


ㅡ O senhor não pode fazer isso comigo, papai. ㅡ Uma lágrima gorda caiu de seus olhos, pingando em seu vestido agora sujo. ㅡ Tu és meu pai, como pode fazer isso com a sua própria filha? 


ㅡ Não lhe devo explicações. Agora vá pedir perdão, minha filha.ㅡ Deu de ombros, olhando-a de soslaio. ㅡ O casamento será amanhã.  


ㅡ Covarde! ㅡ Violet gritou, sentindo seu corpo enfraquecer com às últimas palavras de sua majestade. Vossa alteza iria mesmo adiantar o casamento assim? 


ㅡ Agora levanta-se e vai clamar por misericórdia. Antes que eu lhe prenda na masmorra, e tu morrestes de fome!


E foi ali que seu mundo desabou mais ainda. Nunca pensastes que seu pai poderia ser alguém de modos tão egoístas por meras economias, e a lealdade de um reino sem compaixão nenhuma. Jamais acreditaria que aquela bondade de seu rei, havia sumido pela ambição pecaminosa, diante da ruindade em seu coração.


 


   


Notas Finais


Nos encontramos novamente, não é? Passa o número e ninguém se machuca 🔪 * Parei *

Espero que tenham gostado desse começo conturbado.

E obrigada de novo à @Rabetania por me inspirar.

Meu perfil: @Gukkie_Min

Amanhã sai detetives * Nhaw *

Beijos.


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