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História Suicide love - Uma de nós


Escrita por: HeJuice

Capítulo 36 - Uma de nós


POV. Anastásia

 

         “- não minta para mim Anastásia. Eu sei muito bem que você só esteve em Seattle nos últimos seis meses. “

 

         Eu não podia está acreditando, aquele cretino do Adam andou fuçando na minha vida. Isso não é nada bom, se ele descobriu que eu só estive em Seattle nos últimos seis meses ele deve ter descoberto mais coisa. DROGA, DROGA , DROGA. Justo agora que eu já tinha conquistado a confiança da maioria, ou melhor,  espantado a desconfiança da maioria. Isso não seria nada bom para meus planos.

         - Droga Adam, eu te odeio. – estapeei a cama. Eu tenho que tira-lo do meu caminho, se ele estiver por aqui àquela ratinha estará protegida. - Tenho que dá um jeito nele o mais rápido possível.

          Ouvi o celular tocar, fui tateando a mão pela cama até pega-lo. Olhei no visor rapidamente  e vi que o numero era restrito, joguei o celular de novo na cama. A pessoa era insistente, então resolvi atender, não estava a fim de ficar mais irritada.

         - Alô?

         - pensei que não iria me atender… -  uma voz roca disse do outro lado da linha.

         - Eu acabei de acordar. – menti. Já estava acordada a um bom tempo.

         - eu vou ser direto…  a garota já esta com você ? – ele disse firme

         - a-a-ainda não… - estremeci.

         - eu não estou de brincadeira. – ele disse meio rude. – você esta sendo paga para isso, você voltou para isso.

         -  eu tenho tudo sobre controle.

         - você esta  dizendo isso a duas semanas,  e até agora  não estou vendo resultados. Você já teve chances demais.

         - eu tenho tudo sobre controle. Eu te garanto. – disse tentado contornar a situação para ganhar mais tempo. -  eu te peso só mais duas semanas, e ela estará em suas mãos.

         -  eu já estou perdendo a paciência com você. Esse é seu ultimo prazo. - concordei. – não vou sair perdendo nessa historia, tenho outros cães atrás dessa coelhinha, ela não me escapa. Que ganhe o melhor. – ele desligou antes que eu pusesse perguntar quem eram as outras pessoas que estavam atrás dela.

         Joguei o celular com força no chão, ele provavelmente  deve ter se quebrado em vários pedacinhos. O que aquela garota tinha de tão especial? O que ela tinha para homens poderosos matarem e morrerem por ela?  Uma garota que a meu ver não tinha nenhum atrativo, mas aos olhos deles tinha tudo.

         A campainha tocou,  pensei em ignorar, mas a pessoa era insistente e a tocava incansavelmente.

         - JÁ VAI! – gritei irritada já levantando da cama e indo em direção à porta. Abri sem vontade nenhuma, mas estremeci quando vi a pessoa que estava de pé do lado de fora. -  v-você ? – disse com a voz meio falha por conta do medo.

         - sentiu minha falta? – ele disse com um sorriso de lado me olhando de cima embaixo.

 

         POV. Lilyan

 

         Estava jogada na cama do Justin enquanto enrolava e desenrolava o cordão em meus dedos. Ele estava andando de um lado para o outro do quarto falando no celular com uma pessoa que eu não sei dizer quem era. Ele parou em frente à parede de vidro que havia de frente para cama, depois de alguns minutos ele desligou jogando o celular na cama e entrando no banheiro. Depois de algum tempo ele saiu com uma toalha enrolada na cintura e tirando o excesso de agua dos cabelos.

         - quando eu estava em Nova York fui a um chá de senhoras. – disse quebrando o silencio que estava entediante. Ele apenas resmungou indo para o closet.  -  e conheci uma mulher que sonha em ser sua sogra… - ri fraco.  Ele apareceu na porta do closet com o cenho cerrado ajeitando a boxer.

         -   eu pensei que você fosse órfã… - ele sorriu. O encarei incrédula, era isso mesmo que eu havia ouvido? Ele quis dizer que se minha mãe fosse viva ela seria sua sogra?

         - não… quer dizer sou. Mas eu não estou falando da minha mãe. – apoiei os braços na cama o encarando.

         - não?! -  ele perguntou com uma expressão de “interrogação” e um sorriso semicerrado  enquanto colocava uma calça. Neguei. – então de quem você está falando. -  ele caminhou até a cama colocando os braços um de cada lado do meu corpo enquanto me encarava.

         - É sobre uma tal de Caroline. - ele me olhou confuso. Eu não ia sossegar enquanto não soubesse quem era essa Caroline, e por que sua mãe era tão esperançosa em vê-lo junto com ela.

        - não sei de quem você está falando. – ele disse com um sorriso de lado. O encarei. – foi tanta Caroline, que até perdi a conta – ele disse pegando a blusa que estava em cima da cama. – você precisa ser mais especificas. – ele vestiu a blusa.

         - tá bom, vou ser mais especificas. Ela provavelmente deve ser uma daquelas princesinhas mimadas  que tem tudo e todos a hora que quer, deve ser a rainha do colégio, mas provavelmente vai ser igual a mãe dela, uma dondoca mal amada pelo marido e para satisfazer seus desejos vai estourar todos os cartões de créditos dele e vai ter um caso com o motorista. – disse o encarrando. Ele me olhou e cai na risada, uma risada descontrolada. – por que está rindo? – perguntei confusa.

         - eu já sabia quem era ela. – ele riu ajeitando os cabelos em frente ao espelho. – você só esqueceu-se de dizer que ela é muito gostosa. -   ele me olhou rindo. Peguei a jaqueta que estava em cima da cama e taquei nele com o máximo de força que consegui, mas ele conseguiu desviar e veio até a mim. – ela foi só mais uma, assim como as outras. – ele deu de ombro.

         -   eu também só fui mais uma? – o encarei, ele fez o mesmo.

         -  se você fosse “só mais uma”  eu estaria transando só com você?  - ele olhava em seus olhos fixamente, ele umedeceu seus lábios e em seguida os uniu ao meu em um beijo rápido seguido de um mais longo e intenso. Aquilo não era a declaração mais romântica do mundo, mas era uma declaração- pelo menos a meu ver.

        O celular dele começou a tocar fazendo com que nós nos separássemos. Ele o pegou e atendeu.

         - Salve Bieber! – ouvi uma voz masculina do outro lado da linha.

         - chora pra mim. – coloquei o celular no viva-voz para escutar a conversa também – não sou nem um pouco folgada.

         - eai, a festinha para saldar a nova membra do the Bizzle ainda esta de pé? – olhei confusa para ele.

         -  obrigado por estragar tudo Chris! – ele me olhou.

         - ela está do seu lado? – Justin somente resmungou. – foi mal mano. – ele se desculpou. – pelo menos ela não sabe que vai  ganhar uma… - justin resmungou para ele ficar quieto.

         - eu ainda estou ouvindo Chris. – me intrometi.

         - ah, oi Ly… foi mau ai.  - ele desligou.

        

- por que eu não poderia saber? –  me levantei ficando de joelhos na cama e o encarei com as sobrancelhas arqueadas.

-  Adam pediu para que fosse assim. – ele deu de ombro.  –  vai entender. – ele se aproximou pegando o seu cordão que estava em meu pescoço e em seguida o colocando. – você não vai se arrumar? – ele me encarou. Assenti e rumei para o banheiro. Tomei uma ducha em tempo razoável. – não foi demorada nem rápida, e sai enrolada na toalha. – estou te esperando lá em baixo. – assenti e rumei para meu quarto -  o que  ficava minhas coisas.

 Abri o guarda roupas e peguei um short de couro na qual tinha um  detalhe de fecho do lado e uma blusa xadrez tartã. Vesti uma lingerie preta e em seguida vesti a roupa, fui até o banheiro aonde seguei meu cabelo e o penteei, fiz uma maquiagem rápida escurecendo um pouco os olhos e dando um destaque especial para a boca. Encarei meu reflexo no espelho e estava perfeito. Voltei para o quarto e calcei um sapato de salto alto preto gladiador com pequenos detalhes dourados na frente, o que combinava com minhas correntinhas- que eu sempre usava.  Olhei mais uma vez no espelho, passando a mão pelo coro em seguida pelos cabelos e desci.

         Na sala não havia ninguém, estranho, pois Justin havia dito que me esperaria aqui. Corri o olho pelo ambiente e só vi a porta do escritório entreaberta.

         - Justin?! – o chamei

         - venha até aqui. – a voz veio de dentro do escritório. Caminhei até a porta do mesmo. – entre. – entrei meio receosa, ele estava encostado na mesa de braços cruzados, me aproximei dele meio que desconfiada.

         - por que me chamou aqui? -  perguntei receosa, depois que eu roubei o dinheiro nunca mais entrei aqui- pois tinha jurado pra mim mesma que não entraria e olha que ironia, estou aqui. Ele pegou uma caixa aveludada azul escuro na mesa.

         - chega mais perto. – obedeci e cheguei ficando entre suas pernas. Ele abriu a caixa revelando uma pulseira maravilhosamente linda, ela era de ouro e brilhantes, nos espaços entre os brilhantes havia a sigla TB dentro de um curinga, era realmente perfeita . Ele a pegou nas mãos. – me de seu braço. – estendi o mesmo para ele. Ele abriu a pulseira e a colocou no meu braço. – agora você é uma de nós. – ele me encarou e sorriu fraco.

         - Serio? – ele assentiu.

         - poucos são dignos de ser um dos Bizzle, para isso você tem que passar por uma prova de fogo. E ela ser aceita. -  ele explicou.

         - e qual foi a minha?  - perguntei. agora eu estava curiosa.

         - muitas, sem ao menos perceber. A maior delas foi ter conseguido me roubar. – ele riu pelo nariz. - Mesmo eu ainda estando  puto com isso, eu tenho que admitir que foi uma proeza e tanto. – ele me olhou sorrindo fraco, fiz o mesmo. –  você quebrou a confiança que eu tinha em você… -  abaixei a cabeça. Eu havia errado, e isso eu admito, mas só de ouvi isso dele me entristecia de imediato. - … mas a renovou quando mostrou que está disposta a dar sua vida por seus amigos, por quem você ama. -  ele levantou meu rosto fazendo com que eu olhasse naquela imensidão cor de mel. – mostrou isso quando me roubou para salvar uma amiga. Não abandonou um amigo quando ele precisava de ajuda, se dispondo a morrer com ele e lutando até o fim. E, maiormente quando se despois a dar sua vida pela minha, quando eu estava totalmente desarmado… indefesso. – ele acabou de ajeitar a pulseira em meu pulso. – está satisfeita com os motivos? – assenti e  balbuciei um “ obrigada” seguido de um “ eu te amo”. Ele sorriu me puxando para mais perto enlaçando os braços em minha cintura e selando nossos lábios em um beijo intenso, cheio de paixão e desejo.  . Eu não sabia que palavras tão bonitas poderiam sair da boca do Bieber, e também não sabia- ou não conseguia acreditar- que eu era  igual a eles. Eu que a dois anos atrás levava uma vida normal, certinha, clichê, que sonhava em virar uma bailarina de sucesso, hoje ,  a partir de hoje viraria uma criminosa. 


Notas Finais


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