Alphys estava ocupada assistindo seu anime preferido, quando a campainha tocou. Na hora, ela cogitou a ideia de não ir atender, de fingir que não estava em casa. Mas, vendo a insistência da pessoa, resolveu se levantar do sofá e ir atender a bendita porta. Assustou quando viu um humano a sua porta. Não esperava ninguém assim. Não era popular com os humanos. Ficou mais estranho ainda quando o humano começou a falar. Ele parecia conhecer Alphys.
- Alphys, por favor deixe-me entrar! – O humano implorou desesperado.
- Como sabe meu nome? E o que faz aqui? – Alphys questionou desconfiada.
- Eu sou o Sans! – O humano falou.
- Sans? Impossível! Isso é uma brincadeira de mau gosto, não é? Olha, eu tenho mais o que fazer e... – A cientista foi interrompida pelo rapaz.
- Não é brincadeira! Deixe-me entrar que eu explico a situação toda pra você! Olha, tá bem osso o dia hoje, por favor me ajude! – O humano implorou mais uma vez, fazendo um trocadilho horrível com ossos.
- Hm... Só Sans quem faria um trocadilho horrível desses... Entre. – Alphys falou, dando espaço para o humano passar.
- Obrigado, muito obrigado! – O humano agradeceu e entrou rapidamente.
Depois de entrar, o humano se direcionou para a sala da cientista, onde ela estava assistindo seu anime e comendo porcariadas. Alphys não teve nem tempo de arrumar a bagunça e Sans já havia se jogado no sofá e pegado uma de suas batatinhas e começou a comer.
- Hey, isso é meu! – Alphys exclamou furiosa.
- Oh, desculpe-me! Quer um pouco? – Sans perguntou, estendendo o pacotinho para Alphys.
- Deixa pra lá... E então, o que aconteceu pra você ficar... Assim? – Alphys perguntou, desligando a TV.
- Foi uma coisa muito louca! Eu desejei a uma estrela cadente para me tornar humano! – Sans exclamou animado.
- Isso não existe cara. Você deve ter batido a cabeça em algum lugar. – A cientista falou cruzando os braços.
- Mas é verdade! Aí, quando fui dormir na noite passada, eu tive um sonho. – Sans explicou seriamente.
- E que sonho foi esse? – Alphys perguntou.
- Sonhei com uma fada do lago. Ela era pequena e tinha asas transparentes... Enfim, ela me transformou em humano e falou que tenho apenas dois dias pra... – Nesse momento, Sans deu uma pausa. Havia ficado vermelho.
- Tem dois dias pra fazer o quê, cara de cuíca? – A cientista questionou perdendo a paciência.
- Dois dias pra... Pra conquistar a pessoa que eu amo... – Sans respondeu constrangido.
- Você está amando um humano? Posso saber quem é? – Alphys questionou com brilho nos olhos.
- N-não! Você vai me zoar! – Sans falou irritado.
- Não vou não, eu juro! – A cientista falou animada.
- Promete...? – O humano questionou desconfiado.
- Prometo sim! – Alphys respondeu ansiosa.
- Ok então... É a Frisk. – Sans respondeu seriamente.
- Eu sabia que nesse angu tinha caroço! Sabia que você estava gostando dela! Sempre soube! Eu sou um gênio! Ninguém me segura! – Alphys exclamava animada e balançando os braços.
- C-como assim já sabia? – Sans perguntou assustado. Estava tão na cara assim?
- Bom, o jeito que você olhava pra ela, o jeito que conversava com ela, o jeito como sempre protegia ela dos valentões...! Cara, tá tão na cara isso! – A cientista falou empolgada.
- Ok, ok... Vamos direto ao assunto então... Tenho um favor a te pedir. – Sans falou seriamente.
- E o que seria? – Alphys questionou.
- Posso ficar aqui na sua casa por esses dois dias? Paps não sabe que estou desse jeito... – O humano falou desanimado.
- Claro que sim! – A cientista exclamou.
- Sério? Não tem problema mesmo? – O humano questionou esperançoso.
- Claro que não! Tudo pelos pombinhos! Arrasa Sans, conquiste a Frisk e vivam felizes para sempre! – Alphys exclamou.
- O-ok, obrigado Alphys... Eu acho... – Sans respondeu, com uma gota caindo de sua testa.
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