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História Substitute (Vkook) - VI


Escrita por: vkookfool

Notas do Autor


Tia Ella voltou, para a alegria geral das sofredoras. Gosto de atualizar rápido pra deixar vocês felizes (ooooown) e daqui há alguns dias, eu estarei de férias, ou seja, dois capítulos por semana, quem está pronto para ter capítulo as três da manhã? Só os fortes! Não vou enrola-los dessa vez. <br />Caralho, chegamos a mais de 200 favoritos, muito obrigada mesmo, vocês são AMAZIIIIIING ❤

Capítulo 6 - VI


Fanfic / Fanfiction Substitute (Vkook) - VI

“Esse amor me abalou. Ela já disse adeus várias vezes antes. E o seu coração está se quebrando na minha frente e eu não tenho escolha, pois eu não vou dizer mais adeus.” – Maroon 5 (This Love)

 

Taehyung abriu a porta de sua casa assim que chegou da viagem. Tudo o que queria era se jogar em sua cama e dormir até que tivesse que voltar ao trabalho.

— Papai! — ouviu a voz do pequeno Taewon o chamar e logo, suas pernas serem envolvidas pelos bracinhos pequenos do filho.

Aquele pequeno serzinho era sua fonte de felicidade diária. Bastava apenas alguns sorrisos com suas covinhas aparecendo e Taehyung já se derretia por completo.

— Como vai o garotinho do papai? — pegou o filho no colo e o girou no ar, tirando uma gargalhada gostosa do mesmo. — Sentiu saudade?

— É claro que sim, papai! — falou animado. — Trouxe presentes?

— Claro que eu trouxe. — Taehyung deixou o garoto no sofá, que balançava seus pés em ansiedade. — Sabe, eu conheço um garotinho chamado Taewon, ele é uma graça de menino. Você o conhece?

— Sou eu, sou eu! — gritou.

— Sim, e sabe que ele estava me pedindo uma coisa há algum tempo? — disse sugestivo enquanto abria a mala e tirava de lá uma caixa grande.

— E o que ele pediu?

— Um vídeo game novinho! — tirou a caixa por completo, vendo os lábios do filho se abrirem em surpresa e logo o grito de felicidade sair de sua garganta.

— Não acredito! Você é o melhor pai do mundo! — abraçou o seu pescoço.

Ah, Taewon, se você soubesse o que seu pai andava fazendo por aí, com certeza não acharia que ele era o melhor pai do mundo.

— Podemos jogar? — o castanho perguntou e esse momento fez Taehyung se lembrar do secretário.

— Estou bem cansado agora, meu amor. Eu vou tomar um banho e descansar, depois, podemos jogar até a hora de dormir, tudo bem? — perguntou vendo o sorriso do outro se desfazer.

— Tudo bem, papai. — sorriu triste.

Tudo o que Taewon queria, era pais mais presentes. Sua cabeça de criança ainda não entendia que eles não estavam com ele o tempo todo, pois tinham que trabalhar.

Taehyung bagunçou os fios castanhos e pegou suas malas, indo em direção ao quarto, pelo elevador.

Lá dentro, pensou nas loucuras que tinham acontecido nessa viagem.

Pensou que se sentia feliz ao lado de seu dongsaeng, que ele o fazia sorrir verdadeiramente e que também que poderiam ser amigos.

Afastou esses pensamentos e saiu do elevador, chegando até seu quarto, Hoseok estava lá, deitado na cama, com os óculos habituais, lendo um livro que Taehyung não conhecia.

— Cheguei. — falou animado e esperava a mesma reação do marido, coisa que não aconteceu.

— Oi, Taehyung. — disse sem tirar os olhos do livro.

O loiro revirou os olhos, já acostumado com aquela reação do marido. Sempre tão frio e difícil. Não o surpreenderia que ele estivesse tendo um caso com alguém.

— Trouxe o vídeo game que o Tae queria. — tentou puxar assunto mais uma vez enquanto deixava as malas no canto e tirava o casaco.

— Legal. — e mais uma vez foi ignorado.

Desistiu de ter uma conversa com o marido e resolveu tomar um banho quente para ver se seu corpo relaxava. Após chegar ao banheiro e tirar suas roupas, ligou a torneira, deixando a água quente cair em sua banheira cara.

Eram situações diferentes que Taehyung teria que lidar: um marido que amava pelo que ele era, independente de seu humor bipolar e um secretário, que amava pelo o que o fornecia, independente dos sentimentos alheio.

Tae afundou-se na água, molhando seus cabelos loiros e seu rosto. Quem o visse, diria que estava tentando seduzir alguém, mas a verdade era que ele era sexy por natureza, não entendia o porquê de Hoseok simplesmente não sentir mais tesão por ele.

Estava desesperado.

Não aguentava mais aquele casamento frustrado que se baseava em brigas e mais brigas, fingindo que se amavam apenas para as câmeras, mas quando elas não estavam por perto, as coisas eram bem diferentes.

Queria estar rindo com Jungkook agora, de qualquer coisa, de qualquer bobagem. Não estava apaixonado, não poderia estar, o moreno apenas o trazia uma paz que até então era desconhecida.

Taehyung fechou os olhos, acabando por dormir dentro da banheira. A água quente estava tão boa que ele se arrependeria de saísse de lá.

Talvez Hoseok estivesse assim por causa das fotos que tinham saído nos últimos dias, mas não, ele já era assim antes. E Taehyung estava cansando de procrastinar aquele relacionamento.

— B —

Quando Kim acordou, a água já estava fria, arrepiando o seu corpo. Saiu da banheira, colocando seu roupão e saindo do banheiro.

Hoseok já não estava mais no quarto.

Pegou um moletom no armário e o vestiu, bagunçando os cabelos molhados. Prometeu que brincaria com o pequeno Taewon até a hora de dormir.

Droga, já era nove horas! Taewon já estava dormindo há pelo menos uma. Merda!

Saiu do quarto, indo até a porta ao lado e a abriu, tomando cuidado para não fazer barulho. E ele estava certo, o pequeno estava dormindo. Taehyung sorriu sereno, passando os dedos no cabelo castanho.

— Ah, Taewon, você não sabe como as coisas estão difíceis para o papai. Eu queria tanto ser um pai mais presente para você. Não queria ter que tomar todo o meu tempo para a revista, sabe disso, não sabe? — deixou uma lágrima escorrer. — Nunca se sinta sozinho, meu princepezinho, o papai ama muito você.

Taehyung beijou o topo de sua cabeça e saiu do quarto, sem ouvir o “eu também te amo” que Taewon disse em seu sonho.

Pegou o elevador, indo para a sala, onde Hoseok estava assistindo televisão e comendo alguma coisa que Tae não soube identificar, mas que fazia parte da dieta maluca do marido.

— Achei que tivesse morrido naquela banheira. — Hoseok disse assim que viu o marido se sentar ao seu lado no sofá.

— Hoseok, precisamos conversar. — Tae disse em um tom preocupante.

— Ah, não, Taehyung, sem DR uma hora dessas da noite. — Hoseok disse antes de colocar o prato em cima da mesinha de centro.

Tae pegou o controle e desligou a televisão. Hoseok o olhou com os olhos semicerrados.

— Você sempre diz isso, eu estou cansado de ser tratado como um desconhecido. — Taehyung gritou. — Eu sou a merda do seu marido, Jung Hoseok, você querendo ou não!

— Você pensou nisso quando tirou fotos com o Jungkook? É claro que não! — Hoseok gritou por sua vez.

— O que você está falando? Jungkook é uma criança! — Taehyung estava nervoso, é claro. Falar de Jungkook o deixava alterado.

— Eu vi as malditas fotos, Taehyung. Eu vi como ele olhava pra você!

— E o que você viu, huh? Eu estou casado com ele por acaso? — nesse momento, Taehyung sentiu seu corpo esquentar de raiva e pegou o prato que estava na mesa e o jogou contra a parede.

— Pois deveria estar! Eu não aguento mais! — Hoseok caiu no sofá, chorando.

Era assim que todas as brigas acabavam, com Hoseok chorando, dizendo que estava cansado de tudo aquilo.

— Você não aguenta mais? Só você? Sinceramente, Hoseok, eu não sei o que está acontecendo mais. — falou com o tom mais manso.

Eles dizem que depois da tempestade, sempre vem a calmaria, mas nesse caso, depois da tempestade, vinha o desastre.

— O que está acontecendo é que eu estou cansado de você! — Hoseok se levantou, olhando nos olhos marejados do marido. E então, percebeu a merda que tinha feito.

Ele poderia simplesmente pedir desculpas, mas não, era muito orgulhoso para isso. Preferiu sair de casa, batendo a porta com força, deixando Taehyung recolher não os cacos do prato, mas de seu coração também.

— B —

Taehyung abriu a porta do escritório e passou pelo secretário, que já esperava sua maleta e seu casaco, mas estes não foram entregues.

É claro que Jungkook estranhou o comportamento do chefe, mas não falou nada. Assim que Mark chegou, alguns segundos depois, teve a mesma sensação de ambiente pesado.

— Ele já chegou? — Mark perguntou.

— Sim, e não está com uma cara muito boa. — Jungkook respondeu.

— Tem algo a ver com a viagem? — perguntou enquanto se sentava em sua cadeira e ligava o computador.

— Não, a viagem foi ótima, o desfile foi agendado, está tudo certo. Ele não via a hora de chegar em casa. — Jungkook explicou.

— Talvez você devesse ir até ele. — Mark sugestionou e Jungkook deu de ombros, logo se levantando.

— Jungkook! — ouvir a voz de Min Yoongi o chamar. — Preciso que ligue para Jackson Wang e transfira a linha para o senhor Kim, às três da tarde.

O maknae não evitou de olhar para o chupão no pescoço do desenhista.

— Tudo bem, não se preocupe. — assentiu e o outro saiu.

Caminhou até a sala do chefe, entrou sem bater e o viu com a cabeça apoiada na tampa de vidro da mesa.

— Taehyung? Esta tudo bem? — perguntou enquanto fechava a porta.

O mais velho negou com a cabeça e Jungkook se aproximou, passando os dedos pelos cabelos finos.

— Eu não sei o que fazer, Jungkook. — suspirou cansado.

— Há algo que eu possa fazer pra te ajudar? — O maknae perguntou, se ajoelhando ao lado do homem.

Taehyung negou.

— Eu preciso me ajudar agora, Jungkook. — limpou as lágrimas.

— Se quiser desabafar, é só me chamar. — Jungkook sorriu antes de ver o chefe assentir e então, saiu da sala.

Olhou para Mark com a expressão que dizia que estava tudo uma merda e que ele não seria louco de entrar naquela sala tão cedo.

O ruivo riu.

A porta de vidro foi aberta mais uma vez e Hoseok entrou, jogando sua bolsa contra Jungkook, com uma força suficiente para quase fazê-lo cair.

— O que deu nesses dois hoje? — Mark perguntou assim que Hoseok entrou na sala de Taehyung.

— Eu não sei, e nem quero saber. — abriu o armário, colocando a bolsa ali dentro. — Vou ao banheiro.

Jungkook tratou de sair logo daquela recepção. Queria atravessar a cidade, deitar no colo de Jimin e chorar. Como havia feito na noite anterior.

Queria tanto ajudar seu hyung naquele momento. Queria tanto tirar a dor daquele coraçãozinho. Não sabia o motivo de ele ter ficado como estava, mas tinha algo haver com Hoseok e a viagem para Milão.

Entrou em uma das cabines e abaixou a tampa do vaso, se sentando na mesma. Seu terno de novecentos dólares poderia o perdoar por isso.

Deixou algumas lágrimas escaparem.

Não sabia o porquê, mas algo apertava seu coração, o fazia se sentir impotente diante daquela situação.

Queria beijar os lábios do loiro e dizer que ficaria tudo bem, queria aconchega-lo no sofá de sua sala e massagear seu couro cabeludo até que ele pegasse no sono, queria enfiar a mão dentro do peito de Taehyung e tirar aquela dor que o pertubava tanto, a jogando para bem longe. Mas não podia, e sabia disso.

Pois por enquanto, Jungkook só era “o outro”, o “substituto”. Não tinha o papel principal no coração do Kim, ao menos por enquanto.

— B —

— Jeon! — Tae chamou pelo assistente alguns minutos antes do final do expediente.

— Sim? — colocou a cabeça para dentro da porta.

Taehyung fez sinal para que o outro fechasse a porta e se sentar, o que foi feito.

— Você disse que se eu quisesse desabafar, poderia te chamar. Se importa?

— É claro que não, Taehyung, já disse que você pode contar comigo para o que precisar. — segurou sua mão e Taehyung logo desvencilhou o contato.

E então, o chefe contou. Abriu seu coração e mente para Jungkook. E foi melhor do que imaginava, deixando algumas lágrimas caírem mas claro, não havia falado nada sobre Taewon.

— Tae, eu acho que você precisa dar um tempo para o seu coração, entende? Vocês precisam conversar sobre tudo isso. — Jungkook falou.

Até parecia engraçado para Taehyung, afinal, Jungkook era seu amante. Não deveria dizer que eles deveriam se reconciliar, pelo contrário. Mas novamente, Jungkook era diferente.

— Promete que vai tentar fazer tudo certo com ele? — o maknae perguntou após servir um pouco de uísque para Taehyung.

— Não prometo, mas vou tentar. — segurou a mão de Jungkook e sorriu, levando a destra até sua bochecha e a acariciando. — Por onde você andou minha vida inteira, hein, Jungkook?

Ah, Taehyung, ele esteve tão próximo de você todos esse anos, se você soubesse...

— Não era hora de nos encontrarmos antes, Taehyung. — sorriu. — Agora se me der licença, eu tenho que ir, vou pegar meu amigo na cafeteria e ir para casa. Me ligue caso precisar de alguma coisa.

Taehyung sorriu e logo o maknae saiu de lá, o deixando sozinho. Jungkook recolheu suas coisas e saiu do prédio algum tempo depois. Atravessou a rua, chegando à cafeteria, onde Jimin já o esperava como de costume.

— Que demora! O que estava fazendo? Transando com o seu chefe? — Jimin falou um pouco alto demais, fazendo algumas pessoas comentarem.

— Ele quis conversar comigo sobre o relacionamento de merda que ele tem. — revirou os olhos, vendo Jimin tirar aquele avental ridículo e pegar sua mochila.

— Eu não sei quem é pior, ele, por desabafar essas coisas com você, ou você, por escutar. — Jimin passou pela porta, fazendo o pequeno sininho tocar, trancou a cafeteria e guardou a chave.

— É o que a vida de secretário me oferece. — deu de ombros e riu.

Jimin negou com a cabeça e riu, logo pegando a mão do amigo e o arrastando pelas ruas de Seul até o metrô.

— Fala sério, se eu estivesse saindo com um homem casado, a última coisa que eu faria, era ouvir as lamúrias do seu casamento de merda. — Jimin falou entrelaçando seus dedos ao do Jeon.

— Então quer dizer que Park Fucking Jimin sairia com um homem casado? — Jungkook ergueu uma sobrancelha.

— Quem sabe, Jeon, quem sabe. — deu de ombros. — Mas eu conheci um cara muito legal.

— E não contou nada para o seu melhor amigo aqui? — ficou inconformado.

— Ele foi até a cafeteria há alguns dias, pediu meu número, eu dei. Nós saímos ontem e acabamos em um motel ás três da manhã. — Jimin explicou e Jungkook riu.

Seu melhor amigo era impossível.

Jungkook estava acostumado com esse jeito “vadia” de Jimin. Apesar de todas as insinuações do mais velho, Kookie jamais havia caído por aquele sorriso nos olhos. Se sentia estranho, era como beijar seu irmão.

— Ele tem um sorriso que só os deuses podem dar. E aqueles gemidos, Jungkook! Eu perdi a cabeça quando os ouvi. — riram.

— B —

Taehyung ainda estava no prédio da revista. O relógio na parede marcavam nove da noite. Provavelmente dormiria no sofázinho no canto ou em cima da mesa.

O prédio já estava escuro, apenas a luz de sua sala estava acessa. E os pequenos abajures nas mesas de Mark e Jungkook, que já haviam partido há muito tempo.

Taehyung abriu os botões de sua camisa social, junto com seu cinto de couro. Molhou o indicador antes de leva-lo ao próprio mamilo e eriça-lo, soltando um gemido satisfeito.

Com a mão direita, entrou na calça, pegando seu membro um tanto molhado pelo pré-gozo que já o melecava.

Sua mente imaginou Jungkook ajoelhado em sua frente, se engasgado com o pau de Taehyung na boca, tirando gemidos altos do loiro.

— Ah, J-jungukk. — apertou mais o mamilo esquerdo, deixando-o vermelho.

Olhou para a tela do notebook, vendo o vídeo pornô que passava ali.

O passivo ficava por cima, imobilizando o parceiro no chão e subitamente, Taehyung quis que Jungkook o prendesse contra aquela mesa.

Por um momento, sentiu as mãos de Jungkook no lugar da sua, para cima e para baixo, rápido, querendo que ele gozasse.

Largou o mamilo por um tempo e pegou o celular em cima da mesa, discando o número de Jungkook, que logo o atendeu.

— Alô?

— Jung-gukk? — gemeu aumentabdo a velocidade em que sua mão subia e descia.

— Taehyung, você está bem?

— Ah, porra, Gukkie! Uhn!

— Tae, o que v-você está fazendo?

— Eu preciso de você, por favor, me ajuda. — gemeu mais alto.

— Taehyung, você está se tocando agora? — a respiração de Jungkook já se tornava mais ofegante e Taehyung jurou que ele já tinha começado a se masturbar.

— E-estou. Ah, Jungkook! Por favor, me deixe te foder.

— Então me fode, Taehyung. Mas me fode com força!

— Me encontre na minha sala em quinze minutos, se não vier, se considere demitido.

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Acompanhem também a minha nova fanfic (Trouxeram o Gêmeo Errado) : http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-bangtan-boys-bts-trouxeram-o-gemeo-errado-5804536
Twitter: lashtonfool
Snap: ellafool
PS: AGORA VAAAAAI CARALHOOOO!!!


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