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História Suicide love - Dropping everything


Escrita por: HeJuice

Capítulo 33 - Dropping everything


Algumas das senhoras sentadas á mesa a olhavam com desdém, talvez pelo fato dela não esta casada ou pelo simples fato de querer ser iguais a ela. A conversa continuou, a mesma conversa chata de dondoca, e agora o tema era as conquistas de seus filhos.

         - Meu filho esse final de semana ganhou o premio Nobel ! –uma das mulheres com chapéu estranho disse.

         - fiquei sabendo que ele se casará no próximo verão. – uma ruiva disse.

         - sim, para você ver, ele vai se casar com uma modelo francesa. Eles se conheceram numa noite em paris. – ela se gabou. Ela parecia ser a chefe do bando, a mal fodida master .

         - vejo que ele é um prodígio. Como sempre. – outra disse.

          Julie ficava em silencio, enquanto Pattie tomava seu chá e eu morria de tédio. O assunto se estendeu até praticamente todas falarem sobre seus filhos e respectivos méritos. Até que a mal amada master começou a provocar.

         - Pattie querida, e seu filho como está? Fiquei sabendo que ele está viajando, ele não pensa em se casar?

         - Sim, ele é um eterno aventureiro. E sim Jude, ele disse que está pensando em se casar. – ela se virou para a mulher. – imaginam vocês, ele disse que está à procura de uma parceira para suas aventuras. – Pattie sorriu fraco. Deu vontade de rir, ela descrevia o Justin como se fosse um verdadeiro gentleman , e não o cafajeste que era.

         - Que bom, querida. – ela sorriu amarelo. – e ele já tem alguém em mente?  - Pattie me olhou de relance e sorriu disfarçadamente.

         - ele ainda não me contou, mas tudo indica que sim.

         - lembre-se Pattie, Caroline ainda espera por ele. – uma loira de roupa azul disse. – ela nunca deixou de ama-lo. – Pattie riu fraco. – imagina que casal lindo eles formariam! – a mulher disse empolgada.  Aquilo estava me dando nos nervos, quem era essa tal de Caroline? Como assim ela sempre o amou? Como assim está esperando até hoje? Como assim casal? Que porra de casal o caramba. A minha vontade era de levantar e dizer bem na cara dela com todas as letras que ele era MEU, somente MEU, e de mais ninguém.

         - fico feliz de saber disso Nina. – Pattie disse entre os dentes.

         Aquele lugar já estava me estressando mais que tudo nessa vida, tudo que eu queria era falar com Pattie, precisava saber da boca dela como ele estava. Aquela conversa infernal não tinha fim, e eu sabia que ia acabar virando para o meu lado.

         - fiquei sabendo que você é de Atlanta. – uma delas disse para mim.

        - sim, ela estava morando um tempo com o irmão. Ele é um empresário. - Julie disse. Deu vontade de rir nessa  hora, mas me contive.

         - Não sei se pode dizer que ter um cabaré de luxo, é ter uma empresa. - a outra disse. – só se for uma empresa de fabricação de pecados. Libertinos!

         - Prazer esse que as senhoras não dão aos seus devidos maridos.  – chamei atenção de todas elas. – pois fique sabendo, já vi o marido de vocês todas lá, todas as noites gastando fortunas com as garota. – disse provocando, na verdade eu nem sabia quem era os maridos delas, mas decidir provoca-las, estavam passando o limite com essa ladainha.  – fiquem de olhos bem abertos senhoras, pois eles podem troca-las por uma delas. – disse dando uma piscadela. Elas abriram a boca em um perfeito “o”, Julie por sua ver me deu uma cutucada para que eu parasse. Vi quando Pattie se levantou para atender ao telefone, essa era minha deixa.  -  se me dão licença, tenho que ir ao toalete. – me levantei e segui em direção a Pattie.

         Segui até uma espécie de coreto que havia no jardim, quando entrei no mesmo ela já não estava mais no celular e veio logo ao meu encontro e nos abraçamos.

         - Quanto tempo. – ela disse em meu ouvido.

         - Me diga Pattie, como ele está? Eu sei que ele esta vivo, eu sinto. – comecei a falar rapidamente de forma estabanada.

         - ei, ei, ei. Se acalme! – ela me puxou para que eu sentasse no banco que  havia.  – se acalme ele está bem.

         - ele se lembra de mim? Ele perguntou por mim? -  perguntei nervosa. Ela riu do meu estado.

         - Sim querida, ele perguntou. – ela acariciou minhas mãos. – você esta muito pálida e magra. Você esta se alimentando direito?

         - Não tenho fome Pattie, há dias que eu não como direito, e o pouco que como coloco para fora.  -  ela franziu o cenho.

         - como assim?

         - eu não sei explicar, uns enjoou estranhos, tonteira. Mas isso não deve ser nada demais, deve ser emocional. – ela me encarou. – mas me diga como ele está… - disse apresada.

         - ele esta bem, fique despreocupada. Ele deu ordem para que te buscassem. – sorri, ele estava vindo realmente me buscar. – mas você terá que me ajudar.

         - tudo que eu mais quero é ir embora desse lugar. Não estou aquentando mais.

         - então você terá que seguir meus concelhos a risca, ok? – assenti.

         Ela começou a dizer tudo que tinha em mente para minha fuga, ela afirmou que eu sairia com o consentimento de meus tios. Fiquei surpresa quando ela disse isso, mas confirmei.  Ainda hoje ela conversaria com Julie e pediria para ela se eu poderia fazer um estagio na empresa na qual Pattie era presidente, eu seria sua secretaria, e por conta disso  teria que acompanha-la para todos os lugares. Assim eu poderia voltar para Atlanta sem correr riscos, e se Victor descobrisse não poderia fazer nada para impedir, pois completo dezoito anos em algumas semanas.     

         E assim foi feito, logo que terminamos nossa conversa nós voltamos para mesa. Metade das dondocas já tinham ido embora, e as que restaram já estavam de saída, Pattie pediu se poderia falar com Julie, que mais que rapidamente concordou e pediu para que me afastasse, pois queria conversar a sós.

         Fiquei afastada sentada no banco, a conversa estava sendo demorada. Vi quando Pattie se despediu de Julie e foi embora.   Julie veio sorridente em minha direção e me contou o que Pattie havia proposto, fiz uma expressão de surpresa mais convincente que consegui.  A ansiedade estava grande, eu não via a hora de ir embora, de vê-lo, toca-lo, beija-lo, minha ansiedade era palpável.

         - Quando eu vou começar? – perguntei a ela.

         -amanha mesmo, ela disse que te levará  numa reunião com acionistas em Los Angeles. – assenti. Em menos de vinte quatro horas eu o veria novamente, meu coração batia mais forte e dava para perceber.

         Chegamos a casa e tudo que eu queria era que a noite caísse logo e o dia amanhecesse mais que rapidamente, mas isso demoraria um pouco, pois era meio dia ainda. A ansiedade me consumia por completo, subi para o quarto e comecei arrumar minha mala. Não havia muita coisa para levar, pois minhas roupas estavam em Atlanta, então coloquei tudo que me pertencia dentro dela. Quando acabei de arruma-la ainda eram três da tarde, faltava muito para anoitecer, e mais ainda para o  dia seguinte chegar. Então resolvi fazer algo para passar o tempo.

Troquei de roupa e coloquei uma de caminhada, precisava aliviar a tensão, e além do mais estava precisando perder alguns quilinhos, afinal estava meio que enxada, meus seios tinham dado uma crescida e minha barriga já não estava como antes, mas não estava gorda no nível obesidade.

         Sai caminhando pelo bairro, que olhando com mais calmo era bem bonito.  Depois de andar alguns quarteirões me senti cansada, caminhei até uma praça que havia ali perto e me sentei no gramado, precisava tomar folego para voltar para casa, me deitei na grama, lá havia varias pessoas fazendo piquenique e brincando com seus cachorros, comecei a encarar o céu que estava com um azul perfeito , vi uma bolinha cair do meu lado- uma daquelas de cachorro brincar, olhei para ver de onde veio e avistei um cachorro dos pelos branco e cinza vir ao meu encontro e pular em cima de mim   pegando a bola e me lambendo, aquilo era um pouco doloroso, pois o cachorro era enorme e pesado, mas também era divertido ver a alegria que o cachorrinho estava.

         - Thor! Venha aqui agora! – ouvi uma voz de homem dizer forte. Mais que rapidamente o cachorro saiu de cima de mim com a bolinha na boca e foi ao encontro do mesmo . – que falta de educação, você poderia ter machucado a moça. – o homem chamou a atenção do cachorro que por sua vez escondeu seu rosto entre as patas. – agora vá pedir desculpas. – ele veio ate mim e começou a esfregar a cabeça em minha perna me fazendo rir.

         - esta desculpado garotão. – o acariciei e em resposta ele latiu.

         - me desculpa mesmo, é que ele gosta muito de brincar e às vezes é um pouco exagerado.

         - não tem problema não. Esse garotão é muito bonito! – ele sorriu. – eu estou falando do cachorro. – ele me olhou sem graça e rir logo em seguida.

         - Meu nome  é Andrew e o seu ?

         - Lilyan! – ele me estendeu a mão e eu a peguei e aproveitei para me levantar. Sacodi minha roupa que estava suja de grama.

         - aceita caminhar conosco? – o olhei desconfiado.

         - será só uma caminhada não é ? – ele sorriu e assentiu.

         Caminhamos pela praça, brincamos com o Thor, comemos cachorro quente , foi uma tarde bastante agradável, e no final dela já tinha feito um novo amigo. Andrew era um cara legal, além de engraçado. Quando dei por mim já estava escurecendo e era hora de voltar para casa. Ele me acompanhou até em casa e para minha surpresa ele era  meu  vizinho de esquerda e eu nem sabia.

         - nos veremos amanha? – ele perguntou.

         - infelizmente não, vou viajar amanha cedo. Primeiro emprego, sabe como é. – ele assentiu.

         - então quando te verei novamente?

        - não sei, talvez se algum dia você for a Atlanta podemos nos encontrar. Leve o Thor também, seria muito legal.

         - então até mais. – ele se aproximou de mim e me deu um beijo de leve na bochecha e se foi. Entrei na casa e fui direto tomar um banho, pois o jantar seria servido dentro de poucas horas.

         Depois de já ter tomado banho desci para jantar, o mesmo foi silencioso, agora que Victoria havia ido para a faculdade e era distante estávamos somente nós três na casa, no clima mais pesado possível. Por incrível que pareça depois do jantar não me deu nenhum mal estar, aproveitei para dormir mais cedo à ansiedade estava muita e o tempo estava sendo marcado lentamente.

         Acordei com o sol batendo em meu rosto, abri os olhos lentamente e olhei para o relógio da cabeceira da cama, mascava nove horas da manha. Levantei correndo e fui para o banheiro me arrumar e tomar banho, vesti um vestido azul celeste com pequenos detalhes brancos no busto e na fita da cintura, ele era meio rodado e pegava acima do joelho, calcei uma sandalinha baixa, penteei os cabelos que ficaram com algumas ondas e fiz uma maquiagem leve. Analisei meu reflexo no espelho e gostei do que vi, estava realmente perfeito. Desci já com as malas e Julie já estava a minha espera para se despedir, nos abraçamos e ouvi um carro buzinar, era o motorista que me levaria até o heliporto, ele me ajudou a colocar as malas no carro e em seguida fomos embora. Eu não podia esta acreditando que o veria de novo, eu estava numa felicidade invejável, e um sorriso de rasgar o rosto. Chegamos ao heliporto onde Pattie já estava a minha espera, entramos no helicóptero e partimos rumo a Los Angeles. Ela me garantiu que de New York a Los Angeles não demoraria muito, isso só fazia com que meu nervosismo aumentasse cada vez mais.

         De cinco em cinco minutos eu perguntava se já havíamos chegado o piloto já estava irritado com minhas perguntas, porem Pattie ria incansavelmente. Quando pude ver o letreiro de Hollyowood  meu coração acelerou mais ainda, já havíamos chegado a cidade, agora seria a hora da verdade, hora de vê-lo. O helicóptero pousou no  prédio , que aparentava ser o que Pattie morava. Descemos e ela me ajudou a levar a mala, fomos até o elevador para chegarmos até o apartamento. Não demorou muito para ouvirmos o bipe avisando que já havíamos chegado, a porta se abriu e fomos andando pelo corredor  ate pararmos em frente  a uma porta,

         - está pronta? Está pronta para dizer olá a sua nova vida? –  ela disse,  eu só conseguia assenti, meu coração parecia que ia saltar para fora, eu ainda não estou acreditando que isso esta mesmo acontecendo, eu tenho medo que isso seja só  mais um sonho, mordi os lábios e pude ver que não estava sonhando.

 


Notas Finais


nao se esqueçam de comentar o que acharam ....


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