Paolla
Meu coração saltou quando vi Marco agachado em minha frente, então ele me beijou e meu corpo amoloceu. Sempre reagi assim, aquele homem que segurava a minha nuca com a mão direita e apertava minha cintura com a esquerda era o único que me fazia dançar aquele ritmo.
Com a necessidade de ficarmos mais próximos me virei um pouco na cadeira e abri as pernas, ele soltou minha nuca e abraçou minha cintura ficando entre elas, deixei escapar um gemido em meio ao beijo e senti ele sorrir sem desgrudar de mim.
Marco finalizou o beijo e juntou nossas testas ainda de olhos fechados, estávamos ofegantes e sem conseguirmos nos soltar, minhas mãos continuavam envolta ao seu pescoço e as dele em minha cintura.
-O que eu faço se é impossível resistir a você Paolla?
Perguntou com a voz mais grave e embargada.
Sem saber o que responder abri os olhos e coloquei minha mão esquerda em seu peito, sentido me mover ele abriu os olhos encontrando os meus e abaixou a cabeça vendo minha mão, colocou seu rosto entre meu pescoço e me abraçou forte e de um jeito só dele. Foi inevitável um baixo soluço seguido de lágrimas, as quais não eram de tristeza, eram de saudade, falta, ausência e de um espaço vaziu que ninguém no mundo poderia ocupar a não ser ele.
Marco me levantou nos braços e eu continuei agarrada ao seu pescoço chorando dois anos de distância.
No grande sofá da sala ele sentou comigo em seu colo, precisava ficar agarrada a ele por mais tempo, deixei as pernas uma de cada lado do seu corpo e continuei alí.
Marco
Fiquei abraçado a ela sem conseguir ignorá-la, minha fraqueza foi maior. Ela ainda é a mesma, doce, sensível e amorosa.
Quando senti sua respiração se estabilizar puxei ela pela cintura fazendo-a soltar meu pescoço e lhe deitei no sofá, ficando por cima entre suas pernas, dou um beijo em sua testa e Paolla suspira fechando os olhos, acaricio seu rosto passando calma.
Nada mais foi dito, apenas ficamos deitados, agora um de frente para o outro. Nós dois estávamos lembrando as coisas que ocorreram quando nos separamos e pensando no que faríamos no agora.
-Por que a gente fez tudo errado heim?
Ela perguntou.
-Porque somos dois tontos!
Disse colocando a mão na cabeça.
-Você sente algo pela Sophia?
-Tentei sentir, mas não consegui!
-Por que?
-Não sei, acho que é porque ela não é você!
Falei sendo sincero e ela sorriu.
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