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História Supernatural - Capitulo 1


Escrita por: Saky2000

Notas do Autor


Hey mishamigos, eu espero que gostem desse crossover eu postei essa historia no nyah também. Boa leitura!

Capítulo 1 - Capitulo 1


- Hermione anda logo!

Ouvi Harry gritando, e me apresei em ligar o esgueiro, o joguei no monte de ossos que um dia foi  Emily Vance bem a tempo da vadia aparecer na minha frente. Ela pegou fogo e desapareceu antes que pudesse fazer algo contra mim.

Soltei um suspiro aliviado, e fui verificar se Harry estava bem.

O achei perto de uma lapide com um corte na testa, fiz uma varredura com os olhos para ver se havia algum ferimento mais grave, ele parecia bem.  Nada com o que me preocupar.

-Você levou uma fodendo de uma surra quatro olhos! O provoquei já o ajudando a se levantar.

Ele revirou os olhos e me encarou com uma cara emburrada.

-Era um fantasma de cem anos Mya, acha mesmo que eu poderia contra ela, aquela cadela jogou minha arma longe.

Revirei os olhos para o apelido, odiava quando ele me chamava de Mya.

-Fala sério Harry, a gente faz isso desde que somos pirralhos. Comecei a recolher minhas coisas com o Harry ajudando. Ele bufou com o meu comentário para logo depois abrir um sorriso zombeteiro.

-Isso não muda o fato de que o trabalho é um porre.  Me respondeu me fazendo soltar uma risadinha.

Ele estava certo embora, o trabalho era difícil, não recebíamos nada, e vivíamos de fraude de cartões de créditos, e da grana que conseguíamos juntar com o poker e das trapaças. Não que um dia eu fosse admitir, isso só faria o ego dele crescer mais.

-O pai mandou alguma mensagem para você? Mudei de assunto fechando o porta malas do meu lindo bebe.

Ele pegou o celular restrito que só entregava o número para amigos e verificou se havia alguma mensagem ou chamada perdida do nosso velho.

Ele soltou um suspiro e balançou a cabeça negativamente.

-Para onde ele disse que ia mesmo? Me perguntou franzindo o cenho olhando para a janela.

-Ele disse que tinha um trabalho com Jonh em Jericó California. 

Ele balançou a cabeça em concordância. Liguei o rádio e Highway To Hell começou a tocar, suspirei em satisfação com o som da música. AC/DC era sempre bem-vindo depois de uma caça.

Harry me olhou com um sorriso divertido nos lábios, pisquei um olho para ele, que soltou uma risada.

-Jonh não é aquele caçador que tem um filho chamado Dean que você odeia? Ele me perguntou depois de algum tempo que AC/DC tocava.

Uma carranca apareceu no meu rosto com a menção do filho de Jonh, o garoto era insuportável, arrogante, e cheio de si. Ele era um caçador como eu e meu irmão, nossos pais se tornarão amigos durante uma caçada, em Nebraska eu tinha 16 na época e Harry doze. Ele derrubou suco de uva na minha blusa favorita dos Beatles e ficou me enchendo a paciência o tempo inteiro. Se não me engano ele tem um irmão também Sam o nome dele acho.

A mãe dele morreu do mesmo jeito que a minha, queimada no quarto do Harry. Esse foi o motivo que Jonh se tornou um caçador em primeiro lugar. Diferente do meu pai Jonh era civil antes de Mary – esposa dele morrer – ele meio que se tornou caçador para matar a coisa que a matou.

Já meu pai veio de uma família de caçadores, mas, abandonou a caça quando conheceu minha mãe. Ele queria uma vida normal. E conseguiu até minha mãe ser morta, então ele retomou a caça. Eu tinha quatro anos na época e Harry seis meses.  Pois é, deu para perceber que minha vida não é um mar de rosas.

-Sim é. O Respondi cantarolando a música que soava nos altos falantes.

Ele olhou para mim e perguntou:

-Ele tinha outro filho não é?

Balancei a cabeça cantarolando e respondi distraída.

-Sim, ele tem a mesma idade que você.

A música mudou para High Voltage.

-O nome dele era Sam, não é?

Assenti com a cabeça de novo me perguntando como ele poderia esquecer o garoto que ele fizera amizade.

-Ouvi pai dizendo que ele saiu da caça, foi para Stanford, cursar direito. Acrescentei.

Eu sentia um pouco de inveja do garoto, afinal ele saiu dessa vida. Algo que eu nunca poderei fazer.

Harry me olhou incrédulo.

-Ta me zoando né?

Respondi sem nem olhar para ele.

-Não é sério.

Ele balançou a cabeça ainda um pouco descrente.

O garoto Sam era bem parecido com Harry, tinham uma sede de estudos incontrolável, e o mesmo ódio pela caça. Quando Harry terminou a escola ele também saiu dessa vida, e também foi para a faculdade tentar uma vida normal, ele conseguiu durante um ano. Até que a namorada dele – Gina – foi morta pela mesma coisa que matou nossa mãe. E do mesmo jeito também.

Quando ele voltou a caçar ele tinha a mesma fixação que pai e jonh compartilhavam em achar a coisa que matou  mãe.

Estacionei o carro no hotel que estávamos hospedados, dormiríamos e pegaríamos a estrada amanhã. Achar outra caça.

Desliguei o rádio e abri a porta, seguindo para nosso quarto, com Harry atrás de mim.

Estava toda dolorida, e cansada. Não via a hora de cair na cama.

Harry sentou na cadeira com uma caixinha de primeiros socorros e começou a cuidar do corte na testa. Estava comparando o quando parecido com nosso pai ele era, na aparência pela menos. Ele tinha os cabelos pretos e desgrenhados, ele era sempre bagunçado. O mesmo nariz, a mesma boca, a pele pálida. Ele poderia se passar por um clone do nosso pai, se não fosse pelos olhos, eram verdes como os meus e como os da nossa mãe. A minha aparência também era muito parecida com a do pai. Mas, não só a aparência, eu tinha a mesma pouca paciência, o mesmo gosto para música. Odiava qualquer tipo de autoridade como o meu pai.

Já Harry puxou mais o jeito da nossa mãe. Doce, gentil, carinhosa.

Soltei um suspiro pesado, pequei a roupa que eu tinha separado, a toalha e entrei no banheiro me despi, e entrei no chuveiro sentido a água quente deslizar sobre a minha pele me fazendo relaxar. Me ensaboei, e passei shampoo no meu cabelo.

Quando já tinha terminado, desliguei o chuveiro. Sai de dentro do box enrolando a toalha em volta de mim. Me sequei e prendi meu cabelo em coque. Fui para a frente do espelho de corpo inteiro que tinha ali e soltei a toalha vendo ela deslizar pelo meu corpo, revelando minha nudez.

Eu tinha um corpo considerado “quente” a barriga era lisa, as pernas bem torneadas, os seios eram do tamanho certo, nem grandes nem pequenos, bumbum grande e durinho. Não que eu me importasse, realmente. O corpo bonito era bom para as caças, e bom para conseguir informações.

Comecei a vestir o pijama que constituía em uma calça moletom cinza e uma regata branca. Penteei meus cabelos negros cantarolando uma música do Black Sabbath. Prendi meus cachos negros em um coque no alto da cabeça, e sai do banheiro.

Não vi Harry no quarto, como esperava, e ignorei a pontinha de preocupação que bateu sobre mim. Avistei um papel dobrado em cima da minha arma favorita na mesa. E caminhei até ela logo pegando e desdobrando o papel.

“Fui comprar comida e cerveja, volto já. HP”

 Soltei um risinho e peguei meu celular, logo discando o número do celular privado de Harry.

Tocou umas duas vezes até ele atender.

-Alo.

-Harry, compra torta, batata frita e não esquece a cerveja.

Ele bufou me fazendo segurar um risinho.

-Quando foi que eu esqueci a cerveja Mya? Dessa vez eu bufei com o apelido.

Revirei os olhos.

-Ah, não sei talvez sempre?

Ele resmungou algo sobre a respiração que não deu para eu ouvir.

-Idiota! Ele me xingou quase como brincadeira.

Deu um sorriso de canto.

-Vadia! Me joguei na cama depois de pegar o controle da TV.

-Daqui a pouco em chego ai!

-Certo, tchau quatro-olhos!

Desliguei sem esperar pela resposta. Olhei para a TV com tédio e comecei a mudar de canal. Não havia nada de legal passando. Me levantei com preguiça e fui até a bolsa em cima da mesa. Pequei meu notebook e voltei para a cama. Abri no site asiáticas peitudas ponto com. Sim, eu meio que tinha uma fixação por pornografia. Não era crime de qualquer forma.

Harry chegou algum tempo depois que eu comecei a assistir, fechei o notebook antes que ele visse o que eu estava assistindo.

-Trouxe a cerveja? Perguntei me aproximando com o notebook em mãos.

Ele assentiu com a cabeça me olhando pelo rabo do olho.

-Estava pesquisando uma caça? Perguntou se virando para mim. Essa pergunta me pegou completamente desprevenida. Eu tentei disfarçar e acho que eu fiz uma cara bem engraçada já que Harry me olhava com uma cara estranha.

-Sim, estava! Respondi balançando a cabeça como se para assegurar que era verdade.

Ele me olhou com o cenho franzido.

-E achou? Perguntou me entregando uma garrafa de cerveja. Aceitei e peguei a caixinha de comida. Me sentei a mesa para comer. Estava faminta. Balancei a cabeça negativamente já começando a comer. Destampei a garrafa e bebia e comia ao mesmo tempo. Acho que não era uma visão muito boa já que Harry pigarreou chamando minha atenção.

Olhei para cima com uma carranca e a boca meia aberta. Harry fez uma careta.

-O que? Perguntei grossa. Ele fez uma careta mais profunda.

-Da para comer mais devagar e como gente? Dei um sorriso. E engoli minha comida. Olhei para ele e disse:

-Não. E voltei a comer como uma porca como Harry sempre fala.

-As vezes você parece uma ogra Hermione!

-Eu sou você com seios Harry! O respondi com a boca cheia. Ele suspirou e afastou a comida com a mão.

-Pai me ligou no mercado. Parei meu garfo no meio do caminho. Engoli o que estava na boca e o encarei como se pedisse para ele continuar. Ele entendeu, pois continuou.

-Ele disse que era para entrarmos em contato com Dean. Fiquei o observando por alguns minutos, para ver se achava algum vestígio de brincadeira. Ele estava serio. Balancei a cabeça em confusão. Por quê temos que ir atrás do Winchester? Por quê pai mandou a gente ir atrás dele?

Harry percebendo minha cara confusa assentiu com a cabeça.

-Eu também não sei porque ele quer que a gente vá procurar Dean, não faz o menor sentido.

Balancei a cabeça, franzindo o cenho.

-Acha que aconteceu algo com ele? Perguntei tentando não mostrar minha preocupação.

Harry pareceu pensativo.

-E se aconteceu?  Havia um tom de preocupação em sua voz, que ele tentara não mostrar, mas, não conseguiu. Senti um aperto no peito com essa possibilidade.

-Hey, quatro-olhos, é de James Potter que estamos falando, acha mesmo que ele iria deixar esses filhos de uma cadela o pegar? Eu disse em um tom animado e um sorriso no rosto. Torcendo para que ele não veja a preocupação por trás disso.

Ele deu um sorriso de canto já meio animado.

-É tem razão.

-É claro que eu tenho, eu sempre tenho razão. Respondi convencida. E a tensão que estava no quarto dissipou um pouco tornando o ar mais leve. Harry gargalhou  e eu o acompanhei.

-Mas, então o que vamos fazer? Ele me perguntou. Eu soltei um suspiro pesado. Pensando. Pai quer que a gente se junte com o Winchester mais velho. Isso tem que ter um motivo. Ele não nos pediria se não fosse algo importante. Ele estava com Jonh talvez seja algo a ver com o que matou nossas mães. Talvez eles estejam perto de encontrar a coisa. E ela esteja atrás deles.

Se for isso meu pai com certeza mandaria a gente se cuidar.

Olhei para Harry e disse:

-Acho que devemos ligar para Dean amanhã.

Ele balançou a cabeça concordando. Terminei minha comida e cerveja em silêncio ignorando a preocupação que eu estava sentindo.

Escovei os dentes e me deitei.

Amanhã iriamos ligar e nos encontrar com Dean, e então iriamos atrás dos nossos pais.

E que eles estejam bem.


Notas Finais


Hey, mishamigos gostaram?


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