História Te Amo, Não Importa Como - Mensagens

Sans tratou de ir para casa de Alphys rapidamente. Não queria que a pequena garota notasse que era ele o humano misterioso. Quando chegou lá, trancou a porta rapidamente, assustando a cientista, que assistia mais um de seus animes.

- O que é isso Sans? Vai derrubar a casa desse jeito! – Alphys falou, chamando a atenção do albino.

- Desculpe por isso! É que eu quase fui descoberto! – Sans exclamou encostado de costas para a porta.

- Como assim? – A cientista perguntou, não entendendo nada.

- Eu salvei Frisk de um valentão, mas dei mancada e falei algumas coisas que... Só eu diria... – Sans falou pensativo.

- Quer colocar tudo a perder, seu cabeça de ossos? – Alphys questionou furiosa.

- Foi mal, ela precisava de ajuda! – Sans respondeu, indo em direção a cientista.

- Tome mais cuidado! Eu shippo muito vocês dois, se esse shipp não for pra frente por causa de você, eu irei surtar! – Alphys exclamou nervosa.

- Calma, calma, vou fazer tudo certo dessa vez! Mas... O que é shipp? – O albino perguntou curioso.

- I-isso não vem ao caso agora. Precisamos pensar em uma maneira de aproximar vocês dois. – Alphys falou mudando de assunto.

E então, um silêncio constrangedor para Sans se formou no ambiente. O que era shipp? O que Alphys estava pensando? O que ela tramaria? O que estava acontecendo? Essas perguntas martelavam na cabeça de Sans. Foi então que Megalovania começou a tocar. Alphys assustou-se e começou a procurar de onde vinha o som.

- De onde vem isso? – A cientista questionou assustada.

- Opa, é meu celular! Foi mal. – Sans falou, pegando seu celular. Era uma mensagem de Frisk.

- Tem que mudar esse toque Sans! Vai acabar me matando do coração! – Alphys falou se acalmando um pouco.

- Foi mal, é o único que consigo escutar alto e claro! Olhe, é uma mensagem de Frisk! – Sans exclamou empolgado.

- O que está esperando? Abra e leia! – Alphys falou ansiosa.

- Sans, preciso conversar com você. É sobre algo muito estranho que aconteceu hoje... – Sans lia a mensagem, sentindo seu coração parar.

- Eita ferrou! Ela está desconfiada! Vamos todos ser descobertos! Meu shipp vai pro saco! – A cientista falou desesperada.

- Calma lá, me deixa pensar no que responder! – Sans falou igualmente desesperado.

- Tenta ser o mais normal possível! – Alphys sugeriu.

- Ah é, não me diga...! – Sans respondeu irônico.

- Responde logo, seu cabeça de ossos! – Alphys falou desesperada.

- Se me chamar assim de novo... – Sans ameaçou.

- Você não vai fazer nada! Está na minha casa de favor! – A cientista falou triunfante.

- Droga...! – O albino bufou.

“O que aconteceu de estranho hoje, kiddo?”

“Encontrei um garoto na rua hoje... Ele tinha os cabelos albinos... E falava algumas coisas... Que me lembravam você...”

“Deve ser só sua imaginação kiddo. Eu não sai de casa hoje.”

“Não saiu? Então... Posso ir te visitar?”

- Meu Deus, ela quer ir me visitar! E agora? – O albino questionou desesperado.

- Inventa uma doença! – Alphys sugeriu.

- Cara, eu nunca fiquei doente! Ela não vai acreditar nisso! – Sans falou desesperado.

- Sempre tem uma primeira vez! Agora fala! – Alphys falou.

- Ok, ok...! – Sans concordou contrariado.

“Kiddo, hoje não vai dar... Estou meio estranho, com dor nos ossos e na cabeça...!”

“Está doente? Mas você nunca ficou doente...”

“Pois é, nem eu sei o que é isso...! É melhor deixar para outro dia.”

“Ok então... Melhoras Sans...!”

“Obrigado kiddo...”

- Isso, ela caiu! – Alphys falou triunfante.

- Não sei por quanto tempo... – O albino falou temeroso.

- Não ligue, agora precisamos de um plano para juntar vocês dois o mais rápido possível! – A cientista falou empolgada.

- Já está no meio do dia... Vamos tentar isso amanhã...! – Sans falou desanimado.

- Nada disso! Estou pensando aqui... Em te apresentar como meu amigo para Frisk! O que acha? – Alphys questionou animada.

- Será que isso vai dar certo? – Sans questionou de volta.

- Não sei, mas a ideia é boa! Vamos fazer uma visitinha para Frisk mais tarde! – Alphys falou animada.

E de repente, Megalovania começou a tocar novamente. Alphys mais uma vez deu um pulo de susto. Queria matar Sans por isso. O albino pegou o celular novamente e checou as mensagens. Agora era seu irmão lhe escrevendo.

“Sans, onde você está?”

“Estou na casa de Alphys... Não me senti bem hoje.”

“O quê? Mas você nunca ficou doente! Eu já estou indo aí!”

“Não precisa mano! Eu vou ficar bem! Ela falou que eu preciso ficar isolado por dois dias, que é o tempo que a doença leva pra ir embora!”

“Entendo... Então vou arrumar seu quarto enquanto estiver aí!”

“Não se atreva!”

“Tarde demais! Fui!”

“Papyrus!”

- Legal, agora ele vai arrumar meu quarto! – Sans falou bravo.

- Você deveria arrumar aquela bagunça mesmo...! – A cientista falou cruzando os braços.

- Ok, ok. Qual era o plano mesmo? – Sans falou irritado. Queria dirigir seu foco para outra coisa que não fosse seu quarto arrumado.