1. Spirit Fanfics >
  2. Suicide love >
  3. Sister ?

História Suicide love - Sister ?


Escrita por: HeJuice

Capítulo 17 - Sister ?


 

P.O.V. Lilyan Green

 

 Acordei com o bipe do celular avisando que havia uma  nova mensagem. Olhei no visour e constatei que era do Adam, um sorriso se formou em meus lábios. Eram boas noticias.

“ princesa resgatada com sucesso. Nos veremos mais tarde no casarão.” – Adam.

Se eu já estava sorrindo antes mesmo de ler a mensagem, imaginem agora. Meu sorriso estava de rasgar as bochechas, se isso fosse possível. Tudo correu maravilhosamente bem, troca feita, Camila sã e salva, Justin não descobriu nada. Plano perfeito.

Então isso significa que eu estou livre? Ó meu Deus. Sim!  Livre de ameaças. Livres de chantagens. Livre. Livre. Livre.

Fiquei em pé em cima da cama e comecei a pular igual louca. Pulei da cama pro chão e sai correndo pelo quarto igual uma maluca.  Eu estava em uma felicidade invejável. Peguei o celular em cima da cama e disquei o número do Adam rapidamente. Eu precisava ouvi a voz da Camz.

― Adam, meu amor. ― falei eufórica quando ele atendeu. ― onde está a Camz?

Nossa. ― riu. ― que empolgação logo pela manhã. ― ri. ― espera um pouco, vou chama-la.

― Camz? ― falei quando senti uma respiração diferente do outro lado da linha.

LY! EU NÃO ACREDITO QUE ESTOU FALANDO COM VOCÊ NOVAMENTE. ― ela gritou do outro lado da linha.

― Nem eu! ― falei com a mesma empolgação. Só não gritei porque alguém poderia ouvir e ferraria bonito para o meu lado. ― quero te encontrar hoje no casarão.

No casarão? Hoje? Com os Bizzle?

― Sim. ―falei como se fosse óbvio.

― Não será uma boa ideia. ― falou desanimada.

― Por que não seria? Está com medo deles? ― ri pelo nariz. ― Gata, eu não sei se você notou, mas está na casa de um deles. Então se fosse para acontecer alguma coisa já teria acontecido, não acha?

― Eu sei, mas...

― Nada de “ mas”, você vai e pronto. Te vejo mais tarde. ― desliguei  antes que ela pudesse retrucar e joguei o celular em cima da cama.

Fui para o banheiro saltitando. Eu estou muito feliz. Fiz minha higiene matinal, penteei os cabelos, com uma das escovas de cabelo do Bieber, e voltei para o quarto. Fui direto para o closet dele, peguei uma camisa xadrez de botões que estava jogada e a vesti, dobrei a manga até a metade do braço e desci para a sala.

― Lupy, meu amor. ― falei empolgada e dei um braço seguido de um beijo estalado na bochecha da adorável senhora.

― Vejo que a senhora acordou muito bem disposta. ― ela sorriu e eu assenti. ― Aposto que esta com fome. ― arqueou a sobrancelha.

― Acertou em cheio. ― sorri. ― o que você preparou  pro café da manhã? ― perguntei com os olhos brilhando.

― Venha, seu café está esperando por você. ― sorrimos e fomos para a cozinha. ― sente que eu trarei sua refeição.

Assenti e fui até a mesa, onde sentei na cadeira perto da cabeceira do lado direito e esperei ela trazer algo para o meu dejejum.

― Aqui está. ― falou colocando aquele banquete em minha frente.

Meus olhos brilharam e minha boca salivou. Ela riu.

― Bom apetite, menina. ― falou e saiu.

― Obrigada. ― agradeci e comecei a atacar.

Tinha muita coisa gostosa. Suco, pão doce, geleia, biscoitos, frutas, cereais. Me servi de um copo caprichado de suco natural de laranja  e uma tigela de cereais, frutas e mel. Isso é divino, vocês tem que experimentar. Eu estava tão entretida que nem percebi a presença de outra pessoa no local.

― Só para avisar. Essa blusa é minha. ― uma voz roca soou bem perto do meu ouvido me fazendo tomar um susto e engasgar com o cereal.

Comecei a tossir e bater no peito para tentar desengasgar, e enquanto isso Justin ria da minha cara e sentou para assistir minha quase morte. Ele me estendeu um copo d’agua e eu o tomei, fui me recompondo aos poucos.

― Eu sei que é sua. Mas ela fica muito melhor em mim do que em você. ― terminei de beber a água.

― Ainda acho que fica melhor sem ela. ―  sorriu de lado.

― Bom pra você. ― de ombros e voltei a comer.

― Bom pra mim? ― riu pelo nariz e levantou me rodeando e parando nas minhas costas. ― eu sei que você gosta quando eu te elogio. ― beijou meu pescoço. ― eu sei que gosta quando eu toco seu corpo. ― foi abrindo os botões da blusa. ― sua pele se arrepia com meu toque. ― alisou minha pele, de modo que eu me arrepiei toda. Droga!

― Se sabe que eu gosto, porque não me faz sentir? ― o olhei nos olhos. ― me toque, Justin, como se fosse a última vez que faria isso. ― virei um pouco meu corpo para trás. ― me beija, como se fosse a última vez.

Ele ficou em silêncio e por um minuto eu pensei em voltar no tempo e engolir minhas palavras. Mas elas necessitavam ser ditas, pois talvez aquela seria nossa última vez, e depois daquilo só restaria as lembranças. Lembranças dos beijos, dos toques. Tudo não passaria de lembranças, doces e saudosas lembranças.

Depois de um tempo de silêncio quase que mortal ele me puxou para um beijo que não continha nada mais do que desejo. Era violento, gostoso, sagaz. Nossas línguas travavam uma luta insana, nós ofegávamos durante o beijo, pois tentávamos capturar o ar que nos faltava. Era bom, era gostoso, era surreal o beijo dele. Me levantei da cadeira e ele a afastou, suas mãos seguraram minhas pernas e as suspenderam me colocando na mesa, fazendo com que as coisas que nela estavam se afastassem ou caíssem.

Não demorou para que as cariciais começarem. Ele já havia aberto minha blusa por completo e agora tentava arrancar meu sutiã, que eu sabia que não resistiria muito tempo. Ele largou meus lábios e desceu para meu pescoço, enquanto eu puxava seus cabelos  suas mãos apertavam meu corpo. Minhas costas se arqueavam e gemidos escapavam da minha boca a medida que as caricias se intensificavam. Aquilo estava insano.

Eu já estava sem sutiã e ele agora estimulava meus seios com volúpia. O toque dele era quente e me fazia incendiar. A vontade de tê-lo mais intimamente estava incontrolável. Levei minha mão até seu pênis e o apertei, ele gemeu no meu ouvido.

Por que fez isso Justin? Agora a vontade de ser sua só aumentou ainda mais. ― pensei.

― Justin... ― gemi seu nome. Ele grunhiu e voltou a atacar minha boca. ― eu te quero... ― o afastei de meus lábios. ― não me tortura, vai. ― falei manhosa. Ele sorriu cafajeste.

― Implora! ― ordenou. ― Implora pelo meu toque. Implora pelos meus beijos. Implora! ― sorriu.

― Eu te quero. Quero seu toque, seus beijos. E eu imploro por eles. ― falei submissa.

―Boa garota. ― abriu suas calças. ― eu vou te dar prazer, prazer que outro homem não saberá te dar. ― colocou seu pênis pra fora e começou a se masturbar. Meus olhos não conseguiam se desgrudar dele, minha boca chegava a salivar. ― desce e vira de costas.

Eu estava desesperada por prazer e não demorei em obedece-lo. Desci da mesa e quando eu ia virar de costas ouvi um som estranho, era um suspiro de surpresa e espanto. Lupy. Pensei e logo corei. Não acredito que alguém me viu fazendo isso. É vergonhoso.

― Pensei que só viria semana que vem? ― ouvi Justin falar.

Ok! Não era Lupy, graças a Deus. Droga, era um desconhecido. Vergonha eterna!

― Tive uma folga e antecipei minha vinda. ― a mulher respondeu com naturalidade. ― Tem alguma regra que diz que não se pode visitar o filho quando quiser?

Droga! Era pior do que eu pensava. A mãe dele. Isso é constrangimento duplo.

Eu estou aqui, seminua, estava prestes a fazer sexo com o filho dela. E Justin está na maior naturalidade? Como isso é possível? Será que ele não percebeu que é a MÃE dele?

― Eu acho melhor eu subir para o meu quarto. Ele ainda existe? ― Ela perguntou.

― Sempre estará esperando por você. ― Justin respondeu.

― Ótimo. Vou deixar vocês terminarem o que estava fazendo. ― deu uma olhada rápida para mim, sorriu e saiu em direção a sala.   

― Acho que podemos terminar agora? ― Bieber já foi me agarrando.

― Meu Deus. Por que não me avisou. ― comecei a me vestir. ― sua mãe. Meu Deus que vergonha. ― comecei a falar, e parece que a cada palavra eu corava mais. ― ela me viu... viu nós dois.. que vergonha!

― Pode ter certeza de uma coisa. Ela já me pegou em situação pior. ― riu de forma descontraída. ― agora vamos voltar da onde paramos. ― apertou minha cintura. ― o amigão aqui ainda está duro, sabia? ― mordeu minha bochecha.

― Não! ― o afastei. ― Você não percebe? Sua MÃE está aqui e nós vamos transar na cozinha? ― o encarei. ― e se ela voltar? E pior, e se a Lupy nos vir? ―me afastei. ― Não. Não. Já passei humilhação demais na minha vida. Não estou afim de passar por mais.

Justin bufou alto e me encarou com desgosto.

― Você não acha que já está bem grandinha para ficar de cu doce? ― questionou. ― desde que você chegou aqui já transou comigo em lugares piores, então, não venha com essas desculpas.

―Mas...

― Não tem “mas”. Você vai fazer cu doce só porque minha mãe está aqui? ― neguei. ― então vamos terminar o que começamos. ― falou com raiva. Neguei. Ele bufou alto e desgostoso. ― quer saber de uma coisa? Eu não preciso mendigar sexo. ― se afastou. ― eu posso ter quem eu quiser. Se você resolveu fazer cu doce problema é seu. ― me deu as costas me deixando com cara de tacho.

― JUSTIN! ― gritei. ― AONDE VOCÊ VAI? ― caminhei até a porta da cozinha segurando a camisa contra meu corpo.

― Resolver meus problemas, baby.

E ele foi embora, me deixando com cara de tacho e frustrada. Droga! Você e essa sua maldita vergonha.

Já que não restava nada a fazer eu resolvi subir e deitar um pouco. Subi as escadas e fui direto para o quarto do Justin, eu não estava a fim de ver a mãe dele. Afinal, com que cara eu iria olha-la? Deitei na cama do Bieber e liguei a televisão, fiquei mudando de canal  tentando encontrar algo de bom para assistir, mas parece que tudo ficou sem graça.  Bufei e desliguei a TV, o que me restava agora era dormir para o tédio passar.

***

Quando acordei já estava escurecendo. Me espreguicei e fui para o banheiro. Meu corpo estava doendo, talvez fosse pelo mal jeito que eu deitei. Tomei uma ducha rápida e vesti o roupão do Bieber e sai do quarto rapidamente entrando no meu. Por sorte eu não encontrei ninguém.

Como já estava anoitecendo e nós iriamos para o casarão eu resolvi me arrumar de uma vez. Fui até o guarda roupas e peguei uma calça preta que modelava meu corpo sem ficar apertado e uma blusa que deixava parte da barriga a mostra e era soltinha no corpo. Vesti uma  das lingeries que havia restado, pois se tratando do Bieber eram descartáveis. Vesti a roupa e fui procurar um sapato. Eu não tinha muitas roupas, meus sapatos poderiam se contar nos dedos quantos pares eu tinha. Eu necessito de roupas novas, mas não sei como vou arrumar.  Peguei meu coturno de salto e o calcei, sinceramente ele é meu preferido.

Roupa pronta faltava da um jeito nos cabelos. Fui até o banheiro e o seguei e modelei as pontas com a escova. Temos que ser criativas. Abri o armário da pia, onde eu guardava minhas coisas e peguei o estojo de maquiagem. Fiz uma simples, lápis, rímel, sombra neutra, e batom de tom pastel.

Havia ficado bom. Sai do quarto e desci para a sala, a casa estava silenciosa e a única coisa que eu ouvia era o som da minha barriga roncando. Ah, fala sério, eu só tomei o café da manhã, ou pelo menos tentei, e estou só com isso na barriga. Estou quase pedindo pras minhas tripas colarem desse jeito.

Fui andando distraída para a cozinha, quando dou de cara com ninguém mais, ninguém menos, que a mãe do Justin. Meu Deus, isso só pode ser penitencia. Tentei desviar e esconder meu constrangimento, mas ela me viu antes.

― Oi! ― me cumprimentou meigamente.

― Oi! ― respondi ainda constrangida.

― Me acompanha? ― apontou para a mesa. ― você deve está com fome, afinal, dormiu a tarde toda. ― riu fraco.  

Sorri sem jeito e caminhei até a mesa sentando em uma cadeira de frente para ela. Comecei a me servir.

― Que indelicadeza da minha parte. Qual é o seu nome?

― Lilyan. Lilyan Green. ― respondi.

― Prazer, Pattie Mallette. ― estendeu a mão e eu a peguei. ― Mas pode me chamar de Patty. ― assenti e sorri. ― Então, me conte. Quanto tempo está morando aqui?

― Se eu não me engano. Um mês. ― respondi enquanto pegava um pão.

― Um mês? ― perguntou surpresa. Assenti receosa. ― qual milagre você fez?

― Milagre? ― perguntei mais confusa ainda.

― Para o Justin ficar com você por um mês.  Isso pode ser considerado num milagre. ― ela riu.

― Não. Não. ― balancei a cabeça. ― você deve ter entendido errado. Eu não sou namorada dele ou coisa do tipo. Bom... nós temos uma relação de troca. Estou aqui apenas de favor. ― sorri forçado.

― Ah, sei! Justin ainda não largou o lema de “ Todas são minhas, mas eu não sou de nenhuma.” ―tomou um gole do café. ― mas acho que você será uma exceção. ― me encarou. ― sei lá, mas eu gostei de você. Sinto que vocês tem algo bastante em comum sabe? Há química, uma coisa que eu não vi em outras garotas.

Ri sem graça e posso apostar que corei.

― Eu também gostei de você. ― sorri e olhei em seus olhos.

Ficamos um bom tempo conversando, e no final das contas eu já tinha esquecido do incidente da manhã. Ela era uma pessoa bastante simpática, totalmente o oposto do Justin. Com toda a certeza ele puxou esse gênero do pai. Falando em pai, ela me contou que ela e o pai do Justin são separados. Depois dessa conversa eu fiquei sabendo de muita coisa do Bieber. Foi legal descobrir certas coisas.

Ela precisou sair para resolver algumas coisas. Como Lupy tinha  ido embora não custava nada eu lavar a louça. Fiz isso rapidamente e deixei tudo nos conformes. A noite já havia caído e até agora nem sinal do Bieber. Fui para a sala, me joguei no sofá e fiquei trocando mensagem com Camilla, eu estava mais do que ansiosa para encontra-la.  

Justin chegou por volta das sete horas da noite, subiu sem falar nada e só desceu quando já estava pronto. Antes de sairmos ele se enfurnou no escritório, e pelo que deu para ouvir, ficou discutindo com alguém pelo telefone.  Levantei do sofá e fiquei esperando ele sair, quando isso aconteceu ele estava com uma arma na mão e as chaves do carro.

― Faz algo de útil e segura isso para mim. ― me entregou a chave do carro. ― vamos. vamos. Já estamos atrasados.

Assenti e fui seguindo até o exterior da casa, onde o carro estava estacionado. Ele terminou de ajeitar a arma na cintura e pegou as chaves da minha mão. Entramos no carro e rumamos em direção o casarão.  

O silencio foi perturbador, e quanto chegamos ao nosso destino eu o impedi de sair, eu não ia deixar ele de cara virada comigo. Aquela provavelmente seria nossa última noite juntos, e eu não ia deixar terminar dessa maneira. Apesar do espaço não ser muito dentro daquele carro eu me desdobrei para sentar no colo dele. Ficamos cara a cara, ninguém falava nada. O beijei e demorou um pouco para que ele correspondesse, mas rapidamente ele cedeu, afinal, Bieber é Bieber. Ele apertou minha cintura com certa força e me puxou para ficarmos mais próximos. Era isso que eu queria.

― Diz pra mim que você não foi atrás de outra. ― falei igual uma idiota. Mas sei lá, eu tinha que saber.

― Eu não fui atrás de outra. ― respondeu com a voz abafada, pois estava com o rosto escondido na curvatura do meu pescoço.

Gemi com satisfação. Suas mãos grandes apertaram minhas coxas e as subiu pela pele desnuda da minha barriga até chegar meus seios. Abaixei suas mãos e ele gemeu frustrado.

― É melhor entrarmos. ― o afastei. Ele bufou irritado. ― Já estamos atrasados.

― Dane-se, eu sou o chefe dessa porra. ― falou irritado.

― Ei. Ei, ei campeão. ― ri fraco. ― estou planejando coisas para mais tarde. ― sorri maliciosa. ― nossa noite será inesquecível, pode acreditar. ― mordi o lóbulo de sua orelha. ― estou planejando coisas que você vai gostar. ― sussurrei.

― Vai deixar eu comer seu rabo? ― me olhou   arqueou a sobrancelha.

― Quem sabe. ― dei de ombro e abri a porta do carro.

Sai e o esperei fazer o mesmo. Não demorou e ele já estava do meu lado só esperando para entrarmos. Passou uma das mãos pela minha cinturas e entramos na casa, confesso que esperava entrar e da de cara com Camz, e assim dar um ataque de histeria, mas ela não estava lá.

Bieber cumprimentou os garotos com um toque e eu os cumprimentei de longe, para evitar confusões.   Eles começaram a tratar de negócios e eu me joguei no sofá e fiquei trocando mensagens com Camila pelo celular do Adam. Parece que eles estão se dando bem. Ouvi um barulho de carro estacionando, o que me fez da um pulo do sofá e esperar em alerta. Não demorou muito para que o Adam entrasse, mas espera um pouco, ele estava sozinha. Franzi o cenho rapidamente e ele percebeu, fez um sinal para eu ir lá fora. Assenti.

― Aí, meninos. ― tentei chamar a atenção deles, mas foi sem sucesso. ― eu vou lá fora tomar um ar fresco. ― eles resmungaram algo e nem deram muita bola.

Sai indo de encontro ao carro de Adam, no qual Camz estava encostada nele. Um sorriso gigantesco se formou nos meus lábios  e eu corri para a braça-la.   

― Por que não entrou com o Adam? ― perguntei quando nos afastamos.

― Acho melhor não. ― se encolheu.

― Melhor não? ― a encarei. ― para de fogo e vamos entrar. ― a puxei. ― não vou deixar você sozinha aqui fora, essa rua é muito deserta e além do mais, tenho um bilhão de coisas para te contar. ―abri a porta e entramos.

Os garotos ainda estavam na mesa conversando e não perceberam muito a nossa presença. Camz e eu fomos para um canto e começamos a conversar. Ela estava tensa e isso estava visível, ela não parava de olhar para a mesa, onde estavam os garotos  e de vez em quando vi Justin e ela trocando olhares. Aquilo era estranho, muito estranho.

Depois de uma hora fofocando nós duas fomos percebidas pelos garotos, pelo que parece eles já haviam terminado a “ reunião”.

― Eai, Ly. ― Chris chamou minha atenção. ― não vai nos apresentar sua amiguinha?

― Estava esperando vocês me darem atenção. ― fui para perto deles junto com Camila.

― Você tem toda atenção agora. ― Chaz disse.

― Então... Essa é minha amiga, Camila Sant. ― falei.

― Prazer. ― eles falaram, menos Justin que ficou encarando-a.

― Vocês a conhecem?  Ela era da Laser Light. ― falei.

― Você era nova lá? ― Ryan franziu o cenho. ― posso jurar que nunca te vi lá.

― Deve ser por causa do cabelo. ― Camila riu sem jeito. ― uso peruca. ― retorceu os lábios.

― Estou me sentindo enganado. ― Chris falou brincalhão. Todos rimos.

― Justin, porque está olhando pra garota com essa cara? ― Chaz perguntou rindo. ― parece que quer come-la. ― rimos.

― É que parece que eu a conheço de algum lugar. ― semicerrou os olhos.

― Claro que conhece, idiota. ― Chris falou. ― ela é da Laser Light e nós somos clientes VIPs de lá. ― rolou os olhos.

― Não. Não. ― Justin veio caminhando até Camila. ― eu a conheço de outro lugar. ― a encarou nos olhos. Vi que Camz ficou tensa. ― os traços, os olhos, nariz, boca, .... ― me lembram uma pessoa.

― Você deve está me confundindo com outra pessoa. ― ela respondeu e riu sem graça.

― Não. Eu não costumo confundir rostos. ― Justin a  encarou mais. Chegava ser assustador. ― Não acredito que possa ser você... ― riu de lado. ― faz tanto tempo e você está tão mudada... ― segurou o rosto de Camz.

Eu já estava ficando assustada, pois aquilo tudo estava muito estranho. O jeito que ele falava com ela era tão íntimos, parecia que se conheciam de longas datas, mas ao mesmo tempo era assustador, não era ameaça, mas era uma coisa estranha. Não consigo definir.

― Não pode ser. ― sorriu novamente. ― Candice... ― se afastou um pouco e analisou. ― minha querida irmãzinha. ― falou com um ar de deboche e sarcasmo.

 


Notas Finais


Capitulo alterado.
Nivel de alteração: Alto.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...