NARUTO levanta da cama com uma grande dor de cabeça, e tudo da noite passada, passa como um flash pela mente. Sasuke tinha ficado com raiva, e principalmente de Gaara, por ter dedurado ele, mas como bons amigos, tudo passa depois de varias doses de whisky.
Após tomar um bom banho, Naruto senta no sofá esperando a dor de cabeça passar, hoje era domingo e não sabia o que fazer, teria que ligar para os amigos e saber qual a programação. Levanta do sofá e vai até a cozinha, onde Kushina preparava panquecas, ela não demorou muito para perceber o filho lhe encarando.
— O que foi Naruto, por que tá me olhando assim?
— Acho que eu nunca te agradeci por sempre cuidar de mim, eu sei que dou muito trabalho. – Sorriu de forma irônica para a mãe.
— Você é meu filho, eu sempre vou cuidar de você, e sim, você dá muito trabalho, eu me lembro muito bem que o diretor da escola sempre me chamava para dar uma bronca por você ter colado chiclete no cabelo das professoras.
— Aqueles chicletes eram incríveis, e não eram só as professoras, tinha as merendeiras, as faxineiras, e é claro as alunas nerds. – Caiu na gargalhada com o próprio comentário.
— Não sei por que fazia isso.
— Prazer de ver os cabelos totalmente colados.
— Por que nunca fez isso comigo, Naruto?
— Tá doida? Eu tenho amor à vida Kushina. – Naruto observava a expressão divertida da mãe. Ele realmente admirava muito aquela mulher.
— Tá me olhando assim por que Naruto? Espero que não planeje colar chiclete em meu cabelo.
— Não mãe, eu só quero dizer que te amo.
— Também te amo filho, agora vamos, me diz o que quer.
— Como assim dona Kushina?
— Eu te conheço Naruto, só me bajula assim quando quer alguma coisa, o que é?
— Ok, eu preciso de uns 100, para equipar minha moto, o maldito dinheiro da mesada acabou.
— Sabia que tinha alguma coisa, certo, pegue na minha bolsa.
— Valeu mãe, ahh, tudo que eu disse foi verdade, eu te amo velha, estou saindo.
— Espera Naruto, não vai tomar café?
— Eu vou comer alguma coisa mais tarde, te amo.
Depois de pegar o dinheiro com a mãe, Naruto vai até uma loja de motos, dá uma olhada nos equipamentos que pode deixar sua moto mais equipada e turbinada, escolhe alguns, paga, e sai da loja. Ao sair esbara em um menino de cabelo amarronzado, da sua altura, vestia uma blusa azul de frio com uma toca extremamente gigante. Todos os equipamentos que Naruto comprou caem no chão com o impacto.
— Ver se olha por onde anda babaca. – Falou o menino sem tirar os olhos de Naruto.
— O que você me chamou? – Sem esperar por resposta, Naruto empurra o menino de cabelo marrom que cai no chão.
— Eu vou te quebrar loiro.
— Vem! – O menino levanta, e assim que vai em cima de Naruto com a mão fechada para dá um soco, um homem alto de cabelo branco segura a mão do menino, que se surpreende.
— Não quero brigas, vamos acabar por aqui. – Disse o homem.
— Esse idiota me empurrou. – Falou o menino tentando se soltar do homem.
— Deixa ele velho, quero ver ele tentar me bater.
— Nada disso, sai daqui garoto, sem brigas. – O homem solta a mão do menino que sai olhando para Naruto.
— Qual o problema Naruto? Eu pensei que essa fase de menino valentão tinha passado. –Comentou o homem.
— Por que sempre acaba com a diversão vô? O infeliz me provocou.
— Me chama de Jiraiya, vô não é adequado pra mim.
— Ah me poupe Ero, o que faz aqui?
— Eu estava passeando e vi você, pensei em convidar para uma coisa descente.
— Eu estava fazendo coisas descentes.
— Confusão não é coisa descente.
— Ahh, tudo bem Ero, que coisas descentes seriam essas?
— Ir na praia, tomar sorvete.
— Nem pensar, você quer ir à praia paquerar as garotas, sei que gosta de andar comigo porque sou mais jovem, assim fica mais fácil, velho tarado.
— É exatamente pra isso, vamos Naruto, você pode descolar um filé.
— FILÉ? Com esse tipo de palavra vão achar que eu sou louco.
— Tudo bem Naruto, vai fazer o que agora?
— Tenho que colocar esses equipamentos na moto, e pretendo sair mais tarde. – Disse Naruto recolhendo os equipamentos do chão.
— Tudo bem menino, então te vejo amanhã.
— Ok, VÔ.
Jiraiya sai encarando o neto que agora tá com um ar zombeteiro. Adorava provocar Jiraiya o chamando de vô, sabia o quanto ele odiava.
Naruto tinha acabado de deixar a moto pronta, agora teria que ligar para Sasuke e Gaara, e saber qual seria a diversão da noite, esperava que os amigos decidissem ir para a mesma boate de antes, assim quem sabe poderia vê-la de novo, era o que ele mais queria, encontra aquela menina, e dessa vez nada o atrapalharia de conversar com ela. Pegou o celular e ligou para Sasuke.
— O que foi Naruto?
— Como assim o que foi? Hoje é domingo cara, vamos sair.
— Hoje não dá, tem um jantar de noivado de Itachi, não posso ir.
— Merda Sasuke, tudo bem, vou ligar para Gaara. – Desligou o telefone e já estava ligando para o outro amigo. – Gaara, meu viado preferido, vamos sair hoje né?
— Não Naruto, não estou em Tóquio, viajei hoje para visitar minha irmã, só volto amanhã, tchau. – Falou Gaara desligando o telefone antes de Naruto responder.
— Eh, educação passou longe desse.– Naruto não via outra opção a não ser passar o domingo em casa jogando Xbox, e foi isso que fez.
— NARUTO ACORDA, TEM QUE TRABALHAR.
— Já vou. Que saco! – Naruto levanta todo sonolento, liga o chuveiro coloca o corpo em baixo da água quente e relaxa, sai do banho, escova os dentes, usa uma camiseta verde e uma blusa de frio preta por cima, veste uma calça azul, usa o tênis all star, e vai para a sala, deitando no sofá sem o mínimo de vontade e ir trabalhar.
— Naruto, vem tomar café.
— Ótimo, por que eu estou com muita fome.
— Você sempre tem fome Naruto.
Depois de comer dois pedaços de bolo, um pão, duas panquecas, Naruto levanta da cadeira, dá um beijo na testa da mãe e sai, mas antes que possa sair de casa Kushina fala com ele.
— Naruto meu filho, hoje ligaram pra mim.
— E quem era?
— Seu pai.
Naruto ficou sem reação, imaginando o que aquele homem queria ligando para sua mãe. Á ultima vez que ligou ele tinha quinze anos, depois disso passou apenas a receber uma quantia em dinheiro por mês, mesmo assim, era como se ele não existisse. – O que ele queria?
— Te ver.
— O QUE?
— Ele tá morando aqui em Tóquio, vai fazer um jantar hoje à noite, ligou ontem, eu preferi te avisar hoje. Ele quer te conhecer, e quer apresentar suas irmãs.
— Você disse que não, né?
— Pelo contrário filho, eu disse que iria conversar com você.
— Pois saiba que eu não vou, dona Kushina.
— Pois saiba que você vai sim, senhor Naruto, ele é seu pai, você querendo ou não.
— ELE ME ABANDONOU!
— Ele teve os motivos dele, você deve compreender, e isso não é totalmente verdade, ele manda uma quantia em dinheiro para você todo mês, que por sinal é de grande valor, isso vem mostrando que ele se importa.
— Não quero, mãe.
— Naruto, se você não quer ter relações com ele eu posso entender, mas suas irmãs não tem nada a ver com isso, não tem problema conhecê-las.
— Tudo bem, sobre isso você tem razão, eu quero conhecê-las.
— Isso é um sim? Posso confirmar nossa presença?
— Não, eu vou pensar.
As horas pareciam passar cada vez mais rápido, e quanto mais Naruto queria ficar ali na livraria, mais se aproximava de ir para casa se arrumar para o jantar. Tinha ligado horas antes para a mãe confirmando que apareceria nesse jantar, de fato queria conhecer as irmãs, afinal elas não tinham nada a ver com seu relacionamento com o pai, mas sabia que não conseguiria perdoar o pai tão fácil assim. Ele sempre passou todos esses anos sem saber como é ter um pai, o mais próximo que chegou disso foi seu avô, e de forma alguma isso séria fácil.
Naruto chega em casa e encontra Kushina parada na sala, ele abraça a mãe e vai para o quarto se arrumar. Depois do banho ele veste uma calça preta, uma camiseta branca e uma jaqueta de couro preta por cima, usa seu melhor perfume, escova os dentes, arruma o cabelo e vai ao encontro de Kushina, que já o espera na sala. Ela veste um vestido vermelho, que combina com a cor dos cabelos que estão amarados, estava linda.
— A senhorita está deslumbrante, dona Kushina.
— Obrigada filho, tenho que dizer que nunca te vi tão lindo.
— Obrigada mãe, depois do jantar não vou ficar esperando, vou conhecer as garotas, depois nós dois viemos embora, ok?
— Certo filho, como quiser.
— Agora me diz, quer arriscar de moto, ou táxi?
— Nenhum dos dois, tem um carro a nossa espera.
— Uau, eu deveria imaginar, então vamos.
HINATA olhava mais uma vez no espelho, usava um vestido roxo tomara que cai, que vinha no comprimento dos joelhos, os cabelos soltos que ia a cintura. Estava tudo pronto para receber os convidados, se eles demorassem mais um pouco seu pai ia ter um infarto de tão ansioso, andava por todo os lados, ele não era o único, Ino estava aponto de um colapso nervoso.
— Ino não fique tão nervosa. – Aproximou da irmã com o intuito de acalma-lá.
— Não sei como não ficar, como estou Hina?
— Linda.
Ela usava uma blusa branca, com uma jaqueta jeans por cima, um shortinho preto, os cabelos preso em um rabo de cavalo.
— Meninas, eles chegaram. – Disse o homem loiro com entusiasmo nas palavras.
NARUTO descia do luxuoso carro acompanhado de Kushina. A casa era realmente deslumbrante e grande, uma verdadeira mansão, um homem que se apresentou como o mordomo da casa os leva em direção da entrada, e antes que o mordomo pudessem abrir a porta, Kushina pega no braço do filho e pergunta.
— Preparado?
— Sim, pode abrir. –Disse Naruto, não muito confiante de suas palavras.
O mordomo abre as portas, e Naruto e Kushina entram.
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