DUAS SEMANAS ANTES... (3 PARTE)
Thalia aceitou o convite com desconfiança, mas Aline Marines era uma mulher sensata a qual pareceu compreender que a escolha de uma carreira de escritora não era nada simples.
- Eu sempre quis ser escritora. Falou Thalia.
- Entendo, mas não recebeu muito apoio. Disse Aline.
- Como sabe?
- Muitos pais brasileiros, não apoiam a leitura e ainda mais um filho escritor.
- Meus pais não gostaram muito da ideia mesmo.
- E o que vai acontecer com Marina, agora nas mãos dos contrabandistas? Ficará na geladeira? Ou você vai terminar a história?
- Eu só escrevi a historia por diversão.
- Dar para ver, mas é uma aventura interessante contada com entusiasmo de uma jovem, e do ponto de vista feminino. Se você conseguir sustentar o desenrolar da história no mesmo nível de interesse, acho que consigo encontrar mais de um editor interessado.
- Ai meu Deus! Exclamou Thalia.
Aline sorriu.
- Bem nesse caso, talvez eu deva pensar nisso seriamente.
- É isso ai. E falando mais, o tal de Douglas, é um herói atraente, mas falta algo nele. Ele é baseado em alguém?
- Sim no meu vizinho.
- Ahh! Sabe você precisa colocar mais atrativos nele, para valer apena a Marina se arriscar tanto.
- Entendo.
- Bem, você sabe que eu trabalho em Londres?
- Sei que a revista tem um escritório lá.
- Então, caso aceite a proposta você vai ter que se mudar para lá.
- Não posso escrever daqui?
- Não, pois sou a chefe do escritório de Londres e para eu auxiliar você, você precisa ser encontrar no meu perímetro.
- Mas, eu só tenho uma prima chata que mora lá.
- Olha a empresa dar uma ajuda de custo para os novos escritores.
Thalia achou que ajuda de custo era boa no inicio, mas depois de semanas vivendo em Londres, notou que a vida ali era muito cara e se quisesse continuar a escrever precisaria arrumar um emprego.
- Thalia? Thalia? . Chamou o gerente.
- Me desculpe, estava lembrando os motivos que me fezeram sair do Brasil.
- Tudo bem, aqui está o seu salário.
- Obrigada.
- E, se o próximo emprego não der certo, basta ligar para nós.
Thalia agradeceu com voz comovida.
- Obrigada.
Quando passou na agencia de empregos temporários, a gerente também disse que lamentava perde-la. Era bom saber que tinha empregos garantidos, caso precisasse.
Mas agora ela ia mudar-se para o novo emprego e dedicar-se ao seu livro.
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