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História Superheroes Academy - Amizades


Escrita por: Kirisunshine5 e Unicornityns

Notas do Autor


Olha só quem não desistiu no primeiro capítulo? Isso mesmo, a tia Daneh e a tia Uni! Primeiramente, queríamos agradecer pelo 1º favorito da fic; é sério, eu quase surtei. E também, tem algumas coisas que eu esqueci de dizer, porque quando postei o primeiro capítulo, eu tava correndo, já que eu tinha que desligar o pc.
1. Essa história é baseada no jogo Marvel Avengers Academy. Por isso, a ideia principal e alguns personagens dele aparecerão aqui. As histórias (e as fan arts de Stony *hehe*) do jogo são ótimas. Eu acho.
2. Não nos apresentamos! Bom, eu, DanehMR, sou a Daniele, da história. Diferente dela, eu sou uma criatura meio gótica trevosa; dentro da sala de aula, claro. Mas eu sou legal, eu sou engraçada, eu sou fofa. Acredite. Devido a alguns probleminhas de horários, a tia Uni vai se apresentar no próximo capítulo.
Bom, vou parar de enrolar aqui, boa leitura! <3 ~MR

Capítulo 2 - Amizades


20:05, Domingo

Daniele’s P.O.V.

Já é noite. Tenho que dormir cedo, porque amanhã é o dia em que as aulas começam oficialmente. Comecei a fazer amizade com o carinha do meu dormitório. Ele falou comigo hoje de tarde, logo depois do almoço (ai, que emoção!). Na verdade, eu que puxei assunto, porque o cara tava me olhando de canto de olho, e isso tava incomodando (mas pelo menos ele respondeu).

- Então, qual é teu nome mesmo?

- Loki. – Respondeu frio, sem desviar o olhar de seu livro.

- Ah, tá bom, nome legal. ‘Cê’ não é daqui, né?

- Não.

O silêncio reinou pelo quarto por mais ou menos um minuto. Só pra eu pensar em algo mais pra falar. Ao contrário dele, eu falo pelos cotovelos.

- Não curte conversas, né?

- Não costumo falar com as pessoas; afinal, ninguém liga mesmo.

- Ué, mas como você faz amizades?

- Simplesmente não faço.

AI MEU DEUS, QUE FACADA NO MEU HEART! Escuta aqui, moço, ‘cê’ vai ser meu amiguinho querendo ou não!

- E não dá pra abrir exceções?

- Não.

- Por favor!

- Não.

- Por favorzinho? Por favorzinho!

Vi ele fechar o livro, esfregar as mãos no rosto e bufar.

- Tá. – Ele respondeu depois de alguns segundos, olhando fixamente para mim.

- Tá me xingando mentalmente?

- Talvez. – Respondeu em um tom sarcástico, me fazendo rir.

Fiz mais uma pausa pra pensar em alguma coisa que a gente pudesse fazer ou falar. Aí, lembrei que ser novata me traz certas vantagens...

- Você estuda aqui há quanto tempo?

- Dois anos. Você é nova, certo? Não me lembro de já ter te visto, ainda que eu não costume prestar atenção.

- É, eu sou nova. Você não se perde numa escola tão grande?

- Como eu disse, já fazem dois anos. Conheço cada canto desse lugar.

- Então não se importaria de me mostrar? – Um sorriso, não, um sorrisão, brotou na minha cara.

- Não foi isso o que eu disse...

- Ótimo, porque você vai! – Peguei ele pelo braço e arrastei até a porta.

No começo, ele ficou meio puto comigo, mas me mostrou tudo assim mesmo. Nesse tempo, a gente conversou; descobri que ele, assim como o tal Thor, não é daqui. Eles são irmãos, e Loki age como se odiasse ele. Ele me contou também algumas coisas que gosta (não, ele não odeia tudo), tipo rock, livros de mitologia, dias frios e chuvosos, etc. Ah, a cor favorita dele é verde; ele fica muito bem de verde. Depois de visitarmos todo o local, voltamos ao dormitório e dividimos um pacote de cookies (ele também gosta disso).

 

Tony’s P.O.V.

- Rhodey, preciso de ajuda. – Disse, logo depois de ser recebido no quarto do meu melhor amigo. Acredite, eu consegui ficar caidinho no Steve, mesmo antes das aulas começarem. Você deve estar se perguntando: “Ah, mas Tony Stark não é um cara hétero, filho de um bilionário, que pega um monte de mulher? ”. A segunda parte está certa, e a terceira mais ou menos. A verdade é que eu sou bissexual, mas meu pai nunca concordou com isso. E eu não pego toda mulher que passa na minha frente, é só um boato exagerado.

- Pode falar, cara. – Rhodey disse, colocando a mão sobre meu ombro. James Rhodes é meu amigo desde a quarta série. Foi ele que me apoiou quando descobri minha verdadeira sexualidade. Ele também me ajudou a convencer o meu pai a me matricular aqui.

- Acho que eu tô apaixonado pelo meu novo colega de quarto.

- Espera, já? Não era um novato?

- Sim, ele é.

- Então como você diz isso?

- Não sei, cara! Só... aconteceu!

- Bom, agora que seu pai não está no seu caminho, não é realmente um problema.

- Mesmo se estivesse, acho que ele estaria ocupado demais pra notar. – Disse, notavelmente chateado. Ainda que meu pai me enchesse o saco com essa história de eu gostar de rapazes, ele não costumava me dar atenção. Está sempre ocupado com o trabalho, negócios, amigos, ou qualquer coisa que não seja eu. Não sei nem como ele acabou descobrindo sobre os garotos.

- Relaxa, cara. – James disse, abrindo os braços para que eu o abraçasse, e foi exatamente o que eu fiz. – Agora, me conte mais sobre esse seu colega.

- O nome dele é Steve; ele é loiro, alto, forte, tem olhos azuis lindos e é muito fofo. E educado também.

- Então ele não se parece nada com você, hein? – Ele disse, rindo.

- EI! Para de me zoar e me ajuda!

- Ok. Primeiro, conheça mais ele. Você nem sabe se ele é hétero ou não, certo? – Concordei com a cabeça. – Se bem que eu acho que vi esse cara no corredor, com umas 3 meninas bonitas, e ele não parecia estar namorando com nenhuma delas. Não que isso prove alguma coisa, mas, sei lá, né?  

- Tudo bem. Obrigado, Rhodey!

- De nada!

Saio do dormitório dele mais alegre. É incrível o quanto conversar com ele me acalma. Voltei para meu quarto, procurando por Steve, mas ele não estava lá. Me deitei na cama, com a mão sobre a testa. Enquanto falava com James, acabei ignorando a forte dor de cabeça que eu estava sentindo antes de entrar lá. Resolvi dormir um pouco e ver se passa.

Fui acordado por alguns barulhos no dormitório, vindos do loiro mais bonito dessa escola, que entrou enquanto eu dormia.

- Eu te acordei? Desculpe, às vezes eu faço muito barulho. – Disse, se aproximando de mim.

- Não tem problema.

- Você está bem? Parece meio indisposto.

- Só uma dor de cabeça. Uma dor de cabeça bem forte. Tipo quando você chora por muito tempo, sabe?

- Na verdade, não sei não.

- Sério? Vai me dizer que nunca passou meia hora chorando, nem por causa de uma namorada que você gostava muito?

- Nunca tive uma namorada.

- Sério? Por quê? Não é possível que você nunca tenha namorado. Você parece um ímã de garotas!

- É que... eu... não gosto delas.

- Como assim?

- Eu sou... gay. Espero que não tenha problemas com isso.

- Claro que não! – BINGO! Agora, só falta tentar uma aproximação. Nunca pensei que diria isso, mas obrigado, dor de cabeça dos infernos!

- Mudando de assunto – Disse Steve – Eu tenho alguns comprimidos na gaveta, você quer?

- Sim, por favor.

Ele me deu o remédio, com um pouco de água da garrafa dele (e eu sinceramente espero que ele tenha encostado a boca lá). Depois disso, o loiro disse que eu devia descansar, já que, além de estar com dor de cabeça, nós teríamos que acordar cedo no dia seguinte.

 

Soona’s P.O.V.

Depois da briga, da qual a escola toda ficou comentando, eu me tornei mal-falada. Claro que cabelo platinado e olhos diferentes já são um bom motivo pra se parecer estranha, mas cair na porrada no primeiro dia de aula é pior. Agora, a cada lugar que vou me chamam de delinquente.

Enquanto caminhava pelos corredores, recebi uma mensagem da Dani:

“Oin :3 ”

“Eai, Dani. Como foi o dia? ”

“Foi maravilouso! Sabe o meu colega de quarto? Então, eu fiz ele me levar pra conhecer a escola. E aí eu conheci ele também :v. ”

“Sinto até inveja. Acho q na vida passada eu era a melancia no pescoço de algm p chamar atenção assim. ”

“Comassim? ”

“Véi, a cada lugar que eu passo me chamam de delinquente de um jeito diferente. ”

“Pqp, eu vou matar essas pessoas, licença. ”

“Siugasiugisfgisf. Queria q pudesse ser verdade. ”

“Bem, eu posso manipular todo mundo. Tipo, fazer eles esquecerem, e tal. ”

Na mesma hora, eu trombei em um cara. Ele estava de moletom, mas se via que era loiro. Quando se virou, eu juro que vi o rosto da Sabrina quando ela acorda.

- Taquiupariu zomelivre, quem é tu? - Indaguei assustada com a visão repentina. - Você parece minha amiga quando acorda. E ela não é nada bonita às seis da manhã.

- E aí, parceira! - Ele disse surpreendentemente alegre. -Eu sou Wilson, Wade Wilson! Ou Bond, James Bond, se preferir.

- Eu sou Soona. Só Soona mesmo, por enquanto.

- Bem, eu estou procurando o Petey. Viu ele por aí?

- Eh... Não? Seria mais fácil se você perguntasse pra alguém que o conhece.

- Ah, você é uma das novatas? Foi mal aí, tchau. - Virou-se, andando. Porém, voltou até onde eu estava. - Ah, já experimentou chimichangas?

-Não.

-Que pena. Experimente. Até mais!

Estranho. Não vi sentido nenhuma em suas frases. Acho que era o tal Deadpool de quem todos falavam, o imortal repetente da 3-C. E provavelmente o C é de confusão humana.

Continuei caminhando, meio que sem rumo. Enquanto as aulas não começavam de verdade, a única coisa que dava pra fazer era treinar. Meu poder é algo difícil, porque quando estou fora de controle eu destruo, vocês já sabem disso. Meus acidentes noturnos na infância eram quebrar a cama. Pois é.

E, por algum motivo, que eu acho ser me proteger de mim mesma, eu sou mais resistente que o comum, até mesmo pra heróis de séries, que apanham e apanham de novo e não morrem.

Imagina só acordar morta só porque deixou a mão cair no rosto enquanto dormia? Super indigno.

Logo, logo eu estava em frente a um grande ginásio. Não havia muita gente, só um cara atirando flechas, uma garota fazendo uns movimentos maneiros (mas muito estranhos) e alguém malhando.

Eu já fiz balé no passado. Não preciso nem dizer, né? Destruí a barra. Enfim, voltando ao meu conto, peguei um colchonete e comecei a me alongar. Não que antes de uma batalha real eu vá ter tempo pra encostar a mão no pé, mas eu prefiro evitar me machucar.

Pus o pé direito na frente e fui escorregando, abrindo um espacate. Me curvei pra trás, apoiando a cabeça onde consegui alcançar e levantando e juntando os braços. Repeti com a esquerda e de frente. Mas, claro, isso só depois de me certificar de estar preparada.

Caralho, minha coluna. Levantei, indo em direção aos bonecos. Aqueles bonecos que ficam em academia, você deve conhecer, só que mais fortes e alguns se mexiam. Dependendo das configurações, tentavam te atacar.

Meu estilo de luta era simples: Sem graciosidade, sem firmeza, eu chamaria de estilo de rua. Eu só socava da melhor maneira. E chutava também.

Infelizmente, isso não me traz boas lembranças. Assim como todo personagem principal (sou principal sim, queridos), eu sou órfã. Como uma maquininha de quebrar desde pequena, numa noite ruim de pesadelos, eu saí de controle e acabei esmagando meus pais. Não de abraçar depois de pedir pra dormir com eles, não, derrubando a casa mesmo. Depois disso fui criada pela família da Dani e da Sabi; as duas me ajudaram no controle dos meus poderes, ainda que eu continuasse quebrando as coisas sem querer. Elas me treinaram, e tal, mas não deu muito certo. Bem, o que vale é a intenção. Depois que completei quinze me mudei pra uma casa na mesma vila delas, já que era emancipada.

Bem, melhor eu voltar a treinar.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, assim que pudermos a gente posta o 3º capítulo. Bejous de luzes e até mais! ~MR


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