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História Teacher - All About Us


Escrita por: MichelleHatcoxx

Notas do Autor


JUJUBINHAS AMADAS DO CORAÇÃO!
Hoje definitivamente não tem enrolação! Sei que vocês nem queriam estar lendo as notas porque o capítulo de hoje tá PEGANDO FOGO EU SEI, então antes de começarem: Muito obrigada pelos reviews recebidos! Se eu não respondi seu review, não se preocupe em breve eu vou responder! Espero que vocês curtam o capítulo de hoje, apesar da tensão!
Esse é um capítulo especial, foi um dos mais brainstormizados! Digamos assim!
Não esquece de comentar, compartilhar, e favoritar a história é claro!
Sem mais delongas meus amados! Vejo vocês nas notas finais <3

Capítulo 45 - All About Us


Meu Deus, por favor... Apareça alguém, pelo amor de Deus, por favor... Eu oro coberta de vergonha e medo. O maldito professor passa suas mãos sujas e grandes pelas minhas nádegas enquanto segura meus braços para trás. Ele puxa as laterais da minha peça íntima e dá uma gargalhada de vitória. 

-Agora eu sei o que o Arthur vê em você, Julie... - Rafael inclina seu corpo em cima do meu e coloca sua boca ao lado do meu ouvido – Que corpinho lindo você tem...  

Me desvio de seu hálito quente e sinto o sal das lágrimas caindo nos meus lábios. A corda deixa minha boca dormente, é inútil pedir socorro. Ninguém vai me escutar.  

-Não se preocupe, vai ser rápido. Mas você vai gostar! Eu prometo! - Rafael diz ansioso e ouço-o abrindo o zíper da calça. 

O medo me impede de controlar as lágrimas e elas trasbordam quentes, caindo em meu rosto. Meu Deus, por favor... Apareça alguém. Eu suplico, em meio as minhas lágrimas. 

No corredor superior, Arthur corre o mais rápido que pode para chegar a sala 12. Melissa tenta acompanhar o ritmo dele. Exausto, ele para em frente a porta fechada da sala 12 no final do corredor.  

-Julie!! - O professor grita tentando abrir a porta – Abre essa porta!! 

Graças a Deus, é Arthur! Ele bate na porta aos murros e grita por mim. Uso meus dentes para tentar abaixar a corda e quando consigo não hesito em responder a seu chamado. 

-Socorro!! - Grito com todas as minhas forças. 

-Quieta! - O carrasco me acerta um tapa no rosto – Não adianta, chamar o seu professorzinho! A porta tá trancada! Ele não vai conseguir te salvar! Ninguém... - Rafael ameaça esfregando sua ereção em mim - Ninguém... Vai te salvar Julie. Nem o seu professorzinho, nem ninguém... 

Ele roça sua ereção por minhas nádegas e o temor toma conta de mim. Por favor, meu Deus... O meu lamento se descontrola e o choro se estende em meio ao soluço. É o fim. 

-Hora... De te mostra quem é o seu professor de verdade. - Rafael diz firme. 

Ouço Arthur do lado de fora chutando a porta com força enquanto o maldito geme ao esfregar sua ereção por mim.  Arthur chuta a porta ainda mais forte, uma, duas, três vezes, e o barulho da madeira bate na porta com força.  

-Seu filho da puta! Desgraçado! Solta ela, agora! - Arthur grita ordenando. 

-Ah olha só... Agora a festa está completa! Eu estava prestes a possuir sua ninfetinha Arthur! Mas não se preocupe! Você pode vir pela frente e eu por trás. O que acha? - Rafael petulante diz e gargalha de deboche. 

Um tiro acerta o vitrô e grito em pavor.  Os estilhaços do vidro vêm em direção aos meus olhos e abaixo a cabeça, tentando os evitar. Olho para trás e vejo meu salvador: Empunhando com firmeza e segurança, a Desert Eagle brilha na luz nas mãos de Arthur. 

-Eu não tô brincando! Eu vou dar um tiro no meio da sua fuça, seu animal nojento! - Arthur ameaça e engatilha a arma novamente. 

-Ah é? Então vai! - Rafael vira a cabeça enquanto segura meus braços com força - Atira em mim! Você vai preso, e eu vou continuar comendo a sua aluna favorita! Pode ter certeza que comigo, ela nem vai lembrar quem você é! 

Arthur não diz nem mais uma palavra e vejo sua sombra vindo para cima de Rafael. Ele o acerta com a arma brilhante na cabeça e aproveito a distração dele para correr até a porta, onde está Melissa. Ela me abraça e eu desabo nos braços dela, me sentindo suja e apavorada.  

Rafael e Arthur trocam socos e tapas, no canto da sala. O nariz de Rafael sangra e escorre pela boca e pelo queixo, quando Arthur o segura pelo pescoço e o olha arfando de raiva.  O deboche ainda estampado na cara de Rafael ri de Arthur, e o provoca: 

-Realmente... Sua aluna é uma delícia! Tem a pele tão macia, e geme tão gostoso... - Rafael diz sem temores e olha para Arthur, rindo. 

Arthur não responde e o atinge com a Desert Eagle na cabeça. Rafael vai para trás e se segura na mesa do professor para não cair.  Arthur o pega peço pescoço novamente e o golpeia, uma, duas, três, quatro, cinco, seis vezes até que leva outro soco de Rafael. Arthur vai para trás e Rafael tira a arma brilhante de suas mãos. 

-Você é bom com uma arma, mas vamos ver sem ela - O carrasco diz e joga a arma de Arthur no corredor, e o acerta nas costas. 

 Arthur se segura na lousa, e quando se vira Rafael dá sua revanche, com os punhos cerrados. Arthur agarra Rafael pela cintura e o empurra contra a carteiras dos alunos. Rafael grita de dor e cai no chão, junto com as carteiras. Rafael tenta se levantar e Arthur o impede, o chutando-o no baixo abdômen. Arthur tira do quadril a Colt 1911 e a engatilha na frente de Rafael, deitado. 

-Surpreso, filho da puta? - Arthur o provoca ofegante, com o pé em seu abdômen, apontando sua arma favorita para o boçal. 

-Parados! Polícia! Todo mundo parado! - Os policiais civis ordenam empunhando suas armas. 

-Ele já está rendido! - Arthur responde aos policiais. 

Tassiane aparece ao lado dos policiais. Ela me olha nos braços de Melissa aos prantos e vem ao meu encontro, me abraçando também. Rafael é levado algemado por dois policiais e Arthur trava suas armas. 

-O senhor então é o professor de Inglês? E foi avisado que a aluna estava sozinha aqui? - O policial pergunta a Arthur ao mesmo tempo que anota o que ele diz. 

-Aquelas garotas que estão com ela, são suas amigas. Perguntei onde estava a Julie, porque sempre andam juntas. Disseram que ela estava aqui, que ainda não tinha terminado sua prova. 

-O senhor pode me mostrar seu registro? 

-Ah claro... - Arthur pega sua carteira e entrega um cartão ao policial. 

O policial confere o cartão de Arthur e anota algumas coisas. 

-Quantas armas o senhor tem? 

-Três. Uma está em casa. 

-Vamos precisar levar aquela sua arma, a Desert Eagle para perícia. Quanto a garota, terá que fazer exame de corpo de delito no IML. E o senhor vai ser testemunha, será obrigado a depor agora na delegacia! Nós entraremos em contato com você com a escola também, para  cobrar uma posição quanto a permanência desse professor Rafael, aqui! Ah e professor Arthur, obrigado! Você evitou uma tragédia maior hoje. Foi um verdadeiro herói! 

-Eu só fiz o que achei certo!  

O policial bate nos ombros de Arthur e vai embora. Arthur vêm em minha direção, e me abraça. Seus braços me envolvem com força e me ponho a chorar em seu peito, e ele também não evita as lágrimas. Meu professor... Meu salvador... Seu abraço quente me conforta e meu pavor diminui. 

-Me desculpa Julie! Eu deveria ter chegado antes, mas... - Arthur soluça quando faz carinho nos meus cabelos - Ele não vai mais fazer mal a ninguém, eu prometo. Eu vou fazer o que precisar pra te proteger. Ah minha menina! - Ele me aperta ainda mais, temoroso.  

Não respondo e retribuo a força de seus braços. Descemos os quatro juntos: Melissa, Tassiane, meu salvador Arthur e eu. Arthur cobre meu rosto com seu blazer e descemos até o corredor da secretária. Vemos Rafael ao fundo conversando com Márcia e um policial. Márcia está corada de nervoso e eles discutem calorosamente. Ela deixa Rafael falando sozinho me vê e me olha com pena.  

Meu pai surge do portão que separa o corredor da secretaria e o vejo enfurecido, partir para cima de Rafael. 

-Monstro! Nojento! Seu asqueroso! Eu não vou sossegar enquanto não te ver atrás das grades, seu maldito! - Meu pai golpeia Rafael na boca e ele cospe o sangue que ainda guarda na boca.  

O policial separa os dois e pede distância. Meu pai me vê de longe e chora aliviado: 

-Julie! Filha! - Roberto corre e me abraça - Meu amor! Minha filinha... Você tá bem? Como você tá? - Não respondo e retorno aos braços do meu pai – Não se preocupa meu amor. Ele vai ter o que merece! Ele vai! Acredite! 

Meu pai me acarinha nos cabelos e me dá um beijo na raiz dos cabelos. 

-Eu soube de você, professor. 

-Por favor, meu nome é Arthur... 

-Eu soube o que você fez! Foi muito corajoso! Se você não tivesse chegado, aquele animal imundo poderia... Bem, eu não ouso nem falar!  

-Eu só fiz o que eu achei certo. A Julie é querida por todos aqui. Eu nunca confiei completamente naquele monstro! 

Meu pai me afasta dele e dá um abraço longo em Arthur. Ele deixa cair algumas lágrimas na camiseta branca de Arthur e aperta sua mão. O momento é memorável e lindo. 

-Obrigado! - Roberto aperta a mão de meu salvador e olha em seus olhos – Em nome da minha mulher e da minha filha, eu agradeço você professor. Você vai ter a minha eterna gratidão! 

Arthur balança a cabeça e um policial se aproxima, quebrando o momento. 

-Com licença, senhor Roberto! Sargento Ferreira, policia civil.  - O policial mostra seu crachá - Eu preciso que o senhor e a sua filha me acompanhe para o exame de corpo de delito. 

-Ah claro! Claro! Eu só... Preciso fazer uma ligação, avisar pra minha mulher que... 

-Senhor! Nesse momento, estamos com sua mulher no telefone! O delegado pediu que os pais fossem os primeiros a serem informados! E eu também vou precisar de você, professor Arthur. Seu depoimento é muito importante para nós!

-E o que vai acontecer com ele? - Arthur pergunta e aponta para Rafael. 

-Vai depender do resultado do corpo de delito. Me acompanham? 

-Claro! Sim senhor. 

-Quer que eu cubra seu rosto de novo? - Arthur pergunta e ajeita seu blazer ao meu redor. 

Balanço a cabeça e Arthur me envolve em seu blazer preto de novo. Quando passamos pelo estacionamento, alguns jornalistas fazem perguntas, porém Arthur abaixa todos os microfones erguidos para mim e me coloca no carro com segurança. 

Já dentro da viatura, me sento entre Arthur e meu pai. O sargento entra no carro e dá partida. Vejo a senhora Natsumi conversando com alguns dos jornalistas próximo à secretaria: 

-A diretora, a senhora Márcia, está muito abalada para se pronunciar sobre o que o ocorreu... - A senhora Natsumi limpa o canto dos olhos - É muito triste porque, ela, essa aluna, foi uma das vítimas. Não sabemos quantas mais foram, violentadas... Por ele! - A senhora Natsumi segura o soluço -Passamos um tempo juntas recentemente, na viagem que a turma dela fez pra Castelhanos, e... É chocante, porque...É um dos nossos professores. Ele chegou a pouco tempo e já virou tudo de cabeça pra baixo. Eu me coloquei no lugar, no lugar do pai dessa aluna que chegou aqui transtornado! E em nome da nossa escola, eu humilde e sinceramente peço desculpas por falharmos na segurança dos nossos alunos. Vamos colaborar com as autoridades pra esse caso acabar o quanto antes! Obrigada! 

A senhora Natsumi deixa os jornalistas falando sozinho e volta a entrar.  


Notas Finais


Música que tocou no capítulo de hoje : t.A.T.U - All About Us : https://www.youtube.com/watch?v=6yP4Nm86yk0

RAPAZ... QUE TENSÃO FOI ESSA HEIN
O que vai acontecer em seguida? Rapaz, nem eu mesma sei! Eu to escrevendo o capítulo agora!

Se você gostou desse capítulo ou se esse é o primeiro capítulo que você tá lendo de TEACHER, não esquece de comentar aqui em baixo! Não custa nada, e eu respondo =D
Se você já é leitor antigo então aproveita, desce nesse espaço aqui e diz o que você achou desse capítulo! (Podem xingar a autora também, hehe)
Em breve voltaremos com mais bombas.
Se preparem, a merda maior ainda tá pra acontecer. E não se surpreendam, serão poucos momentos de paz.

Beijo no coração de todos que leram! Até amanhã fielmente <3
Titia Michelle ama vocês <3


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