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História Sucker for Pain - This only gonna hurt


Escrita por: reginageorge

Notas do Autor


Alo alo meus amores.
Olha o cap novo ai gente.
Bem pesado digamos assim kkkk
Espero que gostem.

Boa leitura.

Capítulo 7 - This only gonna hurt


 

Uma semana havia se passado. Uma semana sem saber de Isabella. Uma semana de aflição. Como pude ser tão impulsivo ao ponto de não ter pensado que fazendo Isabella ir para a clínica ela ficaria longe de mim? Mas no momento eu estava louco. Louco de ciúmes. Louco de raiva.

Não era para ela ter deixado Jonathan entrar em sua casa. Não era para ela ter dado liberdade para ele e não era nem sequer para falar com ele.

Talvez eu tenha tido um pouco de culpa por não ter sido específico com minhas "regras". Mas era preciso mesmo dizer? Isabella não é burra. Se eu a proibi de usar roupas curtas é para afasta-la dos outros garotos. Então por que diabos ela pensou que estaria tudo bem conversar com outros garotos? Quer saber ,por um momento até fiquei com pena da garota mas vejo que a culpa foi inteiramente dela.

Se ela estava com vontade de conversar com alguém: Deve vir até mim.

Se está carente de atenção e carinho: Deve vir até mim e não de terceiros.

Pois é de mim que ela precisa. Eu posso dar tudo o que ela deseja o que faz com que ela não precise de mais ninguém para exatamente nada.

Enquanto tinha esses pensamentos andava de um lado para o outro que não me surpreenderia se desgastasse o piso. Eu já estou nessa a muito tempo.

- Justin - ouvi a voz ríspida de minha mãe. Olhei em sua direção - Precisamos ter uma conversa séria.

- Ahn...Pode falar - parei de me movimentar de forma ansiosa e me sentei no sofá.

- Fui conversar com Eleanor hoje e acabamos chegando no assunto Isabella - andava em minha frente como se fosse um general e eu seu soldado - E ela me disse que os exames mostraram que não havia nenhum resquício de droga no corpo de Isabella - abri minha boca para perguntar o por que de Isabella não ter saído ainda - Isabella saiu hoje. E só não saiu antes por que não estava querendo ver a mãe nem pintada de ouro.

- Então ela.. - tentei falar mas fui interrompido.

- Calado - me assustei com seu tom bravo. Nunca vi minha mãe assim. É sempre tão pacífica e gentil - Sabe qual foi a pior parte dessa conversa? Eleanor me disse que foi você quem denunciou a garota.

Abri a boca algumas vezes pensando em dizer algo para livrar minha barra.

- Você sabe a merda que você fez ,garoto? - abaixei a cabeça - Você fez uma filha odiar a própria mãe por puro prazer próprio - aumentou o tom de voz. 

- Mãe ,foi tudo um mal entendido. Acredite em mim ,por favor - disse com um falso arrependimento - Eu fiz merda ,eu ferrei tudo. Mas e Isabella ,como está?

- Não trocou uma palavra com a mãe. Está realmente furiosa e com razão - suspirou - Por isso quero que você vá até a casa dela e a chame para passar um tempo aqui conosco.

- E Dona Eleanor deixou? - perguntei confuso.

- Não ,mas dê um jeito. Depois eu me entendo com ela - é imaginação minha ou ela está mesmo me mandando sequestrar alguém? - Agora vá logo e só volte aqui com Isabella - assenti abrindo um grande sorriso.

 

                                                                                                         ◈

Suspirei aliviado assim que pisei no chão da varanda de seu quarto. Digamos que não é uma tarefa fácil escalar a janela de quase dois andares de sua casa mas consegui graças a decoração de plantas penduradas na parede que me serviram como apoio. Infelizmente tive que destruí-las outra vez.

Me aproximei da porta de vidro que calha como uma divisória em passos lentos ,evitando ao máximo fazer barulho. Olhei pelo objeto transparente tendo a visão da morena sentada em sua cama lendo um livro. Isabella lendo um livro? Estranho.

Arrastei a porta lentamente até que ficasse espaço suficiente para eu passar. E a garota parecia tão concentrada naquele livro que nem me notou aqui. Se fosse um ladrão Isabella estaria ferrada.

Passei pelo pequeno espaço e andei até ela pulando na cama e tirando o livro de sua mão ,a fazendo gritar de susto. Comecei a rir.

- Seu imbecil - deu um tapa em meu braço e se levantou - O que pensa que está fazendo aqui ,Bieber? - cruzou os braços e apoiou seu peso em uma perna só.

Eu senti falta dessa garota.

- Minha mãe mandou busca-la - disse enquanto a media de cima a baixo a fazendo bufar - Você está muito magra.

- Não foi você que alguns dias atrás tinha me chamado de gorda?! - neguei com a cabeça sorrindo sínico - E como assim Pattie mandou me buscar? - se sentou na cama e eu me ajeitei.

- Você passará um tempo conosco - disse e ela negou com a cabeça - Achei que quisesse ficar longe da sua mãe - disse confuso.

- Quero ficar longe de minha mãe e mais longe ainda de você - disse com raiva - Ou você acha que eu não sei que foi você que inventou todas aquelas mentiras para Eleanor? - revirei os olhos já cansado do seu tom de voz.

- Olha Isabella ,não me interessa o que você pensa em relação a mim. A única coisa que sei é que você sairá dessa casa comigo agora. Vá pegar suas coisas ,cadelinha - sorri a vendo espumar de raiva e sair em direção a seu closet.

- Tome ,seu filho da mãe - jogou uma mochila com provavelmente roupas dentro. A repreendi com o olhar pelo xingamento - Posso levar o Chico? 

- Quem é Chico? - gritei me levantando da cama e ficando em sua frente.

- Meu cachorro ,Justin. Não é nenhum homem - disse com repulsa. Me aliviei.

- Eu sei que não é um homem garota. Afinal ,que tipo de homem chama Chico? - ri sozinho. É um nome engraçado.

- Pare de falar besteiras e vamos logo. Irei pega-lo - disse indo em direção a porta de seu quarto. A segurei pelo braço.

- Como eu sei que não irá contar para sua mamãe que eu estou aqui? 

- Minha mãe não está em casa - disse óbvia. Essa garota levará uma surra se continuar falando assim comigo.

- Então irei com você - saímos do quarto juntos e eu com sua mochila de roupas nas costas - Não acredito que escalei essa janela sendo que podia ter entrado pela porta - disse enquanto chegávamos ao fim das escadas. 

- Eu não abriria - disse seca. A olhei nervoso.

Essa garota sempre foi muito marrenta. Isso me irrita e me atrai ao mesmo tempo. Mesmo depois de tudo o que fiz ela parece não ter medo de mim mas você não perde por esperar querida Bella. O jogo está apenas começando.

- Tome aqui a ração dele - me deu um saco enorme e pesado para segurar e saiu voltando com um cachorro estranho nas mãos.

- Que porra é essa? - perguntei rindo. Era um daqueles cachorros de madames que se parecem com um rato.

- Não zombe dele - disse querendo rir - Ele é estranho agora mas logo irá crescer e se tornar lindo - beijou o Chico.

- Acho difícil mas tudo bem - disse alegre por quase a ter feito rir - Vamos? - disse e ela assentiu indo até a porta e a abrindo.

Chegamos em minha casa e minha mãe deu um forte abraço em Isabella e as duas começaram a conversar me excluindo totalmente. Levei o saco de ração do Chico até a cozinha e deixei em cima do balcão voltando para a sala.

- E quem é esse ser adorável? - disse minha mãe se referindo a Chico. Que chatice.

- É o Chico. Ele é daquela raça famo...

- Mãe estou com fome - interrompi aquele assunto chato já impaciente. Pattie me repreendeu com o olhar.

- Irei terminar de preparar o almoço crianças. Justin leve Isabella para seu novo quarto - ordenou.

Andei até as escadas subindo dois degraus de uma vez e cheguei em frente a porta do quarto de hóspedes imaginando que Isabella estaria atrás de mim. E realmente estava.

- Aqui está - entrei com ela no menor quarto da casa mas ainda assim grande e espaçoso com uma bela cama de casal. Ela entrou deixando Chico no chão e se jogou na cama olhando para o teto - E como foi lá no hospício para drogados? - me pronunciei novamente.

- Foi ótimo. Fiz muitos amigos - debochou. 

- Sabe Bella. Estou te achando muito folgada para o meu gosto - subi em cima dela prendendo suas mãos acima da cabeça - Talvez eu tenha que te por em seu devido lugar bem aqui e agora - disse entre dentes enquanto ela tentava sair de baixo de mim.

- Crianças ,o almoço está pronto - gritou minha mãe lá de baixo fazendo Isabella suspirar aliviada.

- Parece que terei que adiar seu castigo ,mas tudo bem. Teremos muito tempo para aproveitar - disse em seu ouvido a deixando arrepiada.

Desci as escadas com ela atrás de mim e chegamos a cozinha vendo a grande panela de macarronada. Peguei um prato e comecei a enche-lo como um verdadeiro morto de fome.  

- Calma filho. Está com tanta fome assim? - disse minha mãe olhando para o prato indignada.

- Não é para mim. É para Isabella - coloquei o prato na mesa no lugar em que Isabella se sentará.

- Filho você não pode obrigar Isabella a comer tudo isso - Pattie me repreendeu.

- Tudo bem Pattie. Eu estou realmente com fome - disse dando um sorriso amarelo.

Me obedecendo. É assim que se faz.

Me servi e logo já estávamos nós três comendo em silêncio. Olhei para o meu lado enquanto colocava um garfo da macarronada em minha boca e vi o prato de Isabella ainda cheio ,ela apenas brincava com a comida.

- Coma - sussurrei quase inaudível para que minha mãe não ouvisse.

- Não estou com fome - fez o mesmo.

- Não perguntei. Apenas coma - disse me segurando para não gritar. 

E ela começou a comer mesmo com sua cara de insatisfação.                                                                                                      

Algumas horas depois...

Soprava a fumaça do cigarro para fora de minha boca e o vento fraco o fazia voltar contra minha face. Eu estou em um turbilhão de pensamentos. Maldita ansiedade que se apoderá de mim nos piores momentos.

Eu voltava da casa de Ryan a pé pois é melhor para pensar. Ryan se tornou um grande amigo e sempre que eu precisava espairecer lá estava ele para me ajudar com uma bela dose de whisky e alguns baseados.

Mas nada tirava esse vazio que eu sinto todos os dias desde quando acordo a quando vou dormir. Talvez não tenha sido bom parar de tomar os anti-depressivos mas a verdade é que nem eles são capazes de me ajudar.

Tudo o que vem em minha cabeça é Isabella. Apesar de me sentir bem ao seu lado parece que ela suga todas as minhas energias.

De repente estou a admirando fascinado pela sua beleza e é questão de segundos para que imagens de anos atrás volte em minha cabeça e a raiva se apodere de meu corpo.

Dei uma última tragada no cigarro e o joguei no chão pisando encima. Girei a fechadura da porta e entrei.

- Filho. Até que enfim chegou - disse minha mãe vindo da cozinha enxugando as mãos em um pano de prato - Eu já estava preocupada.

- Relaxa mãe. Eu sempre volto - dei de ombros tirando meus agasalho e o jogando no sofá - Por que está acordada até agora? Já são quase 3 da manhã - olhei em meu relógio de pulso. 

- Eu e a Isabella assistimos alguns filmes juntas depois que o amigo dela veio jantar conosco - sorriu amigável. 

Amigo. amigo. amigo. amigo .Amigo de Isabella.

Essas palavras martelavam em minha cabeça.

- E que amigo seria esse? - disse evitando demonstrar minha ira.

- Jonathan - respondeu simples - Ele é um amor ,talvez você já o conheça... - parei de ouvi-la por um instante. Coloquei as mãos na cabeça e comecei a andar de uma lado para o outro.

- Ela não fez isso. Ela não fez isso - sussurrava para mim mesmo tentando acreditar em minhas palavras.

- Querido ,o que foi? - Pattie se aproximou - Jonathan poderá voltar outras vezes - tentou me tocar.

Jonathan .Jonathan. Jonathan .Jonathan.

- Cala a boca mãe. Cala a boca - gritei e subi as escadas correndo até o quarto de hóspedes dando um forte chute na porta fazendo ela bater na parede com uma tremenda força.

- Justin? - perguntou a vadia com voz sonolenta.

- Sua vagabunda - subi encima da mesma segurando seu pescoço com minhas duas mãos - Como você ousa trazer aquele cara pra cá porra? Você tem algum problema mental? - gritei enraivecido e era capaz de ouvir latidos ao fundo.

Isabella me olhava assustada como nunca havia olhado antes.

- Eu tentei - falou com dificuldade - Tentei pedir para que ele fosse embora mas ele insistiu em ficar - soluçou.

Fechei os olhos respirando fundo diversas vezes e afrouxei minhas mãos de seu pescoço logo o largando. Quase que eu cometo uma covardia apesar de Isabella merecer. A minha vontade é de soca-la e não sei por quanto tempo conseguirei manter o controle. Sai de cima da mesma e me sentei no espaço vago da cama colocando as mãos sobre o rosto enquanto ouvia sua forte respiração descompensada enquanto provavelmente tentava  recuperar o ar.

Que merda cara. Que merda.

Eu deveria desistir de tudo isso e deixar essa garota ir viver feliz para sempre com o seu príncipe Jonathan. Mas eu não consigo. Só de imagina-la com outro cara ou especialmente com Jonathan meu sangue ferve e eu fico cego de ódio. E creio que eu poderia matar qualquer um quando entro nesse estado.

Depois de longos minutos em silêncio eu continuava na mesma posição esperando que os pensamentos demoníacos que se passavam em minha cabeça passassem.

- Você não precisa mais se preocupar ,Bieber - disse a cachorra ao meu lado - Eu irei sair da sua casa - dizia em um fio de voz. Eu sentia o medo e o choque em seu tom.

- Como assim? - perguntei rouco e um pouco mais calmo.

- Jonathan me chamou para passar um tempo na casa dele - dessa vez a olhei e ela estava encolhida na cabeceira da cama. Respirei fundo.

- Você não irá - disse baixo mas com ordem em cada palavra.

- Eu irei sim Justin - se levantou da cama e eu levantei meu olhar para acompanha-la - E pode me ameaçar a vontade com suas chantagens. Pode contar para todos o que sabe sobre mim. Eu não me importo mais - limpou algumas lágrimas que caiam de seus olhos - E eu irei agora mesmo antes que você tenha mais um de seus ataques e acabe me matando - andou em direção a sua mochila que eu havia trago hoje mais cedo. Me levantei como um raio a pegando pelo braço e a jogando na cama.

- Você não irá me trocar por ele de novo - disse com desdém - Não dessa vez.

- E o que você irá fazer? Nada mais me prende a você. Eu já disse que pode contar o que sabe sobre mim que eu não me importo - dizia com a voz falha. Mas eu sei que ela se importa.

- Isabella você não saíra daqui - disse mais calmo dessa vez. Parecia que estava lidando com uma criança. Espero que essa garota não continue a me desafiar por que não sei o que sou capaz de fazer.

- Então vamos ver - colocou a mochila nas costas e andou em direção a porta. Andei até ela a pegando pelos cabelos da região da nuca e fiz olhar em meus olhos.

- Garota ,você não sabe com quem está lidando. Aquele Justin bonzinho não existe mais - rosnei puxando ainda mais seu cabelo fazendo com que ela soltasse um gemido de dor.

- Eu vou..Eu vou falar para Pattie - se embolou nas palavras e eu soltei seu cabelo com força a fazendo cambalear para trás - Eu vou falar pra ela o lixo que o filho dela é - cuspiu as palavras.

Não que eu tenha medo da minha mãe mas eu não aguentaria ver ela me olhando com decepção no olhar. Aquele olhar de decepção que eu tão bem conheço. Se minha mãe me abandonasse ou ficasse com nojo de mim seria definitivamente meu fim. E apesar de querer estar morto uma grande parte de meu tempo eu tenho que me manter vivo e forte para que eu possa destruir Isabella.

Então eu teria que pensar. 

Pense Justin. Pense .Pense .

Repeti várias vezes em minha cabeça e desviei meu olhar de Isabella para o pequeno cachorro que estava na entrada da porta nos olhando inocentemente como um puro animal. Sorri maldoso e empurrei a vadia com força fazendo ela cair no chão.

- Chico - me aproximei dele o pegando no colo e vi o olhar assustado de Isabella pela terceira vez naquela noite. Isso está realmente bom - Quer que eu te ensine a voar ,querido? - andei em direção a janela arrastando o vidro e o segurando pro lado de fora.

Isabella se levantou rapidamente e correu em minha direção.

- Justin ,não faça isso. Ele não tem nada haver com isso ,por favor - suplicou e as lágrimas voltavam a encher seus olhos.

- Me diga Isabella. Você irá ficar aqui ou irá para a casa de Jonathan? - perguntei com a voz fina demonstrando todo o meu cinismo.

- Eu...Eu - gaguejou desnorteada sem saber como agir.

- Demorou muito - ameacei largar o cachorro para que ele caísse quase dois andares de altura.

- Não - gritou segurando o meu braço e tentando puxar o cachorro de minhas mãos.

- Diga as palavras.

- Eu ficarei aqui e não irei para a casa de Jonathan - disse com o rosto banhado em lágrimas.

- Hum..- coloquei a mão no queixo pensativo - Tarde demais - sorri e o larguei.

Você apelaria em nome do amor?

 


Notas Finais


#RipChico :(
Sei que é totalmente apelativo e doentio dizer que o justin fez isso em "nome do amor" e é exatamente o que eu quero mas não significa que eu concorde.

Agora me digam: oque acharam??
Muitas pediram nos comentarios para que o justin se arrependesse por mandar a Isabella para a clínica mas entendam que ele está em uma fase "psycho" e se for para se arrepender de algo será mais para frente afinal ainda tem muita coisa para acontecer.

Estão com raiva do Justin?
Isabella é uma puta descarada por dar intimidade ao Jonathan?

Comente oque acharam please <3


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