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História Suicide love - I miss you


Escrita por: HeJuice

Capítulo 44 - I miss you


Estranhei o silêncio e a demora de  Candice  em voltar, então levantei-me e fui ver o que estava acontecendo. Quando cheguei e vi quem estava na porta confesso que fiquei feliz, eu sabia que ele não a abandonaria.

         - Chega mais mano. – disse  cumprimentando Chaz  com nosso toque. – eu sabia que você viria.

         -Eu devo isso a ela, afinal ela não pensou duas vezes antes de me tirar das ferragens. Estou aqui hoje é graças a ela. – ele disse  enquanto caminhávamos para a sala.

        - Eu também sabia que você não me deixaria sozinha nessa, amorzinho. –  Candice disse o puxando para um beijo que foi se aprofundando.

         - Serio, se vocês quiserem  continuar os quartos ficam para lá. – disse  apontando na direção dos quartos, eles se  separaram e riram.

         - Bom, por onde começaremos? – Chaz disse se sentando em uma das cadeiras da mesa.

         - Candice e eu fizemos uma lista de pessoas e lugares na qual a Ly pode esta. – disse e me sentei em uma das cadeiras.

         - e quais seriam esses lugares e pessoas? – ele perguntou.

         - esses. – entreguei a folha aonde continha os nomes dos lugares.

         - Bom. – ele assentiu. –  pensei que teria mais. -  ele me olhou.

         - não temos muito onde procurar. – Candice se manifestou. – afinal ela ficava trancafiada na casa do Bieber.

         -bom, mas temos que começar por algum lugar. – dei de ombros, Chaz concordou. – Os lugares mais prováveis são,  a casa dos tios dela e a boate. Afinal foram nesses lugares que ela passou nesses últimos meses.

         - eu acho que ela não voltou para boate. – Candice disse. – afinal ela odiava esse lugar.

         - não podemos descartar nenhuma hipótese Candice. – disse.

         - não podemos descartar os hospitais, delegacias, necrotérios e rodoviárias. – Chaz se manifestou.

         - vira essa boca para lá. Não iremos procurar em necrotério nenhum. Ela não esta morta, esta ouvindo. – Candice disse para Chaz, o mesmo concordou.

         - eu não descarto os hospitais e as rodoviárias. – disse. – afinal ela esta gravida, e também ela pode ter fugido para outra cidade. – eles concordaram.

         - precisamos de mais gente. – Chaz fez essa observação. – afinal só nós três não conseguiremos encontra-la rapidamente, demorara um tempo, um bom  tempo.

         - podemos contratar seguranças, detetives, sei lá. – Candice sugeriu.

         - seguranças eu concordo, mas detetive não. – disse. – não podemos colocar pessoas fora de nossos esquemas nesse caso, ou você se esqueceu de que nós somos e também o que o Victor é, isso nos daria um passe direto para cadeia. – ela concordou.

         - então só os seguranças. – ela disse. – eles poderão vasculhar as cidades vizinhas. Afinal ela não deve ter saído do estado.

         - Mas tem que ser da nossa confiança. – assentimos. – eu posso arrumar alguns homens.

         - então, mãos a obra!- Candice disse se levantando, nós assentimos e levantamos também.

          Fomos em direção à garagem e saímos cada um em um carro, nós nos encontraríamos na casa da tia da Ly- a casa em Atlanta, decidimos que lá seria um dos lugares mais prováveis. Não demorou muito e nós chegamos a casa, a mesma estava toda fechada, descemos do carro e decidimos chamar.

         - Ô de casa. – Candice gritou batendo palmas, mas ninguém atendeu.  Ficamos insistindo por certo tempo até que uma velhinha  se aproximo de nós.

         - vocês vão cansar de chamar. – ela fez com que nós olhássemos para ela. – a família que morava nessa casa se mudou a  alguns meses

         - mas a senhora não viu ninguém nessa casa a duas noites? – Candice perguntou.

         - eu não sei, minha memoria está muito fraca. – ela se fez de desentendida.

         - Talvez isso ajude a refrescar sua memoria. – Chaz estendeu uma nota de cem dólares para a mesma.

         - Bom... – ela pegou a nota da mão dele e começou a analisar, como se estivesse vendo se era falsa ou não. – eu vi sim. Essa família voltou aqui a mais ou menos três meses, mas se foram embora  rapidamente. – ela quadrou a nota em sua bolsa.  Essa informação ajudou tanto quanto lápis branco em papel branco, ou seja, nada.  Logo em seguida ela se foi.

         - Mas que velha  exploradora. – Candice resmungou. – e ainda levou cem dólares. – rimos da sua indignação da mesma.   

         - quem aqui topa entrar na casa para conferir se realmente não há ninguém. – Chaz sugeriu, nós nos entreolhamos e assentimos.

          Pulamos um dos muros da casa  tomando cuidado para que ninguém nos visse, adentramos o quintal, o mesmo estava bem cuidado para uma casa que não havia morador. Caminhamos até os fundos da mesma e fomos em direção a porta. Abrimos  com muito cuidado para não destruir a fechadura, usamos o velho truque do grampo, afinal somos ladrões. Adentramos a casa e a mesma estava organizada e em silêncio.

         - Acho melhor nos separarmos. – Candice sugeriu.

         - Quem achar alguma coisa chama o os outros, ok? – confirmamos e nos separamos.

         Subia as escadas que dava para o segundo andar, o mesmo havia um corredor com várias portas, comecei a vasculhar uma por uma. A terceira porta era de um quarto, que provavelmente era da prima da Ly. Entrei e comecei a vasculhar, lá seria um lugar perfeito. Procurei nas gavetas da escrivaninha, no guarda-roupa, baú, debaixo da cama, debaixo do colchão e nada.

         Olhei os dois outros quarto e também não havia nada, desci novamente para o primeiro andar e Candice e Chaz j estavam no pé da escada.

         - Eai, encontraram alguma coisa? – perguntei esperando que tivesse uma resposta positiva. Eles negaram.

         - aqui não tem nada. – eles disseram.

         - vamos procurar em outro lugar. – eles assentiram.

         Caminhamos para fora da casa e saímos nos fundos da mesma, estávamos indo em direção o portão quando ouvimos alguém cantarola. Olhamos para trás e avistamos um homem limpando a piscina distraidamente, nos entreolhamos e  nos aproximamos dele. O mesmo parecia não perceber nossa presença, quando percebeu levou um susto que quase caiu dentro da piscina.

         - Quem são vocês? – ele perguntou espantado.

         - Não interessa. – Candice disse. – Aqui quem faz as perguntas somos nós e você só responde. – ela disse autoritária, ele apenas confirmou.

         - O que você está fazendo aqui? – Chaz perguntou.

         - e-e-eu estava só limpando a piscina, eu juro. – ele disse se borrando de medo. – eu venho aqui limpar a piscina e aparar a grama de quinze em quinze dias.

         - são os donos da casa que te pagam para fazer isso? – perguntei. Ele assentiu.

         - agora eu posso ir embora? Pelo amor de Deus. – ele já ia embora quando Chaz o impediu.

         - Ainda não te liberamos. – ele disse.

        - se os donos da casa te pagam para vir fazer a limpeza periodicamente, você tem o telefone para contato, não é? – ele assentiu.

         - então o que você está esperando para nos dar? – Candice ordenou. Ele tirou um papel e um lápis do bolso e começou a escrever o numero, suas mãos estavam tremulas que mal conseguiam segurar o lápis.

         - t-toma.- ele nos entregou. – a-agora posso ir? – assentimos.

          - Lembre-se, ninguém precisa saber da nossa conversinha. – Candice disse. Ele assentiu e saiu correndo.

         - agora que temos o numero do telefone, podemos ligar para saber se ela está com eles. – Chaz disse pegando o papel das minhas mãos.

         - Você está louco? – Candice tomou o papel das mãos dele. – não podemos ligar para eles.

         - como não? – ele perguntou confuso.

         - como não? – ela o encarou. – Chaz, parece que você não pensa. Se ligarmos para eles o que vamos dizer? Um oi somos amigos da Ly, mas você não nos conhece.  Nós somos mafiosos e amigo do Justin Bieber, é aquele que  esta com a Ly.  Nós estamos ligando para avisar que ele a escorraçou de casa e ela esta grávida,  estamos desesperados a procura dela. – ela disse fazendo uma voz fina. – Faça-me um favor!

         - então o que você sugere?

         - nós podemos ligar para aquela prima da Lilyan, ela pode nos ajudar, afinal foi ela quem alertou a Lilyan sobre a chegada do tio dela e que queriam leva-la embora.

         - mas você tem o numero dela?- perguntei, ela negou. – então como você quer que nós façamos? – a encarei.

         - vocês estão falando da Victoria? – Chaz perguntou, assentimos. – a única pessoa que eu sei que tem o numero dela é o Ryan.- ele nos encarou.

         - então o que estamos esperando? Vamos até o Ryan.

 

         POV. Lilyan

 

         - Eu desisto. – disse me jogando no sofá. – procurar emprego é muito difícil. – ele riu.

         - Calma, você nem começou  a procurar. – ele riu fraco.

         - Eu estou a duas semanas procurando emprego. – o encarei. – e até agora nada. – encostei a cabeça no sofá.

         - Eu fiquei procurando durante cinco anos. –ele se sentou do meu lado.

         - mas sua profissão é fácil. – o encarei. – e você trabalha no que gosta.

         - fácil? Eu não diria isso. - ele me olhou. – e não, eu não trabalho com o que eu gosto. - o encarei confusa. – não trabalho como poeta, eu faço palavras cruzadas para o jornal da cidade.

         - Olha, o homem das palavras cruzadas. – me levantei e peguei um dos jornais que estavam em cima da mesa. – isso chega até ser poético. – ri fraco  e comecei a procurar pela palavra cruzada no jornal.- por que você não trabalha com o que você gosta? – o encarei. – tipo, poesias para o jornal.

         - por que nunca tive oportunidade. – ele se levantou tomando o jornal das minhas mãos e colocou na mesa. – mas isso não vem ao caso. – ele se sentou na cadeira. – você me contou que você é bailarina. – assenti. – então, por que você  não tenta dar aulas de dança para crianças  em alguma dessas escola?

          - seria legal, mas eles não me contratariam. Tenho menos de dezoito anos. – o encarei.

         - e quando você completara dezoito anos?

         - tecnicamente é hoje. – ele fez uma expressão de surpresa.

         - e por que  você não disse nada? – ele se levantou do sofá vindo em minha direção.

         - não é importante. – dei de ombro.

         - como não? – ele se pôs na minha frente. – a tão esperada maioridade chegou. – ele dizia como se isso fosse a melhor coisa do mundo. – temos que comemorar. – ele me puxou para cozinha.

         - o que você vai fazer? – disse enquanto o observava. Ele estava à procura de algo.

         - temos que comemorar. – ele veio ate mim trazendo um  cupcake, que nós havíamos  comprado mais cedo na cafeteria.

         - serio? – perguntei. Ele assentiu e me entregou o cupcake. – aonde você vai?

         - falta uma coisa para ser um bolo de aniversario. – ele procurava algo na gaveta do armário. – Pronto! – ele veio até mim. – uma vela de aniversario.

         - Isso é uma caixa de fósforos. – comecei a rir.

         - Quem disse isso? – ele me encarou. – é uma vela, e eu te provo isso. – assenti. Ele abriu a caixa e tirou uns quatro palitos de fósforo e espetou no meio do cupcake e os acendeu. – pronto, agora é uma vela. – ele sorriu. – vamos cantar parabéns.

         - é serio isso? – disse rindo. Ele assentiu e começou a cantar. Era incrível a maneira que ele levava  e via a vida, de uma maneira sonhadora, características típicas de um poeta.

        - agora assopra e faz um pedido. – ele disse quando terminou de cantar. – É só fechar os olhos e desejar. Assim fiz, fechei os olhos e fiz meu pedido em pensamento.

         Eu desejo ter minha vida de volta,  vida que eu levava a três semanas atrás.  Eu quero meus amigos por perto, mas também não quero perder o que fiz agora. E também quero o Justin de volta, por mais que ele tenha me machucado, que não me queira mais, não me ame e não me quer por perto,  eu o quero de volta, pois a falta que ele esta me fazendo é maior que as burradas que ele cometeu. 

         Assoprei com força e abri os olhos novamente ouvindo-o bater palmas.

         - desejou? – ele me perguntou. Assenti. – agora  discurso.

         - não, não. Eu não sei fazer discurso.

         - discurso, discurso, discurso. – ele insistiu e eu acabei cedendo.

         - bom, nessa tarde eu queria agradecer a todos presente. –disse falando como se eu estivesse em um auditório cheio de pessoas. – Mas em especial, meu mais novo amigo Gabriel, mas conhecido como ‘homem das palavras-cruzadas. – apontei para ele, o mesmo fez uma reverencia. – quero agradecer por ter me socorrido na rodoviária e também por ter me acolhido no seu refugio. – ele balbuciou um “obrigado” se fazendo de emocionado. – por ser essa pessoa incrível, com o coração enorme e  com essa alma de sonhos povoada. –completei. Ele começou a aplaudir e eu fiz uma reverencia.

         - você só se esqueceu de dizer que eu sou lindo, mas  te perdoou. – ele disse convencido. – agora vamos comer o bolo.

         - não, ele é só meu. – abocanhei a metade do cupcake.

         - que coisa feia, tem que dividir. – ele disse como se eu fosse uma criança de quatro anos.

         - então tá. – dei de ombro e  enfiei a outra metade do cupcake em sua boca melecando seu rosto de chantilly. Confesso que não segurei o riso quando o vi naquele estado.

         - Ei, isso não vale. – ele disse limpando o rosto  com a mão.

         - É claro que vale. – disse rindo.

         - então isso também vale. – ele passou a mão suja de chantilly no meu rosto fazendo com  que o mesmo ficasse todo melecado. Ele começou a rir do meu estado e confesso que comecei a rir quando vi meu estado no reflexo do armário.      

 

         POV.  Justin

 

         Acordei com uma forte pontada na cabeça, acho que exagerei um pouco na noite passada. Levantei-me um pouco e olhei para o lado da cama, havia uma garota, a mesma dormia. Confesso que não sei como ela veio parar aqui, afinal eu não sei nem como eu cheguei em casa, levantei da cama e uma pontada mais forte minha cabeça, fui caminhando até o banheiro aonde fiz minha higiene matinal.

Eu tentava lembrar o que havia acontecido na noite passada, mas não lembrava praticamente nada, a únicas coisas que eu lembrava era que eu estava na boate rodeado de mulheres. Joguei uma agua gelada no rosto para ver se aliviava um pouco da dor. Vesti uma bermuda  e ajeitei os cabelos em frente ao espelho em seguida desci. Passei pela sala em direção a cozinha aonde me sentei em um dos bancos do balcão.

- Lupy, prepara um café pra mim, daquele bem forte. – ela assentiu e foi preparar. Não demorou muito e me trouxe o que pedi.  Tomei um gole do mesmo.

Fiquei encarando a sala e bebendo café, vi que a garota desceu com os sapatos nas mãos para não fazer barulho- menos mal, e saiu pela porta. Vi quando Pattie entrou na sala, pela expressão que ela estava boa coisa não viria. Ela colocou uma caixa em cima da mesa e veio em minha direção.

         - Justin! – ela fez com que eu a olhasse. – Nós precisamos  ter uma conversa seria. – ela disse firme. Para ela falar nesse tom de voz comigo a coisa é realmente seria.


Notas Finais


creio que quando eu revelei que era o Chaz a pessoa surpreendi algumas pessoas. estou certa ou errada? rsrs
confesso ri nesse pov Lilyan rsrs, bom, nao sei se consegui descrever como eu estava imaginando, mas eu acho que ficou bom né?
como prometido, o cap esta maior que o anterior e tem pov da Ly :)

prepare-se para o proximo cap, a hora de cair em si chegou...
bolei uma cena top para isso.

bom , COMENTEM...


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