História Substitute (Vkook) - Desire [Extra Vkook]

Jungkook sentiu sua pele se arrepiar ao ter contato com os olhos de Taehyung. Não sabia que sentiria tanta falta deles em tão pouco tempo.

Respirar fundo era algo totalmente em vão, sem nexo, sem necessidade alguma.

— O-o que d-deseja? — o castanho gaguejou.

Taehyung o olhou de uma maneira que Jungkook nunca foi olhado antes, e não sabia expressar a tristeza e felicidade que aqueles olhos emitiam.

— Um café e um milkshake de chocolate. — o loiro falou e o mais novo anotou.

— Só um instante, por favor. — Jungkook se retirou, indo até a cozinha com a desculpa de deixar o pedido para Jimin.

O castanho se encostou no balcão, encarando o melhor amigo.

— O que foi? — Jimin perguntou ao ver a palidez do outro.

— T-Taehyung.

Jimin piscou algumas vezes tentando raciocinar direito sobre tudo o que estava acontecendo.

— Como ele tem coragem de aparecer aqui?

Jungkook respirou fundo, revirando os olhos e saindo da cozinha, cansado demais para tentar convencer Jimin de algo. Afinal, a culpa não era de Taehyung.

Os olhos de Jungkook vagaram para a mesa onde o ex amante estava. Deus, como sentia falta de TaeHyung. Não sabia que poderia sentir tanta saudades do -agora- ruivo, mas assim que viu a maneira como aqueles olhos estavam opacos, sentiu-se preso à emoções fortes demais.

Saudades também era uma coisa engraçada, mas também, uma desculpa para os orgulhosos de plantão.

— Aqui está o seu pedido. — Jungkook disse ao entrega-lo na mesa onde TaeHyung estava com Taewon.

TaeHyung não estava diferente, queria colocar na cabeça que não sentia falta das palavras doces e dos beijos quentes e apaixonantes de Jungkook, mas era em vão.

Sua mão suava mais que o necessário e sua garganta parecia seca demais.

Desde quando haviam se tornando adolescentes envergonhados, que não poderiam suportar uma simples troca de olhares?

Ironia, pois aqueles mesmos homens envergonhados, estavam em uma cama de motel há um ano.

Assim que Taewon acabou de comer, o Kim, que agora tinha os cabelos vermelhos, caminhou até o balcão.

— É bom te ver novamente, Jungkook. Não sabia que tinha voltado para Seul, poderíamos ter nos encontrado. — Taehyung disse tentando parecer simpático.

— Na verdade, eu nunca saí de Seul, hyung. Mas é bom te ver novamente.

Óbvio que Jungkook queria encerrar aquele assunto o mais rápido possível, e então, pegar as suas coisas e ir embora.

— O seu número ainda é o mesmo? — Taehyung perguntou com as mãos suando.

Jungkook poderia mentir, dizer que não, ou até mesmo que não queria saber o novo número do ex chefe.

Mas suas mãos ansiavam por tocar naquela pele outra vez.

— S-sim.

— Ótimo. — sorriu. — Ah, eu queria saber se você não quer sair para jantar hoje comigo.

Jantar?

Depois de um ano sem qualquer contato, Taehyung queria a droga de um jantar? E qual seria a sobremesa? Jungkook com cobertura de chocolate?

Só de imaginar, Taehyung já se sentia duro.

— Um jantar? Ok, tudo bem. Você sabe a hora que eu saio. — sorriu antes de se retirar.

Os propósitos de Taehyung eram outros nesse “encontro”, fazer Jungkook abrir a boca em relação ao seu passado com Hoseok. E apesar de todos os pesares, ele estava disposto a ouvir tudo o que o castanho o diria.

— Quem é ele, papai? — Taewon perguntou enquanto tomava seu milkshake.

Taewon sentiu muito a falta de Hoseok após o mesmo ir embora do país com o novo estilista. Apenas prometeu que mandaria uma quantia em dinheiro, mas Taehyung usava aquele dinheiro apenas para comprar alguns doces para o filho, já que agora, ele estava mais sozinho do que nunca.

— Um amigo, Taewon. — agarrou a mão do pequeno que agora se encontrava com oito anos.

— Ah! — respondeu desanimado.

— Qual é o problema? Não gosta dele? — perguntou preocupado ao ver o desânimo do filho.

— Pelo contrário, o achei bem legal e ele tem um sorriso bonito, já o vi em algum lugar.

Taehyung riu.

— Ele trabalhou comigo na revista, Taewon.

— Não, papai, eu o conheço de antes, ele era amigo do “pai Hobi” ? — perguntou confuso.

Taehyung parou de rir e olhou para Taewon. Não adiantaria muito questionar o que o garoto se lembrava, já que não queria o enfiar em seus problemas pessoais e nas confusões que tinha consigo mesmo.

— Era sim.

— X —

Taehyung havia jogado sua maleta e seu paletó em sua mesa, estressado demais para querer conversar com alguém. Confusões causadas por Jeon Jungkook, resultou em uma ereção entre as pernas e algumas aspirinas para dor de cabeça.

— Senhor Kim, precisa de algo? — o novo secretário, Park ChanYeol, entrou na sala.

O garoto de orelhas avantajadas fazia um pequeno estágio, já que namorava Byun BaekHyun, um cantor famoso da atualidade, que conseguiu esse emprego para o namorado.

— Cancele todos os meus compromissos hoje à tarde, principalmente com a representante da Dior, aquela mulher é insuportável. — falou enquanto arrumava algumas revistas em sua mesa. — Me compre também um café, duas camisinhas e um tubo de lubrificante, depois disso, pode ir embora, se quiser.

ChanYeol riu.

— A noite vai ser boa, então? E eu posso saber quem é o sortudo? — sorriu malicioso.

— Você conhece Jeon Jungkook?

Os olhos de ChanYeol duplicaram de tamanho ao ouvir o nome do ex secretário.

— Seu ex amante?!

Taehyung riu ao concordar.

— O encontrei na Park's Café hoje cedo, vamos sair para “jantar” essa noite. — fez aspas.

— Jantar, sei. Já posso até imaginar a sobremesa. — riu.

— Eu vou adorar repetir essa sobremesa.

ChanYeol riu e chamou o chefe de pevertido antes de sair da sala do mesmo. Taehyung se jogou na cadeira de couro, percorrendo os olhos por aquela sala.

Cada canto daquele prédio, o lembrava Jungkook. E foi uma tortura e tanto ter ficado sem o amante durante esse um ano.

O Kim sabia que muitas coisas ainda tinham que ser esclarecidas,mas ele não mentiu quando disse que gostava do outro, e quase não mentiu para ele.

E falando em mentiras, Taehyung também teria que esclarecer algumas coisas.

Entre todas as coisas, porque não se sentiu tão abalado por saber que Hoseok já teve um caso ou sabe-se lá o que com Jungkook.

Muitas coisas teriam que ser esclarecidas naquela noite, para que, então, Taehyung decidisse o que queria para com Jungkook.

— X —

A porta do café foi aberta e Taehyung passou por ela, dessa vez, sem o filho. Os olhos de poucos curiosos se viraram para ele, que sorriu tímido antes de ir até o balcão.

— Victory Kim, o que faz aqui? — Jimin perguntou quando viu o ruivo entrar.

— Vim buscar o seu amigo.

Jimin estreitou os olhos. Não acreditava que depois de tanto tempo, Jungkook ainda iria cair nos encantos do editor.

Logo o moreno apareceu, descendo as escadas com uma mochila nas costas e já sem o uniforme. Jungkook ainda usava as roupas que ganhara de Yoongi quando trabalhava na revista.

Taehyung não evitou de sorrir e foi como se o passado tivesse voltado à tona em sua cabeça.

— Olha aqui, cara, é melhor você tomar conta do meu amigo, entendeu bem? — Jimim puxou o Kim pela gravata.

— Não se preocupa, baixinho, ele estará em boas mãos. — bagunçou os fios alaranjados.

Jungkook riu antes de se virar para ir embora com Taehyung.

— E então, para onde quer me levar?

— Se você não se importa, prefiro te levar à minha casa, você ainda não experimentou os meus dotes culinários.

Jungkook riu.

É claro que a imagem de Hoseok os flagrando nunca mais saiu de sua cabeça. E mesmo sabendo que agora eles não tinham mais nada, aquele triângulo amoroso ainda não havia sido totalmente desfeito, não até todas as cartas estarem na mesa.

Taehyung abriu a porta de sua Porsche preta, e Jungkook entrou, impressionado em como o ex chefe mudou em tão pouco tempo.

— Não sabia que tinha uma Porsche. — Jungkook confessou.

— Você gosta? — provocou.

É claro que Jungkook sentiu o duplo sentido daquela frase, e suspirou, sabendo que aquela noite seria longa.

Desde que eles não ficassem só nas provocações.

Preferiu não responder, se Taehyung fosse bom o bastante, descobriria sozinho.

Jungkook não queria sentir as mesmas coisas que sentia antes. Não queria sentir aquela paixão de antigamente.

E mesmo tentando evitar, ele não podia, já estava caindo pelo ruivo outra vez.

O caminho até a mansão foi calmo e com um silêncio cômodo. Nada que deixou o clima desconfortável.

Taehyung desceu primeiro, abrindo a porta para Jungkook. A única vez que havia ido à casa do Kim foi para entregar uma revista, e apenas na portaria, que ficava na parte de trás.

Entrar pela porta da frente era realmente uma honra.

Jungkook estava maravilhado.

O jardim da frente era cheio de flores laranjas e amarelas, formando um círculo amarelado e um “K” em flores alaranjadas. No meio, uma fonte de anjo com uma flecha.

O caminho ficava na lateral, que era fechado por arcos de folhas verdes. Era realmente bonito.

A guarita ficava próximo a entrada, e logo a frente, estava a casa, da qual eles precisavam caminhar um pouco para chegar na entrada principal.

Jungkook nunca imaginou que Taehyung gostasse tanto de plantas e flores, já que toda a entrada e caminho era de flores.

Caminharam lado a lado até a porta principal, que Taehyung fez questão de abrir antes que algum empregado viesse.

O hall de entrada não tinha flores, apenas uma mesa com tampo de vidro ao lado da porta com uma revista e alguns quadros e fotos nas paredes. E uma escada, que daria a primeira parte da casa.

— Tomei a liberdade de fazer um macarrão ao molho branco com camarão, especialidade da casa. — riram.

— Você é especialista em molhos brancos, então? — foi a vez de Jungkook o alfinetar.

— Apenas em dois; no que vai creme de leite, e o outro você vai ter que descobrir sozinho. — cheque-mate.

Subiram as escadas, indo diretamente para a sala de jantar, onde a mesa já estava posta. O grande lustre estava acesso por velas, a mesa tinha um arranjo de botões de rosas vermelhas bonitas e pequenas.

— Sente-se. — puxou a cadeira para Jungkook.

O castanho começou a se sentir desconfortável ao ser tratado como uma garota, já que, bom, ele não era uma!

Dois empregados trouxeram os pratos, que fumegavam, o outro trouxe uma garrafa de vinho branco, servindo as taças.

— Vamos ver se isso está bom mesmo.

Jungkook deu uma garfada no macarrão, levando até a boca. Estava bom, realmente delicioso. E o seu sorriso fez com que Taehyung se sentisse orgulhoso de si mesmo.

— Não precisa dizer nada, o seu sorriso já mostrou o quão bom isso está. — Taehyung disse antes de começar a comer.

Jungkook se sentiu corar antes de colocar mais uma garfada na boca.

Queria chegar logo a parte da sobremesa, mas sabia que Taehyung queria conversar sobre muita coisa antes disso.

— Sei que não me chamou aqui apenas para jantar, Taehyung, vamos, pergunte o que quer.

Taehyung se surpreendeu com tamanha audácia, já que nem ele mesmo estava preparado para começar a perguntar.

— O que te faz pensar que eu te chamei para alguma outra coisa a não ser um jantar?

— Por que você sabe o quanto eu gosto de camarão e eu sei que você gosta de adular as pessoas quando quer alguma coisa. — levantou os olhos para o ruivo. — Touché!

Taehyung respirou fundo.

— Tudo bem, eu quero que você me esclareça as coisas que você teve com o Hoseok. — disse de uma vez.

Claro que Jungkook já esperava por isso, afinal, as coisas não foram explicadas quando deveriam ter sido.

— Eu tinha dezesseis para dezessete anos na época, eu ainda estava no ensino médio e sonhava em fazer jornalismo. Eu o conheci numa boate que eu ia com os meus amigos e ele disse que estava frustrado com o casamento dele, que não sabia mais se sentia o mesmo pelo tal marido dele. Então nós trocamos nossos telefones e ele me ligou no dia seguinte. A gente se encontrou na mesma boate que nos conhecemos. Naquela noite, nós ficamos bêbados e fomos para o apartamento que vocês moravam. Você estava fora, numa viagem, em Barcelona.

“E então, quando o dia amanheceu, eu vi o Taewon quando eu saí do quarto. Eu nem sabia que vocês tinham um filho. Ele estava na cozinha e sorriu para mim, perguntando se eu era amigo do Hoseok e então, ele apareceu. Pegou o filho de vocês pelo braço e disse que ele não poderia te contar nada”

“Nós começamos a sair juntos todos os dias, e quando eu entrei na faculdade, ele disse que eu poderia fazer um estágio na Dunaway. Foi lá que eu te conheci, soube que você era o marido do Hoseok e então eu surtei, me condenei mentalmente por ter feito ele te trair”

“Mas então, eu soube que não era o único na vida dele. Ele saía com um chinesinho chamando Wu Yifan, conheceu ele uns dois meses depois que eu entrei na faculdade”

“Então eu quis me vingar. Admito que no começo, tudo o que eu queria era vingança, mas aconteceu que eu comecei a gostar de você. Talvez mais do que eu devesse. Ele sabia de tudo, sempre soube. Ele me ameaçava, dizia que iria me mandar para longe de você, e então eu dizia que te contaria tudo”

“Ele terminou com o Yifan. E então colocou o Jackson atrás de mim, com a desculpa de me fazer te esquecer e te fazer sofrer. Mas ele não conseguiu. Então ele começou a tirar tudo de mim, começando por Yoongi. O vendeu para a Fire's Magazine, prometendo que ele seria muito feliz na França. Mas Yoongi nunca foi para lá. Ele ficou apenas dois meses e voltou para Daegu, sua cidade natal. Depois, ele me tirou o Jimin, meu melhor amigo, me atolou de trabalhos e me fez esquecer o aniversário dele”

“Com toda essa confusão, veio a viagem para Páris, e eu transei com Jackson naquela noite. Estávamos bêbados, mas ele tirou fotos, e jogou na internet depois do escândalo todo”

“Yoongi começou a morar com o meu melhor amigo, Jimin, ele disse que tinha ido embora para Busan, mas foi para Daegu morar com o namorado até as coisas mudarem um pouco”

“Na noite que Hoseok nos flagrou, ele me ligou, disse que como tinha conseguido o que queria, iria embora. Não disse para onde e nem com quem. Mas como a mídia estava em cima de todo o escândalo, disseram que ele tinha fugido com um novo namorado”

“Ele pagou a última mensalidade da minha faculdade, já que ele sempre pagava. Disse que sentia muito e que eu tinha te feito feliz como ele jamais havia feito, e que era para eu ficar com você. Mas eu não consegui. Eu não podia fingir que nada tinha acontecido no passado, então eu menti para você, disse que tinha ido embora e pedi para não me procurar”

“Depois de tudo, eu nunca mais me relacionei com ninguém. Yoongi se mudou para o nosso apartamento e agora está trabalhando numa loja de tecidos no centro da cidade. Ele chora todos os dias lembrando dos dias que trabalhava na Dunaway”

Taehyung encarava Jungkook perplexo, tentando processar tudo o que foi dito.

— Eu sei que parece difícil de acreditar, mas essa é a verdade, toda a verdade.

— Eu não sei o que dizer, nem o que pensar, e-eu 'tô totalmente confuso. — disse antes de dar um gole no vinho. — Nunca pensei que seria corno duas vezes, nem Hoseok hyung seria tão mau a esse ponto.

“Eu devo ser forte

Eu devo me comportar, eu devo continuar lutando

Não desista

Quero nos manter comprometidos ”

— Pois é, mas eu quero que você saiba que eu nunca quis te usar pra alguma coisa, tanto que 'tô te falando a verdade agora. — deixou os talheres de lado. — Eu realmente gostei de você, Taehyung, mas eu acho que a nossa história já acabou.

Taehyung não poderia negar que também sentia o mesmo, sentia que toda aquela história já era.

— Por que você quer acabar com isso? Você sabe que eu gosto de você e você também gosta de mim, não é? — perguntou apreensivo.

— Gosto, mas não quero mais sofrer por sua causa. — confessou.

— Você mesmo disse que queria esperar as coisas se acalmarem, Jungkook, e agora, você dá pra trás e joga tudo fora.

— As coisas não se acalmaram, não pra mim. Eu 'tô cem por cento confuso em relação a tudo. Você acha que é fácil eu simplesmente sentar aqui e dizer tudo à você? Coisas que nem meu melhor amigo sabe?!

— Então por que você não deixa eu te provar tudo o que eu sempre senti em relação a você? — se levantou.

— Você mesmo me disse que eu era apenas mais um, como eu poderia confiar em você outra vez? — perguntou.

Taehyung puxou a cadeira de Jungkook, de frente para ele, se ajoelhando.

— Eu te esperei, Jungkook. Eu também não me relacionei com ninguém, pois eu acreditava que você ainda me amava. Mas se você me disser que eu sou apenas passado, eu te deixo ir embora, e nunca mais te procuro.

Jungkook desviou os olhos para a parede.

Queria sim um tempo para pensar, mas preferia, como sempre, se jogar de cabeça em tudo aquilo, em todo aquele sentimento.

— Tudo isso me machucou demais, Taehyung. — disse sem o olhar. — Você tem uma chance pra me fazer esquecer tudo isso, espero que saiba tomar conta do meu coração dessa vez.

“Aonde você está me levando?

Eu não posso ser culpado

Eu quero que você me queira novamente”

Taehyung o olhou nos olhos, sorrindo para o mais novo, que não evitou em sorrir junto.

— Essa é a hora que você me puxa para um beijo, Taehyung. — sorriu.

O Kim se levantou, puxando Jungkook e o jogando em seus braços, como um noivo faria.

— Você não vai se arrepender.

E então, o beijou.

As mãos trêmulas e os corações descompassados, mostravam o quanto esperavam por esse momento.

Jungkook esperou toda a sua vida para encontrar um príncipe encantado, mesmo que indiretamente, e então veio um editor de cabelos vermelhos, não montado em um cavalo branco, mas sim dentro de uma Porsche, e mudou tudo o que Jungkook rotulava sobre amor.

“Perseguindo aquele impulso

Eu preciso te mostrar o que você está perdendo

Dê-me o seu toque

Todo o seu amor não é proibido”

Jungkook puxou o mais velho pela gravata, deslizando suas mãos para os botões da camisa azul, os desfazendo. Taehyung não se importou nem um pouco com essa rapidez, afinal, um já conhecia o corpo do outro há muito tempo.

Os lábios desfizeram o contato e Taehyung sorriu ao ver os olhos de Jungkook que emaneavam saudades. Suas mãos foram para o peitoral um pouco mais definido do que antes.

— Gosta? — perguntou o mais velho.

— Você sabe que sim. — suspirou antes de morder um dos gominhos da barriga de Taehyung.

Desceu mais a boca, mordiscando as áreas que faziam Taehyung ofegar e rir com as cócegas provocadas. Lambeu o baixo ventre do Kim, deixando um chupão avermelhado no lugar.

— Espera, espera aí, Jungkook. — Taehyung se afastou antes que o outro abrisse sua calça. — Eu quero ir com calma dessa vez.

— 'Tá dizendo que não quer transar? — arqueou as sobrancelhas.

— É claro que sim, tá brincando? É tudo o que eu mais quero. — suspirou. — Mas eu tô tão feliz de te ter aqui que não quero pensar em mais nada.

Jungkook se levantou, selando os lábios com os do Kim, que não evitava de sorrir.

— Você me desculpa por tudo o que eu te fiz passar? Eu juro que se eu soubesse que era você, e que se eu soubesse que eu iria me apaixonar pelo marido do meu namorado, eu nunca teria entrado na vida do Hoseok, e-eu...

Taehyung colocou um dedo na frente dos lábios de Jungkook, o calando.

— Não se preocupe, tudo bem? Isso é passado. Acha mesmo que se tudo aquilo ainda importasse, eu estaria com você aqui?

Jungkook sorriu.

Era felicidade demais em um coração tão pequeno como o de Jungkook. Era o começo de uma nova história que ele teria ao lado de Taehyung, e mal podia esperar para ver até onde iria.

E pela primeira vez, se sentia amado, como jamais havia sido. E pela primeira vez, amava alguém.

— X —

— Taewon! Pare de correr! — uma das empregadas corria pela casa atrás do garotinho de cabelos castanhos com pontas verdes.

A noite seria especial.

O jantar de confraternização da Dunaway por ter ficado em primeiro lugar nas colocações da moda na Ásia.

E Taehyung, finalmente, apresentaria Jungkook como seu namorado. Depois de alguns meses, o Jeon disse “sim” e eles eram uma família.

— Taewon, deixe a Wiu-ssi te vestir, vamos nos atrasar para a premiação do papai. — Jungkook parou o garotinho.

— Gukkie hyung, eu quero que você me ajude. — deu ênfase

Jungkook sorriu antes de colocar o paletó preto no pequeno, bagunçando os seus cabelos em seguida. Taewon saiu correndo do quarto, descendo as escadas.

Jungkook puxou as mangas para baixo, colocando o smoking com a ajuda de Wiu.

— Obrigado, noona. — sorriu antes de se afastar.

Desceu as escadas, encontrando Taehyung ao lado do filho.

Jungkook tinha um ótimo relacionamento com Taewon, eles saíam juntos e o Kim sempre ganhava um milkshake de chocolate nas sextas-feiras. O pequeno já conhecia Jimin, e dizia que ele era engraçado.

— Você está maravilhoso, Jungkook. — Taehyung disse boquiaberto ao ver o namorado descendo as escadas.

O Kim mais novo sorriu, concordando com a cabeça.

Jungkook agradeceu tímido antes de falar que eles estavam atrasados.

Hoseok havia sido convidado para o evento, afinal, quando a empresa ganhou essa colocação, ele ainda não tinha vendido a sua parte da revista.

Ao chegarem, se sentaram numa mesa perto do palco; Taehyung, Jungkook, Taewon e Mark, mas ainda haviam dois lugares disponíveis.

Depois de tanto tempo, Jungkook e Mark tiveram uma conversa séria, e decidiram que não iam se alfinetar por bobagens. Jungkook explicou uma boa parte da história ao platinado, que entendeu e levou a situação numa boa.

— Podemos?

Oh, não! Não poderia ser! Depois de tudo isso, as pessoas que Jungkook nem esperava ver, resolveram aparecer.

— Jin hyung, que maravilhosa surpresa! — Taehyung se levantou, cumprimentando o hyung com falsidade.

— Quanto tempo, não é? Temos que marcar para nos encontrarmos mais vezes. — Namjoon falou.

Se Yoongi tivesse lá, teria dito “filma o casal de najas”, o que eles eram mesmo.

— Vocês não cansam de serem falsos, não?

Todos os olhos se viraram para Jungkook, que estava de pé, ao lado de Mark. Mas havia um problema, não foi ele quem havia dito aquilo, mas o indivíduo estava um pouco mais atrás.

— Hoseok, o que está fazendo aqui? — Jin se colocou na frente do marido.

— Metade dessa revista ainda é minha, caso não saiba. — se aproximou.

— Ih rapaz, agora deu ruim. — Mark murmurou para Jungkook.

— Não estamos aqui para ficar, de qualquer maneira, só viemos para parabenizar Jungkook e Taehyung pelo relacionamento, finalmente vocês vão poder ficar juntos, sem traições de todos os lados, não é? — Namjoon despejou o veneno antes de sorrir.

— Diga isso ao seu marido, Namjoon, acho que ele deve ter algumas coisas para te esclarecer. — Jungkook voltou a se sentar.

Jin deu meia volta, fazendo com que o marido fosse atrás, perguntando sobre o que Jungkook estava falando.

Aos poucos, os olhares curiosos se afastaram, e cada um sentou em sua respectiva cadeira.

— Eu posso? — Hoseok perguntou tímido.

— É claro. — Jungkook sorriu.

Se eles tiveram ou não algumas desavenças no passado, isso, com certeza, já não importava mais. Taehyung estava feliz com Jungkook e Hoseok também estava feliz.

Taewon não guardava ressentimentos do pai mais velho, afinal, desde que os papéis do divórcio foram assinados, Hoseok se tornou mais presente na vida do pequeno.

E agora, Taewon tinha três pais... Ou quatro.

— Hoseok, finalmente te encontrei.

As cabeças se viraram, encontrando Park Bogum, que os encarava de volta.

— Eu e Bogum estamos... juntos.

— Estamos noivos. — o outro corrigiu antes de se sentar.

Aquilo com certeza era uma montanha russa de emoções.

“Eu quero desejo

Eu quero ver o que você está disposto a perder”

Cada um alí estava vivendo a sua vida agora; Jungkook e Taehyung estavam felizes juntos e planejavam continuar assim, já que muito em breve, eles dariam mais uma ou dois passos na relação deles; Yoongi tinha voltado para a Dunaway e Jimin tinha conseguido entrar na faculdade de engenharia que tanto queria; Jin teria que explicar algumas (muitas) coisas para Namjoon, e dependendo da resposta do segundo, eles ficariam juntos.

— Nessa noite, eu gostaria de agradecer a Jeon Jungkook, sei que parece irônico, mas juro que depois de tudo, eu pude perceber que seu lugar é ao lado de Victory, e que eles se amam. Independente de qualquer rivalidade que tivemos no passado, hoje estamos bem. Ele cuida bem de Taewon, que o ama como um verdadeiro pai. Taehyung teve sorte de encontrar alguém como ele, obrigado Jungkook.

Aplausos surpresos foram ouvidos pelo salão, já que Hoseok estava agradecendo Jungkook, seu ex amante e agora, namorado do seu ex marido.

— X —

Jungkook e Taehyung entraram aos beijos no quarto do Kim, batendo as mãos pelas paredes, procurando por um interruptor.

— Você vai quebrar esse abajur. — Taehyung sussurrou entre o beijo.

O Kim fechou a porta com o pé, pegando Jungkook no colo e o levando para a cama de casal. Tirou os sapatos e ficou de joelhos em cima do namorado.

— Você conhece o relacionamento flex? — Jungkook perguntou, fazendo Taehyung rir antes de voltar a beija-lo.

Taehyung retirou o blazer de Jungkook, logo, desfazendo os botões da camisa social que o mesmo usava.

— Eu quero tentar uma coisinha hoje. — Taehyung falou ao se desfazer da própria gravata. — Eu quero que você sinta...

E foi ao amarrar a gravata nos olhos de Jungkook, que o maknae teve a certeza de que seu pedido não seria atendido naquela noite, talvez numa noite futura, mas não naquela.

Taehyung se desfez de suas roupas, ficando apenas com a cueca, fazendo o mesmo com Jungkook. Deixava beijos molhados nos ombros do garoto enquanto puxava a manga da camisa para baixo.

— Você quer me foder essa noite, não quer, Jungkook? — sussurrou contra o ouvido alheio.

— Q-quero.

Jungkook suava frio, as mãos seguravam parte do lençol, que já estava esticado de tão puxado. As palmas suavam denunciando sua ansiedade.

— E o que te faz pensar que eu vou deixar você me foder, 'saeng? — apertou o membro de Jungkook por cima da cueca do mesmo, o puxando para o seu colo. — Rebole.

Jungkook arrastou sua mão até o ombro de Taehyung, o apertando sem força antes de mover seu quadril para frente e para trás, devagar, em cima da ereção já rígida do Kim.

— Hyung...

— Shii, apenas rebole. — Taehyung disse antes de puxar o quadril do outro mais para si.

O tesão que Taehyung havia acumulado por tanto tempo, agora, estava presente sem qualquer tipo de pudor.

Jungkook gostava de ficar por cima, mesmo sendo o passivo na maioria das vezes. Ele gostava de achar que estava dominando, e era isso que Taehyung mudaria hoje.

— Vamos fazer um joguinho bem legal, tudo bem? — disse ao se afastar do outro. — Você não pode tirar a gravata dos olhos e também não pode me tocar, depois disso, veremos o que você pode fazer por mim.

Taehyung não esperou Jungkook assentir ou confirmar que queria participar daquele joguinho, apenas o jogou contra o colchão e puxou a cueca do mesmo, a jogando no chão.

— Feche os olhos e relaxe.

Jungkook respirou fundo antes de sentir a mão de Taehyung apertar o seu pênis, fazendo um suspiro surpreso sair de sua garganta. Taehyung arrastou a língua de sua virilha até a tatuagem de estrela que Jungkook tinha no quadril.

— H-hyung, não seja mau.

Taehyung mentiria se dissesse que não estava ansioso para chupar Jungkook até ele se sentir mole.

Desceu a língua para a fenda da glande de Jungkook, a rodeando e fazendo o garoto tremer.

— Eu adoro quando você treme desse jeito.

Taehyung terminou de colocar o membro de Jungkook na boca, fazendo uma leve sucção na ponta e deixando o corpo do mais novo totalmente arrepiado, tremendo.

Fazia movimentos de vai e vem com a cabeça, ouvindo os murmúrios de “mais” que Jungkook deixava escapar.

— Sua boca é tão gostosa, hyung. — gemeu.

Mesmo Taehyung pedindo para que Jungkook não o tocasse, este não evitou de levar suas mãos até o cabelo do Kim, o empurrando contra seu membro.

Puta merda, tão gostoso.

Taehyung se engasgava, mas isso só deixava Jungkook com ainda mais tesão e vontade de foder.

— Você me desobedeceu, Jungkook. Vire-se.

Jungkook sorriu.

Sabia que hoje não seria o seu dia, mas ver Taehyung todo mandão para cima de si, o fazia lembrar da época que ainda era um mero secretário substituto.

— O senhor Kim vai me foder direitinho?

Touché!

Se era jogo baixo que Taehyung queria, era exatamente isso que iria ter.

Taehyung sorriu antes de se tocar um pouco e pincelar a entrada de Jungkook.

— Você é tão gostoso, Jeon Jungkook, eu não posso deixar isso passar.

Jungkook não havia entendido direito até sentir a língua quente de Taehyung dentro de si, fazendo com que ele puxasse mais o lençol e dissesse alto o nome do outro.

— Ah, caralho, Taehyung.

Taehyung levou a mão até o membro de Jungkook, o masturbando enquanto sua língua entrava e saía da entrada do mesmo.

Os tremores voltaram, provando que Jungkook estava quase tendo um orgasmo, e fez Taehyung se afastar, puxando as pernas do mesmo e o sentando em seu colo.

— Eu te amo, Jungkook.

— Eu também te amo.

Taehyung penetrou Jungkook, fazendo este jogar a cabeça para trás e a gravata escorregou devido ao suor que já se acumulava em seus cabelos e testa.

Os olhos negros de Jungkook terminavam de desvendar toda a tensão que estava presente entre os dois.

Taehyung não esperou para começar a se mover, fazendo Jungkook gemer alto e se segurar em seus ombros para não cair.

— Jungkook, você é tão bom pra mim, tão bom. — disse de olhos fechados.

É claro que num momento como aquele, você deveria ser mais selvagem ou agressivo, mas Taehyung era tão doce com Jungkook, que as vezes nem parecia sexo.

Mas eles se amavam tanto, que aquilo passou de apenas “foder”.

Taehyung acelerava os movimentos do quadril, fazendo Jungkook arranhar suas costas e o puxar mais contra si, num abraço desesperado.

— Mais rápido.

O Kim arremetia com força, saindo devagar e entrando rápido, assim, Jungkook podia respirar com mais facilidade. Os movimentos se tornaram errôneos quando Jungkook começou a cavalgar, subindo e descendo em Taehyung, o deixando fora de si.

Taehyung buscou o mamilo esquerdo de Jungkook, mordendo a pontinha. Ele sabia que essa era uma das fraquezas do maknae. Já a outra, era a famosa conversa suja.

— Isso, baby, você fode tão bem.

— Não brinca comigo assim, h-hyung. — mordeu o ombro de Taehyung.

Taehyung virou Jungkook, trocando as posições e ficando por cima dessa vez. Colocou as pernas do garoto para o lado, voltando a entrar no mesmo.

Era tão apertado!

— M-mais. — Jungkook sussurrou.

— O que você quer, docinho?

— Mais f-fo-orte.

— Ah, pede com jeitinho. — diminuiu os movimentos. — Quem sabe assim eu não dou o que você quer. — sussurrou.

Desgraçado!

— Me f-fode com força, Taehyung!

Essa era uma boa hora para os vizinhos fecharem as cortinas e janelas de casa.

Taehyung puxou Jungkook pelas pernas, voltando a beija-lo enquanto estocava com força, fundo. Jungkook já gritava de tanto prazer, este que foi duplicado quando Taehyung passou a massagear seu membro.

— Isso! TaeTae!

Os olhos de Jungkook já reviravam, sentindo o prazer se acumular em seu baixo ventre.

— Me faz gozar, Taehyung! — pediu em um grito.

Taehyung se arrepiou por inteiro, acelerando os movimentos tanto com a mão tanto com o quadril, aumentando ainda mais o prazer do maknae.

Jungkook envolveu Taehyung num abraço desejaitado, com força. Gemeu longo entre os dois corpos, se derramando em seguida. Taehyung se retirou de dentro do Jeon, passando suas pernas por cima de seu quadril e se masturbando contra o rosto do mesmo. Jungkook continuava se tocando para aumentar o prazer que sentiu com aquele orgasmo.

— Goze pra mim, hyung. — Jungkook gemeu.

Taehyung jogou a cabeça para trás, num ato involuntário, gemendo arrastado o nome de Jungkook, e finalmente, gozando no rosto do mesmo.

Os lábios inchados e cheios de porra de Jungkook, fizeram Taehyung morder os lábios e se abaixar, beijando o maknae.

Ainda sem parar o beijo, Taehyung começou a rebolar contra o membro de Jungkook, abrindo e fechando as pernas contra seu quadril.

— Não brinque comigo, Taehyung.

— E por que não?

— As vezes, eu não sei levar uma brincadeira na esportiva. — mordeu sua orelha.

Taehyung se levantou, ficando de costas para o maknae e se abaixando, deixando sua entrada próxima do rosto do mesmo.

— Você não queria um relacionamento flex? Pois bem, então venha me foder!

Jungkook não pensou duas vezes antes de levar sua língua para a entrada de Taehyung, que já piscava de ansiedade para o que viria. O Kim se abaixou, começando um oral em Jungkook.

Estava em um perfeito “69”, que Taehyung sempre sonhou em fazer com Jungkook.

Ambos estavam inundados num prazer absurdo, os gemidos sufocados ecoavam pelo quarto.

Jungkook estalou um tapa numa das bandas da bunda de Taehyung, um tapa ardido e gostoso, que fez o outro arquear as costas. Jeon puxou Taehyung, deixando sentado em seu rosto, enquanto sua lingua fazia movimentos circulares dentro do Kim.

— Puta merda!

Um fato era totalmente verídico, Jungkook era incrivelmente maravilhoso no oral, não importa se fosse onde fosse, sua boca era incrível.

Empurrou Taehyung de cima de si, o deixando de quatro no colchão. Deixou um pouco de saliva cair em seu membro, o massageando um pouco antes de o penetrar.

Se não fosse por Jungkook estar o segurando, Taehyung teria caído, já que seus joelhos cederam devido a dor.

— Calma, bebê, eu não vou te machucar.

E como Jungkook tinha mudado tanto em tão pouco tempo? De passivo doce, havia se tornado um ativo mandão.

Começou a mover o quadril devagar, dando alguns beijos nas costas de Taehyung. Gostava de ir até o fundo, e ondular o seu quadril. O Kim fechou os olhos, sentindo o corpo ser arrastado no colchão, para cima e para baixo, seu membro se esfregava nos lençóis, dando uma sensação gostosa.

Mesmo não sendo acostumado a ficar por baixo com Jungkook, Taehyung adorava ter o pênis do outro dentro de si, como jamais sentiu isso com ninguém. De alguma forma, ele se sentia bem assim.

Os corpos estavam sensíveis.

Jungkook passou o braço por cima do ombro de Taehyung, aumentando a velocidade do quadril. Passou a marcar o pescoço do Kim, agora, sem medo nenhum de alguém ver, já que eles não tinham mais do que se esconder.

— Me bate.

Jungkook riu do sofrimento de Taehyung antes de estalar um tapa na bunda do mesmo, circulando seu quadril contra a entrada do Kim.

Foi ao começar os movimentos mais rápidos, que Taehyung enlouqueceu. Jungkook ja na sabia mais dizer o que o namorado estava falando e nem em qual língua, mas isso não importava já que o prazer que sentiam era maior do que isso.

Taehyung fechou os olhos com força, abrindo a boca, os gemidos ficaram mudos, como se estivesse fazendo força para continuar alí.

Jungkook não se deixou levar por isso, apenas aumentou a velocidade das estocadas e passou a masturbar o Kim.

Então, Taehyung veio em jatos fortes, melando o colchão de esperma. Jungkook também não demorou, gozando dentro de Taehyung.

Os dois caíram cansados na cama. Taehyung caiu de bruços, tentando controlar sua respiração. Jungkook rolou no colchão, sorrindo feliz ao conseguir o que tanto queria.

— Jungkook. — Taehyung o chamou cansado.

— Huh?

— Casa comigo? — suspirou forte para conseguir falar. — Vamos viver juntos, eu, você e Taewon, vamos ser uma família de verdade. Casa comigo, Jeon Jungkook, seja somente meu.

Jungkook sorriu enquanto movia a cabeça.

— Caso! Eu caso com você, senhor Kim.

E até que Jimin tinha razão quando disse que existia algo entre os dois; mas algo muito além de apenas uma tensão sexual, havia uma paixão, um amor que veio de uma forma tão estranha mas ao mesmo tempo, que tinha que acontecer.

Pois Jungkook era apenas um substituto, algo, era o oficial, o titular, o número um. O único que Taehyung sempre amou, e sempre seria assim, para sempre e sempre.

“ Isso é amor ou é desejo que eu sinto por você? Eu quero desejo, pois o seu amor só abusou de mim. ” — Desire (Years and Years Feat. Tove Lo)