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História The age of love - Capítulo XIX - Well, We Are Happy


Escrita por: ScodelarioQueen

Notas do Autor


Olá pessoas <3
Estamos começando a caminhar :)
Espero que gostem...

Capítulo 19 - Capítulo XIX - Well, We Are Happy


P.O.V. Tristan

Bom, podemos dizer que o dia de hoje foi certamente um dos melhores e mais gratificantes possíveis. Nunca esperaria nada igual de Matthew, na minha cabeça eu teria que insistir veementemente para que ele ao menos me desse uma resposta. Ou para que voltasse a falar comigo. Mas não, ele quebrou todas as minhas expectativas de uma única vez me correspondendo.

Eu, no momento, não poderia estar mais feliz. Eu sempre aprendi a me contentar com pouca coisa, e esperarei o quanto for preciso para que ele se decida de verdade. O tempo está ao meu favor, então eu só tenho que espera-lo agir.

Logo depois das duas da tarde eu voltei a minha casa, para buscar roupas e algumas coisas que iria levar para a casa da minha mãe. Passei pouco mais de uma hora arrumando e descendo algumas caixas. Depois disso tranquei o apartamento e segui para a casa de Matthew.
 Parei de frente a bela casa dos Ashland e desci do carro, atravessei calmamente o jardim e toquei a campainha, logo sendo atendido por Joseph.

— Estamos quase prontos, Liza está apenas acabando de fechar a casa. — Ele deu passagem para que eu entrasse, e depois de feito, fechou a porta caminhando comigo até a sala. — Vou chama-la.

Se passaram alguns minutos e Liza desceu com Liz no colo e Matthew atrás, trazendo consigo uma mala média e uma mochila. Saímos todos da casa e esperamos Joseph tirar o carro da garagem, o que não demorou muito.

— Pai, eu vou com Tristan, para fazer companhia — Matthew anunciou seguindo atrás de mim para o carro.

— Está bem. Vá na frente, Tristan, estamos logo atrás. — Nós entramos no carro e comecei a dirigir.

O silêncio dentro do veiculo era mortal, até eu decidir quebra-lo, ligando o rádio e deixando vazar por ele as belas melodias de algumas músicas suaves que tocavam a maior parte da tarde nas estações.

— E ai? — Perguntei tentando puxar um assunto. — Se quiser pode mexer no rádio, os CD's estão no porta-luvas.

— Uhum... — Ele se encolheu no banco, retirando os sapatos e deitando a cabeça na janela.

Resolvi não incomoda-lo, deveria estar cansado, como ele mesmo disse, passou noites sem dormir pensando no que fazer. Esse pensamento me fez querer passar noites sem dormir apenas para velar o seu sono.

Por sorte teríamos mais de duas horas de viajem e eu iria passar esse tempo observando a estrada e o lindo jovem no banco ao lado.

P.O.V. Luke

— Paraa... — Ed se debatia debaixo de mim, enquanto eu atacava sua barriga nua com cócegas. — P-Por favor... A-a gente vê o filme...

— Muito bem, é assim que eu gosto! — Falei após ele concordar com a minha opção de filme.

Eu me inclinei e beijei seus lábios, de forma selvagem e urgente. Ele retribuía com mais voracidade ainda, fazendo com que em poucos minutos ficássemos quentes e incontroláveis.

— Perdi a vontade de ver filme. — Ele esfregava seu corpo debaixo do meu soltando baixos suspiros. — Podemos fazer coisas mais interessantes... — Já sabendo de sua ideia me levantei e sentei no sofá pegando o controle da televisão.

— Eu vim para ver um filme com você! Vamos fazer isso. — Ele chiou decepcionado. O problema é que tínhamos poucos momentos casal sem estar nos agarrando e fazendo sexo pelo seu apartamento.

— Tem certeza que vai me negar? — Ele rastejou no sofá se sentando no meu colo e rebolando. — Vou fazer greve...

— Quantas vezes saímos ou vimos um filme juntos? — Perguntei beijando sua bochecha corada. — A única coisa que fazemos juntos é transar. Vamos dar um tempo e variar nas atividades. Pode ser?

— Tem razão, me desculpa. — Me surpreendi por sua rápida compreensão, na minha mente nos já estávamos brigando por causa disso.

— Não tem pelo o que se desculpar, só... Vamos variar nas coisas que fazemos. — Ele se deitou com a cabeça no meu colo. — Vamos provar para nós mesmos que podemos nos entender além da cama.

Passamos aquela tarde inteira vendo filmes, comendo pipoca e dando muita gargalhadas juntos. Eu estava feliz, Ed estava feliz, e finalmente estava dando tudo certo. Não precisávamos mais de orgulho, estava tudo bem e era isso que importava.

P.O.V. Matthew

Estávamos na estrada a pouco menos de uma hora e eu já havia cochilado e acordado umas três vezes, tanto que já não conseguia pregar os olhos. Eu fingia estar dormindo e de vez enquanto mirava Tristan concentrado na estrada e cantarolando uma da músicas que tocava no rádio

— que agora passava apenas Panic! at the Disco e twenty one pilots.

Chegamos em um ponto em que estava engarrafado e ficamos um bom tempo agarrados em meio ao mar de carros. As nuvens logo cobriram o céu, deixando o dia escuro antes do previsto, e fazendo com que se escutasse os relâmpagos e trovões rugindo sobre nossas cabeças.

Tristan batucava as mãos no volante ao som de But It's Better If You Do de Panic! a.t.d e cantava olhando o começo da chuva em leves pingos. Senti meu celular vibrar entre as minhas pernas e me assustei, chamando a atenção de Tristan.

— Pensei que ia dormir toda a tarde. — Ele comentou enquanto eu olhava as mensagens no celular. Algumas de minha mãe, perguntando se estávamos bem, outras de Clary e Alby. — Eu acho que vai gostar de lá...

— Por que? — Me endireitei no banco, virando para ele.

— Bom... Lá é tranquilo, é quase uma cidade isolada, tem bosques perto, alguns lagos e tem uma cachoeira também. — Realmente é o tipo de cidade que eu aprecio.

— Parece bem legal. — Eu sorri junto a ele, observando seus cabelos bagunçados e seus olhos brilhante me devorando. — Pare com isso!

— Parar com o que? — Ele se fez de inocente e apoiou o braço no meu banco.

— De ficar me olhando assim... — Ele se aproximou passando o nariz na minha bochecha. — O carro dos meu pais estão logo atrás... — Ele beijou minha bochecha, sussurrando em meu ouvido.

— Eles nós passaram a um bom tempo, não da para ver nada do lado de fora do carro, e nesse engarrafamento eles devem estar brincando com Liz. — Ele desprendeu seu cinto segurando meu rosto e capturando meus lábios com os seus.

Nos beijamos até ouvir uma buzina soar, anunciando que o engarrafamento estava passando. Tristan voltou para o volante e dessa vez seguimos o resto do caminho calmamente, conversando sobre coisas aleatórias e escutando música.

Um Blurryface e um Death Of A Bachelor depois e nos estávamos entrando em WoodlandTown. Realmente era como Tris descreveu, as casas pequenas e padronizadas, muitas árvores, várias entradas para a floresta e tranquila. Woodland exalava tranquilidade, as luzes das casas acesas, o silêncio e a garoa apenas deixava isso melhor.

— Sabia que por um tempo seus pais tiveram uma casa aqui? — Pergunto Matthew entrando nas esquinas e virando em ruas.

— Nunca falaram sobre isso. — Ele parou o carro ao lado da calçada de uma charmosa casa azul, de dois andares. — É aqui? — Ele assentiu e eu colei o rosto na janela, me maravilhando com a visão.

— Olhe aqui. Seus pais pararam no pequeno mercado para comprar remédio para Liz, vamos espera-los. — Ele passou a mão na minha cabeça, fazendo carinho nos meus fios. Era confortante e gratificante, queria deitar em sua perna e dormir toda a eternidade. — Já te disse que é lindo? — Minhas bochechas esquentaram.

— Por que faz isso? Não é legal me deixar constrangido! — Ralhei, provocando risadas nele. — Não ria!

— Foi mal. — O carro dos meus pais estacionaram atrás do de Tris. — Vamos! — Ele me roubou um selinho e desceu do carro, sai logo depois me deparando com uma Elizabeth eufórica com dois pirulitos na mão e um na boca.

— Mamãe eu posso comer os outros agora? — Ela pedia estendendo os doces para a mais velha. — Deixa, deixa.

— Não! Você comprou para o seu irmão. — Mamãe recordou a garota que olhou para trás e escondeu os doces.

— Matt... Eu comprei um pirulito para você, mas ai eu fiquei com fome e comi... 'tá tudo bem...? — Ela se balançava de um lado para o outro fazendo um biquinho em volta do palito do pirulito em sua boca. Eu ri.

— Mas eu queria tanto um... — Imitei seu biquinho. — Estou brincando, pode ficar com o meu, princesa. — Ela sorriu e abraçou minhas pernas. Olhei para a porta da casa e Tris estava parado em frente a ela, junto com meu pai e minha mãe, conversando com uma mulher de cabelos lisos e negros, com vários fios grisalhos , olhos cor de mel e feições delicadas. — Vamos entrar. — Peguei em sua mão e caminhei até os adultos.

— Oh então esse é o grande Matthew. — A mulher, mais ou menos da minha altura, segurou meus ombros e depois me abraçou. — Está tão lindo! Eu te peguei no colo quando era pequeno. Sou Alice, prazer.

— O prazer é todo meu. — A cumprimentei sorridente.

— Um lorde. — Ela comentou e eu ri nervoso. Era a mãe de Tristan. — E essa pequenina é Elizabeth!? — Liz se escondeu atrás de mamãe.
 Entramos e eu, Tris e Liz fomos para a sala, aonde ficamos brincando com a pequena enquanto o resto do pessoal estava na cozinha.

— 'Toma, 'pra você! — A pequena estendeu um pirulito para Tristan. Eu estava sentindo que aos poucos Liz estava se afeiçoando a Tristan.

— Obrigado, docinho. — Ele sorriu. Mamãe e Alice entraram na sala e sorriram ao ver Liz no colo de Tris.

— Meninos, vão buscar as malas, por favor. — Mamãe jogou a chave do carro. Ainda sentado Tristan abriu o pirulito, e ficou segurando sem coloca-lo na boca, depois levantou e me seguiu.

Tirei a mala dos meus pais do carro e Tristan começou a retirar algumas caixas da caçamba de seu carro.

— Me ajude a levar para dentro? — Ele pediu após colocar tudo no chão.

— Claro! — Tirei o doce de sua boca e coloquei na minha pegando uma caixa e a mala, levando-as para dentro.
 Fizemos duas viagens até que tudo estivesse dentro da casa, e me sentei no sofá, dessa fez só mamãe e Liz estavam na sala.

— Esse pirulito não era de Tristan. — Ela apontou para o doce nem minha mão. Arregalei os olhos e o coloquei de volta na boca.

— Ele... não quis e me deu... — Inventei a desculpa na hora. Minha mãe era muito observadora e eu havia esquecido disso, poderíamos estar ferrados.

— Vamos jantar? — Alice salvou minha pele, fazendo minha mãe e minha irmã se levantarem e seguirem para a sala de jantar.
 O jantar foi calmo e a comida estava deliciosa. Depois de comermos ficamos um tempo conversando e depois disso eu e Tristan subimos para seu antigo quarto, enquanto os outros ficaram vendo televisão na sala.

O quarto era espaçoso e bem arrumado, embora não estivesse mais em uso constante. Uma cama de casal, guarda roupas, escrivaninha e uma televisão média.

— Estou com sono. — Tristan bocejou e puxou de debaixo da cama uma outra, de solteiro. Eu apenas o observava arrumar as duas camas, ele acabou de arrumar e se sentou na de baixo batendo no espaço ao seu lado, para eu me sentar. — Quer conversar? — Dei de ombros, me sentando ao se lado e apoiando a cabeça em seu braço.

— Cadê seu pai? — Senti ele ficar tenso.

— Ele... ele sofreu um acidente de carro, a 3 anos atrás... — Ele respondeu meio desconfortável.

— Me desculpe. — Alcancei sua mão, entrelaçando nossos dedos. Ele negou com a cabeça do nada.

— Posso falar sobre isso? — Assenti disposto a ouvir o que ele tinha a falar. — Minha mãe disse que ele era bom no começo... Até ela ficar gravida, ai ele começou a trabalhar de mais para cuidar de nós. Depois que eu nasci ele mudou, ela disse que ele começou a beber de mais,  chegava quase todas as noites bêbado... — Ele respirou fundo. — Ficou agressivo, à traia e não ligava para mais nada. Eu cresci vendo ele bater nela, e apanhando... É bem difícil lembrar de algum momento de afeto. Foi horrível viver com ele depois dos 13 anos, ele se tornou um monstro. Eu aguentei, e me esforcei o máximo para me formar cedo e conseguir tirar minha mãe daquele inferno... E um ano antes de me formar na faculdade ele sofreu o acidente, eu desabei em cima de toda a coragem que havia construído por todos os anos. A cima de tudo eu o amava, não foi fácil no começo mas eu estou aqui...

Uma lágrima pingou em minha mão no seu colo. Ele estava chorando. Era a primeira vez que eu o via chorar.

— Ei, está bem? — Perguntei o abraçando de lado. — Quer ir dormir? — Ele assentiu e passamos para a cama de cima.

Nos deitamos na cama um de frente para o outro, fiquei mais de meia hora fazendo cafuné em sua cabeça até que dormisse. Depois disso voltei para minha cama em baixo e fechei os olhos tentando dormir

— Matt, dorme comigo... — Ele falou sentado na cama. Eu subi novamente e me deitei de costas para ele, logo senti seus braços passarem pela minha cintura e me puxar para mais perto.

E naquela noite, diferente das anteriores, eu dormi bem, confortável e decidido. Sabendo que eu acordaria feliz, que eu estava com alguém que me fazia bem. Eu não queria mais nada além de passar todos os dias na presença de Tristan.


Notas Finais


E ai? Comentem para eu saber a opinião de cada um des vocês.
Passem na outra fic, prometo que vão gostar ;) ---> https://spiritfanfics.com/historia/the-reign-of-two-kings-6273815
acho que é só isso...
Bjs e até mais ver <3


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