Como fios emaranhados
toca-me tuas mãos
oh, tecido volumoso
que teima em me tornar teu.
Tu logo me rasga;
me corta e me costura;
me manuseia;
me faz tua obra;
teu vestido de seda.
Usa-me quando achar-me em teu armarinho;
quando a lua tocar o topo
e pensar que corpete de tafetá azul
lhe vestiria bem em noite estrelada.
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