1. Spirit Fanfics >
  2. Sweet Poison - Jikook ABO >
  3. Twelve

História Sweet Poison - Jikook ABO - Twelve


Escrita por: Sweet_Kpopper

Notas do Autor


Boa Leitura! ^^

Capítulo 13 - Twelve


Fanfic / Fanfiction Sweet Poison - Jikook ABO - Twelve

"Às vezes uma pessoa é tão idiota que você pensa "Não, não é possível". E tenta ver e rever a situação. Mas é possível sim: existem idiotas.” Tati Bernardi

JUNGKOOK

Tivemos uma refeição normal em família, isso se excluirmos o fato de que minha mãe ficou nos observando como se fôssemos dois pecadores. Ela nunca foi discreta, e definitivamente não é depois de anos que isso irá mudar de alguma forma.

Após o jantar Jimin ajudou a mais velha a organizar a cozinha, enquanto eu subi direto para meu quarto a fim de tomar um banho rápido. Precisava disso para aliviar o cansaço do corpo, além de vestir algo mais confortável para servir de pelúcia para meu garoto.

Confesso que ter seus braços em torno de meu corpo é uma sensação agradável, mas é seu aroma adocicado e viciante que me faz adormecer com um gatinho. Jimin não sabe ainda o poder bem potencial que ele tem, nasceu em si e é capaz de deixar qualquer um de joelhos em questão de segundos.

Quando cheguei em seu quarto ele já estava quase dormindo, talvez por conta de seu cansaço ou simplesmente acabou se esquecendo de que terá minha companhia. Apenas me ajeitei debaixo de seu edredom, sentindo seu corpo delicado sobressaltar devido o contato com minha pele fria.

O ômega não demorou a se aconchegar junto a mim, me abraçando e trazendo mais calor graças ao seu marcante suéter de lã. Com pouco tempo de convivência já decorei suas roupas favoritas, inclusive o casaco vermelho que ele tanto ama, a mesma peça que consigo identificar somente pela textura.

Suas pernas se entrelaçaram junto às minhas, lhe fazendo se encaixar bem ao meu corpo e se acomodar ali para uma noite de sono agradável. Não sei exatamente o que minha companhia provoca no ômega, mas algo me faz acreditar em algo semelhante ao que ele é capaz de provocar em mim.

– Jungkook, ainda está acordado? – ele sussurrou, me fazendo acreditar que talvez fosse algo da minha cabeça.

– Sim, bebê. – respondi, deixando um selinho demorado abaixo de sua orelha. – Precisa de algo?

– Jungkookie, eu... – o ômega paralisou a frase pela metade, e durante alguns segundos ficou pensativo. – Me desculpe, não é nada.

– Vai mesmo me deixar cheio de curiosidade, bebê?

– É bobagem minha, não precisa ficar apreensivo. – disse ele, em seguida o senti deixar um selinho em minha bochecha antes de se aconchegar novamente. – Boa noite, Jungkookie.

– Boa noite, bebê. – sussurrei, ainda cheio de curiosidade, deixando a cabeça em meio à teorias do que possivelmente o ômega iria falar.

Jimin dormiu tão rápido quanto eu esperava, mas apesar do cansaço não consegui fazer o mesmo. Minha mente se encontra em uma completa confusão em relação aos meus sentimentos, jamais me senti assim por nenhuma outra pessoa. Tive inúmeros relacionamentos frustrados, e grande partes deles por minha culpa, por essa razão meu maior medo é de feri-lo.

Tê-lo em meus braços é a melhor sensação do mundo, mas o receio em tornar isso mais sério ainda me assombra. Não tenho medo de machucá-lo fisicamente, afinal meu autocontrole é algo invejável para muito alfas. É como seu psicológico que me preocupo, principalmente pelo fato de que ele já carrega muitas cicatrizes consigo.

Às vezes sinto que Jimin é tudo o que esperei por muito tempo, e agora que finalmente ele chegou, eu definitivamente não sei como reagir. Sua inocência me deixa perdido entre o certo e o errado, mas o ponto principal é de acabar afetando todos à nossa volta.

Vivi por anos em festas sem me importar com muita coisa, noites enchendo a cara e desejando esquecer parte da infância traumática que tive. Se as pessoas soubessem o quanto odeio ser comparado ao meu pai, não fariam esse tipo de comentário com tamanha frequência. Podemos ter personalidades semelhantes, mas não o mesmo caráter sujo que aquele homem tinha.

Apesar de ele ter vindo de família rica, nunca fomos pessoas de vida luxuosa. Sempre tivemos uma condição financeira estável, uma casa confortável e a convivência perfeita até certo ponto. Meu pai também era médico, e morreu em um acidente de carro quando eu tinha pouco mais de cinco anos. Naquela ocasião todos sofreram com a perda, mesmo que tenha sido um alívio para nossas vidas.

Meu pai não era um alfa violento, apesar de elevar a voz quando não sentia que estava sendo ouvido por todos ao seu redor. Para as outras pessoas ele mostrava a imagem de pai perfeito e marido perfeito, mas ainda que eu tivesse pouca idade, já sabia que tudo aquilo era uma máscara.

Alguns dias antes de sua morte, cheguei mais cedo do colégio, a imagem que vi naquele maldito momento jamais saiu de minha cabeça. O encontrei agarrando a babá na mesa da cozinha, mas me calei por medo. Ouvia meus amiguinhos comentando o quão triste é ter um dos pais ausente, e definitivamente não era o que eu desejava.

Yoongi era bem novinho naquela época, não me vi no direito de tirar o seu super-herói de casa. Eles não notaram minha presença diante daquela cena deplorável, mas naquele instante meu pai perdeu todo o respeito que eu tinha por ele.

Quando o velho finalmente morreu, minha mãe descobriu a traição, afinal a maldita babá estava com ele, apesar de ter tido a sorte de sair com vida. O escândalo foi abafado graças aos meus avós paternos, eles jamais deixariam que o filho perfeito fosse para o inferno com sua honra suja, além de jogar o nome da família na lama.

Minha mãe sofreu bastante após descobrir toda a verdade, assim como pela marca em seu pescoço. Me lembro de ela ter ficado debilitada por um bom tempo graças a isso, mas com esforço e dedicação de minha avó materna – já falecida –, conseguiu se recuperar a ponto de nos criar com o dobro de amor. Yoongi e eu nos tornamos seu mundo, por isso um dia quero retribuir.

Foram longos meses para se recuperar e anos para finalmente encontrar alguém em quem confiar novamente. Essa é a principal razão de eu não ter marcado Jimin aquele dia, quero dar esse passo um dia, mas somente quando tiver plena certeza de meus sentimentos.

Minha mãe está marcada novamente, mas desta vez vejo a felicidade estampada em seu olhar. Está sendo amada por um alfa de verdade, e sendo valorizada como nunca foi antes. Confesso que senhor Park não me convenceu muito no início, porém soube me respeitar e teve paciência ao conquistar minha confiança.

Ele fez de tudo para acolher Yoongi e eu como seus filhos, deixando evidente que não veio para substituir nossos pai, mas que podemos encontrar apoio nele se nos sentirmos à vontade para isso. Hoje o vejo como exemplo de alfa, tudo aquilo que pretendo ser um dia para a pessoa que estiver ao meu lado.

Encarei o ômega ressonando sobre meu peitoral, me fazendo lembrar de um felino, encolhido sobre meu corpo e a respiração serena deixando evidente sua confiança em mim. Os lábios inchados como prova do que fizemos mais cedo, do jeitinho maravilhoso que amo deixá-lo.

O relógio digital no móvel ao nosso lado marcando pouco mais de meia-noite, quando finalmente meu sono decidiu aparecer possivelmente pelo conforto provocado por Jimin. Voltei a ajeitar minha postura, sentindo o ômega se mover e murmurar algo como deixá-lo dormir.

Acredito que se o quarto fosse invadido agora, a pessoa morreria de fofura por conta da cena. Então decidi tentar dormir um pouco, deixado meu rosto bem próximo ao seu pescoço para inalar seu aroma viciante. É o mesmo efeito potente de um calmante, ouso dizer que até melhor que muita medicação.

•••

Acordei com uma música tocando ao fundo, achei que estivesse no meio de um sonho, até abrir os olhos e me deparar com o quarto iluminado pela luz do dia. Jimin permaneceu dormindo mesmo com toda minha movimentação, seu rosto inchado pelas horas de sono é apenas a comprovação do quanto ele parece um bebê.

A primeira coisa que fiz foi buscar por meu celular, o encontrei sobre o móvel ao lado da cama, vibrando por conta da música que ainda tocava. Quando chequei as horas me levantei as pressas, se passava de oito da manhã o que significa que estamos mais que atrasados para as aulas.

Minhas ações acabaram despertando Jimin, que se sentou ainda confuso na cama e esfregou os olhinhos antes de me observar confuso.

– O que houve, Jungkookie?

– Se apresse, bebê. Estamos mais que atrasados. – pedi, me inclinando para deixar um beijo em sua testa. Jimin apenas me observou por mais alguns segundos, mas foi sua expressão de risada que me deixou bem confuso. – O que houve?

– Se lembra que hoje é feriado, Jungkookie? – o ômega indagou, fazendo com que eu me sinta um idiota por tê-lo acordado tão cedo.

– Não ria, Park Jimin. – me sentindo envergonhado, tudo o que fiz foi voltar para a cama e me esconder debaixo do edredom. – Isso não tem graça, bebê.

– Eu discordo, seu rosto estava bem engraçado.

– Desculpe por acordá-lo tão cedo, meu bem. – disse, novamente o puxando para se deitar sobre meu corpo. – Eu ainda estou cheio de sono.

– Pode voltar a dormir, Jungkook. – o mais novo respondeu, porém não ficou ao meu lado para aproveitar o tempo. – Estou faminto, vou ver o que tem na cozinha.

Permaneci deitado por conta da preguiça, mas não demorei a ter minha atenção roubada pelo barulho do chuveiro ligado. Fiquei tentado a lhe fazer companhia, porém o cansaço falou bem mais alto que a vontade. Apenas me virei para o canto e abracei seu travesseiro, uma tentativa frustrada de voltar a dormir.

Alguns minutos se passaram, então fui tirado de meu descanso com algo molhado tocando minha bochecha. Sua risada impossibilitou que eu me irritasse com aquilo, tanto que minha reação foi jogá-lo com tudo sobre a cama. Novamente Jimin se viu preso debaixo do meu corpo, com suas mãos sendo pressionadas contra o colchão.

– Você está sendo mau, bebê. – arrastei lentamente a pontinha do nariz em seu pescoço, notando seu corpo se arrepiar aos pouquinhos. – Por que não me deixa dormir um pouco mais?

– Temos o dia livre, Jungkookie. Pensei que pudéssemos dar uma volta por aí. – disse ele, deixando as bochechas avermelhadas bem evidentes. – Queria fazer algo com você.

– Interessante. – parei o que estava fazendo para lhe dar atenção. – Prossiga, meu bem.

– Não estou falando de sexo, seu palhaço. – esbravejou, porém não resistiu ao olhar meu abdômen ainda nu. – O que acha de uma sessão de cinema?

– O cinema só abre no fim da tarde, meu bem. – respondi, me mantendo bem atento à suas expressões. – Podemos fazer o seguinte, eu te levo em um lugar agora pela manhã e vamos ao cinema a noite. Está tudo bem?

– Sim. – Jimin se animou, não demorando a passar os braços em torno se meu pescoço e encher meu rosto de beijos. – Onde vai me levar?

– Se arrume, vou levá-lo para conhecer meu melhor amigo.

Confesso que ainda não estou tão animado, queria ficar na cama até tarde para aproveitar bem o dia de descanso. No entanto, Jimin parece bem feliz com a idade de conhecer alguém que faz parte da minha vida, não tenho coragem de estragar aquele sorriso passando o tempo todo dentro de casa.

Não demorei a me arrumar, em seguida desci para esperá-lo no primeiro andar. Nossos pais estavam tomando o café da manhã, e pareceram se surpreender quando me viram longe da cama tão cedo. Bom, talvez acreditem que nossa vida é feita de sono, mas já estiveram nessa fase e sabem o quanto o colégio ou a faculdade nos tira toda a animação.

Os dois também estão arrumado para sair, disseram que vão aproveitar o feriado para visitar uma cidade vizinha. Fizeram a proposta para que Jimin e eu lhes acompanhassem, mas convenhamos que é melhor que os casais façam passeios separados agora no início. Quero muito ter o ômega apenas para mim e lhe dar o carinho e felicidade que ele merece.

Os mais velhos esperaram Jimin descer para se despedirem e deixar algumas recomendações, obviamente uma delas é não pular as refeições. Confesso que o ômega ficou adorável nas roupas que escolheu, ainda parecendo um adolescente na intenção de esconder com tecidos o corpo do qual se sente inseguro.

Esperei que ele tomasse o café da manhã antes de sairmos, especialmente depois que ele me acordou bem cedo dizendo estar faminto. Para sair de preferência para o carro, me pareceu mais seguro por conta do clima instável que se instalou sobre a capital nos últimos dias, coisa da transição de estações.

No caminho liguei para avisar Hoseok que estávamos indo, considero antiético e incômodo chegar de surpresa na casa de alguém. Sei bem que ele costuma ter algumas visitas em seu apartamento, não posso correr o risco de estragar seu clima em mais uma manhã fria.

Dirigi por quase meia hora até chegar ao condomínio no centro, seu apartamento fica em um prédio de alto padrão próximo a nossa universidade. O alfa mora sozinho desde que se mudou para capital no intuito de se formar em psicologia, mas ainda tem o total apoio de seus pais para absolutamente tudo.

Não tivemos dificuldades para entrar já que o porteiro me conhece bem, afinal frequentar o apartamento de meu melhor amigo virou quase rotina aos fins de semana. Devo dizer que boa parte das festas são feitas ali, ou apenas nos reuníamos para jogar algumas partidas de videogame.

Meu amigo mantém o espaço em ordem apesar de amar festas, Hoseok é do tipo perfeccionista, tudo em seu apartamento é devidamente alinhado sem sequer deixar espaço para poeira. Assim que chegamos, encarei o ômega ao meu lado e lhe pedi para não ficar envergonhado, em seguida toquei a campainha e esperei que o alfa nos atendesse.

– Jungkook?! – fui surpreendido com aquela presença, especialmente por não esperar vê-la tão cedo.

Os braços da ômega me envolveram, pouco se importando com a presença de Jimin que nos encarou de uma forma confusa. Confesso senti medo naquele instante, afinal ela e eu tivemos um breve romance apesar de não ter dado certo. Hoseok poderia ter me avisado sobre isso, com toda certeza evitaria expor meu garoto à Jiwoo sabendo o quão invasiva a mais nova pode ser.

A conheci no primeiro ano de sua faculdade, namoramos por um tempo até entender que não iria além de uma boa amizade, ao menos da minha parte. Às vezes acredito que a ômega não tenha engolido nosso término, porém jamais conseguiria estar com alguém sem sentir o mesmo.

– Oi, Jiwoo. Você está bem?

– Melhor agora, Kookie. Você está ótimo pelo que posso perceber. – ela me encarou de uma forma bem sugestiva, no mesmo instante em que Jimin apertou com um pouco de força uma de minhas mãos. – Quem é esse garoto?

– O Jiminnie?! – sorri, voltando a encará-la com certo nervosismo. – Ele é o filho do meu padrasto.

No mesmo instante Jimin soltou a minha mão, e assim que o encarei de forma confusa, pude notar uma certa quantidade de lágrimas cobrindo seus olhos. Naquele instante eu sabia que havia feito merda, no entanto não tive o conhecimento do tamanho do meu erro.

Quando pensei em corrigir, meu amigo apareceu animado. Nossa visita durou menos tempo que o planejado graças ao clima ruim que se instalou ali, a presença de Jiwoo me desconcentra por inteiro, mas não há nada ligado a bons sentimentos. Tenho medo de que a ômega possa dizer algo que piore tudo, pois sei bem do que ela é capaz.

– Quantos anos você tem, Jiminnie? – a ômega perguntou animada, me deixando totalmente apreensivo.

– Dezessete.

– Ele é tão fofo. Eu também era assim, até conhecer melhor o... – seu olhar novamente veio em minha direção, deixando evidente o destino daquela indireta. – Isso não vem ao caso. Você tem um alfa?

– Não preciso de um. Tenho a mim mesmo, isso já é o suficiente. – foi ali que percebi o tamanho do meu erro, especialmente após notar o tom de mágoa presente em sua voz.

– Acho que está na hora de irmos. – me levantei um pouco nervoso, uma tentativa de fugir do local antes que tudo piore. – Temos que ir em outro lugar agora, voltamos em outra oportunidade.

– Ainda é cedo, Kookie. – Jiwoo se levantou e nos seguiu até a porta. – Adeus, Jiminnie. – a ômega o encarou e lançou um sorriso breve. – Até qualquer dia, Jungkookie. – disse ela, em seguida se aproximou e deixou um beijo no canto dos meus lábios.

Saí dali às pressas deixando evidente meu nervosismo, e para piorar ainda mais a minha situação Jimin ficou durante todo o trajeto em completo silêncio. Assim que chegamos no estacionamento destravei a porta do veículo e tive de assisti-lo se sentar no banco traseiro.

Meu medo se dá ao fato de que o ômega não é do tipo que explode com facilidade, no entanto, ele guarda mágoas e as acumula até que virem lágrimas intensas. Sei que o feri mesmo sem ter intenção, mas ainda não consigo ver o tamanho do estrago que isso causou.

Sem ter coragem de sair dali, me apoiei na porta do carro e puxei meus fios de cabelo com certa força. Talvez uma forma de me punir por ter agido de forma errada, ainda que isso não faça a menor diferença agora. Nunca desejei tanto que ele me enchesse de tapas, acredito que causaria menos dor que ver seus olhos vermelhos por conta das lágrimas.

– Bebê, eu...

– Apenas cale a sua boca e me leva para casa, Jeon. – disse ele, e o tom magoado de sua voz me fez perceber que vai ser quase impossível conseguir seu perdão desta vez.

Não vou desistir de conseguir seu perdão, mas acredito que não o mereça depois de ter prometido que jamais o faria chorar. Bom, talvez eu devesse parar de prometer o que não consigo cumprir.


Notas Finais


Olá, amores!

Eu disse que esse capítulo era de treta, mas só está começando. Ainda tem muita confusão para rolar no próximo.

Desde já peço para terem paciência com ambos os personagens. Faça o possível para entender os dois lados, principalmente o de Jimin que nunca esteve em uma relação antes de Jungkook.

Espero que tenham gostado.

Beijos e até o próximo capítulo!

AMO VOCÊS! <3

~ Sweet


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...