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História Surprises of love - Viagem


Escrita por: santovittiuk e SantovittiPlay

Notas do Autor


Boa noite pessu! Como estão? (Vcs nunca respondem, mas vou fingir que sim)
Mais um capitulo p vcs e esse ta bem interessante, viu?
Espero que curtam e comentem kkkk
Boa leitura!

Capítulo 18 - Viagem


Fanfic / Fanfiction Surprises of love - Viagem

Rafael

Essa semana foi divertida, eu e Isabella começamos uma reforma no nosso apartamento e agora as paredes coloridas dão vida ao local. No trabalho fui ficando cada vez mais atarefado, mas até que eu estava gostando daquilo, porque de uma forma ou de outra me faz sentir cada vez mais maduro, algo como “buscando a independência”.

Isabella e Guilherme foram ao médico na terça-feira e tudo como o esperado, ela já está recuperada do princípio de aborto, só precisa manter a alimentação saudável sempre que possível e é claro que eu estou cuidando disso pessoalmente. Suas constantes dores nas costas são normais, como havíamos imaginado, o bebê precisa de espaço. Prometi continuar com as massagens, para a alegria da loirinha.

- Até que enfim! Eu estava entediada aqui – Ela disse assim que eu adentrei nosso apê depois do almoço com o pessoal da empresa - Será que é uma boa ideia eu ir junto, Tomatinho?

- Claro que sim! Por favor, Bella.. eu preciso que você esteja comigo – Me encarou surpresa e carinhosa e então fez um aceno com a cabeça

- Você tem razão, estamos juntos nisso – Sorriu e me abraçou.

Isabella estava mais emotiva ultimamente, ela abraçava, admitia seus sentimentos e até chorava de emoção as vezes. Essa gravidez estava mesmo mexendo com ela, mas de um jeito bom.

Depois de colocar nossas mochilas no carro, finalmente demos partida a longa viagem, rumo a casa dos pais no interior, que a princípio duraria 3 horas, mas acabou virando 5. O trânsito estava caótico por causa do feriado de segunda-feira, além disso Isabella tinha enjoos então tínhamos que parar de vez em quando.

- Me diz que estamos chegando em Macaé, pelo amor de Deus! – Ela resmungou ainda de olhos fechados, depois de um cochilo.

- Já estamos em Macaé loirinha, já já chegamos na casa dos meus pais.

Cerca de 15 minutos depois adentramos o terreno da casa que um dia foi minha. Meus pais viram o carro se aproximar e correram até a varanda, abanando.

- Meu filho, achei que chegaria mais cedo! – Mamãe disse assim que abri a porta do carro

- Pré feriado né mãe? – A abracei e ela suspirou

- Senti saudades, querido! – Alisou meu rosto e eu assenti, ao mesmo tempo que Isabella saiu do carro – Você não me disse que sua amiga viria junto! – Disse sorrindo, mas senti um tom de reprovação ali.

- Oi Valeria – Bella disse lhe cumprimentando – tudo bem?

- Claro! Vocês devem estar cansados, entrem.

Depois de abraçar meu pai e estar devidamente acomodado no sofá ouvi uma voz feminina, que eu conhecia bem, se aproximar.

- Rafinhaaaaa – Tainá disse sorridente e me abraçou – que saudades primo! Você ta um gato! – Isabella se mexeu desconfortável ao meu lado e eu achei melhor apresenta-las.

- Bella, essa aqui é a Tainá, Tainá essa aqui é minha melhor amiga, Isabella.

- Prazer – As duas disseram, mas tive certeza que foi só por educação.

- Rafael você devia ter nos avisado que Isabella viria junto meu filho, sua mãe convidou a Tainá para passar o feriado aqui conosco... o quarto de hospedes ta ocupado – Meu pai disse sem jeito e eu dei ombros. Sabia muito bem o objetivo da minha mãe com aquilo tudo.                    Desde sempre ela tentou me juntar com Tainá, que de minha prima não tem nada. Ela é prima por parte de mãe da minha prima por parte de pai, ou seja, ela não é minha prima, mas adorava fingir que sim. Tudo bem que ela é gata, seus cabelos castanhos cacheados agora estavam na altura do ombro e ela tinha ganhado curvas generosas, mas algo na personalidade dela me irritava, por isso nunca tivemos nada além de um beijo, nas minhas férias de verão do último ano do ensino fundamental.

- Não tem problema, Isabella ia dormir comigo de qualquer jeito – Afirmei desviando o olhar para a televisão.

- O que? Vocês estão namorando? – Minha mãe perguntou nervosa

- Claro que não! – Isabella se apressou em dizer – Nós somos só amigos.

- Então não há motivos para dormirem juntos – Minha mãe continuou – A Tainá pode se mudar para o quarto do Rafa, e vocês duas dormem lá.

- Ah não mãe, não precisa incomodar a Tainá em mudar as coisas dela pro meu quarto... já disse, Isabella dorme comigo.

- Rafael, mas eu não entendo...

- Mãe, nós só vamos dormir juntos. Não é a primeira nem a última vez que isso vai acontecer, não entendo pra que esse drama – fitei o rosto de Isabella, suas bochechas estavam num tom rosado lindo. Apertei sua mão e ela segurou firme de volta.

- Tudo bem Valéria, deixa eles – Tainá disse e eu me perguntei quem tinha pedido a opinião dela.

- Nós deveríamos jantar! Valéria fez o prato preferido da Tainá – Meu pai disse e sorriu. Não me lembrava o prato preferido dela, então só concordei e puxei Isabella comigo para a sala de jantar, pois estávamos famintos.

- Foi muito gentil da sua parte, tia – Tainá disse num olhar cumplice a minha mãe e eu me contive para revirar os olhos, mas Isabella não fez o mesmo e eu ri baixinho.

Mamãe abriu o forno retirando de lá uma assadeira com bacalhau. Olhei rapidamente para Isabella que já tinha colocado a mão sobre a boca e a puxei. Provavelmente aquela cena estava sendo engraçada para quem visse de fora. Nós simplesmente saímos correndo da mesa entrando no banheiro mais próximo e em questão de segundos Isabella colocava o almoço pra fora, enquanto eu puxava seus curtos fios de cabelo pra cima.

- Mas que merda de prato preferido essa sua prima tem, hein? – Isabella disse meio rindo, meio gemendo de frustação.

- Você ta bem? – Perguntei ajudando ela se levantar. Puxei a descarga e a coloquei sentada sobre a tampa do privada

- To bem, tomatinho, é que cheiro de peixe me da enjoo, isso é normal já te expliquei – Concordei, mas percebi que seu corpo tremia. Ela estava fraca – Você pode buscar minha escova de dentes na mochila?

- Claro que sim, mas fica aqui sentadinha, ta?

- Pode deixar.

Quando passei pela sala de jantar novamente recebi olhares especulativos mas ignorei a todos e voltei rapidamente para ajudar Isabella. Ela já estava se sentindo melhor quando saímos do banheiro, mas achei melhor leva-la para o quarto, pois a cozinha ainda cheirava a bacalhau.

- Seus pais devem estar desconfiados... vamos contar hoje a eles?

- Não, você precisa descansar. Eu vou preparar alguma coisa pra você, já volto – depositei um beijo na sua testa e fui para a cozinha.

- Você vai nos explicar o que aconteceu? – Minha mãe perguntou parecendo furiosa

- Isabella passou mal, só isso. Vou fazer algo para ela comer se me der licença – Pedi e vi seus olhos se estreitarem. Bufei. – Mãe, eu prometo que amanhã converso com vocês, mas hoje não! A viagem foi estressante, estamos cansados.

- Valéria, ele ta certo. Deixe os dois descansarem!

- Você sempre acoberta seu filho, João! – Disse brava e saiu da cozinha, meu pai a seguiu tentando acalma-la só restando eu e Tainá na cozinha.

Comecei a descascar alguns legumes para a sopa de Isabella enquanto minha “prima” encarava meus movimentos.

- Você ta diferente... ta fugindo de mim porque?

- Não to fugindo de você, só estou cansado – Menti

- Eu posso te ajudar a relaxar se você quiser... – sussurrou próximo ao meu ouvido

- Não, obrigado. Eu gostaria de preparar a sopa da minha amiga se você puder me deixar sozinho...

- Claro – Ela disse depois de bufar e saiu desfilando.

Depois de fazer Isabella comer até a última colherada de sopa do prato respirei aliviado e me deitei ao seu lado.

- Porque você não quis que sua prima dormisse comigo?

- Porque... – Porque??? Eu não sabia exatamente – Tainá chuta enquanto dorme e também porque eu queria ficar com você – Disse simplesmente e notei que ela tinha uma sobrancelha arqueada como quem desconfia de algo

- Você já dormiu com ela. – Não tinha sido uma pergunta

- Não! – Respondi de imediato – Quer dizer... sim, mas não do jeito que você ta pensando. Quando eu era criança dormimos todos juntos numa espécie de acampamento e a Tainá não deixou ninguém dormir aquela noite. – Expliquei e vi sua expressão suavizar – Você tava com ciúmes? – Perguntei convencido, com um sorriso nos lábios.

- O que? Claro que não! – Desviou o olhar e eu ri

- Vou fingir que eu acredito – Levei um tapa – ai!

- Eu não to com ciúmes, entendeu?

- Entendi! – Não me atrevi a rir – Quer tomar um banho?

- Banho? Com você? – Perguntou nervosa e eu dei meu melhor sorriso cafajeste

- Então você ta imaginando a gente tomando banho juntos, loirinha? – Ela não precisava saber que naquele momento quem tava imaginando isso era eu.

- Obvio que não, mas foi isso que você deu a entender babaca!

- Sabia que você fica ainda mais linda quando ta irritada? – Eu disse meio sem pensar e vi seu olhar vagar para minha boca. Me aproximei e notei que sua respiração estava acelerada assim como a minha. Ela me encarou nos olhos e voltou a mirar minha boca, logo depois mordeu o próprio lábio inferior e aquilo foi a gota d’água!

Avancei sobre sua boca como quem busca agua no deserto. Seus lábios eram quentes e macios e se moviam apressados como se estivessem a procura de mais. Minha língua encontrou a dela e eu senti um arrepio delicioso passar pelo meu corpo, seu gosto era tão bom. Nós já estávamos sem fôlego, mas inconscientemente eu sabia que se me afastasse dela não retomaríamos o beijo, então apenas passei a beijar seu pescoço enquanto suas mãos faziam um carinho gostoso no meu cabelo.

Isabella tinha a respiração acelerada quando voltei a encostar meus lábios nos seus com pressa e a puxei para cima. Sem abrir os olhos, como se fosse perder a coragem, ela se ajeitou no meu colo e começou a dar beijos molhados por todo meu rosto, descendo por meu pescoço e me deixando mais duro do que eu já estava. Não sei se Isabella percebeu, ou estava no piloto automático, mas o fato é que agora ela estava rebolando no meu pau e meu Deus eu precisava parar aquilo antes que fosse tarde demais. Como se contrariasse meus pensamentos a loira afastou os lábios dos meus só para retirar a própria blusa, me dando uma visão maravilhosa dos seus peitos ainda cobertos pelo sutiã de renda. Eu estava latejando e tenho certeza que ela podia sentir isso, pois se esfregou ainda mais em mim e soltou um gemido. Puta que pariu, eu estava perdido. Voltei a beija-la ao mesmo tempo que minhas mãos voaram para seus peitos fartos, apertando com força e arrancando um gemido arrastado de Isabella. Não conseguia pensar em mais nada, eu só precisava estar dentro dela o mais rápido possível.

- Rafinhaaaaa, ta acordado? – O que? – Ainda é cedo, sei que ta acordado! – A voz irritante de Taína se fez presente e senti Isabella se afastar no mesmo instante. Inferno. Empata foda do caralho.

- Se a gente não responder ela para, volta aqui – Sussurrei para Isabella que tinha os olhos arregalados e tentava controlar a respiração

- Não, meu Deus... – Colocou as mãos na cabeça e naquele momento eu tive certeza que nada mais iria acontecer. Não essa noite. – A gente não pode fazer isso, eu não sei o que deu em mim

- Tesão? – Sugeri e ela desviou os olhos corando lindamente – Ah Isabella, nós dois estávamos gostando. Qual o problema?

- Rafael, que saco eu preciso de você! Para de me ignorar – Tainá gritou na minha porta e eu bufei irritado. Levantei e fui até a porta, abri apenas uma fresta para que só minha cabeça passasse.

- O que foi? – Perguntei sem paciência alguma e ela mordeu o lábio e faz cara de inocente. Não sei porque ela pensava que eu ia cair no joguinho de sedução barato dela.

- Tem uma barata enorme no meu quarto, não consigo dormir, pode me ajudar com isso? – Pediu manhosa enquanto levantava um pouco o tecido da minúscula camisola que usava. Ela interrompeu minha foda por causa de uma barata? Isso não podia ser real.

- Claro – Me forcei a dizer. O estrago já estava feito afinal de contas. – Eu já vou lá! – Fechei a porta na sua cara e me encostei na parede frustrado.

- O que ela queria? – Isabella perguntou já com a blusa de volta

- Encher o saco! – Revirei os olhos e a loirinha riu – Mas sério, nós podíamos continuar... – Me aproximei dela e a ouvi ofegar antes de me afastar

- Rafael...

- Vai me deixar assim Isabella? – Apontei para minha ereção e ela riu dando de ombros

- Tenho certeza que você pode resolver isso com as mãos

- Eu preferia resolver de outro jeito – Arqueei as sobrancelhas e ela respirou fundo, tentando segurar um sorriso

- Olha, Rafa, eu não sei exatamente porque isso aconteceu, talvez sejam os hormônios da gravidez – Deu de ombros ainda sem me encarar – mas você sabe que isso não ia dar certo, nós somos amigos, lembra?

- Mas que diferença ia fazer? Nós já transamos uma vez, mais uma não ia fazer mal a ninguém – Tentei

- Não quero estragar o que a gente tem, por favor, podemos esquecer isso?

- Ta – Disse simplesmente e andei em direção a porta.

- Vai sair assim? – Ela me perguntou e eu franzi o cenho – Hã... excitado?

- Vou, quem sabe minha priminha me ajude a dar um jeito nisso – Disse irritado. Merda, eu não devia ter falado isso, que imbecil! É claro que eu não ia fazer nada com a Tainá, mas minha frustração por ter sido rejeitado era tão grande que acabei soltando qualquer coisa e agora Isabella estava me odiando. Maravilha.

- Ótimo, tenha uma boa noite com sua prima – Disse fria e entrou no banheiro.

- Isabella, eu não quis dizer isso... eu – Mas ela já estava ligando o chuveiro e nem me ouvia mais. Merda! Tainá me chamou novamente e eu desisti de adiar isso, sai a procura da maldita barata inexistente me desviando de todos os truques de sedução da menina. 


Notas Finais


Um balde de água fria desses bicho


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