1. Spirit Fanfics >
  2. Superheroes Academy >
  3. Relações

História Superheroes Academy - Relações


Escrita por: Kirisunshine5 e Unicornityns

Notas do Autor


ALÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔ! Olha quem voltou! Eu sei que eu disse que eu só ia postar semana que vem, talvez no fim de semana, mas eu não consegui esperar (na verdade já é quase sábado). Hoje o P.O.V. do Peter foi feito por mim, porque a tia Uni tá viajando, mas vai ser só dessa vez! Enfim, vamos à leitura! ~MR

Capítulo 4 - Relações


Fanfic / Fanfiction Superheroes Academy - Relações

Peter’s P.O.V.

- Ouch! Pra que isso? – Perguntou Wade, ao receber um tapa.

- Porque você é um idiota! Já disse que eu não sou seu namorado, e não quero que você me chame assim. – Passei na frente dele e comecei a andar mais rápido, para chegar logo no dormitório.

Por incrível que pareça, todas as minhas tardes, desde dois anos atrás, começam ou terminam assim. Wade sempre arranja um jeito de me irritar, por mais bobo que esse jeito seja, tipo ficar dizendo repetidamente que é o meu namorado. Eu não gosto de mentiras, ok?

Entro no quarto e jogo minha mochila no chão. Merda, a minha câmera estava lá dentro! Quer saber, não importa. Me deito na cama e fico encarando a parede, esperando Deadpool chegar; nós somos colegas de dormitório desde o dia em que cheguei aqui, há dois anos. E foi nesse dia que ele começou a gostar de mim. Vou abrir o jogo: eu também gosto dele. Mas ele é muito pervertido e sem-noção, e isso definitivamente não combina com a minha pessoa.

- Petey?

- Que é?

- Você não quer que eu te chame de namorado porque não estamos namorando, certo?

- Ah, nossa, nem acredito que você entendeu! – Ele ficou em silêncio por um tempo, e eu resolvi virar pra ele e ver se ele estava bem. Percebi que ele parecia triste.

- O que eu posso fazer para me tornar seu namorado? - Disse, me fazendo corar no mesmo instante. Droga, por que eu virei pra ele?!

- Ah... hm... - Eu definitivamente não sabia o que responder. – Eu não sei, Wade.

- Então... o que tem de errado comigo? Pode dizer, eu posso mudar.

- Eu não que você mude por minha causa. Apesar de você ser um pervertido babaca, eu gosto de você do jeito que você é. – O rosto de Deadpool brilhou ao me ouvir dizer essas palavras, que claro, escaparam sem querer.

- Você disse... você quis dizer isso mesmo? – Ele se aproximou de mim. Lógico que eu estava totalmente vermelho.

- Eh... – Droga, droga, droga, droga! Como eu poderia dizer não? – Sim. Mas você continua um safado sem-noção!

- Admita que você gosta disso. – Se aproximou ainda mais, sorrindo maliciosamente pra mim. O pior é que ele tinha razão, apesar de não combinar comigo, eu realmente gostava um pouco disso.

- Tá bem, talvez eu goste. Ah... Wade? Por que tá chegando tão pert... – Ele segurou meu rosto com uma das mãos e me beijou. No começo, eu fiquei em choque, mas acabei correspondendo. Era um beijo lento, e até posso dizer, apaixonado.

Deadpool subiu na cama, sem partir o beijo, ficando por cima de mim. Logo senti sua mão adentrando a minha blusa. Eu já sabia onde isso ia parar, então segurei sua mão enquanto afastava lentamente meu rosto.

- Wade... agora não. – Falei, recuperando o fôlego.

- Tudo bem, Baby Boy. – Ele disse, meio tristonho. – E como ficamos agora?

- Você ainda não pode me chamar de namorado, mas estamos juntos. Tipo... ficando.

- Já é um bom começo. – Me deu outro beijo.

Ficamos em silêncio por um bom tempo, apenas trocando carícias. Depois, Wade me chamou para dar um passeio no parque em frente à academia. Como nós saímos? Ele conseguiu irritar os seguranças. Essa é a vantagem de ter um namorado inconveniente. Opa... eu não quis dizer isso!

 

Daniele’s P.O.V.

Passei no meu dormitório, só pra guardar minhas coisas. Mesmo tendo dever de casa, quero treinar um pouco, afinal é pra isso que eu tô aqui. Fui pra uma sala, no térreo, onde eu poderia dar umas boas porradas em coisas que não são vivas e que eu posso lançar para o outro lado da Terra. Super-força tem suas desvantagens, tipo você não poder treinar com ninguém. Pelo menos ninguém que você goste.

Na sala, vi Luke e Danny, que eu tinha acabado de conhecer, lutando juntos. Tô quase shippando. Vi também uma menina, provavelmente do primeiro ano, que socava um robô com punhos gigantes. Ela era uma gracinha!

 Já que todo mundo já tinha alguém pra bater, resolvi procurar um robô pra mim. No canto, tinha um bem forte, que até atirava; foi exatamente esse que eu escolhi. Saquei minhas espadas e comecei a cortar o bicho. Não tinha medo de ele me acertar, porque invulnerabilidade é um dos meus poderes.

De repente ouvi um grito, que vinha daquela garota fofinha com mãos enormes. Acho que ela tentou se esticar e se enrolou nela mesma. Resolvi ir lá ajudar.

- Hey! ‘Cê’ tá legal? – Disse, ajudando-a a se soltar.

- Ah, tô. Valeu! – Ajudei ela a se levantar. – Ei! Você não é uma das novatas?

- Sim. Eu sou a Daniele, e você?

- Kamala. Eu também sou nova aqui, mas acho que ninguém notou minha presença.

- Eu notei desde quando eu cheguei aqui. Você é muito fofa, tipo fanfic yaoi bem escrita! E também... seus punhos são maiores que a minha cabeça.

- Obrigada! Você lê? – Disse, rindo.

- Não só leio, eu necessito! Isso é, definitivamente, a melhor coisa!

- Verdade! Eu escrevi algumas, você quer ler?

- Sim! – Valeu, te amo moça.

Acabei descobrindo que ela é a autora de uma das minhas fanfics favoritas. Eu simplesmente respeito muito essa mina. Até perdi a vontade de esfaquear robôs pra ver se solta faísca.

A gente passou boa parte da tarde conversando, e eu até ajudei ela com o dever de casa; Kam (que é como eu vou chama-la a partir de hoje) realmente é do primeiro ano, e como eu já tinha passado por ele, era fácil pra mim.

Me despedi de Kamala e voltei pro meu dormitório, porque agora era a minha vez de enfiar a cara na lição de casa. Quando eu cheguei lá, encontrei Loki sentado na cama, à beira de um ataque de raiva, tentando fazer uns exercícios de Geografia.

- Quer ajuda? – Perguntei, sentando ao lado dele.

- Não, eu me viro.

- Não se vira não, você tá mais puto que não sei o que. Daqui a pouco você explode. – Agora ele tava ficando bravo comigo. – Qual é, cara? Eu só quero ajudar. Tô tentando ser legal contigo, mas você não deixa!

- Está bem, está bem. – Disse, tentando se acalmar. – Me explique, então.

 E foi exatamente o que eu fiz. Falei tudo com calma, e sempre perguntava se ele tava entendendo. Fizemos as questões de Geografia e outras questões juntos, e quando terminamos, ele me deu um sorrisinho e agradeceu. Ai meu Deus, que vontade de abraçá-lo que eu tive!

 

Steve’s P.O.V.

01:20

Eu dormia tranquilamente, até ser acordado por um barulho vindo da porta. Lentamente, abri os olhos e virei para o lado, percebendo que Tony havia sumido. Como sou bastante curioso, fui atrás dele, andando em silêncio. Sigo ele até as escadas, e vejo que ele começa a passar a mão pela parede; parecia estar procurando algo. Quando encostou num lugar específico, uma porta foi aberta. Esperei ele entrar e dei uma espiada dentro; tinha uma escadinha que levava ao que parecia um laboratório. Entrei antes que a porta se fechasse.

- Jarvis? – Ele diz para... ele mesmo?

- Sim, Senhor? – WOW! De onde veio essa voz?!

- Vamos continuar a armadura.

- Como quiser, Senhor. Devo mandar o rapaz embora primeiro?

- Que rapaz? – Ele se vira e me vê, na entrada. – Steve? O que está fazendo aqui?

- Ah...é que...eu... te vi saindo do quarto e eu... só... fiquei curioso em saber aonde você estava indo.

- Tudo bem, Steve. – Falou, risonho. – Já que está aqui, sr. curioso, desça.

Desci as escadas e me aproximei dele.

- Uau! Então, como descobriu esse lugar?

- Não precisei. Eu estava aqui quando mandei construir.

- O quê? Como assim?

- É o seguinte: eu sou um gênio, e gênios precisam de um espaço para poderem criar. Então, eu e o diretor Fury fizemos um acordo: como tenho experiência, eu prometi fabricar as armas que oferecem aos alunos – treinados, é claro - se ele construísse um laboratório pra mim.

- Que demais! Os outros sabem disso?

- Não. Fury disse que eu devia manter isso em segredo. Por isso projetei um identificador, que só abre a porta do laboratório com a palma da minha mão.  E por isso eu estava me esfregando na parede como um idiota. – Ri com esse comentário.

- Então acho que eu não devia ter vindo. Desculpe por te seguir.

- Não tem problema, eu confio em você.

- Sério? Mas você me conheceu anteontem.

- Não importa, continuo confiando em você.

Ele ficou me olhando fixamente, e isso me fez lembrar de seus olhares durante a aula.

- Tony...

- Hm?

- Por que você fica me olhando tanto?

- Porque você é bonito. – Não é que a Daniele tinha razão? E não é que eu corei da mesma forma?

- Obrigado...

Demorou um tempo para eu perceber que isso tinha soado meio gay. Ok, vamos mudar de assunto?

- Então... o que é isso? – Apontei para a tela.

- É uma armadura. Eu faço armas para os outros, mas nunca fiz nenhuma pra mim.

- E onde estão as armas em si?

- Nas palmas das mãos. São repulsores.

- Legal. Já sabe de que cor vai pintar?

- Definitivamente vai ter vermelho. Tem que ser tão quente quanto eu. – Sorriu maliciosamente para mim. Nem preciso dizer que eu corei de novo, né? – Mas, e você?

- Como assim “e você”?

- O que você faz? Você é forte. Especializado em combate corpo-a-corpo?

- Isso. Eu treino há bastante tempo.

- Fez um ótimo efeito, hein? – Passou as mãos pelos meus braços e apertou de leve.

- Heh, é mesmo.

Ele levou suas mãos aos meus ombros e subiu até meu rosto, olhando para a minha boca e depois para os meus olhos.

- Ah... Tony?

Ele aproximou seu rosto de mim, de modo que eu podia sentir sua respiração em meu rosto, e acabou com o espaço entre nós, unindo seus lábios com os meus. Não consegui reagir, então fiquei lá parado, feito um idiota, com os olhos abertos. Mesmo assim, eu estava gostando.

- D-Desculpe, Steve... – Tony disse, se afastando. Nós dois estávamos corados.

- T-Tudo bem... foi... foi bom. Mas... você também é gay?

- Bissexual, na verdade. Só não costumo ficar com rapazes. É... complicado.

- Problemas com os pais?

- Isso.

Um silêncio constrangedor...

- Bem... eu... vou voltar a dormir. Boa noite, Tony. – Dei-lhe um beijo na bochecha. Não me pergunte de onde eu tirei coragem para fazer isso, porque eu não sei.

- Boa noite, Steve. – Ele voltou a mexer na armadura. – Jarvis, abra a porta, por favor.

- Sim, Senhor.

Eu sinceramente tenho um pouco de medo dessa voz. Vou perguntar ao Stark de onde ela vem. Mas em outra hora, porque agora eu preciso pensar.

Subo as escadas e dou uma última olhada no laboratório antes de sair. Ando até o dormitório, entro e me jogo na cama. Pelo menos agora aqueles olhares fazem mais sentido. Não, eu não estou bravo, só... confuso. Talvez as coisas melhorem se eu dormir.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! ~MR


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...