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História Suicide love - By you and for you


Escrita por: HeJuice

Capítulo 47 - By you and for you


POV. Lilyan 

- Bom, então até a próxima aula. Hoje vocês foram super bem e futuramente serão grandes bailarinas de sucesso.

         Assim que acabei de falar elas começaram a bater palmas e em seguida se despediram e indo embora. Eu não estava acreditando que estava dando aula de Ballet, e levando em consideração que é meu primeiro dia como professora substituta, até que fui bem.

         Olhei para a janela e vi que o sol já estava se pondo, me sentei no chão da sala para tirar minhas sapatilhas e logo me levantei. Fui para uma saleta para trocar de roupa, já estava na hora de ir embora. Entrei na mesma e me despi, logo em seguida vesti minhas roupas para ir embora, antes de vesti a blusa encarei meu reflexo no espelho, minha barriga já estava aparecendo e eu não conseguiria esconde-la por muito tempo, mas em compensação os enjoos já não eram tão fortes e frequentes como antes.

- Continue assim, calminho. - acariciei minha barriga. - Você está sendo bonzinho  comigo, porque agora a mamãe tem que trabalhar para cuidar de você. - continuei. - A proposito, tenho que marcar uma consulta para ver como você está. Se esta tudo bem, se está crescendo direitinho. É, é sim!

         Acabei de vesti a roupa e voltei para a sala aonde peguei minha bolsa e sai. Quando cheguei à portaria da escola de dança deixei o cartão que tinha recebido e fui embora. Logo que sai avistei um taxi e fiz sinal para que o mesmo parasse. Entrei quando ele parou.

- trinta e seis com sete, por favor. - disse e o taxista assentiu. Eu já havia pegado o endereço de uma medica na lista telefônica.

- Chegamos senhora. - o taxista disse quando paramos em frente ao consultório.

- quanto que ficou? - perguntei.

- Vinte e quatro dólares. - peguei o dinheiro no bolso do casaco e o entreguei. -  Obrigado! - assenti e sai do carro.

         Caminhei até o interior do consultório, lá dentro era todo enfeitado com pôsteres de bebês, mulheres grávidas e amamentando e tudo mais. Me dirigir até o balcão aonde ficavam as secretárias da medica.

         - Boa noite. - cumprimentei a morena do outro lado do balcão.

         - Boa noite, no que posso ajudar? - respondeu simpática.

         - Eu queria marcar uma consulta para a doutora Elaine. - Ela assentiu e começou a mexer no computador.

         - Para que horas? - perguntou.

         - No fim da tarde seria ótimo para mim. - ela assentiu e mexeu mais uma vez no computador.

         -Amanhã, pode ser? - confirmei. - Então está marcado. Amanhã às dezoito horas. - assenti. Ela me entregou um papel com a hora e dia da consulta, agradeci e fui embora.

         Sai do consultório e decidir não pegar outro taxi, afinal a casa do Gabriel não fica tão longe assim. Fui andando pela calçada quando parei em frente a uma loja de doces, na vitrine havia vários deles, mas um em especial me chamou atenção, uma torta de morango, não me contive e tive que entrar para perguntar quanto custava.

         - Quanto que custa aquela torta ali. - disse para a moça do balcão apontando para a torta.        

         - Quarenta dólares senhora. -  respondeu.

         Olhei para a torta novamente, eu não resistiria, teria que leva-la ela aparentava está muito deliciosa, sem contar com a vontade que eu estava de comê-la.

         - Pode embrulha-la, vou levar. - Ela assentiu e foi até uma espécie de cozinha, donde voltou  com uma torta idêntica a que estava na vitrine. Ela a embrulhou e me entregou. - Quanto que curta mesmo?

         - Quarenta dólares. - respondeu. Peguei uma nota de cinquenta dólares da carteira e a entreguei, logo em seguida ela me deu o troco.

         - Obrigada! - agradeci pegando o embrulho e  fui embora.

         A casa do Gabriel ficava a um quarteirão dali, então não demorei chegar. Quando cheguei ao prédio, passei pela portaria indo em direção ao elevador, entrei e  selecionei o andar. Quando  já estava no andar desejado  a porta se abriu e eu sai, fui andando até a porta do apartamento dele. Peguei a chave que ficava debaixo do tapete para abrir a porta.

         Entrei e tudo estava escuro, acendi a luz.

         - Gabriel? Cheguei, e trouxe torta! -  disse enquanto tirava o casaco.

        Ouvi o barulho de chuveiro, com certeza ele deve está tomando banho. Fui para cozinha, coloquei a torta em cima do balcão e a desembrulhei para guardar, coisa que eu não consegui, ela estava super convidativa. Peguei prato, garfo e faca dentro do armário e parti um pedaço. Sei que é falta educação não esperar os outros, mas ele vai ter que me desculpar, pois essa torta aparenta está muito deliciosa.

         Prendi meus cabelos em um coque alto e me sentei em um dos banquinhos do balcão e comecei a comer a torta.

         - Eu não acredito, o que você está fazendo aqui? -uma voz me chamou a atenção, mas que rapidamente olhei para ver quem era.

         - Você? Como você veio parar aqui? - respondi. Eu não podia está acreditando nisso, era aquela vadia da Anastásia.

         -Essa pergunta quem deve fazer sou eu. Aqui é a casa do MEU irmão. - ela se aproximou.

         Eu não estava acreditando naquilo, como uma pessoa tão doce e gentil pode ser irmão de uma coisa assim?

         - É impressionante a inveja que você tem de mim.- ela continuou. - Primeiro o Justin, agora meu irmão? Você quer pegar a minha vida.

         - HAHAHA! Faça me rir. - disse jogando a cabeça para trás e soltando uma gargalhada forçada. - Eu nunca tive inveja de você. Nunca tive e nunca terei.

         - Pois fique sabendo que você está no meu mundo. - ela gesticulou com os braços. - Minha vida. - ela começou a se aproximar de mim. - Meu irmão, minhas roupas. - ela se alterou vindo para cima de mim me estapeando.

         De imediato comecei a me defender. Ela começou a rasgar a roupa que estava em meu corpo e me estapear, não fiquei parada e comecei a estapeá-la também. Ela segurou em meus cabelos com força os puxando, revidei fazendo o mesmo com ela. Aquela cozinha já estava ficando pequena para nós duas,  ela me jogou contra o armário fazendo com que algumas coisas que estavam nele caísse, uma dor me atingiu por causa do impacto, mas não dei importância e comecei a revidar, segurei em seus  braços com força a empurrando enquanto distribuía tapas pela sua face.

         Ela tentava revidar, mas eu a impedia. Depois de algum tempo ela conseguiu me jogar no chão, subiu em cima de mim prendendo minhas pernas e começou a me estapear, eu tentava sair, mas estava quase que impossível. Comecei a rebater, encravei minhas unhas em seu rosto o arranhando. A marca das minhas mãos estava estampada perfeitamente em seu rosto, e o meu não deveria está muito diferente. Ela começou a descer os tapas para meu peito o que estava me causando um pouco de falta de ar, eu só conseguia estapeá-la nos braços, os agarrei e arranhei, ela batia com mais intensidade ainda, a única coisa que eu pensava era em proteger minha barriga.

         - Meu Deus! O que está acontecendo aqui? - ouvi uma voz dizer. Logo em seguida Anastásia é arrancada de cima de mim enquanto a mesma protestava. - Alguém pode me explicar o que esta acontecendo? - Quando me levantei do chão pude ver que era Gabriel.

         - É tudo culpa dessa aí. - ela disse tentando ir para cima de mim novamente, mas foi impedida por ele.

         - PARA COM ISSO!- ele disse firme, ela parou um pouco. - O que deu em vocês para ficarem brigando desse jeito no meio da cozinha? - ele olhou para nós. Confesso que nunca vi ele falando tão seriamente como agora.

         - É tudo culpa dessa órfã aí. - ela se referiu a mim. - Só porque perdeu tudo acha que pode roubar a vida dos outros. Você não tem nada aqui  e nem em lugar algum, você não tem nada,   você não é nada! - ela gritou.

          Aquelas palavras invadiram minha mente como um tufão varrendo toda a minha consciência, dei as costa e sai andando em direção a porta principal.

- Lilyan, espera! - ouvi Gabriel chamar.

- Já vai tarde. - agora foi a voz de Anastásia.

         O ignorei por completo e fui na direção do elevador, comecei a apertar o botão freneticamente o chamando, e graças ao céus ele chegou no andar, não hesitei em entrar, ele se fechou antes que Gabriel pudesse  entrar, agradecer aos céus novamente, tudo o que eu queria era ir embora daqui.  Apertei o botão para o elevador ir para a portaria e assim ele começou a descer.

         Me sentei no chão do elevador, as lágrimas escorriam pelo meu rosto, o mesmo ardia por conta dos arranhões e  tapas. Olhei para a roupa que estava vestida, a minha vontade era  de arranca-la fora só de pensar que ela havia vestido, só não fiz isso porque não tenho outra para substitui-la.

         Eu acho que estou fardada a isso, quando eu penso que minha vida está endireitando é ai que ela desmorona de vez, quanto mais eu corro do passado que veio para arruinar minha vida, mas ele me persegue. Será que ela já não esta satisfeita em ter separado o Justin e eu? Será que ela não  pode me deixar em paz, deixar eu tentar reconstruir minha vida?

         A porta do elevador se abriu e eu saio em direção a rua, tudo que eu queria era sumir, sem por que nem pra que, eu só queria sumir. A noite já havia caído, as luzes da cidade já iluminavam as ruas.

Sai pelas ruas sem rumo, deixando somente o vento me guiar. Andei  por alguns minutos até que cheguei a uma praça aonde me sentei, e comecei a encarar o ambiente com o olhar perdido. Eu precisava respirar, pensar em algo.

Percebi algumas movimentações estranhas na praça, vários homens vestindo roupas escuras e estranhas  entraram na praça como se estivessem procurando algo. Logo me levantei, com certeza aquela vadia da Anastásia já avisou para o Victor que estou aqui e esses homens são capangas dele.  Fui indo na direção mais movimentada da praça, eu estando no meio de varias pessoas ficaria mais  fácil pedir ajuda.

Eu olhava para todos os lados para ver se nem um deles me reconheceu. Em uma desses olhares eu avistei um homem e ele não me era estranho, parei onde estava e o encarei de longe. Eu conhecia aquele cabelo, aquelas tatuagens. Mas eu não posso acreditar que seja ele.

- Justin...- meus lábios balbuciaram o nome dele espontaneamente.  Ele estava com o olhar perdido no meio da multidão como se procurasse por alguém, por mim talvez.  Fui caminhando em sua direção, a cada passo meu coração acelerava mais ainda e parecia que estava saindo pela boca.

- Aonde você pensa que vai, maninha? – uma voz roca e assustadora me fez parar quando se pôs em minha frente. Confesso que gelei na hora. –pensou que iria conseguir fugir de mim por muito tempo? – riu fraco.

- Dessa vez não Victor, agora vai ser diferente. – engoli meu medo e disse firme. Ele fechou a cara. – JUSTIN! – foi a única palavra que eu consegui gritar. Mais que rapidamente ele tapou minha boca, comecei a me debater e a morder a mesma, mas ele era muito forte imobilizou meus braços . consegui dá só mais um grito antes dele colocar um pano no meu rosto que me fez desmaiar por conta do cheiro forte.

 

POV. Justin

 

 

- JUSTIN. – ouvi alguém gritar meu nome. Comecei a varrer toda a praça com o olhar para ver se encontrava a pessoa que me chamava. Era uma voz feminina e muito parecida com a dela. – Justin! – a voz me chamou novamente, mas dessa vez eu consegui identificar da onde vinha. 

Pelo que dava para ver da onde eu estava era uma mulher e um homem a segurava com uma espécie de pano em seu rosto.  Não pensei duas vezes e dei ordem para que os seguranças que estavam comigo correrem atrás do homem e fiz o mesmo. Não me importei  em pensar que  aquilo poderia ser  uma emboscada, eu não poderia perder  essa chance.

Começamos  a correr atrás deles, mas os mesmos  entraram no meio de uma pequena multidão que havia na praça, os segui passando no meio da mesma. Como estávamos em um local publico e muito movimentado seria muito arriscado usar arma de fogo, ainda mais em território que não era nosso, então não tinha como para-lo  mais rápido.

Corremos o máximo que conseguimos, mas ele conseguiu escapar de carro.  Parei ofegante tentando recuperar o folego e pensar em alguma saída.

- O senhor está bem? – um dos seguranças perguntou. Apenas assenti.

- Vocês gravaram a placa do carro? –perguntei.

-  Sim senhor. – eles concordaram. Menos mal.

 

Tendo a placa do carro já tínhamos alguma pista, ou talvez nenhuma, pois com certeza ele iria se desfazer do carro assim que não fosse mais necessário . Mais uma vez voltamos a estaca zero.

 Comecei a montar um esquema de buscas  pelos arredores com os seguranças quando fomos abordados por um homem desesperado e exausto.

-  Os senhores poderiam me ajudar?- perguntou o homem com a respiração ofegante, pois provavelmente correu por um bom tempo. Confesso que minha vontade era de dizer um belo NÃO, mas assenti. –vocês viram essa garota passar por aqui? – ele estendeu uma foto para nós.

Confesso  que não acreditei quando vi a pessoa que estava na foto, sim era a Lilyan, a minha Lilyan, na foto ela estava sentada em um sofá com um dos pés enfaixados e vestida com um blusão enquanto via alguma coisa no celular. Puxei a foto da mão dele e a encarei por algum tempo.

- Qual é o nome dessa garota e aonde você conseguiu essa foto? -  perguntei.

 -  O nome dela é Lilyan, Lilyan Green. – ele respondeu confuso. –por quê? Você a viu?

- Pegue ele. – dei ordem  para os seguranças e assim eles fizeram, dois seguranças o seguraram.

- Soltem-me! – ele começou a protestar.

- O que faremos com ele? – um dos seguranças perguntou.

- Levem-no para o jatinho, voltaremos para Atlanta agora mesmo, lá nos reuniremos com os outros.

         Eles assentiram e o levaram para o carro e eu segui para o meu-  que estava estacionado a alguns metros dali-, e fomos embora. Rumamos ate onde estava o jatinho, numa área mais afastada da cidade. Quando chegamos logo embarcamos e rumamos para Atlanta, quanto mais rápido chegássemos melhor seria. Fiz questão de  leva-lo amordaçado, pois sinceramente não estava aquentando mais aqueles resmungos, dentro de poucas horas já estávamos em Atlanta.

         Pousamos em um campo perto de uma das minhas casas, já havia alguns seguranças a nossa espera para nos escoltar até o QG. Quando  chegamos ao mesmo já era onze horas da noite  e os outros chegariam por volta de onze e meia.

         Pedi que dobrassem o número de seguranças em torno da casa que estávamos e que  vasculhassem a casa de Victor e a boate, para ver se encontrariam alguma coisa. Todos estavam em seus postos e a correria era visível, todos virariam a noite se fosse preciso, mas teríamos que encontrar alguma pista ou saída para resolvermos esse problema. Resolvi interrogar o tal homem que tínhamos trago de Macon, o mesmo estava amarrado na cadeira e se debatia tentando se soltar. Tolo!

- Agora é a sua vez! –disse tirando o pano que estava em sua boca. –quero respostas. – ele me encarou. – primeiro! Quem é você?

- Eu que lhe faço essa pergunta, meu caro. Quem eis tú para me raptar? –ele respondeu serio.

- Eu não estou de brincadeira! – o encarei. – quando eu digo que quero respostas eu quero na hora, e sem implicações.

Ele já estava me fazendo perder a paciência, quanto mais eu o perguntava mais ele vinha de enrolação. Ouvi a porta se abrir e por ela entrarem Chaz, Candice, Ryan, Chris e Adam.

- Você a encontrou? – Candice perguntou assim que entrou.

 - Não! – neguei.

- Então por que você nos chamou? – Adam se manifestou.

- Eu não a peguei por pouco. – eles me olharam confusos.

 - Como assim por pouco? -  Candice pergunta.

- Eu estava na praça central de Macon, quando ouço uma voz feminina chamando pelo meu nome, avistei uma mulher com um homem que a arrastava.

 - Quem era ela? E o que você fez? – Chris perguntou .

-  Era a Ly, eu tenho certeza que ela. E o homem só podia ser o Victor. Eu e os seguranças começamos a correr atrás dele, mas ele conseguiu fugir de carro.

-  E por que você não ficou procurando por lá? – Adam se manifestou.

- Eu deixei alguns seguranças, e já mandei outros irem procurar na cidade. Já ia me esquecendo, eu trouxe uma pista, ele pode servir para algo. – disse apontando para o cara amarrado na cadeira

- Gabriel? O que ele está fazendo aqui? – Adam perguntou confuso.

- Ele pode ser um dos informantes do Victor. – completei.

- Não viaja Bieber. – ele foi até o homem e tirou a mordaça dele. -  ele não é informante nenhum.

- Como você pode tanta certeza assim?  Ele estava na praça procurando por ela. – o encarei.

-  Justin olhe bem para ele e vê se ele tem cara de criminoso? Ele não deve consegui matar nem um pássaro, quem dirá sequestrar uma pessoa.

- Então como você me explica ele está procurando por ela? –  ele me encarou sem dizer uma palavra.

- Alguém pode me explicar o que esta acontecendo aqui e o porquê estou aqui? – o homem na cadeira chamou nossa atenção.

- Quem faz as perguntas aqui somos nós, você só as responde. – disse firme. – e a primeira pergunta é: da onde você a conhece. – disse mostrando a foto que ele tinha da Ly.

-  Eu a encontrei na rodoviária de Macon há algumas semanas atrás. - ele nos encarou. – ela estava com o pé machucado então eu a ofereci ajuda.

- E com certeza se aproveitou. – disse o interrompendo. Ele me ignorou e continuou.

- A levei para o hospital aonde enfaixaram a perna dela e depois a ofereci carona, pois não ia deixa-la sozinha e com o pé enfaixado, fomos até um café aonde conversamos.

É serio que ele vai ficar narrando tudo o que ele fez com a minha mulher?

-  Foi lá que ela me contou que tinha fugido para recomeçar a vida dela e que não tinha nada além de uma fotografia e menos de três mil dólares no bolso. Ela disse que só tinha isso para recomeçar e não tinha ideia por onde começaria, então eu a convidei para morar na minha casa por um tempo até ela se estabelecer.

- Você fez o que? – confesso que quando ouvi aquilo meu sangue ferveu e minha vontade era de dar um soco no meio da cara.

- Cala boca Justin e deixa-o continuar. – Candice disse irritada. Não protestei, apenas me calei.

- Ela disse que procuraria um emprego para se estabilizar, ela fez isso durante duas semanas, mas não obteve sucesso. Até que depois dela completar dezoito anos conseguiu arrumar um emprego de professora substituta em uma escola de dança.

- E o que você estava fazendo naquela praça a procura dela? – perguntei.

- Hoje quando cheguei do trabalho a encontrei, ela e minha irmã atracadas no chão da cozinha brigando, fui separar as duas e elas começaram a discutir, minha irmã disse coisas que magoaram-na e ela saiu chorando, foi ai que eu fui atrás dela.  Eu não sei o que deu na Anastásia para fazer aquele tipo de coisa, ela nunca está por perto e quando está é para trazer confusão. Mas o que mais me intriga é que elas nunca se viram antes.

-  Anastásia? Ela é sua irmã?  -  Chris, Chaz, Candice,  Ryan e eu perguntamos incrédulos. Ele apenas assentiu. Eu não podia acreditar que ele era irmão dela.

- Elas se conhecem sim, meu caro. – Adam disse. - se–conhecem e são inimigas. – ele o olhou confuso.

- Como assim inimigas?

-Está vendo aquele ali? – ele apontou para mim. -  posso apostar quanto que você quiser, a briga foi por causa dele e o motivo dela ter fugido também foi ele.  – ele me olhou.

-Então você é o motivo dela se jogar no mundo?! -  ele disse em um tom de surpresa. – então você é o famoso príncipe ogro. – ele sorriu. – Ly me falou muito sobre você.

-Príncipe o que?  - perguntei já alterando o tom de voz. Os outros seguravam o riso.

Eu não podia esta acreditando nisso, além do folgado se aproveitar da ingenuidade  da minha mulher, ele ainda vem me colocar apelidos estranho? Ah, mas ele está pedindo para levar um soco no meio da cara mesmo.  

-E pra você é Lilyan. Por que eu não estou te dando essas liberdades. – falei firme e ele me olhou meio que com medo. Isso era o que eu queria.

-Príncipe ogro, agora pode voltar as nossos esquemas para encontra-la. – Chris disse rindo. O encarei serio e ele parou de rir na hora.  – Foi mal Drew.

Meu celular começou a tocar e logo que vi no visor quem era atendi.

         Ligação on

-Alguma noticia? -  perguntei

 -Sim senhor.

-Então fale rápido Derek, não podemos perder tempo

-Encontramos uma pessoa que pode ajudar nas buscas pela senhorita Lilyan.

-Diga logo quem é essa pessoa.

-Encontramos o piloto do Belman se preparando para decolar.

 -E você sabe para onde ele iria?

-Para Macon senhor.

 -Traga-o para cá, vamos dar uma prensa nele  para  soltar mais coisas.

-Sim senhor!

Ligação off

 

         Mas que rapidamente liguei para os homens que ficaram em Macon ordenando que fizessem uma varredura nos arredores da cidade e no centro da mesma. Com certeza ele ainda está lá a espera do piloto.  Eles confirmaram e pediram para mandar mais reforços, para a busca ficar mais rápida. Concordei e mandei cerca de mais de vinte homens para lá.

-O que ele disse Justin?  -  eles me perguntaram.

-Derek encontrou o piloto do Victor prestes a decolar. – respondi.

-E para onde ele iria? –Ryan perguntou.

- Macon.

-Então vamos voltar para lá. – Candice disse.

-Não, temos que dar uma prensa no piloto primeiro para saber para onde ele pretendia  levar Victor. Assim poderemos armar uma emboscada.

Agora eu daria o que ele merecia, agora eu acabaria de vez com ele.


Notas Finais


mas ela da dentro da cara da Anastasia msm. rsrsrs
tá, creio que todos estavam esperando o reencontro, mas temos que confessar que esse cap foi mais que necessário rsrsrsrs.
Comentem o que acharam...


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