História Talvez seja amor. - Me senti um lixo.

{Luan}
  29 de julho, 13:10

Ninguém conseguiu dormir essa noite, estamos preocupados, apreensivos, Júlia ainda não voltou, se acontecer algo com ela eu nunca vou me perdoar,    Bruna ainda me ajuda jogando na minha cara que sou o culpado disso tudo. Ligamos pros melhores amigos dela, e os mesmos estão aqui.

- Gente eu não to mais aguentando, eu  vou atrás dela. - digo me levantando.

- Aé? E você vai procura-lá aonde? - Bruna cruza os braços e eu me sento de novo, ela estava certa.

- Gente já sei vamos ficar esperando em frente a casa dela, essa é o único jeito. - Nah se levanta e todos nós vamos atrás.

Nós ficamos ali sentado esperando ela, Bruna já estava chorando de desespero e meu coração ficava cada vez mais apertado.

{Júlia}

Desde ontem eu não fui pra casa, desliguei meu celular e fiquei andando pelas ruas de São Paulo, pensando o porque sempre que minha vida está dando certo alguma coisa estraga. Decidi voltar pra casa ja que estava com fome e meu estado está horrível. Peguei um táxi que me deixou em frente do condomínio e eu fui andando até a minha casa, vejo Bruna chorando no braço de Luan, Nah, Júlio e Igão abraçados.

- Gente, o que aconteceu? - eles me olham e me abraçam.

- Você ta doida? Sumir assim, sem dar  notícias. - Nah deixa uma lágrima cair.

- Não sei o que seria de mim sem você  - Bruna desaba em choro, Igão e Júlio me apertam.

- Gente eu só precisava ficar sozinha.

- Custava avisar? - Júlio me olha sério.

- Na moral se vocês vieram aqui pra me criticar podem ir embora, por que eu não estou bem psicologicamente pra ficar escutando críticas. - Sai andando em direção a porta, abri e todos nós entramos.

- Onde você estava? - Nah pergunta.

- Sei lá, só sei que andar foi a melhor coisa que eu fiz, agora vou tomar meu chazinho.

- Ah não esses chazinhos de novo não.  - Igão pega a xícara da minha mão.

- O que tem demais nesse chá? - Bruna pergunta.

- Ele é tipo um calmante, o médico passou pra Júlia quando a mãe dela faleceu, porque ela tem alergia a alguns comprimidos, até hoje quando ela se estressa ou algo do tipo, ela toma e fica quase o dia todo deitada.  - Júlio explica e eu reviro os olhos.

- Bom eu vou ficar o dia inteiro deitada com ou sem chá. - subo e vou direto pro banho, é tudo o que eu precisava, sai e deitei na cama, escuto alguém bater na porta.

- ENTRA - grito

- Podemos conversar? - Luan entra.

- Podemos ué. - me sento.

- Júlia eu quero te pedir desculpa,  não era minha intenção, eu não sei onde tava com a cabeça em falar aquilo, você não é qualquer uma, você é única, especial. Seu jeito, seu sorriso. Você tem noção o que é ver o  seu sorriso todos os dias? É um privilégio que poucos tem. Eu tenho sorte em tê-la como amiga, ficante, sei lá, só sei que tenho sorte em tê-la ao meu lado. Por isso te peço mil perdões.

Fico sem palavras, será que é realmente verdade, e se ele vacilar comigo de novo? Minha mãe sempre dizia que devemos perdoar porque todos nós somos falhos e um dia também precisaremos de um perdão.

- Sabe Rafael é horrível ouvir de uma pessoa que você ama mais que a si mesma dizendo você é só mais uma eu me senti um lixo.

- Eu sei e estou muito arrependido,  ne perdoa por favor. - Ele abaixa a cabeça.

- Te dou 1 chance, a próxima vacilação você vai ter que ralar pra conseguir meu perdão.

- Eu juro que vou fazer o possível e o  impossível pra não te magoar.

Ele vem aproximando de mim, nossas testas estão coladas,  nossos lábios se selam e se torna um beijo de urgência, uma sintonia inexplicavel fomos nos deitando na cama, Luan ia tirar minha blusa.

- LUAN PARA

- Que susto menina, o que foi?

- Eu não estou preparada.

- Você é ...

- Sim, eu sou virgem - digo o interrompendo.

- Não tem problema, eu espero tempo que for.

- Obrigada - deito em seu peito e o  mesmo faz cafuné em mim.