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História Submissão ( Park Jimin ) - III.


Escrita por: Gukkie_Min

Notas do Autor


Olá povooo :)

Obrigada pelos onze seguidores e pelas visualizações que teve nessa história. Pelo jeito vocês gostaram, não é? E eu agradeço de coração por isso. Muito obrigada!!

- Violet, 17 anos.

- Park, 22 anos.

- Klaus, 23 anos.

Vejo vocês nas notas finais.

~Boa leitura.

Capítulo 3 - III.


Fanfic / Fanfiction Submissão ( Park Jimin ) - III.

" De todas as paixões baixas, o medo é a mais amaldiçoada. "

Sun.


Não! Àquilo não poderia ser apenas lealdade ao reino Jardes, ele sentia algo há mais do que apenas compaixão com aquele reinado que lhe destruiu por inteiro. Mas o vassalo tinha medo da princesa, não por ser má e de coração ruim, mas sim, medo por ser filha e dama do rei Sebastian: o rei que saqueou o reino Park tempos atrás, por meras economias e riquezas.

A dor de perder sua rainha era grande, mas ele não queria vingança ou algo do tipo contra o rei. Sua mãe sempre lhe avisava dos perigos em que corriam de outros reinos superiores e que, à qualquer momento o reinado Park poderia estar em ruínas, o que não tardou à acontecer por Sebastian: que deixou o reino sem rainha e sem economias, causando-lhe a destruição completa. Devestes ele ignorar este sentimento que tanto está lhe abalando? Ou devestes ir atrás daquilo que seu coração clama? Violet.


ㅡ Isso não és justo! ㅡ Esbravejou incrédulo, antes de suspirar aflito e descansar seus olhos. Ele estava enlouquecendo por aquela garota e isso o enfraquecia. 


                                     (...)


Na manhã seguinte o sol estava nascendo no horizonte, mas Violet estava com os olhos bem despertos enquanto arrumava-se na frente do enorme espelho do quarto de cor escura e melancólica. Seu vestido era básico, mas não deixava de ser belíssimo aos olhos daqueles meros moradores do vale, e de seu príncipe maquiavélico. Era exaustivo tem que carregar todos aqueles panos em seu corpo magro e belo, mas Violet não tinha escolha em sua vida, já que era obrigada à ter bons modos de uma dama ou seria estapeada como uma vassala. Esta nunca gostou de ser dama, e muito menos uma princesa submissa.


ㅡ Você está linda. ㅡ Klaus estava escorado na porta de madeira, olhando atentamente sua noiva. Seu timbre soava de pura malícia e maldade.


ㅡ Vais ficar olhando-me também? ㅡ Revirou os olhos, prendendo seu cabelo em um coque delicado, mas lindo. ㅡ Já não basta prender-me neste quarto.


ㅡ Ficastes mais bela quieta, dama sem modos. ㅡ Ditou debochado, indo ao encontro de sua princesa. ㅡ Você és minha submissa, Violet! 


ㅡ Não sou tua dama, príncipe fajuto. ㅡ Riu cínica, dando-lhe de ombros. ㅡ E nunca serei!


Em um movimento rápido e bruto, Klaus virou a princesa para si e esbofetou seu rosto com força, fazendo-a cair ao chão como alguém sem valor e dignidade alguma. Iria ser sempre assim? Ser estapeada por expor suas vontades e sonhos? Àquilo era demais, não era viver livremente. E o que a dama mais queria era ser livre, para sempre ao lado de um amor real. Talvez a morte seja a única solução, não é? Nos pensamentos da jovem princesa sempre rondava esse questionamento, por mais estúpido que fosse. 


ㅡ Pobre princesa submissa. Tu és minha para sempre, Violet. ㅡ Ergueu o rosto da garota, e a olhou com desdém antes de lhe dar um beijo amargurado e sem sentimento algum.


Violet empurrava, se debatia e até mesmo choramingava para os céus querendo que aquele beijo negado terminasse logo. Mas como a sua fé era mínima, Klaus não cessou seu ósculo com o da princesa, ele foi além disso: queria sexo. Sexo contra à vontade da dama tão submissa. Queria fazê-lá sua contra gosto. Os deuses e santas iriam mesmo deixar com aquele jovem enojado, tocasse o corpo puro e frágil de Violet? Talvez sim, pois sua fé era pecadora.

Rápido e ágil, foi assim que Klaus pegou a garota do chão e jogou em sua cama de casal da antiguidade. Era macia, e aconchegante. Mas para Violet aquela cama era o pior de seus pesadelos naquele momento comprometedor. Era uma ruína para a sua dignidade e sanidade de corpo e alma. Seu corpo amoleceu, assim que Klaus soltou seu vestido de grife e desceu-o lentamente pelo corpo da princesa. Deixando-a exposta para aquele monstro e aberração em sua frente.


ㅡ Provarei que tu és minha, princesa. ㅡ Seu tom maldoso fez com que Violet se escolhesse na cama, antes de derramar lágrimas de medo. Ele poderia ser mesmo aquele monstro? 


Klaus alisava a pele de Violet enquanto mantinha um olhar medonho em seu rosto pálido, como se quisesse causar algum medo na princesa, o que já estava acontecendo. Ele não gostava de ser contrariado nem mesmo por suas noivas, às quais não sobreviveram para contar história alguma e expor seu verdadeiro rosto. Motivo? Morte logo depois do noivado e da primeira noite de amor. O príncipe maquiavélico matava por diversão, gostava de ver suas princesas implorando por piedade e por suas vidas, que se esvaiam cada vez mais de seus corpos. 

Ele era uma aberração pronta para devorar suas vítimas indefesas, e logo depois roubar suas riquezas através de teatro dramático e falso.


ㅡ Você pagará por isto, príncipe egoísta! ㅡ Violet gritou, sentindo seu corpo tremer por uma raiva avassaladora. Ela era capaz de matá-lo ali mesmo, se estivesse livre.


ㅡ Não profere o que não possa cumprir, Violet. ㅡ Deu-lhe um tapa no rosto, enquanto sorria de uma forma estranha. 


ㅡ Covarde! ㅡ Sua voz saiu embargada e falha. Ela não queria chorar, mas era impossível diante daquela situação tão angustiante. 


Seus olhos fecharam-se quando as ultimas peças que cobriam seu belo corpo foram ao chão, e uma brisa gélida que adentrava pela janela chocou-se contra seu corpo desnudo, deixando-a cega pelas lágrimas que caíam sem parar. Klaus passeava suas mãos e seus lábios por toda a extensão da garota que já soluçava alto, pedindo mentalmente por misericórdia e liberdade daquele homem cruel, o qual iria casar-se em alguns dias. Onde estava seu rei naquele momento? Onde estava sua fé? Onde estava Park Jimin? Talvez seu destino devestes ser aquele; um amor negado e lágrimas de dor e sofrimento. 


ㅡ Tenhas piedade... ㅡ Sussurrou abatida, antes de sentir seu corpo leve novamente e uma colcha cair-se sobre si, cobrindo-a.


ㅡ Fiques longe dela, príncipe bastardo! 


E foi ali que sua cabeça girou e seu corpo pesou novamente, não por ter alguém em cima de si, mas sim por ter entrado em colapso de emoções. Já não conseguia mais distinguir os donos das vozes que ecoavam no quarto e, mal conseguia ver os gestos que os homens faziam, por conta do seu campo de visão estar embaçado e escurecendo aos poucos. Violet queria manter-se forte e dar um basta em tudo àquilo, mas seu corpo recusava-se de se manter acordado para presenciar as cenas em sua frente, fazendo-a fechar os olhos e cair em um sono profundo em seguida. Ela não saberias quem eras seu salvador? Ou não terias como saber de tal feito? 


ㅡ O que fazes aqui, Park Jimin? ㅡ Sebastian cessou o conflito entre os dois príncipes, e encarou Park com desgosto. ㅡ Tu não pertence à este reino!


ㅡ Como podes? ㅡ Encarou o rei a sua frente com uma carranca, cerrando os punhos. Sua voz era de pura raiva. ㅡ Como podes entregar sua princesa para esta aberração. 


ㅡ Vassalo sem modos! ㅡ Klaus murmurou, antes de sair do quarto pisando duro. 


Sem dizer mais nada, Park caminhou até a cama de sua amada e a observou em silêncio. O rosto de sua menina era repleto de dor e pedidos de ajuda, deixando-o fraco com o recado que sua princesa passava mesmo adormecida. Ele queria fazer algo para ajudá-la, mas sabia que ainda não era a hora para isto e que deveria apenas protegê-la naquele momento sensível. Protegê-la de tudo e de todos aqueles monstros que moravam naquele reinado desleal e querido por cegos de riqueza, que tinham como uma boa visão àquele castelo horripilante.


ㅡ Afaste-se dela, Park Jimin! ㅡ Vossa alteza rosnou, pegando-o pelo braço. ㅡ Nunca mais volte para estas terras. Se não quiseres perder tua vida!


ㅡ Covarde... ㅡ Soltou-se e afastou-se da cama de Violet, saindo pela porta do quarto com uma promessa para a sua dama e amada.


Ele iria dar sua vida para protegê-lá seja como for, não iria dar o braço à torcer por ordens insignificantes diante de ti. Mas que amedrontaria qualquer vassalo normal e covarde, igualmente ao rei Sebastian, que não tinhas voz nenhuma para seu povo cego de lealdade e compaixão. Nem mesmo para recitar seus erros, os quais reis de verdade não cometeriam, nem mesmo por luxúria.


Notas Finais


Vrá >.<

↪Recomendação: https://spiritfanfics.com/historia/ghost--imagine-jungkook-10547666 ( Dêem uma olhada, é muito boa :) )

↪Sigam-me: @Gukkie_Min

Beijos. 💋


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