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História Suicide love - This not a good start


Escrita por: HeJuice

Notas do Autor


ANTES DE LER (IMPORTANTE)

Esse aviso é endereçado a você que começará a ler SUICIDE LOVE. Bom, essa Fanfic vai contar a historia de um amor suicida vivido por Lilyan Green, uma garota com uma vida normal e Justin Bieber, o líder da máfia Bizzle. Ambos serão envolvidos por esse amor suicida aonde o perigo é lei e o desejo é consequência, então prepare-se para chorar, rir, se enraivecer , senti vontade de está no lugar dos personagens em determinadas situações e fiquem a vontade para ama-los também, afinal os sete pecados andam lado a lado.
Um amor para ser perfeito e reverenciado não precisa ser vivido por pessoas perfeitas ,com vidas perfeitas. Basta ser vivido por pessoas que estão disposta a largar tudo e se arriscar em nome dele, que estão dispostas a matar e morrer só para ver o outro feliz e ser feliz. Bom é como eu sempre digo e repito quantas vezes forem necessárias " Numa historia bem escrita há pontos, parágrafos e vírgulas", então não se espante com a quantidade de "parágrafos", "vírgulas" e "pontos" esse amor tiver, pois eles servirão para deixa-lo mais estruturado e forte.
Então sem mais delongas, preparem-se para ficar com o coração na mão a cada capitulo.

Ps: não se esqueçam de comentar a cada capitulo - não se importando que ele já tenha sido postado a muito tempo. sua opinião é sempre bem vinda.
BOA LEITURA
~HeJuice

Capítulo 1 - This not a good start


Fanfic / Fanfiction Suicide love - This not a good start

 

    Por que as aulas de física são tão desinteressantes? E por que parecem durar tanto?

      ―senhorita Green! ― a voz do professor tirou-me dos meus pensamentos.

        ―sim?

         ― o diretor precisa falar com você.

          Todos me olharam esperando alguma reação da minha parte. Levantei-me sem dizer uma única palavra e caminhei ate a porta. No caminho ate o gabinete do diretor varias perguntas passavam pela minha cabeça, como:  O que eu fiz dessa vez? Será que ele quer falar sobre minhas notas? Eu sei que elas estão baixas, mas é por um bom motivo, os testes para  Julliard são em um mês.

       Cheguei a frente o gabinete do diretor, respirei fundo e bati. Ouvi de dentro um " entre", abri a porta e entrei. O diretor não estava com uma expressão muito boa, coisa boa não viria.

            ―sente-se, senhorita. ―caminhei e me sentei na cadeira que havia em frente a cadeira a mesma. ― não tenho boas noticias para a senhorita.

     Meu coração começou acelerar.

     ―Sua tia Julie ligou e pediu para que nos te liberássemos.

      ― e o que tem de ruim nisso?

       ― o motivo pelo qual a senhorita vai embora.

        ―e qual seria?

         ―seus pais estavam de volta à Atlanta, mas fizeram uma ultrapassagem arriscada e o carro acabou se chocando contra uma carreta. Os dois morreram. Eu sinto muito.

       Meu coração que batia acelerado agora parecia esta quase parando, o ar começava a faltar em meus pulmões. Tentei me recuperar  e perguntei:

       ― e quando isso aconteceu?

       ―na madrugada de ontem para hoje. A noticia chegou hoje pela manha.

         A pergunta que se passava pela minha cabeça agora era: Como eu vou ficar? Ou melhor, com quem vou fica?

     Eu  só tenho 16 anos , meus pais eram meu tudo.

      ― A senhorita já pode se retirar, sua tia estava sua espera no pátio.

        Levantei-me em silencio e caminhei ate a porta. Fui andando pelos corredores, meus pês pareciam esta pisando em um completo vazio. Do lado de fora tia Julie estava encostada em seu carro a minha espera. Quando ficamos frente a frente ela me abraçou e  me permiti desabar.

      ―vai ficar tudo bem, querida. ―falou em meu ouvido.

        Entramos em seu carro e fomos direto para a sua casa. Quando chegamos a mesma fui recebida com um abraço do tio Jacob.

     ―Lilyan, minha querida, eu sinto muito. ― falou em um sussurro, assenti.

       ― Ly! ―Victoria exclamou descendo as escadas rapidamente. ―eu sinto muito. - me abraçou.

      ― Leve-a para seu quarto, Victoria. ―Julie falou. ―  Querida, trouxe alguma de suas roupas para cá. ―assenti.

      Subi para o quarto, peguei uma roupa qualquer dentro da mala e fui tomar um banho. Não fiz mais nada o resto do dia, nem para as refeições eu fui, preferi ficar dormindo.

                       ***

      O dia amanheceu nublado como se refletisse meu interior. Tomei um banho rápido, vesti um vestido preto, calcei uma sapatilha da mesma cor e fiz um coque simples. Desci para o primeiro andar aonde encontrei Julie, Jacob e Victoria a minha espera. Caminhamos ate o carro e entramos, o trajeto ate o cemitério foi silencioso.

       O cemitério mais parecia um jardim,  florido como se estivéssemos na primavera e não no outono- que é a estação que estamos. Caminhamos ate onde os outros estavam. As covas já abertas, os caixões com coroas de flores,  familiares íntimos e alguns amigos estavam sentados nas cadeiras.

        O padre iniciou o funeral. Todos ficaram de pé para fazermos a oração do pai nosso, depois de dizer algumas palavras o padre liberou para quem quisesse fazer um elogio fúnebre. Pouco a pouco as pessoas foram fazer o elogio, e a cada uma eu chorava lembrando dos momentos que estávamos juntos.  Quando chegou a minha vez, me levantei e fui ate os caixões e me pus entre eles.

           ― parece que foi ontem que me vi com meus pais, um de cada lado segurando minha mãos, me ajudando a dar meus primeiros passos , a enfrentar meus medos. No primeiro dia de aula no qual eu estava  com medo, pois nunca tinha ficado sem eles, os mesmos.me deram palavras de incentivo.

      Olhei para os dois caixões e enxuguei as lagrimas.

       ― Eles eram mais do que pais, eram amigos. Dizíamos que seria nos três contra o mundo, igual os três mosqueteiros.

         Sorri.

         ― nosso lema era JUNTOS. Sempre que alguma dificuldade se apresentava, seja  medo, vergonha ou qualquer outra coisa, eles estendiam as mãos e me perguntavam " Juntos?" . Eu os olhava, respirava fundo e respondia " Juntos!" – enxuguei as lagrimas que rolaram. ― ate fizemos uma medalhinha.

       Olhei para a medalhinha que estava em meu pescoço na qual estava escrito " Juntos? Junto! Hoje, amanha e sempre." .

      Não consegui controlar as lagrimas que rolavam pelo meu rosto freneticamente. Respirei fundo e prossegui com a voz embargada.

       ― vocês não sabem a falta enorme que já estão fazendo. Agora será eu contra o mundo. Mas eu sei que  me ajudarão donde vocês estiverem, porque vocês estarão sempre em minha mente e coração. Eu te amo, mamãe e papai,  em todos os tempos  e modos definidos.

                      ***

      Dias, semanas e meses se passaram e a dor da perda só aumentava. Estava difícil seguir em frente, dentro de mim havia se instalado um  inverno permanente, o sol tinha ido junto com a alegria para nunca mais voltar.

      A imagem que refletia no espelho não era a minha, a pessoa mais parecia um zumbi. Minha rotinha era, da escola para casa e de casa para a escola, e quando estava em casa meu hobbie predileto era se trancar no quarto e ter uma overdose de lagrimas.

       Comemorar meu aniversario não fazia mais sentido, afinal, já me sentia morta desde o dia em que perdi meus pais. Eles eram meu tudo, minha base, minha esperança e agora que perdi tudo a vida não faz mais sentido.

                   ***

        Ouvi alguém bater na porta. Não atendi, porem não demorou muito  a pessoa entrou. Era Victoria.

      ―posso entrar? ― apenas assenti.

      Ela caminhou e se sentou ao meu lado, me encarou por alguns instantes e disse:

       ―Lilyan,  você precisa  voltar a viver. Todos sentem sua falta, sentimos falta daquela garota com um sorriso no rosto e a alma cheia de sonhos....

       ― Aquela garota morreu. ― a interrompi. ― ela foi embora para nunca mais voltar.

       Levantei e fui para o outro lado do quarto.

      ―não! Essa garota esta aqui, bem na minha frente. ― se levantou. ―Poxa, Ly! Você passou o ultimo semestre igual um zumbi, não foi a formatura, perdeu a oportunidade da sua vida de entrar para a Julliard e você fica aí, parada igual um vegetal.

        ― você fala isso por que não foi você que perdeu seus pais.

         ― realmente. Mas eles não te ensinaram a se trancar para o mundo. Ly, eles cultivavam os sonhos, a felicidade e  te ensinaram o mesmo. Siga em frente, coloque em pratica o que eles te ensinaram.

            Ela me encarou esperando uma reação da minha parte, apenas me virei de costas. A ouvi bufar.

        ―vamos! Se arrume, temos uma festa para ir.

         ―eu não quero ir a festa alguma.

         ― pena que querer não é poder. ― revirei os olhos. ― Toma! ― jogou uma toalha. ―vai tomar um banho enquanto eu escolho uma roupa.

       Ela me empurrou ate o banheiro. Bufei. Fiz questão de demora bastante no banho, sai enrolada em uma toalha.

      ― pensei que tivesse morrido. ― falou.

      ―eu não vou com essa roupa.

      A roupa que ela havia escolhido foi uma calça jeans clara que ficava super justa, um corpete que aparecia um pouco da barriga e salto preto.

      ―vê se não enche. ― respondeu jogando a roupa para mim. ―vou me arrumar e quando voltar te quero arrumada. -―ordenou.

     Bufei e comecei a vesti a roupa. Depois que terminei de vesti fui e analisei a minha imagem em frente ao espelho.

       ― Estou me sentindo uma vadia. ―falei analisando meu reflexo.

        ― Uma vadia muito gostosa. ―a ouvi falar. 

          ― já esta arrumada? ― perguntei.

        ―É claro, meu amor. Sou pratica. ―piscou. ―posso saber o porque  da senhorita não esta pronta?

       ― eu estou pronta.

        ―com esse cabelo e sem maquiagem? ―me encarou. ― Atrás de mim você não vai assim. ― me puxou. ― vamos dar um jeito nisso.

          Ela penteou meus cabelos os deixando solto, os mesmos estavam enormes quase nos glúteos. A maquiagem disfarçou muito a minha cara de morta.

        ― Agora sim esta gostosa.

        ― estou uma vadia. ― olhei no espelho.

        ―uma vadia puta de gostosa. ―deu de ombro. ―agora vamos. ― me puxou ate a garagem.

        ― e seus pais? ―perguntei ao vê-la entrando no carro.

        ―viajaram e só voltam depois de amanha. ― falou. ―agora vamos!

        Entrei no carro e fomos. Não demorou muito e já estávamos encostando em frente a uma mansão, na qual a musica estava super alta. Descemos do carro e caminhamos ate o portão, passamos pelos seguranças com facilidade. A propriedade era imensa e com certeza pertencia algum magnata e a festa deveria ser do seu filho.

       ― Curta a festa! ―Vick disse quando chegamos a área da piscina onde a festa estava rolando.

         ― como vou curti se não conheço ninguém?

        ―Sei lá! Apenas deixe rolar. ― falou sendo puxada por uma garoto loiro.

        Ótimo, agora a merda esta completa não basta eu esta em um lugar na qual eu não conheço ninguém eu tenho que ficar sozinha.

       Procurei um lugar calmo ou com pouca gente e encontrei. O lugar não era calmo, pois a musica alta ainda podia ser ouvida claramente, porem tinha pouca gente, nesse lugar havia uns dois ou três casais se engolindo.

       ― o que a gostosa esta fazendo sozinha? ―uma voz roca e embargada falou no pé do meu ouvido.

         O cara não me deu tempo de responder já foi logo me agarrando e apertando meus glúteos. Comecei a me debates, mas não estava adiantando, então comecei a estapeá-lo e consegui acerta um tapa estalado em sua fase.

         ― vadia! ―exclamou me soltando e levando uma das mãos no rosto. ― Você esta louca? Você sabe quem eu sou?

          ― não sei e quem você é não te dar o direito de fazer isso comigo. ― respondi.

       ―além de louca é petulante? ―me encarou. ― vou te mostrar quem sou eu. ― levantou a mãos para me bater.

       Fechei os olhos esperando ser espancada. Mas senti alguém se pondo na minha frente.

      ― não viaja, Drew! ―ouvi uma voz masculina.

           Abri os olhos e vi um cara alto e cabelos negros na  minha frente.

     ―não se mete nisso, Sother.

      ― Cara, ela é só uma garota.

       ― mas olha o que ela fez. ―apontou para o seu rosto. ― eu vou ensinar boas maneiras para essa vadiazinha. ―tentou vir para cima de mim.

      ― Garota, vai embora. ―o moreno falou.

        Não pensei duas vezes e sai daquele lugar. Procurei por Victoria, mas não achei. Então decidi ir embora andando. Sai pela rua cuspindo fogo. Eu sabia que não era uma boa ideia vir aqui.

        ― Droga! ―exclamei quando senti um pingo de chuva entrar em contato com minha pele.

     ― espera um pouco! ―ouvi uma voz masculina, me virei.

      ― o que você quer? ― fui ríspida.


Notas Finais


Capitulo alterado
Nivel de alteração: Baixa


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