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História Surrogacy - Aniversário.


Escrita por: itsollgjb

Notas do Autor


Justin Drew Bieber = Justin Bieber

Briana Wayland Bieber = Emma Stone

Eve Sherwood = Katherine Mcnamara

Drake Tenner = Drake (Happer) 

Clary Baldwin = Hailey Baldwin 

Laura Toubia = Esmeraude Toubia

Ryan Butler = Ryan Butler
O ano na fanfic é 2015, mais o certo seria 2020 para o Justin ter 26 anos, mais é uma ficção. Então WHATEVER.

Capítulo 4 - Aniversário.


Fanfic / Fanfiction Surrogacy - Aniversário.

_New York City, 02 de maio de 2000_

 _Point Of View_ Eve Sherwood

Por que nós seres humanos reclamamos de tudo? reclamamos se esta fazendo muito sol, reclamamos se esta chovendo demais e não podemos sair, reclamamos de tudo, da cor do seu cabelo, das suas roupas que não são mais da moda, da sua vida. Pessoas que tem tudo, um casa, um cama quente pra dormir, um família unida e alegre, um cobertor pra se enrolar nos dias frios, um comida quente e deliciosa quando se esta com fome. Mais as pessoas são egoístas demais e não param pra pensar que apesar delas terem tudo, existem pessoas que não tem nada. As pessoas deviam olhar mais para os lados, e enxergar que nem todo mundo tem o que elas tem.

Tenho apenas 6 anos de idade, desde que me entendo com pessoa (ou criança, que assim seja) moro nas ruas frias de New York uma das cidades mais frias que já conheci. Desde pequena moro nas ruas, as vezes me pergunto como consegui sobreviver tanto tempo nas ruas com frio e fome. Sou um garotinha de olhos verdes claros, cabelos ruivos, e sou muito pequena, ando pra lá e pra cá sem ter o que fazer, sem ter onde ir ou comer. Sozinha sempre. As pessoas as vezes me ajudam, me dão moedas, me dão o resto das comidas que elas iriam jogar fora e assim que me alimento. Tenho um pequena bolsa que um mulher muito simpática me deu um dia, onde tenho duas mudas de roupas, velhas e maltrapilhas, mais que pra mim é melhor que tudo, tenho um tênis velho que tem alguns buracos na frente mais é quente e faz com que meus dedos não congelem toda as noites. Tinha pessoas que me olhavam com nojo e me tratavam como cachorro e me botam pra correr como se fosse a pior pessoa do mundo, eu chorava sempre, aliás eu sempre choro, eu gostaria de saber o por que de minha vida ser assim, minha vida sim é um vida ruim. Mais mesmo assim agradeço a deus por ainda me dar um chance de vida todos os dias, já passei por tantas coisas em apenas 6 anos de vida. Já apanhei de mulheres querendo roubar minha comida, eu simplesmente me encolhia no canto segurando o pouco de comida que eu tinha e chorava baixinho e pedia ajuda a Deus, enquanto elas me batiam, me chutavam e me deixavam lá, desacordada, acordava sem minha comida, e todo machucada, sem poder andar, ficava deitado no chão até ter coragem e força pra andar pra continuar, Deus sempre me ajuda, sempre. Como uma garotinha como eu sabe quem é Deus? Eu ás vezes corro até a igreja e tem vezes que o frio daqui de fora me sufoca e eu me escondo em baixo das cadeiras e lá eu ouço todas as pregações sobre Deus, o nosso ser maior e onipotente.


Eu chorava quando passava em frente daquelas casas e via famílias reunidas sorrindo e eu pensava se em alguma parte da minha vida eu já tive uma família. Não sei se tenho pai, se tenho mãe, e se tenho irmão. Sempre vinha a minha mente, será que sou uma pessoa tão ruim que meus pais não me quererem? Sinceramente eu não sabia, não sabia de nada que era ligado a mim, só sabia meu nome e minha data de nascimento, porque eu tinha um colar com meu nome Eve Sherwood e um papel com minha data de nascimento, apenas isso.  Nascida em 21 de Dezembro de 1990.


Eu vivia apenas pra mim e mais ninguém, apenas eu e o mundo triste e frio, eu via as coisas ruins da vida como um coisas comuns, banais.  Eu era apenas mais uma garota de rua, que sofria todos os dias por não saber se tinha uma família ou não.

_ 21 de dezembro de 2015 New York City_


Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. _Clarice Lispector 



Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos. A maioria das pessoas me tratam com um lixo, mais mesmo assim nunca foi rude ou algo assim com essas pessoas, muito pelo contrário, sempre mostrei um sorriso e agradecia. Eu simplesmente não entendia o porquê das pessoas serem tão rudes comigo por ser uma moradora de rua, eu não escolhi essa vida, se eu pudesse escolher uma vida, escolheria ter um pai e uma mãe pra me ajudar nos momentos mais difíceis, apenas isso uma família. Hoje é meu aniversário. Datas de aniversários para pessoas normais são datas de alegria de comemorações de mais um ano de vida, mais pra mim era apenas mais um dia comum mais um dia em que andava pelas ruas vagando sem rumo, estava andando pelo central parque, o meu lugar favorito daquela cidade, tinha várias flores, arvores, e pessoas andando pra lá e pra cá, eu havia tomado banho em um dos banheiros públicos, á senhora muito amigável me deixou tomar um banho, e havia comentado com ela sobre meu aniversário e ele me deu um pedaço de bolo, e uma garrafinha de suco, agradeci muito a ela, pois havia dois dias que não tinha comido direito me sentei em um dos bancos do parque mais afastados, para que as pessoas ruins não reclamassem de mim, tirei o pedaço de bolo e o suco da bolsa.


-Parabéns pra mim, e obrigado por mais um dia meu Deus!- Disse olhando pro céu que estava estrelado e muito bonito, sorri e comecei a comer aquele pedaço de bolo delicioso. 

                                                                                                         Point Of View_ Narrador


Eve é uma jovem de dezessete anos, que tem um sorriso lindo apesar de quase nunca sorrir, sorria apenas para agradecer alguma gentileza de alguém ou apenas pra tentar ignora a grosseria de algumas pessoas. Eve comia seu bolo pensando em como tinha sorte de ter conhecido aquela senhora e deixado a mesma tomar um banho e ter lhe dado comida. Enquanto isso, dois caras bêbados andavam cambaleando pelo central parque que á essa hora estava quase sem ninguém, eles falavam coisas sujas e riam alto com garrafas de bebida nas mãos, dois vagabundos assim chamados por muitos. Eve assim que havia terminado sua comida, se deitou no banco se encolhendo por conta do frio, seu cabelo longo e ruivo encostava-se ao chão e balançava um pouco por conta do vento que soprava, Eve se encolheu mais e tentou dormir um pouco, mais o que não aconteceria, pois aqueles caras á  viram deitada no banco e foram em sua direção quase caindo. Assustava Eve abriu os olhos rapidamente e tentou se levantar o que era tarde demais, um deles um cara forte, e de cabelos escuros a puxou pelas pernas.


-O que vocês querem?- Perguntou Eve já com os olhos lagrimejando, ela estava assustada.


-Fica quietinha pequena, não vamos te machucar!- Disse o outro a pegando por trás segurando seus cabelos. - Um linda ruivinha olha cara, tiramos a sorte grande.


-Por favor me deixem ir, pode pegar minha comida, por Deus me deixem ir!-Disse Eve suplicando.


-Não queremos sua comida gracinha, hum...fique quieta!- Disse o que segurava suas pernas e a acariciava suas partes íntimas fazendo a mesma se espernear e pedir que parassem, mais eles não fazem isso, dizem coisas sujas pra ela, e passavam as mãos por seu corpo de maneira suja, ela gritava por socorro, mais não era atendida, ela só tinha a Deus pra pedir por socorro, a pequena entrou em pânico com as mãos puxaram seu short para baixo junto com a sua calcinha a deixando exposta, ela chorava e gritava.  Será se ela deveria lutar mais? Ela estava sem forças, chorava alto e pedia por socorro mais parece que ninguém a ouvia, ninguém irá ajudá-la, foi ali que a mesma desejou morrer, foi naquela hora que pediu á Deus pela morte, mais não...ela não morreu.


Já sem força de tanto tentar me soltar, um deles á jogou no banco com força fazendo-a bater as costas no banco e gemer de dor, um deles tirou sua calça  mostrando suas partes intimas, sem ter um pingo de vergonha, ela fica apavorada e começa chutar o ar, pedindo socorro. Eve não sabia o que ele iria fazer com ela, mais sentia que não era nada bom, o outro cara a segurava por trás puxando meus cabelos com força beijando seu pescoço, o mesmo deu um tapa em sua cara eles riem da sua dor, até que o que estava com sua calça abaixada segurou suas pernas com força, ela fecha os olhos soluçando e sussurra.


-Deus me ajude!- Suplica baixinho, já sem força. O que eu fiz para merecer tal coisa senhor? o que eu fiz? Se perguntou á garota.


Mais o que ela queria que acontecesse não aconteceu...ela sente um dor forte e grita alto e o som foi abafado pela mão daquele homem, Eve chorava muito, ao ponto de sua cabeça doer por conta do choro.

-Oh você é uma delícia meu amorzinho!- Disse o homem lambendo seu pescoço enquanto tampava sua boca.

-Eu quero experimentá-la cara, anda!- Disse o outro cara que agora tirava sua pequena blusa, fazendo Eve se arrepiar por conta do frio que fazia. Eve se contorcia de todas as formas que podia, mais ela não conseguia se soltar eles eram mais fortes. E foi ai que Eve perdeu as esperanças, ela decidiu que não tinha mais como lutar contra esses malditos, então ela cansou e fechou os olhos e começou a rezar mentalmente. 


Continua...



Notas Finais


Estou de volta! Este capítulo é bem tenso porém importante na história, peço que observem as datas da história. Vou postar mais um capítulo, já que está pronto. Espero que gostem.


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