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História Suicide love - Roller coaster


Escrita por: HeJuice

Capítulo 30 - Roller coaster


POV. RYAN 

        

         Logo depois que Justin desligou o celular liguei  para Chris.

         -  Eai viado! 

         - o que você mand, cuzão! – ele respondeu. Estava difícil o entender,o barulho da musica alta atrapalhava.

         - Justin quer nos ver no posto de gasolina em meia hora.

         - Ah! Tá de sacanagem né? Eu vou ter que parar de comer mulher para ir atrás do Justin? – ele bufou.

         - não reclama viado!  Em meia hora no posto.

         - Ok!

         - convoca o Chaz e o Adam também, eles serão necessários.

         - O Chaz você sabe muito bem que não vai rolar. Ele tem que ficar de repouso, e a Candice não  o deixaria  sair  nem que a fudesem. E o Adam está fora da cidade há três dias, só estamos eu e você irmãozinho.

          Puta merda, uma ótima hora para todos estrarem indisponíveis.

         - então te vejo em meia hora no posto. – ele confirmou. – é para sair agora! 

 

          Peguei as chaves do carro e rumei em direção a ele indo embora logo em seguida. Tinha que passar no heliporto  -no qual o helicóptero  já estava preparado para  julga de Justin. Olhei o relógio e vi que não daria tempo, já estava em cima da hora  de nos encontrarmos . Rumei na direção ao posto, olhei pelo retrovisor e vi o carro de Chris logo atrás, pisei fundo no acelerador,  pois comecei a ouvir barulhos de tiro, não sabia de onde estavam vindo, só sabia que eram muitos e isso não poderia ser bom sinal. 

Dei seta e buzinei, Chis correspondeu, ele já tinha entendido o recado, aceleramos mais ainda e já podíamos ver o posto. O barulho se sessou e pude ver vários carros e motos saindo em comboio do posto, minhas suspeitas  tinham sido confirmadas, o barulho tinha vindo dali.

          Entramos no posto e vi o carro do Justin estacionado perto de uma das bombas de combustível, olhei e estava vazio. Estacionei perto da loja e desci, vi que Chris vez o mesmo. Corremos o olho pelo local e não encontramos ninguém,vimos uma  marca de roda suja de sangue  e a seguimos, quando chegamos  perto vimos que o rastro de sangue seguia até um corpo, o encarei e reconheci aquelas tatuagens, era Justin. Corremos até ele que estava caído com uma poça de sangue ao seu redor.

         - vamos te tirar daqui irmão! – disse quando chegamos perto dele.

         - Ryan, ele esta perdendo muito sangue. Temos que tira-lo ele daqui. – assenti. Pegamos ele nos braços  e ele gemeu de dor. Ele estava com um ferimento de bala nas costas.

         - aguenta firme irmão!  Tudo vai ticar bem! – ele assentiu com o pouco de força que tinha.  O colocamos  deitado no banco de trás do meu carro , pois era o que tinha mais espaço, e fomos embora.

         - Qual é o hospital mais próximo. – Chris perguntou.

         - O da cidade vizinha.  Liga para a Pattie, a avisa.  – ele assentiu e começou a discar o numero dela. Olhei de relance para trás e ele continuava sangrando, encharcando o banco de trás.

         - pronto! já liguei. Ela já esta uma pilha de nervos. – Chris disse. – pedi para ela avisar o Chaz e o Adam. – assenti e pisei mais forte no acelerador, tinha que dirigir com cuidado, pois ele estava baleado, mas o desespero era muito.

         - Aguenta firme irmão. Estamos quase lá!

         Estava com o olhar fixo na estrada, comecei a ultrapassar os carros que  entravam em minha frente. Já podia ver o letreiro iluminado do hospital, acelerei mais um pouco e cheguei. Freeicom brutalidade o que o fez gemer de dor.

         - desculpa irmão. – ele me olhou com uma expressão de reprovação.

         - UM MÉDICO. UM MÉDICO!  PRECISO DE UM MÉDICO.  TEM UM HOMEM BALEADO NO BANCO DE TRÁS! – Chris começou a gritar. Um enfermeiro que estava do lado de fora fumando um cigarro veio logo ao nosso encontro.

         - o que houve com ele? – o enfermeiro perguntou.

         - o encontramos baleado no posto de gasolina. – ele assentiu. - precisamos interna-lo rápido. Ele esta perdendo muito sangue.

         - esperem aqui. Eu vou buscar a maca e mais enfermeiros. Não toquem nele, isso pode piorar a situação. – assentimos e ele se foi.

         - aguenta mais um pouco irmão. – Chris disse para Justin. Ele já não tinha mais força nem para assenti.

         Não demorou muito e o enfermeiro voltou com mais três enfermeiros e um medico com uma maca.

         - o coloquem aqui! – o medico disse. Os enfermeiros tiraram Justin do banco de trás e colocaram na maca. Rapidamente o colocaram no oxigênio e o imobilizaram. O levaram para dentro do hospital e nós os seguimos, entraram no centro cirúrgico com urgência e nós ficamos do lado de fora, afinal  aquela área não era permitida para nós.

Chris e eu andávamos de um lado para o outro na sala de espera. Ninguém vinha nos dá noticia sobre o estado dele, aquilo estava sendo agoniante.

         - onde ele está? Hein?! Digam-me! – Pattie entrou na sala desesperada acompanhada de um segurança.

         - calma tia, eles o levaram para o centro cirúrgico!

         - como devo ter calma, Chris? Meu filho esta baleado e quase morrendo. Como eu posso ter calma? – ela disse já chorando.

         - os médicos ainda não nos deram noticias sobre o estado dele. – disse. Ela começou a andar de um lado ao outro com as mãos na cabeça. O desespero dela era visível.

         - alguém pode me explicar o que esta acontecendo aqui. – Chaz chegou com Candice que o apoiava em seu ombro, pois ele  ainda estava com uma das pernas imobilizadas.

         - ele ainda esta no centro cirúrgico.  Os médicos ainda não vieram falar sobre o estado dele. –disse. Candice o ajudou a se sentar no sofá que havia ali.

          Já havia se passado cinco horas que ele estava dentro do centro cirúrgico e ninguém nos dava noticia alguma. O sol já estava raiando quando um dos médicos que o atendeu chegou à sala de espera, fazendo com que todos nós levantássemos.

         - vocês são a família do paciente chamado Justin. – todos nós assentimos.  – tenho boas e más noticias. – a aflição tomou a face de todos.  -  A boa noticia é que ele  esta vivo. Conseguimos conter a hemorragia e reanima-lo depois das duas paradas cardíacas.  – todos nós suspiramos aliviados. – e a má noticia é que ele perdeu muito sangue e está fraco, então para que o processo de regeneração dos órgãos afetados aconteça sem nenhuma  alteração, o colocamos em coma induzido. Então só quando ele sair do coma saberemos seu real estado. – assentimos.

         - E quando nós poderemos vê-lo? – Pattie perguntou.

         - Bom,  vocês todos não poderão entrar, então escolham entre si para ver quem vai. Só pode uma pessoa.

         Nós nos entreolhamos e assentimos. Pattie deu um passo à frente e disse que iria, nada mais justo, afinal ela era a mãe dele. Ela o seguiu deixando-nos na sala.

         Pov. Lilyan

 

         O carro parou em frente uma casa amarela na qual as flores consumia parte de sua fachada. Sai do carro e Jacob me conduziu até o interior da mesma, por dentro ela era bem parecida com a anterior, Julie deve ter feito questão de manter a decoração antiga.

         - Minha querida, que bom que você está bem. – falando nela olha quem veio me recepcionar. Ela me abraçou e em seguida me encarou, dei um sorriso amarelo. Se ela soubesse a vontade que eu tenho de fazer agora ela não me diria isso. – Agora vai ficar tudo bem! Aquele homem não vai mais te fazer mal. – ela beijou minha testa. 

         Agora vai ficar tudo bem? Só se for para você, pois para mim esta tudo péssimo. Será que seria pedir demais se alguém perguntasse o que eu quero?  E para a informação de vocês aquele “ homem mal”  é o homem que eu amo, que agora esta morto, assim como eu. Ele foi quem me proporcionou momentos felizes, foi ele quem me protegeu , foi ele que me fez começar a enxergar que a vida não precisa ser perfeita para ser feliz.

         - Lilyan! – Victoria desceu as escadas correndo e pulou e meu pescoço me dando um abraço forte. – eu sinto muito, eu fiz tudo que pude. – ela sussurrou em meu ouvido, Conti as lagrimas e somente assenti.

         Aquilo estava perecendo Djavú , aquela cena já havia acontecido a um ano atrás,  quando eu entrei na casa deles em Atlanta com Julie ao meu lado e com uma dor incalculável no peito por ter perdido meus pais.       E agora estou me vendo na mesma situação, só que agora  o tempo se passou , o cenário mudou , assim como o motivo da minha dor que antes eram meus pais e agora é pelo homem que amo. Eu arriscaria dizer que sou condenada a perder as pessoas que mais amo.

         Victoria me guiou até onde seria o seu quarto, aonde entramos. Ele  também se parecia bastante com o anterior.

         - Eu sinto muito mesmo Ly, eu fiz tudo que eu pude.  –ela repetiu a mesma frase.

         - Não sinta! – disse me sentando em uma cadeira. – eu só quero tomar um banho  e dormir, pra sonhar que  tudo isso só passa de um pesadelo.

         Ela assentiu e me deu uma roupa dela para que eu vestisse. Rumei em direção o banheiro , me despi e entrei debaixo do chuveiro. A agua cai sobre meu corpo se misturando com as lagrimas e as levando pelo ralo, aquilo só poderia ser um pesadelo, eu me recuso acreditar que ele tenha morrido, me recuso a acreditar que aquele tenha sido nosso ultimo beijo, que aquelas tenham sido as únicas palavras trocas, que o meu “final feliz” seja assim. Mas que droga de vida, que droga de histórias é essa que o príncipe morre antes de salvar sua princesa e se declarar para ela, que Droga de final feliz é esse.

         Eu já tinha quase a certeza que desse confronto eu perderia alguém que amo, acho que essa será minha sina, perder todos que eu amo, perder aqueles que me fazem bem. Agora estou aqui, na estaca zero novamente.

 

         O céu amanheceu ensolarado, o encarei pela janela e dando-lhe as costa logo  em seguida, não estava nos meus dias ensolarados. Hoje eu estava mais para dia chuvoso e nublado.

         - Ainda bem que você acordou. Pensei que tivesse entrado em coma. – Vick disse ao entrar no quarto.

         - Talvez essa seria a opção mais correta. – disse enquanto trocava de roupa. – afinal, por quanto tempo eu dormi? – a encarei.

         - você dormiu exatamente 17 horas 48 minutos e 20 segundos. – ela disse olhando para o relógio.

         - vejo que não acordei do pesadelo. – disse analisando o ambiente aonde estava.  Ela me encarou por alguns segundos.

         - Bom, vamos! O almoço já está sendo servido.  – ela disse já puxando minha mão.

         - A opção ficar no quarto esperando ser consumida pela minha tristeza está disponível? – ela me encarou e negou com a cabeça. Bufei.

Estávamos todos sentados a mesa almoçando. Eu evitada olhar o máximo possível para eles, não conseguia olhar o rosto deles e não lembrar do que  permitiram que fizessem com Justin. Estava um clima extremamente passado, então Julie decidiu quebra-lo.

         - fico feliz em ver que você acordou bem minha querida. - ela disse e como resposta lhe lancei um sorriso amarelo.

           - você vai ver, daqui a pouco você já vai ter esquecido tudo que passou. Tudo que aquele maldito homem te fez. - Jacob disse. - e quem sabe outro alguém  te ajuda nessa tarefa.

          Isso é  inacreditável, como eles podem julga-lo sem ao menos conhecê-lo ?  O acusarem  com somente palavras de um homem sem pudor e respeito, que vive uma vida criminosa tanto quanto  ele, na qual são diferenciados pois um tem preceitos e o outro não.

          -Falei muito de você para a presidente da empresa aonde estou trabalhando. ela ficou muito interessada em te conhecer,  fiquei sabendo que ela  tem um filho. Dizem que ele é  muito bonito e super cobiçado pelas mulheres. - ela disse empolgada.

          Eu não posso acreditar no que estou ouvindo, já não basta está destruída por dentro, por fora ela quer me jogar em cima  de um  mauricinho, almofadinha  e galanteador?  Isso só pode ser brincadeira. Aquilo foi a gota d água para meu estômago embrulhar completamente e um enjoou  tomar conta de mim. Me levantei  da mesa e  corri em direção ao banheiro mais próximo, entrei e encostei  a porta , abri o vaso e comecei a colocar tudo para fora, parecia que estava vomitando   tudo que eu havia comido nos últimos dias. Me sentei ao lado do mesmo e apoie as mãos sobre minha cabeça,  o mal estar  era insistente, fui até a pia, prendi os cabelos e lavei  o rosto com água fria  para vê se aliviava. Ouvi  alguém  bater na porta e em seguida entrar.

  - você está  bem? –Vick disse, apenas assenti. fui caminhando em direção a porta quando uma torneira me atingiu, me apoiei na parede. - você tem certeza que está bem? - ela perguntou novamente.

  -  foi só um mal estar passageiro, daqui a pouco  vai passar.-  ela assentiu. -Deve ser por causa da falta de alimentação, eu fiquei muito tempo sem comer, o corpo as vezes reage assim. Mas vai ficar tudo bem. – disse e  me ajeitei . Ela assentiu e se retirou.

   Aquilo não podia está acontecendo comigo, minha vida não pode piorar. Oh céus, por que minha vida insiste em ser uma montanha russa que só vai para baixo?


Notas Finais


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