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História Texas - Um Way vai à escola


Escrita por: littlezackary

Capítulo 16 - Um Way vai à escola


Finalmente o verão terminava no Texas. O calor ainda se mantinha presente, mas não na forma intensa de antes. As brisas eram mais presentes e as plantas começavam a ficar carregadas de frutos por causa do outono que lentamente iniciava.

Mas não só a entrada da nova estação estava causando mudanças na fazenda Lee Way. Claro, havia uma movimentação maior de funcionários  ao longo das enormes plantações, checando a qualidade dos produtos que logo teriam de colher. Mas aqueles dois estavam provocando muitos rumores. O veterinário dos cavalos escutou um conversa, depois o agrônomo do governo, que foi visitar a fazenda para checar se o dono não estava usando dosagens proibidas de agrotóxicos, viu tio e sobrinho se abraçando calorosamente perto da estufa dos morangos e tomates.

Mas claro, detalhes esses que optaram por esquecer.

E lá estavam os dois, deitados numa cama de lençóis cheirosos, abraçados. Frank, encostado no peito de Gerard, e este, com os dedos encravados nos seus cabelos. Não havia mais nada debaixo das roupas de cama, além de dois corpos ainda ferventes pelo prazer.

Way estava pleno. Tinha um submisso, que fazia tudo que queria – até mesmo fora da cama. Seus negócios iam bem  e logo teria uma ótima colheita. Bert havia se “livrado” de seu irmão e finalmente seu caminho parecia estar um pouco mais leve. Claro que nada iria mudar o que fez, mas de todo modo, o estilo de vida que estava tendo com Frank, dentro da sua consciência, perdoava qualquer mal que o tinha feito.

Lembrando: na sua consciência.

Pois na de Frank, outros planos estavam sendo traçados. Não era possível que seu tio achava que os dois iriam ficar juntos para sempre com direito  a um “até que a morte nos separe”. Ele estava velho. Por seu sobrinho, logo ele morreria. Mas precisava de Gerard vivo. Não havia nenhum resquício de remorso de sua parte por estar agindo de maneira baixa. Nem ele mesmo se reconhecia mais. Odiava coisas sentimentais e sonhadoras, coisas essas que sempre se pegava pensando ou imaginando em sua mente. Frank estava na fase de se cercar de muros altos e de pedras. Atingir seu coração estava se tornando cada vez difícil, pois ele teria que ser frio e calculista para alcançar seus objetivos.

Não há lugar dentro dele para amor e culpa. Respaldo também não.

E aquele homem o acariciando o tinha causado tanto mal, mas ele mesmo estava se tornando alguém pior. Frio, insensível e egoísta. Por um momento – por estar se tornando exatamente o que seu tio é, cogitou que ele também fora abusado em algum momento de sua vida. Que isso explicava a razão de ele ter sido tão ruim. Mas no final das contas nada justificava.

E até de Noah ele estava distante. Na verdade, Gerard e ele. Estavam em sua bolha, o mundinho de prazer e desejo no qual o empregado não mais fazia parte. E isso de certa forma o incomodava, e não que ele gostasse de ser amarrado e apanhar de chicote enquanto transa, mas pelo menos dessa maneira ele tinha a atenção de alguém. Ser abusado era a sua rotina, não sabia nada mais além disso. Nunca tinha percorrido o corpo de outro garoto da sua idade, e nem mesmo chegou a provar dos lábios de uma menina. A única coisa que sabia era que Frank era agora a preferência de seu patrão e que tão cedo teria sua atenção. E mesmo que isso o magoasse, ele não conseguia sentir raiva dos dois. Noah tentava, mas sua natureza boa não permitia que contaminasse sua alma.

Mas pena que ele seria arrastado pelo buraco negro da vingança de Frank. E futuramente, toda sua bondade e empatia iria embora com o passar dos anos e a solidão.

-Me prometa que isso não vai passar. – Gerard disse, sem expressão na voz, fitando a porta do banheiro do quarto de seu sobrinho. Antes, ele não falaria esse tipo de coisa. A sua barreira não lhe permitia. A barreira que tinha criado para evitar que qualquer dor causada pela morte de Dollores, o afetasse. Mas ali estava ele, totalmente rendido àquele garoto que tinha idade para ser seu filho. O quão insano isso poderia ser? Aquela pequena pessoa o levou a sentir de novo. E Gerard temia que aquilo se estendesse até alcançar sentimentos mais profundos. Pois até então, ele se sustentava na teoria de que estava naquela cama apenas por sexo. Apenas sexo. Em contraponto, lá no fundo da sua consciência ele sabia que não era só sexo. Era algo muito além do físico e que estava destruindo tudo aquilo que ele passou anos encravando na própria personalidade.

Frank notou a súplica disfarçada de frieza na voz dele. Viu que ele era inseguro, que estranhamente tinha medo de algo. Será que estava desconfiado? O que se passou na sua cabeça para pedir aquilo? E o pior de tudo foi a resposta instantânea que veio na sua cabeça. Cruel e sem piedade. “Vai passar sim. Não vai durar muito. Por que você é um velho estuprador e imundo e eu vou destruir cada pedacinho seu, nem que eu tenha que morrer fazendo isso”. Sem nenhuma culpa. Sem nenhuma auto advertência. As palavras apenas ecoaram em sua mente, como uma música qualquer que aparecia e ficava ali, redundante.

-Não. Não vai passar. Eu prometo. – Frank disse com o mesmo tom frio na voz, encarando a sua coxa encostada na de Gerard. Depois, mordeu seu ombro levemente e se entreolharam.

-Espero que você tenha deixado aquelas coisas passarem. – Ele disse, passando a mão no rosto de Frank, encarando aquela beleza de aspecto singular e que colocaria qualquer pessoa no chão por ele. O garoto sabia que ele estava se referindo a toda violência que ele o fez passar. E claro que mais uma vez iria mentir.

-Se eu não tivesse deixado, juro que não estaria aqui, com você... – Fez uma cara maliciosa e se levantou para ficar sobre ele. De quatro, Frank o beijou de uma maneira imoral e cheia de vontade, deixando Gerard rapidamente ofegante e bagunçando seus cabelos. As mãos grandes dele percorreram a curva de suas costa e os dedos envolveram suas nádegas, fazendo o garoto arfar com a força e a posse daquele homem sob si. Interrompeu o beijo. – Te beijando... Querendo você... – Tornou a beijá-lo. E bem, alguém pode dar um Oscar de melhor ator para ele?

-Eu adoraria te ter de novo, mas tenho que trabalhar. – Gerard falou ao que interrompeu seu beijo. Porém, Frank atacou seu pescoço, lhe dando a visão daquele bumbum empinado e... Desde quando aquele garoto agia de maneira tão suja e... Erótica? – Frank. – Disse sério. – Pare. Tenho uma coisa para contar.

Frank estagnou e logo depois se afastou. Gerard se desvencilhou até a borda, pegou sua cueca e a vestiu. Após isso, procurou e vestiu o resto de suas roupas.

-Então, o que você ia me dizer? – Frank perguntou curioso, ajustando os lençóis para cobrir suas partes íntimas.

-Espere. – Gerard falou saindo do quarto e fechando o próprio cinto.

A expressão amena de Frank passou a ser de malícia. Não a sexual. Aquela malícia. Era algo misturado com desprezo e nojo. Agarrou os lençóis, torcendo os lábios com desdém e odiando o próprio corpo por ter encostado no de Gerard.

-Idiota. Merece morrer.

Alguns minutos se passaram e uma infinidade de possibilidades se passaram por sua cabeça. Mas nenhuma se tornou sólida e convincente o suficiente. Não estava com medo do que supostamente viria. Estava apreensivo.

Gerard voltou ao quarto com uma mochila preta. Iriam viajar? Pelo sorriso estampado no rosto dele, até parecia que sim. Frank, agora, estava igualmente sorridente, fitando a figura de seu tio fechando a porta atrás de si e exibindo a mochila no ar, como se o garoto já entendesse o que ali estava acontecendo. Way se sentou e empurrou para Frank a bolsa e o ficou encarando.

“fala logo porque eu nitidamente não tenho uma bola de cristal”

-Você vai terminar seu ano. Não vou te impedir de estudar, até porque, você vai cuidar de tudo isso aqui quando eu não puder mais. – Ele disse desfazendo o sorriso e encarando as pernas de Frank. – Com o fim do verão, consegui uma vaga na mesma escola em que Noah estuda.

-Me colocou na mesma escola que ele pra me vigiar, não é? E o que quis dizer com “você vai cuidar de tudo isso aqui quando eu não puder mais”? – Frank falou, tentando disfarçar sua irritação.

-Respondendo à sua primeira pergunta: estou confiando em você. A minha decisão se deu por logística e pelo fato de só ter uma escola de nível médio nessa região. Sobre a segunda pergunta: você agora é meu herdeiro principal.

Aquela notícia fora um baque para Frank. Gerard estava tão na sua que o incluiu em seu inventário... E então, se quisesse ter tudo que era dele bastava apenas...

Matá-lo.

-Quem são os outros “herdeiros”? – Frank perguntou com um tom enciumado. E ele realmente estava enciumado. Queria ser o único a receber a herança, queria ter absolutamente tudo de seu tio em suas mãos. Mas isso era apenas um resquício do egoísmo que se formava dentro dele.

-Bem, tem Bert, Noah e Mary. – Ele disse naturalmente.

Herança sempre é um assunto muito desagradável de se conversar.  Principalmente pelo fato de que é algo que está diretamente ligado à morte. Mas Frank não conseguia conter sua empolgação em relação àquilo.

-Mary? O Noah eu até entendo, ele é um filho para você... – “o filho que você fodeu por anos”. – Mas a cozinheira?! – Ele disse com desdém e menosprezo. Afinal, quem era aquele Frank ali, agindo daquela maneira torpe? Era realmente necessário agir daquele jeito para manter a confiança do tio? Ou ele estava confundindo a própria personalidade por causa da sua vingança?

-Não fale assim da Mary. – O repreendeu.

-Ela não é nada sua. Para que a incluir no inventário? – Frank perguntou. Ok, talvez fosse a hora de disfarçar sua revolta. Não era tão necessário assim agir daquela maneira.

Ele se levantou da cama, quase não tendo mais paciência. Passou a mão nos cabelos, pensando que Frank já estava colocando as asinhas para fora.

-Você sabe. – Olhou seu sobrinho sério e cruzou os braços. – Só porque está frequentemente dividindo os lençóis comigo, não significa que eu te deva satisfação.  – Disse tranquilamente. Mas foi o bastante para aquela postura de ataque de Frank se desarmar.

Gerard saiu do quarto sem  dizer mais nenhuma palavra. Aquela atitude de Frank o tirou levemente do sério, mas nada tão grave. Porém, notificou-se de que teria que ser um tanto mais claro em relação à quem mandava ali.

No dia seguinte, era Bert quem dirigia o carro. Ele deu play em In My Head, do Queens of Stone Age e mantinha as mãos no volante com a maior cara de tédio que aquele país já vira. Frank estava no banco de trás, enquanto Noah estava inclinado para fora da janela, o vento se chocando contra seu rosto, como um daqueles cachorrinhos fofinhos de comercial de concessionaria. Os dois não estavam se falando tanto quanto antes. Mas ainda mantinham a amizade.

Entretanto, vez ou outra Bert encarava o sobrinho do seu amigo. Depois, de instante em instante. Frank o encarou de volta, mostrando que não tinha um pingo de medo dele. Que cara feia para ele era fome ou falta de sexo.

-Perdeu alguma coisa na minha cara, Bert? – Frank perguntou irritado.

Noah que até então se mantinha distraído e pensando no trabalho que iria ter em conciliar sua função na fazenda e estudar, olhou meio alerta para Bert, que estava ao seu lado. Ele sentiu o perigo naquelas palavras; sabia quando Frank estava soltando seu veneno. Surpreendido com a audácia do sobrinho de seu amigo, apertou um pouco mais o volante, imaginando uma cena sangrenta de acidente de carro, onde o garoto era arremessado para fora.

Matar Frank seria muito fácil.

Mas claro que se ele matasse o menino apenas por não se dar bem com ele, Gerard o mataria depois de um jeito ou de outro. Então, dar um fim nele se tornou uma ideia íntima e fora de cogitação.

“Pelo menos por enquanto”

-Não. – Disse segurando sua língua e controlando sua mão para não sacar a arma do porta luvas. – Não perdi nada na sua cara. – Fez uma curva e estacionou, brecando na pista e deixando uma marca de frenagem. Tudo estava movimentado. Pais e estudantes entrando no enorme colégio, professores sorridentes... A maioria deles olharam aquele carro esportivo estacionando.

Frank olhou através da janela, percebendo que o carro em que estava havia chamado atenção e despertado a curiosidade das pessoas que ali estavam. Revirou os olhos.

Já não bastava estar entrando em uma escola nova; cheia de desconhecidos... Ainda tinha que lidar com aquelas faces cheias de interesse.

-Olha só, se você queria ser discreto, conseguiu. – Frank falou, abrindo a porta do carro. A bateu com violência na hora de fechar e Noah foi o único a agradecer Bert pela carona e dizer “tchau”.

Agora, McCraken voltaria à sua vida parcialmente normal em Grunbury, mas com uma certeza em mente: Frank estava agindo esquisito e com certeza iria trazer muitos problemas.

Mais tarde,  no intervalo do almoço, Noah notou Frank muito quieto. Ele mordiscava a maçã como se ela estivesse contaminada por radiação. E com isso, seu purê de batata não parecia mais tão apetitoso quanto antes. A atitude de seu amigo estava o causando mais estranheza do que fome.

-No que está pensando? – Largou o garfo de plástico na bandeja e encarou Frank à sua frente. Este, despertou de seus devaneios e olhou meio surpreendido para Noah.

Claro que estava pensando em coisas absurdas como por exemplo uma forma silenciosa e sem levantar pistas e suspeitas de matar Gerard para ficar com sua herança. Mas obviamente ele não diria isso.

-Como assim? – Pousou a maçã no pratinho, para evitar aquela encarada questionadora e desconfiada de Noah. Depois que ergueu a cabeça, o cara de suéter amarelo, segurando desajeitadamente uma bandeja, se esgueirando por entre as mesas do refeitório, pareceu ser mais interessante do que o empregado do seu tio. 

-Eu sei muito bem que entendeu. Posso parecer, mas não sou burro. Muito menos idiota. – Afastou a bandeja de comida. Sua fome desapareceu. Lembrou do fato de que Frank, seu único e “verdadeiro” amigo estava cada vez mais irreconhecível. Isso fazia seu estômago revirar, na verdade.

-O que quer saber? – Perguntou tranquilamente. No quesito frieza, bem, estava demonstrando ter muito êxito.

-Quero saber o que está planejando. – Se encostou naquela cadeira desconfortável, cruzando os braços. Notou que uma garota, provavelmente bem mais nova que ele, estava o encarando, com as bochechas vermelhas. Mas sua atenção se voltou novamente para aquele rosto inexpressivo de Frank.

-Tem razão. – Sorriu minimamente, cheio de orgulho, pousando suas duas mãos sobre a mesa.

-Sobre o que? – Noah perguntou preocupado.

“Para ser sincero, estou com medo do Frank”

-Eu estou sim planejando algo. Mas ainda não é a hora certa para você ficar sabendo.

Frank era estrategista. Ele não cairia no erro de antecipar suas ideias para aquele garoto. Noah era frágil e sensível, qualquer pressão que fosse, ele diria tudo que estava planejando à Gerard. Queria que seu “parceiro”  de vingança fosse psicologicamente mais forte, porém não era. Com isso, tudo teria de ficar apenas dentro da sua cabeça até a hora da execução do plano em si.

-Veja lá o que vai fazer, ouviu? Não é com qualquer um que está lidando. É com Gerard. – Noah advertiu.

-Eu sei muito bem com quem estou lidando. – O rosto de Frank escureceu, enquanto ele destruía a gelatina dentro do copo com uma colher frágil de plástico. – E sei também como você é.

Noah engoliu à seco.

-O que quer dizer com isso? – Ajustou o corpo nervosamente na cadeira.

-O que quero dizer, Noah? Agora você sabe que existe um plano. Só não sabe qual. Sei que está comigo nessa, mas você ainda está muito ligado a ele. Não vou permitir que estrague tudo, entendeu? – Disse em tom de ameaça. – Sabe que te tenho como um irmão. – Encarou ele nos olhos e seu tom ameaçador passou a ser de sinceridade. – Sabe que considero muito você. E é por nós dois que estou fazendo tudo isso. Por que me importo com você. Mas fique sabendo... – Frank não queria falar aquilo. Entretanto precisava. – Que se eu souber ou notar que falou sobre a possibilidade de eu estar planejando algo... – Apontou seu indicador em direção ao rosto tenso de Noah. – Eu não vou hesitar em arrastar você para o buraco junto com ele, entendeu?!

Ele assentiu rapidamente.

-Eu não vou te trair. Pode ficar tranquilo.

-Assim eu espero. – Relaxou na cadeira. Cruzou os braços e observou a professora de literatura conversando animadamente com alguns alunos em uma mesa. – Olha só ela. – Apontou com o queixo ao que cortou o assunto. – Toda animadinha.

Noah se virou disfarçadamente, abrindo a caixinha de leite.

-Hm. O que você tem contra ela? Você só ficou uma hora perto e já criou ranço? – Colocou o canudo na caixinha e passou a consumir o leite.

-A gente sempre esbarra com pessoas que instantaneamente odeia. Esse é o nosso caso.

-Você falando desse jeito... – Sugou mais um pouco do leite.

-Que foi? Por que eu não posso odiar à primeira vista?

-Mas a Lindsey não fez nada contra você.

-Por enquanto. – Sua expressão endureceu. – Sabe, depois de tudo que aconteceu eu me tornei alguém muito instintivo. E algo me diz que ela vai me atrapalhar muito nessa escola. Talvez ela seja uma daquelas professoras que implicam com um aluno por nada.

-Acho que está errado. Conheço ela há dois anos e Frank... – Largou a caixinha de leite e o olhou penetrante. – Ela é tão boa, que se der de cara com uma formiga na calçada, ela prefere andar no asfalto do que pisar nela.

-Bem. Apesar disso, continuo com a mesma impressão. Mas não é com ela que tenho que me preocupar agora. Noah... – Abriu um sorriso convencido. – Tudo vai ser muito melhor daqui pra frente. Você vai ver como tudo vai melhorar.

Noah viu maldade no seu sorriso. Viu a escuridão e o vazio no seu olhar. Aquele arrepio o tomou, o mesmo que sentia sempre que alguma coisa ruim estava sendo praticamente anunciada para acontecer.

Frank e Gerard eram uma tragédia anunciada. 



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