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História Teclomiose - .porque você é meu patrão


Escrita por: flarke e cpf

Notas do Autor


oi oi! tudo de boas?
mais um capitulo pra vcs se deliciarem, esperamos que gostem <3

Capítulo 6 - .porque você é meu patrão


Fanfic / Fanfiction Teclomiose - .porque você é meu patrão

Aflita seguro o corpo gélido de Liam como se ele fosse algum vaso extremamente valioso. Atenciosamente sem forças para segurá-lo por mais tempo o coloco no chão, tendo cuidado com sua cabeça e logo após colocando uma almofada embaixo da mesma. Olho para os lados com nervosismo procurando pelo meu celular ou qualquer outra coisa que possa me dar contato direto com a ambulância. Encontro meu celular caído no chão e o pego rapidamente discando o número de emergência.

― Boa tarde. Qual é a emergência? ― a calmaria da mulher no outro lado da linha deixa-me ainda mais desesperada.

― Um homem está desmaiado na minha frente e eu não sei o que aconteceu, nem o que fazer. ― berro vendo que o nervosismo já atingiu até mesmo meu tom de voz ― O que tenho que fazer? ― indago com a mão na testa olhando Liam deitado no chão como o deixei.

― Primeiro peço que se acalme e diga para mim o endereço. Acalme-se. ― ela pede, mas a única solução pra esse problema é vê-lo acordado.

― Droga, eu esqueci. ― digo amargurada e sentindo a adrenalina fazer meu corpo formigar. Fecho os olhos com força e tiro o celular do meu ouvido, tentando de todas as formas possíveis lembrar o endereço. ― Nikki, você vai deixar esse homem morrer. ― choramingo para mim mesma ― Lembrei! ― volto o celular para a orelha ― E. Pratt Street, 208/cobertura.

― Ok! Já estou mandando uma ambulância para esse endereço o mais rápido possível. ― assinto mesmo que ela não veja ― Consegue verificar se ele ainda tem batimentos cardíacos? ― a moça pergunta e agacho-me para verificar seu pulso e felizmente sinto sua pulsação acelerada.

― Ele está vivo. Tem pulsação. ― digo aliviada ― Isso é bom, não é? Pode ter sido só uma tontura. ― dou um riso preocupante temendo que tudo isso piore à tarde.

― Pode ter sido qualquer coisa, todavia se ele tem pulsação isto é um bom sinal. Exijo que não tire ele de vista, caso ele volte do desmaio fique ao lado dele e caso ele piorar ligue-me depressa, contudo a ambulância já está perto. Acalme-se e abra a porta para que os profissionais não tenham empecilhos para chegar ao homem. ― assinto consciente.

― Tudo bem, farei tudo o que disse, muito obrigada. ― desligo o celular e o jogo em qualquer lugar. Corro até a porta e destranco tudo, deixando a porta aberta se eles decidirem vir pelas escadas caso o elevador esteja ocupado e demore demais.

Ando vagarosamente até Payne e sento-me bem perto de seu corpo, verificando sua pulsação outra vez e analisando se há pelo menos algum movimento imperceptível vindo da parte dele, entretanto nada acontece e isso se torna mais apavorante a cada segundo. Escuto o barulho do elevador e olho diretamente para o mesmo vendo os profissionais da saúde correndo em nossa direção. Levanto-me rapidamente dando o maior espaço possível para eles e encosto-me na parede sem saber o que fazer ou falar.

― Já faz muito tempo que ele está desacordado? ― um homem pardo de estatura média questiona olhando-me e nego.

― Liguei imediatamente para a emergência. ― abraço meu corpo observando cada passo do procedimento que estão fazendo com Liam ― Podem me dizer o que houve? ― pergunto com a voz trepidante.

― Ainda não temos certeza do que aconteceu, iremos levá-lo ao hospital e averiguar detalhadamente. A senhorita é parente dele? ― nego breve.

― Sou apenas a empregada. ― respondo.

Os pronto-socorristas elevam a maca que Liam está deitado e o levam até o elevador enquanto o homem mediano permanece para conversar comigo.

― Conhece algum parente que pode nos acompanhar ou estar com ele? ― rio baixo de preocupação.

― Não. Hoje é o meu primeiro dia. ― confesso ― Mas se precisar, eu posso ir junto. ― ele assente achando uma boa idéia, provavelmente ― Só irei pegar minhas coisas. ― após concordar o profissional anda até o elevador enquanto recolho minha bolsa, celular e a carteira de Liam que achei em cima da mesa de centro, talvez ele vá necessitar dos documentos.

Sou acompanhada pelo homem mediano até a ambulância que Liam está e após adentrá-la somos levados até o hospital. O acompanho até onde sou permitida e dou entrada no hospital, dizendo todas as informações possíveis sobre Liam. Sei que não tenho intimidade o suficiente para tratar dessas coisas sobre uma pessoa que mal conheço, mas não conheço os parentes de Liam e muito menos alguém que possa fazer tudo o que estou fazendo. Espero que ele não fique bravo comigo, já que estou tentando apenas ajudá-lo.

Após pegar um copo de água sento-me na cadeira da sala de espera e viro meu globo ocular para os lados sem ter o que fazer. A água do corpo acaba e encho-o novamente, voltando a me sentar. Verifico as horas no meu celular e já passam das 18h30min, no entanto parece que estou aqui há uma eternidade. Vejo um médico vir em minha direção e levanto-me nem percebendo que meu celular estava em meu colo e o derrubo no chão. Assusto-me com o barulho e o pego do chão ligeiramente voltando a olhar o médico.

― Você é a acompanhante de Liam Payne? ― assinto rapidamente ― O Sr. Payne já está sendo medicado e consciente. Como imaginei, foi apenas uma tontura. ― suspiro acalmada.

― E isto é normal? ― pergunto, pois sou leiga nessas coisas.

― Super normal, ainda mais com pessoas que apresentam pressão baixa. ― assinto vagarosamente entendendo ― Ele já pode receber visitas, não deseja conversar com ele? ― paro alguns para pensar e decido o que é melhor no momento.

― Acho melhor não. Já incomodei demais. ― sou sincera sentindo-me uma intrusa em tudo isso.

― Como desejar. Sr. Payne receberá alta amanhã se continuar tendo uma melhora acelerada como está tendo. Devo recomendar que ele coma todas as refeições do dia, independente se ele não quiser. ― mas ele só desmaiou, já deveria sair daqui.

― Tudo bem. ― sorrio ― Obrigada por avisar-me. Alias, pode entregar a carteira para ele? Para que ele possa ir embora amanhã. ― o médico simpático assente e se despede de mim voltando pela porta que passou.

Respiro fundo e pego minha bolsa jogando meu celular na mesma. Chamo pelo táxi e dou meu endereço a ele. Chegando ao destino dou o dinheiro a ele e corro literalmente para dentro de casa e após tal ato jogo-me na cama e respiro o que antes me privei de respirar. Se Liam morresse na minha frente não sei o que seria de mim. Provavelmente eu surtaria e sairia correndo ao ver que não há pulsação e sabe se lá como ficaria o meu estado depois disso, contudo felizmente Liam está bem e por mais que eu não ache que foi apenas uma tontura, quero acreditar que foi isso mesmo que aconteceu.

. . .

O ascensor se abre e encaro a parede em frente ao elevador. Não faço a mínima idéia se Liam já saiu do hospital e está em casa então casa passo que dou para fora do elevador é uma tensão maior. Rolo minha visão por cada canto da casa e penso duas vezes em olhar diretamente para a sala ao sentir a presença de alguém naquele cômodo. Receosa viro-me e vejo a cena mais dolorosa de hoje. Liam enxuga algumas lágrimas enquanto funga o nariz e ao notar minha presença finge que nada está acontecendo. Engulo em seco.

― Bom dia, Liam. ― digo amedrontada, como se Liam fosse ficar com raiva de qualquer mínima palavra dita por mim.

E, ao contrário do que pensei o homem sorri genuinamente e levanta-se vindo até mim. Dou passos impercebíveis para trás, mas paro quando vejo o quão medrosa estou sendo.

― Bom dia, Nikki. ― ele diz alegre, não aparentando ser o homem frio que conheci no dia da entrevista, na verdade essa é uma versão bem distorcida do homem que realmente conheci, todavia sorrio contente pelo seu bom humor ― Exijo que apenas me incomode quando o horário do almoço chegar. ― assinto concordando ― E, sobre ontem... Você deveria ter me deixado morrer nesse chão. ― retiro o sorriso do rosto dando lugar a uma expressão de surpresa.

Observo Payne subir as escadas indo para seu quarto possivelmente e sinto-me uma idiota por tê-lo ajudado. Enfim, se ele só quer que o incomode no almoço, creio que ele não irá se importar em não ter o café da manhã, no entanto o aviso do médico alerta-me como lembrar alguma coisa importante que minha mãe sempre dizia e eu me esquecia.

― Devo recomendar que ele coma todas as refeições do dia, independente se ele não quiser. ― A voz do homem de cabelo grisalho soa perfeitamente em minha mente.

Faço uma receita simples como French Toast e um suco natural de laranja. Coloco tudo na badeja com algumas frutas e vou em direção ao quarto, onde ele deve estar. Ajuízo inúmeras vezes antes de bater na porta e acabo por dar duas batidas leves. Preparo-me psicologicamente pelas reclamações que irei ouvir e respiro fundo quando a porta abre pelo leve movimento da maçaneta girando por Liam, que está devidamente vestido com apenas uma toalha cobrindo suas partes intimas. Tento não focar nas partes impróprias, por mais que uma olhadinha em seu corpo sarado e convidativo tenha me entregado para ele.

― Você tem ouvido o que eu digo? ― indaga sarcástico e assinto a contragosto focando em seus olhos castanhos que parecem bem atraentes agora.

― Recomendação do médico. ― entrego a bandeja em suas mãos ― Desculpe pelo incomodo e bom apetite, Liam. ― sorri satisfeita e saio o mais rápido possível de sua visão, antes que eu seja expulsa daqui antes de completar três dias no emprego.

― Nikki. ― ouço meu nome ser chamado e paro no meio da escada virando-me para Liam, que está sem a bandeja nas mãos, espero que tenha colocado dentro do quarto ― Por quê? ― questiona e franzo o cenho sem conseguir entender ― Por que se importa? ―dou de ombros sem perceber.

― Porque você é meu patrão. ― mais indago do que respondo sua pergunta. Ele bufa.

― Fala sério. Por quê? ― encosto-me no corrimão.

― Porque eu pensei que ontem você morreria na minha frente e isso foi desesperador. Fiquei preocupada e juro que eu não sabia o que fazer. Senti que precisava te ajudar, e bom, foi o que fiz. Peço perdão por me intrometer tanto assim, mas não vi outra escolha. ― ele assente vagarosamente e sorri de lado.

― Você é corajosa. ― ri baixo.

― Talvez. ― respondo sem jeito. Liam nega sorrindo e logo após adentra o quarto e fecha a porta.

Por fim, dou início ao meu principal serviço aqui.


Notas Finais


nikki e liam são tão amorzinhos que dá vontade de criar em casa e proteger do mundo aaaaaaaaaaaaa
até o próximo galeuris, beijão e se cuidem


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